Condenado a 4 anos e seis meses de prisão, o ex-jogador Daniel Alves não deve ficar preso, de acordo com informações do jornal espanhol La Vanguardia. O baiano teria pago cerca de 1 milhão de euros, algo em torno de R$ 5,4 milhões, para cumprir a pena em liberdade provisória.
Segundo o veículo, o ex-lateral conseguiu um empréstimo bancário para levantar a quantia. Inicialmente, a equipe do ex-jogador achou que receberia ajuda do pai de Neymar, que o ajudou nos custos para redução da pena com o envio de 150 mil euros para o pagamento de uma indenização à vítima. Os rumores, no entanto, foram rejeitados pelo pai de Neymar, que afirmou que o assunto não compete mais a ele e nem ao filho.
Daniel está em prisão preventiva há 14 meses e a condenação em primeira instância foi divulgada no último dia 22 de fevereiro. No dia 20 de março, a defesa do ex-atleta entrou com um pedido na Justiça para que Daniel ficasse em liberdade condicional, que dentre as obrigações, impediria que ele saísse da Espanha e que se apresentasse semanalmente ao Tribunal de Barcelona.
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De acordo com o &uacute;ltimo percentual global do &Iacute;ndice de Concilia&ccedil;&atilde;o, publicado pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) na revista Justi&ccedil;a em N&uacute;meros 2022, cerca de 11,9% das demandas levadas ao Poder Judici&aacute;rio resultaram em acordo.&nbsp;&nbsp;As audi&ecirc;ncias de concilia&ccedil;&atilde;o acontecem por meio do di&aacute;logo entre as partes, acompanhadas pela figura do conciliador, profissional habilitado e treinado para facilitar o entendimento em mesa entre as pessoas.&nbsp;

&quot;Na audi&ecirc;ncia, n&atilde;o deve existir imposi&ccedil;&atilde;o de vontade ou press&atilde;o para que um acordo seja fechado, devendo partir da genu&iacute;na vontade da parte em conciliar. Elas acontecem, atualmente, por ser uma imposi&ccedil;&atilde;o legal no in&iacute;cio do processo, com algumas exce&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m pode ocorrer em outros momentos processuais por solicita&ccedil;&atilde;o das partes, inclusive antes da judicializa&ccedil;&atilde;o&quot;, explica J&uacute;lia L&acirc;mego, representante do N&uacute;cleo de Pr&aacute;ticas Jur&iacute;dicas (NPJ) da Uninassau Salvador.

J&uacute;lia explica que o crescimento desse formato se deve a uma reforma legislativa que atualizou a Lei Processual Civil. &quot;&Eacute; uma forma de desafogar o judici&aacute;rio com demandas que podem ser resolvidas de maneira mais amig&aacute;vel, menos litigiosa e sem muitos preju&iacute;zos para todos os envolvidos, especialmente as partes litigantes.&quot;, ressalta.

Para a advogada, essas audi&ecirc;ncias s&atilde;o de suma import&acirc;ncia social, j&aacute; que &eacute; uma oportunidade de as partes envolvidas em um processo resolverem a quest&atilde;o de uma forma mais branda, mais pac&iacute;fica, o que necessariamente acarreta menos desgaste emocional, financeiro e afetivo para todos.&nbsp;

SERVI&Ccedil;OS AO P&Uacute;BLICO

A popula&ccedil;&atilde;o pode obter, de forma totalmente gratuita, por meio do Apoio Jur&iacute;dico Uninassau (AJU), escrit&oacute;rio jur&iacute;dico do NPJ, orienta&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica&nbsp;para audi&ecirc;ncias de concilia&ccedil;&atilde;o e outros atendimentos e orienta&ccedil;&otilde;es jur&iacute;dicas. Especificamente nas audi&ecirc;ncias de concilia&ccedil;&atilde;o, o N&uacute;cleo recebe a parte interessada para que seja poss&iacute;vel compreender o caso particular.

