<p style="text-align: justify;">Uma pesquisa realizada na Austr&aacute;lia com mais de 6,5 mil adolescentes identificou que meninas e jovens LGBTQIA+ registram n&iacute;veis significativamente mais altos de depress&atilde;o, ansiedade e sofrimento psicol&oacute;gico. O estudo, publicado em junho no&nbsp;<em>Australian and New Zealand Journal of Public Health</em>, acompanhou estudantes de 12 a 16 anos entre 2019 e 2022. Com informa&ccedil;&otilde;es da <em>Ag&ecirc;ncia Einstein</em>.</p>
<p style="text-align: justify;">Os resultados mostram que quase tr&ecirc;s em cada dez adolescentes apresentavam sintomas indicativos de depress&atilde;o at&eacute; o 10&ordm; ano escolar. Em compara&ccedil;&atilde;o aos meninos cisg&ecirc;nero, a preval&ecirc;ncia foi maior entre meninas e jovens que se identificam com diferentes g&ecirc;neros ou orienta&ccedil;&otilde;es sexuais. A an&aacute;lise indica que a &ldquo;lacuna de g&ecirc;nero&rdquo; na sa&uacute;de mental n&atilde;o apenas persiste, como se amplia ao longo da adolesc&ecirc;ncia.</p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/mulheres-sao-as-que-mais-morrem-de-hipertensao-por-consumo-excessivo-de-alcool" target="_blank" rel="noopener">Mulheres s&atilde;o as que mais morrem de hipertens&atilde;o por consumo excessivo de &aacute;lcool</a></p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/risco-de-sofrer-infarto-aumenta-nas-segundas-feiras-aponta-estudo" target="_blank" rel="noopener">Risco de sofrer infarto aumenta &agrave;s segundas-feiras, aponta estudo</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/cc8e7fe8-c135-4303-aa23-268391ed758e.jpg?width=1500&amp;height=843" alt="Os resultados mostram que quase tr&ecirc;s em cada dez adolescentes apresentavam sintomas indicativos de depress&atilde;o. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">Participantes LGBTQIA+ apresentaram, desde o in&iacute;cio do acompanhamento, os n&iacute;veis mais altos de sintomas, com agravamento mais acentuado ao longo do tempo. Em seguida, vieram pessoas do sexo feminino que preferiram n&atilde;o declarar seu g&ecirc;nero e meninas cisg&ecirc;nero. Em todos os cen&aacute;rios, meninos cisg&ecirc;nero registraram os menores &iacute;ndices de sofrimento psicol&oacute;gico.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo o psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein, os dados s&atilde;o consistentes com outras pesquisas internacionais. &ldquo;A adolesc&ecirc;ncia &eacute; um per&iacute;odo cr&iacute;tico para o surgimento de problemas mentais porque h&aacute; uma s&eacute;rie de mudan&ccedil;as f&iacute;sicas, hormonais e emocionais ocorrendo simultaneamente. Al&eacute;m disso, surgem novas demandas nas rela&ccedil;&otilde;es sociais e maior necessidade de desenvolver habilidades socioemocionais, muitas vezes, sem o suporte adequado&rdquo;, afirmou.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/saude/homem-sofre-intoxicacao-apos-seguir-orientacao-do-chat-gpt-para-substituir-sal" target="_blank" rel="noopener">Homem sofre intoxica&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s seguir orienta&ccedil;&atilde;o do ChatGPT para substituir sal</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2274fa9a-99c9-43ed-bf02-024d5cd6529a.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="o caso de adolescentes LGBTQIAPN, o especialista ressalta a vulnerabilidade adicional. