Um tremor de terra, de magnitude preliminar calculada em 1.5 mR, foi registrado, na ter&ccedil;a-feira (28/12), por volta das 12h33, pelas esta&ccedil;&otilde;es sismogr&aacute;ficas operadas pelo Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da UFRN na regi&atilde;o do munic&iacute;pio de Cura&ccedil;&aacute;, a 594 km de Salvador.&nbsp;

O &uacute;ltimo evento registrado pelo LabSis/UFRN no estado ocorreu na &uacute;ltima segunda-feira (27/12), no munic&iacute;pio de Jacobina. O evento teve sua magnitude preliminar calculada em 1.6 mR. At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es de moradores que tenham escutado ou sentido o evento que ocorreu em Cura&ccedil;&aacute;.

O Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico segue monitorando e divulgando toda atividade s&iacute;smica que ocorra no estado da Bahia e tamb&eacute;m da regi&atilde;o Nordeste do pa&iacute;s.&nbsp;No ano passado, um n&uacute;mero grande de tremores aconteceram na Bahia e, com&nbsp;o objetivo de buscar respostas que esclare&ccedil;am a frequ&ecirc;ncia do fen&ocirc;meno, no &uacute;ltimo m&ecirc;s de maio, o&nbsp;Aratu On&nbsp;conversou com&nbsp;um especialista para entender a situa&ccedil;&atilde;o.

De acordo com o mestre em geof&iacute;sica, Eduardo Alexandre Menezes, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, por exemplo, historicamente, j&aacute; ocorreram v&aacute;rios tremores no passado com magnitudes elevadas, em torno de 4 a 4,5.&nbsp;&quot;Desde a d&eacute;cada de 1700, t&ecirc;m relatos e hist&oacute;ricos de tremores de terra nessa regi&atilde;o&quot;.

CONFIRA O V&Iacute;DEO

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A terra est&aacute; tremendo e assustando moradores de algumas cidades da Bahia! Situa&ccedil;&otilde;es que, antes, s&oacute; eram vistas pelos baianos em mat&eacute;rias de TV, feitas fora do Brasil, passaram a se tornar frequentes na conhecida &ldquo;Boa Terra&rdquo;.

&Eacute; l&oacute;gico que n&atilde;o estamos falando daqueles eventos capazes de destruir quarteir&otilde;es e provocar um grande n&uacute;mero de mortes. Mesmo assim, algo preocupante est&aacute; acontecendo. De 2020 para c&aacute;, n&atilde;o foram poucos os registros de tremores de terra&nbsp;ocorridos na Bahia.

No ano passado, o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, respons&aacute;vel pela monitora&ccedil;&atilde;o de atividades s&iacute;smicas no Nordeste do pa&iacute;s, que integra a Rede Sismogr&aacute;fica do Brasil, registrou diversas ocorr&ecirc;ncias no estado.&nbsp;

Com o objetivo de buscar respostas que esclare&ccedil;am as frequentes ocorr&ecirc;ncias, o Aratu On&nbsp;conversou com&nbsp;um especialista do LabSis&nbsp;da UFRN. De acordo com o mestre em geof&iacute;sica, Eduardo Alexandre Menezes, no Rec&ocirc;ncavo Baiano, por exemplo, historicamente, j&aacute; ocorrram v&aacute;rios tremores no passado com magnitudes elevadas, em torno de 4 a 4,5.&nbsp;&quot;Desde a d&eacute;cada de 1700, t&ecirc;m relatos e hist&oacute;ricos de tremores de terra nessa regi&atilde;o&quot;, pontuou.

Para o especialista, eventos na ordem das magnitudes que t&ecirc;m ocorrido, ultimamente, n&atilde;o causam grandes problemas &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Ele explica que para haver algum dano de estrutura na superf&iacute;cie seria necess&aacute;rio um evento com magnitude entre 3 e 3,5.&nbsp;Contudo, ressalta a import&acirc;ncia de manter catalogados todos os eventos, para as pessoas terem consci&ecirc;ncia de que moram em regi&otilde;es que s&atilde;o consideradas, sismicamente, ativas.

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OCORR&Ecirc;NCIAS&nbsp;

Nos dias 30 e 31 de agosto, <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/tremor-de-terra-assusta-moradores-de-mutuipe-santo-antonio-de-jesus-valenca-e-outras-cidades-tremeu-tudo-por-10-segundos">moradores de v&aacute;rias cidades</a> da regi&atilde;o do Vale do Jiquiri&ccedil;&aacute;, do Rec&ocirc;ncavo Baiano, e at&eacute; de Salvador, sentiram os efeitos de alguns abalos e passaram por momentos de susto e apreens&atilde;o.&nbsp;

Entre os tremores registrados, o mais importante apresentou uma magnitude de 4,6. Os demais eventos ficaram entre 2 e 3,5. N&atilde;o houve v&iacute;timas, mas a popula&ccedil;&atilde;o das cidades atingidas relatou momentos de tens&atilde;o.&nbsp;

Na ocasi&atilde;o, a cidade de Amargosa, a 269 km da capital, foi uma das mais afetadas. Em algumas localidades, os tremores provocaram danos nas casas e algumas fam&iacute;lias ficaram desabrigadas. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da RSBR, o evento mais antigo conhecido nessa região aconteceu em dezembro de 1899, com magnitude estimada em 3,5.&nbsp;

Em 2021, entre os eventos registrados, tiveram <a href="https://www.aratuon.com.br/noticia/interior/dois-novos-tremores-de-terra-sao-registrados-em-jacobina">dois tremores, verificados no dia 18 de mar&ccedil;o</a>, em Jacobina (Chapada Diamantina). &nbsp;O primeiro abalo s&iacute;smico aconteceu por volta da 16h36 e teve magnitude de 2,2. O segundo, ocorreu &agrave;s 18h07 com magnitude de 1,7.

Ainda em mar&ccedil;o, dois dias depois, as ocorr&ecirc;ncias atingiram o munic&iacute;pio de Itagib&aacute;, no sudoeste do estado. Na regi&atilde;o, o tremor apresentou uma magnitude preliminar de 2,2. No dia 23, o munic&iacute;pio de Jaguarari, no centro-norte da Bahia, registrou um abalo s&iacute;smico com magnitude de 1,7.

Nesta semana, novas ocorr&ecirc;ncias. Na &uacute;ltima segunda-feira (24/5), novamente em Jacobina, mais um tremor de terra foi registrado. O evento, que ocorreu &agrave;s 13h25, teve sua magnitude preliminar calculada em 1,2. No mesmo dia, caso semelhante, com magnitude preliminar 1,4, aconteceu, por volta das 17h30, no munic&iacute;pio de Cura&ccedil;&aacute;.

Na &uacute;ltima sexta-feira (28/5), os moradores de Jacobina conviveram, de novo, com a situa&ccedil;&atilde;o. Por volta das 22h43, um tremor de terra, de magnitude preliminar 1,1, foi registrado no munic&iacute;pio.

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