Auditores-Fiscais do Trabalho interditaram a atividade produtiva da estrutura dos silos da usina de concreto Massa Forte, localizada no bairro do Retiro, em Salvador, após um silo de cimento desabar na última terça-feira (28/2), matando um trabalhador e deixando outros dois feridos. Durante a fiscalização, os Auditores verificaram que não houve apreciação de riscos para avaliar a segurança do motorista no momento do carregamento do caminhão betoneira e das demais pessoas próximas ao local do acidente.
As principais irregularidades encontradas durante a inspeção e que motivaram a paralisação das atividades foram: inexistência de sinalização e instruções a trabalhadores e terceiros sobre os riscos da operação, para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores; inexistência de procedimentos de trabalho e segurança para máquinas e equipamentos, específicos e padronizados, a partir da apreciação de riscos; desconsideração dos requisitos de segurança nas fases de construção, montagem e instalação dos silos; bem como, deixar de realizar o levantamento preliminar de perigos antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações.
Segundo a chefe do Setor de Fiscalização em Segurança e Saúde do Trabalho, da Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA), Lidiane Barros, as irregularidades encontradas durante a inspeção reforçam o diagnóstico de precarização na saúde do trabalho nas atividades com silo. "Somente nos dois primeiros meses de 2023, quatro trabalhadores vieram a óbito por acidentes com silo no estado, em setores econômicos variados. O foco exclusivo na produção revela uma cultura de não priorização da gestão em saúde pelos empregadores e, consequentemente, a ocorrência de acidentes e adoecimento laboral", destaca.
ENTENDA O CASO:
No fim de tarde desta terça-feira (28/2), a estrutura de cimento da torre da empresa <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-02-28/fabrica-de-cimento-desaba/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Massa Fort</a> desabou em cima de um caminhão, causando um incêndio e matando um funcionário. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), outros dois funcionários conseguiram ser retirados por colegas de trabalho. A vítima fatal era um homem de 33 anos.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-03-03/homem-morte-afogamento/" target="_blank" rel="nofollow noopener">PMs ressuscitam homem após afogamento em praia da Bahia</a>

Parte de uma fábrica de cimento localizada no bairro do Retiro, em Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-02-28/fabrica-de-cimento-desaba/">desabou no final da tarde desta terça-feira (28/2)</a>. Um trabalhador, identificado como Edvan Rangel Ribeiro, de 33 anos, foi soterrado e morreu no local. Outras duas pessoas foram resgatadas com vida.
O acidente aconteceu na empresa Massa Fort. Segundo informações preliminares, o reservatório de cimento da fábrica, construído há dois dias, desabou em cima de um caminhão betoneira e causou um incêndio. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e conteve as chamas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado, mas, ao chegar no local, já encontrou a vítima sem vida. Os outros funcionários foram resgatados e socorridos por testemunhas.
A repórter Lara Linhares, do Cidade Aratu, programa do Grupo Aratu, conversou com um primo de Edvan, Claudemir Ribeiro, ex-funcionário da Massa Fort. "Ele estava do lado de fora do caminhão. A cabine do caminhão estava incendiada, pegando fogo. Uma menina falou que ele tentou correr, mas não conseguiu, aconteceu muito rápido. Outros colegas conseguiram". Edvan trabalhava na empresa há três anos.
Segundo Claudemir, Edvan já vinha reclamando das condições de trabalho há algum tempo: além de jornadas de trabalho exaustivas, os funcionários não podiam tirar folga após dobrar. Além disso, outros trabalhadores afirmaram que o silo foi construído de forma irregular pelos próprios funcionários da empresa, que não eram habilitados para instalar um equipamento como aquele.
"O suporte que eles [a Massa Fort] colocaram não tem condições de sustentar uma tonelada de peso, não tem condições. Foi mal instalado. Eles não contratam empresa, colocam os funcionários mesmo para fazer esse serviço".
Edvan Rangel Ribeiro é casado há um ano e, segundo Claudemir, já planejava deixar a empresa. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pela Polícia Civil.
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia instaurou, nessa quarta-feira (1/3), um <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-03-01/mpt-instaura-inquerito-para-apurar-acidente-fatal-em-fabrica-de-cimento-em-salvador/">inquérito civil para apurar as responsabilidades trabalhistas</a> sobre o acidente fatal ocorrido na tarde de ontem (28/2) na Massa Fort, empresa que fica na Rua Pastoril, bairro do Retiro, em Salvador.
O MPT deverá solicitar informações dos órgãos que atuam no caso, como Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e principalmente Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA), órgão de fiscalização que em casos de acidentes de trabalho fatais realiza perícia para verificar o cumprimento das normas regulamentadores de saúde e segurança do trabalho específicas para este tipo de atividade econômica.
ASSISTA À REPORTAGEM COMPLETA:
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Dois trabalhadores morreram&nbsp;ap&oacute;s ca&iacute;rem dentro de um t&uacute;nel&nbsp;de gr&atilde;os, no munic&iacute;pio de Barreiras, a 870 km de Salvador. A ocorr&ecirc;ncia de resgate dos corpos foi registrada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (20/1), por equipes da&nbsp;Guarni&ccedil;&atilde;o de Bombeiros Militares da Bahia (GBM/BA).

O caso aconteceu na altura do km 542 da BR-242, em uma fazenda de beira de estrada. O Corpo de Bombeiros informou que os homens foram v&iacute;timas de engolfamento, uma esp&eacute;cie de &quot;afogamento&quot; provocado por gr&atilde;os ou mat&eacute;rias s&oacute;lidos.

Devido&nbsp;&agrave; profundidade do silo (reservat&oacute;rio), cerca de 20 metros, a guarni&ccedil;&atilde;o que atendeu &agrave;&nbsp;ocorr&ecirc;ncia precisou empregar t&eacute;cnicas de resgate vertical para concluir a opera&ccedil;&atilde;o. Toneladas de gr&atilde;os de soja precisaram ser drenadas.&nbsp;Ap&oacute;s a retirada das v&iacute;timas, os &oacute;bitos foram constatados&nbsp;e os corpos encaminhados pelo Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) para necropsia.&nbsp;

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Um trabalhador de 27 anos, identificado como Carleandro Almeida Marques, morreu soterrado, nesta segunda-feira (16/1), em um silo de farelo de soja, em uma fazenda de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, munic&iacute;pio do oeste da Bahia.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil, a ocorr&ecirc;ncia se deu em uma f&aacute;brica e a v&iacute;tima do acidente pulou em uma piscina de ra&ccedil;&atilde;o, quando foi sugado por uma m&aacute;quina. Bombeiros Miitares do 2&ordm; SGBM, pertencente ao 17&ordm; GBM, de Barreiras, foram acionados e depois de seis horas, resgataram o corpo do homem.

Para o resgate, a guarni&ccedil;&atilde;o retirou toneladas de farelo do local. De acordo com outros trabalhadores, o rapaz estava fazendo a manuten&ccedil;&atilde;o do dep&oacute;sito que armazenava em torno de 400 toneladas de farelo, quando aconteceu o acidente. Ap&oacute;s o resgate, o Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) foi acionado para os procedimentos legais. O caso foi registrado&nbsp;na Delegacia Territorial de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es.

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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/estrada-do-coco-e-linha-verde-passam-por-manutencao-ate-sexta-feira-fique-por-dentro">Estrada do Coco e Linha Verde passam por manuten&ccedil;&atilde;o at&eacute; sexta-feira; fique por dentro</a>

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