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">Entre os fatores de risco citados pelo especialista est&atilde;o conflitos sociais, inseguran&ccedil;as com o corpo, uso excessivo de plataformas digitais, experi&ecirc;ncias de bullying, in&iacute;cio precoce de uso de subst&acirc;ncias e impactos da pandemia de Covid-19. &ldquo;O isolamento, o afastamento de amigos e a interrup&ccedil;&atilde;o da rotina escolar impactaram diretamente a socializa&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento emocional dos adolescentes&rdquo;, observou.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Diferen&ccedil;as de g&ecirc;nero na sa&uacute;de mental</h3>
<p style="text-align: justify;">A diferen&ccedil;a de g&ecirc;nero, de acordo com Kanomata, &eacute; influenciada por uma combina&ccedil;&atilde;o de aspectos hormonais, sociais e estruturais. &ldquo;Estudos anteriores j&aacute; mostraram que as meninas t&ecirc;m de 1,5 a tr&ecirc;s vezes mais risco de apresentar transtornos mentais em compara&ccedil;&atilde;o aos meninos a partir da adolesc&ecirc;ncia&rdquo;, disse. Ele aponta que mudan&ccedil;as hormonais, padr&otilde;es est&eacute;ticos inating&iacute;veis e estigmas sobre o corpo e comportamento femininos contribuem para esse quadro.</p>
<p style="text-align: justify;">No caso de adolescentes LGBTQIA+, o especialista ressalta a vulnerabilidade adicional. &ldquo;Eles est&atilde;o frequentemente expostos a n&iacute;veis mais altos de estresse, discrimina&ccedil;&atilde;o, bullying e isolamento social. E, muitas vezes, n&atilde;o contam com uma rede de apoio que os ajude a enfrentar esses desafios. Isso os torna particularmente vulner&aacute;veis ao desenvolvimento de quadros depressivos, ansiosos e outros sofrimentos emocionais&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6a855076-51cf-4993-a6ed-5e287a87daa6.jpg?width=1500&amp;height=999" alt="Em compara&ccedil;&atilde;o aos meninos cisg&ecirc;nero, a preval&ecirc;ncia foi maior entre meninas. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">O levantamento tamb&eacute;m identificou que a condi&ccedil;&atilde;o socioecon&ocirc;mica agrava os sintomas de sa&uacute;de mental entre meninas, especialmente as de fam&iacute;lias com menor renda. &ldquo;A sobreposi&ccedil;&atilde;o de desigualdades aumenta o risco. Fam&iacute;lias com menor renda t&ecirc;m mais dificuldade de acesso a cuidados de sa&uacute;de mental, seguran&ccedil;a, alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e outros fatores que protegem o bem-estar. Esse ac&uacute;mulo afeta diretamente a sa&uacute;de emocional das adolescentes&rdquo;, avaliou Kanomata.</p>
<p style="text-align: justify;">Para ele, pol&iacute;ticas p&uacute;blicas devem focar nos determinantes sociais da sa&uacute;de mental e na preven&ccedil;&atilde;o de transtornos durante a adolesc&ecirc;ncia. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio investir em educa&ccedil;&atilde;o emocional nas escolas, criar ambientes mais acolhedores, combater o bullying e garantir acesso a servi&ccedil;os de sa&uacute;de mental&rdquo;, defendeu.</p>
<p style="text-align: justify;">O especialista tamb&eacute;m recomenda aten&ccedil;&atilde;o especial a meninas e jovens LGBTQIA+. &ldquo;Precisamos oferecer espa&ccedil;os onde meninas e jovens de g&ecirc;neros diversos se sintam reconhecidos, protegidos e respeitados em sua identidade&rdquo;, concluiu.</p>

