O Boletim InfoGripe <a href="https://aratuon.com.br/saude/covid-19-e-rinovirus-causam-aumento-de-internacoes-respiratorias-segundo-fiocruz" target="_blank" rel="noopener">da Fiocruz</a> alerta para a tend&ecirc;ncia de aumento de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) entre crian&ccedil;as e adolescentes, especialmente entre 5 e 14 anos, com o retorno das aulas e atividades letivas. Pesquisadora do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella destaca que esse cen&aacute;rio tem sido registrado principalmente no estado de Goi&aacute;s e no Distrito Federal.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7010124f-99e4-4478-824c-0949e3d81ac2.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Com o retorno das aulas e o tempo em ambientes fechados, aumenta a prolifera&ccedil;&atilde;o da s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria em jovens. Tony Winston/Ag&ecirc;ncia Bras&iacute;lia">
Segundo informa&ccedil;&otilde;es da especialista, o retorno ao ano letivo, quando as crian&ccedil;as passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circula&ccedil;&atilde;o de ar, favorece a transmiss&atilde;o dos v&iacute;rus respirat&oacute;rios.&nbsp;
Caso a crian&ccedil;a ou o adolescente apresente algum sintoma de s&iacute;ndrome gripal, Tatiana orienta que o jovem evite ir para a escola:
&ldquo;A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; ficar em casa, em isolamento, recuperando-se da infec&ccedil;&atilde;o, para evitar transmitir o v&iacute;rus para outras crian&ccedil;as dentro da escola e, assim, quebrar a cadeia de transmiss&atilde;o desses v&iacute;rus respirat&oacute;rios", disse a pesquisadora.&nbsp;
"Se n&atilde;o for poss&iacute;vel manter a crian&ccedil;a dentro de casa em isolamento, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; que, caso ela j&aacute; tenha idade adequada, v&aacute; para a escola usando uma boa m&aacute;scara, especialmente dentro da sala de aula&rdquo;, completou.
A pesquisadora chamou a aten&ccedil;&atilde;o ainda para<a href="https://aratuon.com.br/saude/mortes-por-dengue-superam-as-de-covid-19-em-2024-aponta-ministerio-da-saude" target="_blank" rel="noopener"> a Covid-19</a> que tem afetado principalmente a popula&ccedil;&atilde;o mais idosa, mas tamb&eacute;m impacta as crian&ccedil;as pequenas e outros grupos de risco.
No cen&aacute;rio nacional, a atualiza&ccedil;&atilde;o mostra que os casos de SRAG continuam em baixa ou em queda na maioria dos estados da regi&atilde;o Nordeste, Sudeste e tamb&eacute;m do sul do pa&iacute;s. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; regi&atilde;o Norte (Amap&aacute;, Rond&ocirc;nia, Tocantins) &nbsp;e tamb&eacute;m na regi&atilde;o Centro-Oeste (Mato Grosso), a atualiza&ccedil;&atilde;o verificou crescimento dos casos de SRAG associado &agrave; Covid-19, especialmente entre os idosos.
&ldquo;Contudo, em alguns outros estados da regi&atilde;o Norte, como Amazonas, Par&aacute; e Maranh&atilde;o, a gente j&aacute; tem observado o in&iacute;cio de revers&atilde;o desse crescimento e at&eacute; mesmo queda do n&uacute;mero de novos casos graves por Covid-19&rdquo;, informou a pesquisadora.
<a href="https://aratuon.com.br/saude/remedio-para-cancer-comum-em-criancas-passara-a-ser-ofertado-pelo-sus" target="_blank" rel="noopener">Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s recomenda&ccedil;&otilde;es</a>, o Boletim do Fiocruz aponta que &ldquo;essa popula&ccedil;&atilde;o, principalmente as pessoas que residem em estados com aumento de casos de SRAG por Covid-19, use m&aacute;scaras em locais fechados e tamb&eacute;m dentro dos postos de sa&uacute;de&rdquo;, disse a pesquisadora.
Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/caf4ea6f-7298-4508-88b2-60171dc98eac.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Crian&ccedil;as e adolescentes entre 5 e 14 anos, s&atilde;o o p&uacute;blico mais afetado pela s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria. Foto:Divulga&ccedil;&atilde;o/Coren-RS">

A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado nesta segunda-feira (27/3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um avanço do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Análises laboratoriais indicam a covid-19 como a principal causa do crescimento das ocorrências entre adultos e idosos em sete estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento da Fiocruz traz uma análise das últimas três semanas (curto prazo) e das últimas seis semanas (longo prazo). Os pesquisadores observaram um cenário de estabilidade a curto prazo na maior parte do país. No entanto, na tendência de longo prazo, 18 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento de casos: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.
Considerando os dados nacionais, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos de SRAG com diagnóstico positivo para infecção viral foi de 3% para influenza A; 3,3% para influenza B; 32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 48,6% para o coronavírus causador da covid-19. Considerando apenas as ocorrências que resultaram em morte, 83,3% estiveram relacionadas com a covid-19.
Os registros associados ao coronavírus envolvem principalmente adultos e idosos. Mas o boletim também chama atenção para o crescimento no mês passado de casos de SRAG em crianças e adolescentes em decorrência de infecção por outros vírus. Embora alguns estados já registrem estabilização ou queda entre os adolescentes, ainda há um cenário de aumento de ocorrências entre crianças pequenas, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.
Na Bahia, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e, em menor escala, em São Paulo, observa-se uma alta nos casos positivos para rinovírus na faixa etária até 11 anos. Também é possível constatar em alguns estados o aumento de ocorrências envolvendo crianças pequenas associadas ao VSR.
Os pesquisadores lembram que os pais devem levar os filhos aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra a covid-19 iniciada no dia 27 de fevereiro e também para receberem a vacina contra o vírus da gripe (influenza A e B), o que contribui para a prevenção de quadros graves de dificuldade respiratória.
Ao todo, já foram registrados no país 27.528 casos de SRAG em 2023, dos quais pelo menos 9.676 (35,1%) estão ligados a alguma infecção viral. Outros 3.180 (11,6%) ainda estão sendo analisados.
O boletim Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados inseridos até o dia 13 de março.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-03-27/trabalhadores-e-reclusos-do-sistema-prisional-recebem-a-bivalente-contra-covid-19-em-salvador/">Trabalhadores e reclusos do sistema prisional recebem a bivalente contra Covid-19 em Salvador</a>

Tudo sobre: sindrome-respiratoria-grave

Fiocruz alerta para aumento de casos de síndrome respiratória em jovens

Covid-19 causa aumento de síndrome respiratória grave na Bahia e em mais 6 estados