O atendimento &agrave; comunidade ocorre presencialmente no campus Pituba, na Rua dos Ma&ccedil;ons, 364. Ao buscar o atendimento, recomenda-se que o interessado esteja com a carteira de identidade, comprovante de resid&ecirc;ncia e documentos pertinentes ao caso a ser solucionado.

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A briga judicial pela heran&ccedil;a deixada pelo apresentador Gugu Liberato, <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/morte-de-gugu-reacende-debate-sobre-doacao-de-orgaos-voce-sabe-como-fazer" target="_blank">morto em 2019 ap&oacute;s um traumatismo craniano,</a> ganhou um novo cap&iacute;tulo ap&oacute;s sair a decis&atilde;o judicial sobre o pedido do chef Thiago Salv&aacute;tico. Ele diz ter sido <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/jornalista-divulga-suposto-caso-gay-de-gugu-e-apresenta-fotos-de-companheiro-confira" target="_blank">namorado do famoso</a> e pede para&nbsp;ser inclu&iacute;do no testamento.

Nessa segunda-feira (16/1), ele comentou sobre a decis&atilde;o publicada em dezembro pelo juiz Jos&eacute; Walter Chacon Cardoso. A senten&ccedil;a afirma que a suposta rela&ccedil;&atilde;o entre Thiago e o apresentador n&atilde;o &eacute; pass&iacute;vel de ser validada, sendo chamada de &ldquo;clandestina&rdquo; pelo juiz, que tamb&eacute;m a compara como &ldquo;amizade&rdquo;.

&ldquo;Ainda, e especialmente, a narrativa deixa claro que tudo teria ocorrido &agrave;s escondidas, em absoluto respeito &agrave; privacidade do falecido, mas tamb&eacute;m sem chegar ao conhecimento dos familiares de Ant&ocirc;nio Augusto (Gugu). O envolvimento clandestino, como se sabe, fora at&eacute; mesmo do &acirc;mbito familiar das partes, n&atilde;o se amolda sequer em tese a uma uni&atilde;o est&aacute;vel&rdquo;, traz um trecho da senten&ccedil;a.

Em entrevista para o Extra, Thiago afirmou que vai recorrer da decis&atilde;o e que acha equivocada a senten&ccedil;a, uma vez que testemunhas e familiares n&atilde;o forma ouvidos. &ldquo;Essa decis&atilde;o foi dada pelo juiz sem sequer tramitar o processo, sem mesmo ouvir a fam&iacute;lia, testemunhas etc.. E, certamente, n&atilde;o seria dada assim se fosse um caso heterossexual. Ent&atilde;o, vou recorrer para o Tribunal, ainda acredito na Justi&ccedil;a, e n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel encontrar esse preconceito no Poder Judici&aacute;rio em pleno 2023&quot;, falou.

Thiago afirma ter tido uma rela&ccedil;&atilde;o de oito anos com Gugu Liberato. &ldquo;Foi uma rela&ccedil;&atilde;o baseada em muito amor, cumplicidade e na comunh&atilde;o de vidas. Eu tenho muito orgulho de ter vivido&quot;, disse o chef em entrevista ao Fant&aacute;stico em outra oportunidade.

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Acusado de matar a esposa em 2015,&nbsp;no Povoado de Riacho, zona rural de Crist&oacute;polis (que fica a 800 km de Salvador), Gileno de Souza Sateles foi condenado a 15 anos e um m&ecirc;s de reclus&atilde;o por crime de femic&iacute;dio.&nbsp;A senten&ccedil;a saiu na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (5/4), durante a Sess&atilde;o do J&uacute;ri realizada na comarca de Barreiras.&nbsp;

Segundo a acusa&ccedil;&atilde;o sustentada pela promotora de Justi&ccedil;a Stella Athanazio de Oliveira Santos, Gileno assassinou sua esposa Maria Helena dos Santos Sateles&nbsp;com disparos de arma de fogo e sem possibilidade de defesa.