<p style="text-align: justify;">Uma combina&ccedil;&atilde;o de&nbsp;dieta equilibrada, exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regulares e treinamento cerebral pode melhorar a mem&oacute;ria e o racioc&iacute;nio em pessoas idosas, al&eacute;m de retardar os efeitos do envelhecimento cerebral. &Eacute; o que revelam os primeiros resultados do estudo US POINTER, divulgado nesta segunda-feira (28) no Journal of the American Medical Association e apresentado durante a Confer&ecirc;ncia Internacional da Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer, em Toronto, no Canad&aacute;.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/animais/ter-um-animal-de-estimacao-ajuda-a-preservar-o-cerebro-na-velhice-diz-estudo" target="_blank" rel="noopener">Ter um animal de estima&ccedil;&atilde;o ajuda a preservar o c&eacute;rebro na velhice, diz estudo</a></p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/ser-gentil-faz-bem-para-a-saude-mental-e-fisica-indica-pesquisa" target="_blank" rel="noopener">Ser gentil faz bem para a sa&uacute;de mental e f&iacute;sica, indica pesquisa</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f1581251-7534-426c-a996-bc2051dd43ca.jpg?width=3085&amp;height=4657" alt="Uma combina&ccedil;&atilde;o de&nbsp;dieta equilibrada, exerc&iacute;cios f&iacute;sicos regulares e treinamento cerebral pode melhorar a mem&oacute;ria e o racioc&iacute;nio em pessoas idosas. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">Com mais de 2.100 participantes entre 60 e 79 anos &mdash; todos sedent&aacute;rios e com risco elevado de desenvolver doen&ccedil;as cognitivas como Alzheimer &mdash; o estudo mostrou que aqueles submetidos a um programa intensivo de mudan&ccedil;a de estilo de vida tiveram melhor desempenho em testes de mem&oacute;ria e cogni&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com aqueles que apenas receberam orienta&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas.</p>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;Essas pessoas est&atilde;o obtendo pontua&ccedil;&otilde;es de fun&ccedil;&atilde;o cognitiva semelhantes &agrave;quelas apresentadas por pessoas um a dois anos mais jovens&rdquo;, explicou Laura Baker, uma das autoras do estudo, em entrevista &agrave; NPR.</p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/risco-de-sofrer-infarto-aumenta-nas-segundas-feiras-aponta-estudo" target="_blank" rel="noopener">Risco de sofrer infarto aumenta &agrave;s segundas-feiras, aponta estudo</a></p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/gagueira-nao-e-falha-pessoal-estudo-genetico-reforca-origem-biologica" target="_blank" rel="noopener">Gagueira n&atilde;o &eacute; 'falha' pessoal: estudo gen&eacute;tico refor&ccedil;a origem biol&oacute;gica</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8717f81b-3cee-4f59-a6fd-5e2f4b9165ec.jpg?width=1500&amp;height=999" alt="Apesar da dificuldade inicial, a maioria dos participantes conseguiu adotar e manter os novos h&aacute;bitos. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Interven&ccedil;&atilde;o estruturada traz melhores resultados</h3>
<p style="text-align: justify;">O grupo de interven&ccedil;&atilde;o intensiva passou dois anos com:</p>
<ul style="text-align: justify;">
<li>
<p>Exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos quatro vezes por semana;</p>
</li>
<li>
<p>Dieta mediterr&acirc;nea, rica em vegetais, gr&atilde;os integrais, azeite e peixes;</p>
</li>
<li>
<p>Treinamento cognitivo on-line;</p>
</li>
<li>
<p>Atividades sociais regulares;</p>
</li>
<li>
<p>Monitoramento de press&atilde;o arterial e glicemia.</p>
</li>
</ul>
<p style="text-align: justify;">Apesar da dificuldade inicial, a maioria dos participantes conseguiu adotar e manter os novos h&aacute;bitos, com apoio de coaching, supervis&atilde;o constante e incentivo cont&iacute;nuo.&nbsp;&ldquo;N&atilde;o h&aacute; como criar um novo h&aacute;bito ou mudar um comportamento sem um trabalho intencional e regular&rdquo;, destacou Baker.</p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/voce-e-legal-estudo-mostra-o-que-torna-alguem-gente-boa" target="_blank" rel="noopener">Voc&ecirc; &eacute; 'legal'? Estudo mostra o que torna algu&eacute;m 'gente boa'</a></p>
<p style="text-align: justify;">+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/evitar-shakes-e-barras-de-proteina-na-dieta-dobra-perda-de-peso-diz-estudo" target="_blank" rel="noopener">Evitar shakes e barras de prote&iacute;na na dieta dobra perda de peso, diz estudo</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2f86b9c7-18cd-4203-9b26-5bedc72f15bc.jpg?width=993&amp;height=1500" alt="A Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer planeja investir mais US$ 40 milh&otilde;es nos pr&oacute;ximos quatro anos. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Efeitos potenciais contra dem&ecirc;ncias</h3>
<p style="text-align: justify;">Embora os resultados iniciais se limitem ao envelhecimento cerebral normal, os cientistas acreditam que essas interven&ccedil;&otilde;es podem adiar o surgimento de sintomas de dem&ecirc;ncias como Alzheimer, Parkinson e Dem&ecirc;ncia Vascular.</p>
<p style="text-align: justify;">O projeto j&aacute; consumiu quase US$ 50 milh&otilde;es (R$ 280 milh&otilde;es) em investimentos da Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer, com os Institutos Nacionais de Sa&uacute;de (NIH) aportando recursos adicionais para exames cerebrais, an&aacute;lises sangu&iacute;neas e estudos do sono, cujos resultados devem ser divulgados ainda este ano.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Pr&oacute;ximos passos</h3>
<p style="text-align: justify;">A Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer planeja investir mais US$ 40 milh&otilde;es (cerca de R$ 220 milh&otilde;es) nos pr&oacute;ximos quatro anos para aplicar os aprendizados do US POINTER na pr&aacute;tica cl&iacute;nica.&nbsp;&ldquo;A tradu&ccedil;&atilde;o da prescri&ccedil;&atilde;o do estudo para a forma como a entregamos &agrave; comunidade &eacute;, sem d&uacute;vida, o pr&oacute;ximo passo&rdquo;, disse Heather Snyder, vice-presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Alzheimer.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4180c74e-3789-45aa-8407-3a74d52d4b46.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="A meta &eacute; que m&eacute;dicos e planos de sa&uacute;de encarem mudan&ccedil;as de estilo de vida como verdadeiras interven&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">A meta &eacute; que m&eacute;dicos e planos de sa&uacute;de encarem mudan&ccedil;as de estilo de vida como verdadeiras interven&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas, com potencial preventivo compar&aacute;vel ao de medicamentos ou terapias.</p>
<p style="text-align: justify;">Com base nas evid&ecirc;ncias, os pesquisadores defendem que h&aacute;bitos saud&aacute;veis n&atilde;o apenas mant&ecirc;m a mente ativa, mas podem, de fato, rejuvenescer o c&eacute;rebro.</p>

