O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (6/10) que todas as 641 urnas eletr&ocirc;nicas submetidas ao teste de integridade no dia do primeiro turno n&atilde;o apresentaram diverg&ecirc;ncia de resultados.

Os testes, que s&atilde;o filmados, consistem em uma esp&eacute;cie de vota&ccedil;&atilde;o fict&iacute;cia, em que servidores do TSE depositam, ao mesmo tempo, votos iguais e j&aacute; conhecidos na urna eletr&ocirc;nica e em outra, de lona. Em seguida, &eacute; feita uma checagem para saber se o boletim emitido pelo equipamento corresponde exatamente aos votos em papel.

Neste ano, o TSE conduziu o teste de integridade, sempre realizado no pr&oacute;prio dia de vota&ccedil;&atilde;o, em 641 urnas eletr&ocirc;nicas, que foram sorteadas ou escolhidas pelas entidades fiscalizadoras das elei&ccedil;&otilde;es ou pelos partidos.

&ldquo;Como s&oacute; poderia acontecer, [em] todas as urnas conferiram os votos dados com os votos dados em papel. Lembrando que o teste de integridade &eacute; filmado integralmente para comparar os votos em papel, que s&atilde;o preenchidos anteriormente, e digitados no momento do teste de integridade pelos servidores da Justi&ccedil;a Eleitoral&rdquo;, disse Moraes durante sess&atilde;o plen&aacute;ria no TSE.

Segundo Moraes, o relat&oacute;rio com os resultados dos testes ser&aacute; divulgado ainda nesta quinta-feira. O presidente do TSE frisou que as urnas que foram testadas usando a biometria de eleitores reais tamb&eacute;m n&atilde;o apresentaram mau funcionamento.

&quot;Participaram 493 volunt&aacute;rios. Da mesma forma, n&atilde;o houve nenhuma diverg&ecirc;ncia, 100% de aprova&ccedil;&atilde;o do teste de integridade com biometria&rdquo;, afirmou Moraes.

O teste feito com a biometria de eleitores reais e volunt&aacute;rios foi realizado por sugest&atilde;o das For&ccedil;as Armadas, uma das entidades fiscalizadoras do processo eleitoral.

Pelo projeto-piloto, os eleitores foram abordados pelos mes&aacute;rios que perguntaram se concederiam sua identifica&ccedil;&atilde;o biom&eacute;trica para destravar as urnas antes que os votos fict&iacute;cios fossem depositados pelos servidores da Justi&ccedil;a Eleitoral.

De acordo com o TSE, n&atilde;o houve resist&ecirc;ncia de eleitores em colaborar com os testes, depois de receberem garantia de que o procedimento em nada influenciaria o sigilo do voto verdadeiro depositado por eles na urna eletr&ocirc;nica.

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Urnas têm 100% de aprovação em novo teste de integridade, diz TSE