Para cometer o feminic&iacute;dio, a motiva&ccedil;&atilde;o foi por conta de desentendimentos no relacionamento. Segundo registro da promotora, Gileno mantinha um outro relacionamento, que ap&oacute;s ser descoberto pela esposa, intensificou os conflitos entre eles.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/video-em-que-jovem-e-executado-por-pm-mesmo-rendido-nao-foi-em-salvador-saiba-detalhes" target="_blank">V&iacute;deo em que jovem &eacute; executado por PM mesmo rendido n&atilde;o foi em Salvador; saiba detalhes</a>

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O Tribunal do J&uacute;ri de Niter&oacute;i condenou dois filhos da ex-deputada federal Flordelis pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. Fl&aacute;vio dos Santos Rodrigues, acusado de ter efetuado os disparos contra a v&iacute;tima, foi sentenciado a 33 anos, dois meses e 20 dias de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado.

Ele foi condenado pelos crimes de homic&iacute;dio triplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associa&ccedil;&atilde;o criminosa armada.

J&aacute; Lucas Cezar dos Santos de Souza, acusado de ter sido o respons&aacute;vel por adquirir a arma do assassinato, foi condenado a sete anos e seis meses de pris&atilde;o em regime inicialmente fechado, por homic&iacute;dio triplamente qualificado.

Lucas, em seu depoimento, que durou 35 minutos, alegou que n&atilde;o sabia que a arma que ele ajudou a comprar seria para matar o pastor Anderson. E que, quando foi sondado por parentes para cometer o assassinato, se negou todas as vezes em executar o crime.

SIL&Ecirc;NCIO

Fl&aacute;vio, quando foi interrogado, preferiu permanecer em sil&ecirc;ncio, dispensando a chance de falar &agrave; ju&iacute;za e aos jurados. O julgamento, presidido pela ju&iacute;za Nearis dos Santos de Carvalho Arce, titular da 3&ordf; Vara Criminal de Niter&oacute;i, durou mais de 15 horas e s&oacute; terminou &agrave;s 5h30 da madrugada desta quarta-feira (24/11). Outros oito r&eacute;us ainda ser&atilde;o julgados por envolvimento no crime, ocorrido em junho de 2019, entre eles Flordelis, que era esposa da v&iacute;tima.

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Pelo menos 13 ex-servidores do Departamento Estadual de Tr&acirc;nsito da Bahia (Detran-BA), suspeitos de envolvimento na falsifica&ccedil;&atilde;o&nbsp;de senten&ccedil;as nos per&iacute;odos de 2018 e 2019, tiveram mandados de busca e apreens&atilde;o cumpridos na manh&atilde; desta quinta-feira &nbsp;(30/9).&nbsp;

Segundo a Pol&iacute;cia Civil, os mandados est&atilde;o sendo cumpridos por meio da Opera&ccedil;&atilde;o Santaluz, deflagrada pelo Departamento &nbsp;de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado &nbsp;(Draco) em Salvador e no munic&iacute;pio de Santaluz. Um deles inclusive, est&aacute; sendo cumprido na sede do &oacute;rg&atilde;o de tr&acirc;nsito.

Os suspeitos est&atilde;o sendo investigados pela realiza&ccedil;&atilde;o da falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos p&uacute;blicos e inser&ccedil;&atilde;o desses documentos falsos em sistema de informa&ccedil;&atilde;o e estelionato. Cada senten&ccedil;a falsificada dava o direito de sacar em m&eacute;dia R$ 20 mil. Ao todo, mais de R$ 250 mil foram desviados pelos suspeitos.

A Santaluz &nbsp;faz parte da Opera&ccedil;&atilde;o Cangalha, que consiste em uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es de enfrentamento a organiza&ccedil;&otilde;es criminosas em todo o Nordeste do Brasil, por meio da Secretaria de Opera&ccedil;&otilde;es Integradas do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a (SEOPI/MJ).

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