<p style="text-align: justify;">Pequenos gestos como oferecer um lugar no &ocirc;nibus, segurar a porta do elevador ou ajudar com sacolas podem parecer simples, mas t&ecirc;m o poder de transformar o dia de algu&eacute;m &mdash; e tamb&eacute;m beneficiar quem os pratica. Mais do que um sinal de boa educa&ccedil;&atilde;o, a gentileza &eacute; uma forma de cuidado que promove bem-estar e tem efeitos comprovados na sa&uacute;de mental e f&iacute;sica.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/animais/terapia-com-animais-ganha-espaco-em-hospital-particular-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">Terapia com animais ganha espa&ccedil;o em hospital particular de Salvador</a></p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/animais/alegria-de-quatro-patas-cao-terapeuta-comemora-um-ano-em-hospital-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Alegria de quatro patas: c&atilde;o terapeuta comemora um ano em hospital em Salvador</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e45a52a9-5aad-4050-ac98-35f1ca9c5cf9.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="Estudos cient&iacute;ficos apontam que atos gentis melhoram o humor e podem amenizar sentimentos como ansiedade, solid&atilde;o e isolamento social. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>
<p style="text-align: justify;">Estudos cient&iacute;ficos apontam que atos gentis melhoram o humor e podem amenizar sentimentos como ansiedade, solid&atilde;o e isolamento social. &ldquo;As pessoas s&atilde;o mais felizes quando sentem que podem contar com os outros&rdquo;, afirma o economista John F. Helliwell, um dos respons&aacute;veis pelo <em>World Happiness Report 2025</em>.</p>
<p style="text-align: justify;">O relat&oacute;rio, que mede os n&iacute;veis de felicidade em mais de 150 pa&iacute;ses, revelou que a gentileza est&aacute; diretamente associada &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de felicidade. Segundo o levantamento, ser gentil com os outros contribui significativamente para a constru&ccedil;&atilde;o de sociedades mais conectadas e confiantes.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Benef&iacute;cios f&iacute;sicos</h3>
<p style="text-align: justify;">Al&eacute;m dos efeitos emocionais, a gentileza tamb&eacute;m traz benef&iacute;cios f&iacute;sicos. Um ensaio cl&iacute;nico realizado nos Estados Unidos mostrou que pessoas que escreveram bilhetes positivos ou ajudaram vizinhos apresentaram redu&ccedil;&atilde;o da resposta inflamat&oacute;ria ao estresse.</p>
<p style="text-align: justify;">A pr&aacute;tica de atos gentis pode, portanto, servir como uma ferramenta simples, mas poderosa, para melhorar a qualidade de vida individual e coletiva.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/internet/bebe-mais-velho-do-mundo-nasce-de-embriao-congelado-ha-mais-de-30-anos" target="_blank" rel="noopener">'Beb&ecirc; mais velho do mundo' nasce de embri&atilde;o congelado h&aacute; mais de 30 anos</a></p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/195e98fd-6fa1-4004-a2f4-7f132357396a.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="O relat&oacute;rio, que mede os n&iacute;veis de felicidade em mais de 150 pa&iacute;ses, revelou que a gentileza est&aacute; diretamente associada &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de felicidade. | Foto: Ilustrativa/Pexels"></p>

<p style="text-align: justify;">Um estudo australiano, publicado em agosto no "<em>American Journal of Occupational Therapy</em>", apresenta evidências de que o uso de cobertores pesados pode melhorar a qualidade do sono em adultos com insônia, reduzir a dependência de medicamentos e beneficiar o humor de pessoas com ansiedade e depressão.</p>
<p style="text-align: justify;">Pesquisas anteriores já indicavam que cobertores mais pesados proporcionam ao corpo a sensação de um abraço caloroso, além de aumentar a produção de melatonina, hormônio que regula o sono e o ritmo circadiano. A terapeuta ocupacional e pesquisadora da Universidade Flinders, Suzanne Dawson, ressalta que “o sono é uma necessidade humana básica e, quando alguém não dorme o suficiente, isso pode levar a vários problemas de saúde, além de aumentar o risco ou agravar condições crônicas, incluindo doenças cardíacas, derrames e problemas de saúde mental”.</p>
<p style="text-align: justify;">A equipe de pesquisa de Dawson analisou 18 estudos que investigaram os efeitos dos cobertores pesados. Os resultados indicaram, em geral, uma melhoria na qualidade do sono e na rapidez com que os participantes adormeciam. Segundo a pesquisadora, “adultos que usaram os cobertores relataram melhor sono, redução no uso de medicamentos para dormir e até mesmo melhorias no humor e no controle da dor.”</p>
<p style="text-align: justify;">Os benefícios foram mais pronunciados entre os adultos e mostraram-se variáveis entre as crianças, com resultados limitados para aqueles com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ou transtorno do espectro autista (TEA). Mas, alguns pais relataram experiências positivas, afirmando que os filhos pareciam “mais relaxados, menos ansiosos e mais focados durante as atividades diárias” ao utilizarem os cobertores. A psicóloga envolvida no estudo sugere que isso pode ter um impacto duradouro no bem-estar das crianças.</p>
<p style="text-align: justify;">Porém, os pesquisadores recomendam que pessoas com problemas cognitivos escolham cobertores mais leves, que sejam facilmente removíveis pelo próprio indivíduo.</p>
<p style="text-align: justify;"><i>Acompanhe nossas transmissões ao vivo no </i><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo"><b><i>www.aratuon.com.br/aovivo</i></b></a><i>. Siga a gente no </i><a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Insta</i></b></a><i>, </i><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Facebook</i></b></a><i>, </i><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Twitter</i></b></a><i> e </i><a href="https://bsky.app/profile/aratuon.bsky.social" target="_blank" rel="nofollow noopener"><b><i>Bluesky</i></b></a><i>. Envie denúncia ou sugestão de pauta para </i><b><i>(71) 99940 – 7440</i></b><i> (WhatsApp).</i></p>

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19/9), pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), revela um aumento significativo na taxa de suicídios entre adolescentes no Brasil, principalmente na faixa dos 10 aos 19 anos. <strong>Em 2022, a taxa de suicídio neste público foi 53,6 vezes maior do que em 2000.</strong>

O estudo indica que o aumento dos números nesta faixa etária é mais acentuado do que em outros grupos. Em 2022, a probabilidade de suicídios entre adolescentes superou em 21% a de jovens adultos (20 a 29 anos), uma inversão que começou em 2019.

Além disso, o levantamento também observou mudanças nas taxas de mortalidade por suicídio em diferentes grupos etários, destacando que, entre os jovens de 10 a 29 anos, o suicídio representou 4,02% das mortes. Entre adolescentes (10 a 19 anos), esse índice foi de 3,63%, e entre jovens adultos (20 a 29 anos), de 4,21%.

O relatório técnico "Adolescência e suicídio: um problema de saúde pública" foi feito sob coordenação dos pesquisadores Raphael Mendonça Guimarães, Nilson do Rosário Costa e Marcelo Rasga Moreira, a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS).

<strong>INFLUÊNCIA DA PANDEMIA</strong>

A pandemia de Covid-19 também contribuiu para esse quadro, reforçando as dificuldades enfrentadas pela geração mais jovem, impactada por incertezas em relação ao futuro e pela crise climática.

Segundo Raphael Guimarães, o avanço do suicídio entre adolescentes sugere que questões contemporâneas, como a precariedade econômica e o impacto das mudanças climáticas, têm um efeito devastador sobre a saúde mental.

“Embora, hoje, as taxas entre adultos sejam maiores, a taxa entre adolescentes cresce mais rápido. Não tem epidemia de suicídio. O que tem é uma tendência de crescimento que aponta o momento exato para a intervenção de políticas públicas. Se não houver, aí sim, em 20 anos chegaremos a algo preocupante”, ressaltou.

<strong>CASOS ENTRE JOVENS ADULTOS LIDERAM</strong>

A taxa de pessoas que tiraram a própria na faixa-etária entre 10 e 25 anos cresceu 6% por ano no país, entre 2011 e 2022, quase o dobro do observado na população em geral (3,7%). É o que mostram os dados do Ministério da Saúde e de outro estudo feito pela Fiocruz.

Além disso, o número de atendimentos ambulatoriais por automutilação é 1.925% maior em 2023, na comparação com 2014, quando considerada a faixa-etária de 7 a 19 anos.

<strong>ONDE PROCURAR AJUDA</strong>
<strong>-CVV (Centro de Valorização à Vida)</strong>: Atendimento por ligação gratuita, 24 horas por dia, pelo número 188. Há também as opções de atendimento físico, chat e e-mail.

<strong>-Pode falar</strong>: Canal de atendimento da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) criado para ajudar pessoas de 13 a 24 anos a lidarem com questões de saúde mental.

Além disso, pela rede pública, o atendimento para questões de saúde mental pode começar via atendimento pelas <strong>UBSs (Unidade Básica de Saúde</strong>) ou pelos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) Infanto-Juvenil espalhados pelo Brasil.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-09-19/alcool-e-cancer-bebidas-alcoolicas-tem-relacao-com-pelo-menos-seis-tipos-da-doenca-diz-estudo/">Álcool e câncer? Bebidas alcoólicas têm relação com pelo menos seis tipos da doença, diz estudo</a></strong>

<p style="text-align: justify;">A atriz Maidê Mahl gerou grande comoção entre famosos após ter sido vista pela última vez na segunda-feira (2/9), no bairro de Moema, em São Paulo. Desde então, ela está desaparecida, supostamente após problemas relacionados à saúde mental.</p>
<p style="text-align: justify;">Nas redes sociais, famosos como Fernanda Paes Leme, Luana Piovani, Ingrid Guimarães, Bianca Bin, Camila Pitanga, Samara Felippo, entre outros, compartilharam uma publicação do fato, pedindo para que, quem tivesse informações sobre a localização de Maidê, acionasse os órgãos necessários.</p>
<p style="text-align: justify;">A Polícia Civil de São Paulo já foi contactada pelos familiares e a investigação também já foi iniciada pelo órgão. De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Maidê usava uma mochila, calça e cachecol xadrez, sobretudo bege e boina marrom, quando foi vista pela última vez.</p>
<p style="text-align: justify;">Maidê Mahl, de 31 anos, ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha numa série de televisão paga chamada "O Rei da TV", da Star Plus, e pelo papel da Giovanna em Vale dos Esquecidos, da Max.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-09-05/apos-ser-confundido-com-ramhon-dias-cantor-renanzinho-cbx-se-pronuncia-sobre-suposta-prisao/">Após ser confundido com Ramhon Dias, cantor Renanzinho CBX se pronuncia sobre suposta prisão</a></strong></p>


A cantora Linn da Quebrada apareceu nas redes sociais nesta sexta-feira (21/6), após viralizar nas redes sociais que a artista estava internada em uma clínica psiquiátrica, para cuidar da saúde mental. No último dia 23 de abril, a assessoria havia emitido um comunicado informando sobre o distanciamento da cantora das câmeras.
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C6HQ_tZOvfz/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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&nbsp;
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Hoje, ela gravou um vídeo falando sobre a situação e contou estar ótima, mas disse que precisou se afastar para cuidar de um quadro de depressão que estava vivendo. Linn ainda reforçou que isso não deveria ser um tabu e todos deveriam reconhecer o momento em que é preciso pedir ajuda.

Na legenda, a artista acalmou os fãs e reforçou que em breve estará de volta, da melhor maneira possível, para seguir com os seus trabalhos.
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C8fEEx0MHwl/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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A rotina, comum a muitos trabalhadores rurais do Brasil, é parte da preparação de um atleta de alto rendimento. Quando Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico de atletismo, precisa acalmar a mente, é para São José do Brejo do Cruz, no interior da Paraíba, que ele corre. Nas palavras do próprio atleta, é um “combustível”, que ajuda a melhorar a concentração e a chegar bem nas competições.

Por muito tempo, foi comum associar a imagem dos atletas à de máquinas ou super-heróis. Em foco, o físico, os movimentos, a resistência, a força. Nos Jogos de Tóquio, realizados em 2021, uma dimensão invisível e mais humana ganhou destaque: a da saúde mental. Muito por conta da história de Simone Biles, ginasta norte-americana sete vezes medalhista olímpica, que deixou de competir em cinco finais para cuidar da saúde psicológica.

Faltando pouco mais de um mês para o início da Olimpíada de Paris, e pouco mais de dois meses para a Paralimpíada, atletas que vão participar dessas competições falaram com a reportagem da Agência Brasil sobre a importância da preparação mental. Confira os depoimentos:

<strong>Duda Lisboa e Ana Patrícia:</strong>
Vôlei de praia sempre foi sinônimo de medalha olímpica para o Brasil. Em Tóquio, pela primeira vez na história, nenhuma dupla brasileira conseguiu lugar no pódio. No caso das jogadoras Duda e Ana Patrícia, portanto, a pressão vem pela expectativa de retomada da hegemonia no esporte. Ainda mais depois de um ciclo vitorioso. Líderes do ranking mundial, elas chegam com moral e, ao mesmo tempo, cobranças por resultados.

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[caption id="attachment_342368" align="alignnone" width="511"]<img class="wp-image-342368" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/06/pnjgatrrhvoqmuwadfxo.avif" alt="" width="511" height="287" /> Foto: Getty Images 2014[/caption]

“Existe um lado bom e um lado ruim. Se nós somos favoritas hoje, é porque performamos para estar nessa posição. E existe essa coisa da expectativa de todo mundo, por conta dos resultados que apresentamos. É inegável. Também sabemos que temos um grande potencial para trazer medalha. Carregamos essa responsabilidade e tentamos tirar o foco um pouco da pressão. É fazer o nosso trabalho e chegar bem preparadas em Paris”, diz Ana Patrícia.

Um dos aspectos em que as atletas têm cuidado em especial é com as redes sociais, onde ficam mais expostas a críticas e até a ataques mais agressivos.

<strong>Guilherme Costa:</strong>
Pela segunda vez em uma Olimpíada, o nadador Guilherme Costa chega a Paris com um conjunto de bons resultados recentes. Nos Jogos Pan-Americanos de 2023, ganhou quatro medalhas de ouro. No Mundial de Esportes Aquáticos de 2024, terminou em quarto lugar nos 400 metros livres.

[caption id="attachment_342370" align="alignnone" width="526"]<img class=" wp-image-342370" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/06/download-1-300x200.jpg" alt="" width="526" height="350" /> Foto: COB[/caption]

Guilherme precisará lidar com pelo menos dois desafios a partir do mês que vem. Além de tentar confirmar a trajetória crescente no esporte, precisa planejar muito bem o ritmo puxado de provas. Vai participar de quatro categorias diferentes nas piscinas: 200m, 400m, 800m, 4x200m livre. E uma prova de 10 quilômetros em águas abertas. O nadador acredita que pode se tornar referência em um esporte que, no Brasil, sempre esteve acostumado a ter nadadores velocistas em destaque, como Cesar Cielo, Fernando Scherer e Gustavo Borges.

“Eu faço uma preparação mental. Toda semana tenho atendimento psicológico. Eu me sinto muito bem nessa parte, trabalho isso já há algum tempo. Então, estou muito acostumado com a pressão de grandes competições”, diz o nadador.

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-06-15/ronaldinho-gaucho-critica-atuacao-da-selecao-brasileira-pre-copa-america-esta-faltando-garra/">Ronaldinho Gaúcho critica atuação da seleção brasileira pré-Copa América: ‘Está faltando garra’</a>
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Na manhã desta quarta-feira (5/6), o jornalista Casemiro Neto recebeu o psiquiatria André Gordilho no programa <strong>Bom Dia Bahia</strong> (BDB), da <strong>TV Aratu</strong>, para conversar sobre a importância dos cuidados da saúde mental para pessoas que estão na terceira idade.

No bate-papo, o médico destacou a necessidade de uma vida ativa na rotina desses idosos, com saídas, passeios e conversas entre amigos. Na maioria das vezes, a depressão atinge esse público devido ao isolamento social que começam a viver quando vão envelhecendo.

"Uma das coisas mais importantes para envelhecer bem é exatamente a socialização. O idoso que se isola é péssimo para a saúde mental dessa pessoa, podendo levar à depressão. Você ter relações sociais é muito bom", explicou o especialista.

<strong>Veja a matéria completa abaixo: </strong>

https://www.youtube.com/watch?v=-omBi79VSOs

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-05/feira-de-sao-joao-com-produtos-da-epoca-se-instala-na-ceasa-ate-o-final-de-junho/">‘Feira de São João’, com produtos da época, se instala na Ceasa até o final de junho</a></strong>

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<p style="text-align: justify;">Na tarde desta sexta-feira (24/5), a psicóloga Bianca Reis veio à sede da <strong>TV Aratu</strong>, em Salvador, para falar sobre a importância em cuidar da saúde mental ao longo da vida, dentro e fora do local de trabalho. A palestra faz parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da empresa, que trouxe, ao longo da semana, especialistas de diversas áreas para promover debates sobre temas como alimentação, primeiros-socorros, assédio, entre outros.</p>
<p style="text-align: justify;">Para conseguir manter a cabeça em dia, a profissional ressalta que, além do trabalho, é essencial ter o descanso e lazer como uma das prioridades na vida. <strong>“Nessa loucura que a gente vive, a gente enxerga o descanso, o lazer, como uma recompensa. Mas, não é, é algo necessário para a vida. A gente não precisa se sentir culpado por querer descansar”.</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Entre os principais fatores que causam problemas de saúde mental, como explica a psicóloga, estão traumas, herança genética, realidade social e econômica e questões culturais. A resistência em buscar ajuda e começar a terapia também faz com que esses quadros se agravem. <strong>“As pessoas fazem absurdos para não se encontrarem com elas mesmas”</strong>, começa Bianca, que continua:</p>
<p style="text-align: justify;">“<strong>Existe muita vulnerabilidade que é abafada por essa sociedade preconceituosa. E também existe o 'iletramento' emocional. Somos todos analfabetos nesse quesito.</strong> Há 16 anos, quando comecei a fazer terapia, eu não entendia os meus sentimentos”, aponta ela.</p>
<p style="text-align: justify;">De acordo com um relatório do <em>Global Mind Project</em>, que divulga dados anuais sobre bem-estar mental no mundo, a saúde mental dos brasileiros foi uma das mais impactadas no planeta após a pandemia de Covid-19. No Brasil, cerca de 34% dos entrevistados se dizem "angustiados", e os mais afetados são os jovens com menos de 35 anos.</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo o estudo, a persistência dos baixos índices de saúde mental pode indicar que as mudanças trazidas pela pandemia, como trabalho remoto e hiperconectividade, por exemplo, podem estar dificultando o retorno aos níveis de bem-estar anteriores.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>ONDE BUSCAR AJUDA</strong></p>
<p style="text-align: justify;">O portal do Ministério da Saúde, do Governo Federal, ressalta que, situações de crise, as pessoas podem ser atendidas "em qualquer dispositivo da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que é formada por vários serviços de saúde com finalidades e características distintas".</p>
<p style="text-align: justify;">O atendimento em CAPS pode ser iniciado por escolha própria ou por meio de encaminhamento de outros serviços da rede de saúde, ou de setores interligados, como Assistência Social, Educação, Justiça e outros. "Serviços tais como Unidade de Acolhimento, Serviço Residêncial Terapeútico, Hospitais Gerais, necessitam de encaminhamento", detalha o ministério.</p>
<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-05-23/advogado-trabalhista-explica-o-que-caracteriza-assedio-moral-e-como-fazer-a-denuncia/">Advogado trabalhista explica o que caracteriza assédio moral e como fazer a denúncia</a></strong>


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