O governo federal vai editar uma medida provis&oacute;ria para liberar um cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio de R$ 4 bilh&otilde;es para o Plano Safra deste ano, conforme anunciou o <a href="https://aratuon.com.br/politica/haddad-diz-que-governo-discute-providencias-criminais-contra-fake-news-sobre-taxacao-do-pix" target="_blank" rel="noopener">ministro da Fazenda, Fernando Haddad</a>, nesta sexta-feira (21).
Anteriormente, o ministro havia informado que buscava a libera&ccedil;&atilde;o junto ao Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), ap&oacute;s o Tesouro Nacional suspender as linhas de cr&eacute;dito do programa na quinta-feira (20), devido ao atraso na aprova&ccedil;&atilde;o da Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (LOA) de 2025.
&ldquo;Embora seja um cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio, o governo garante que o valor estar&aacute; dentro dos limites do arcabou&ccedil;o fiscal&rdquo;, explicou Haddad.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f7de0377-cad3-43ba-a7bc-e3835f1bd362.png?width=1920&amp;height=1080" alt="o ministro havia informado que buscava a libera&ccedil;&atilde;o junto ao Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU), ap&oacute;s o Tesouro Nacional suspender as linhas de cr&eacute;dito do programa. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom| Ag&ecirc;ncia Brasil">
De acordo com o ministro, a decis&atilde;o de editar a MP foi uma determina&ccedil;&atilde;o do <a href="https://aratuon.com.br/politica/se-for-provado-ele-so-tem-uma-saida-ser-preso-diz-lula-sobre-bolsonaro" target="_blank" rel="noopener">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a>, que pediu uma &ldquo;solu&ccedil;&atilde;o imediata&rdquo; para evitar a interrup&ccedil;&atilde;o do plano. A MP dever&aacute; ser publicada no Di&aacute;rio Oficial na segunda-feira (24).
Antes do an&uacute;ncio do cr&eacute;dito extraordin&aacute;rio de R$ 4 bilh&otilde;es, o l&iacute;der da Oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara, deputado Zucco (PL/RS), escreveu uma mo&ccedil;&atilde;o de rep&uacute;dio &agrave; suspens&atilde;o do Plano Safra, destacando que a medida seria "altamente prejudicial ao setor agropecu&aacute;rio". Segundo ele, a suspens&atilde;o afeta diretamente os produtores rurais em um momento cr&iacute;tico, com impacto no plantio da segunda safra de milho, na colheita de soja e arroz, e nos cuidados com culturas perenes, como o caf&eacute;.
"O corte abrupto no cr&eacute;dito subsidiado compromete a capacidade de investimento e expans&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, colocando em risco a seguran&ccedil;a alimentar e a competitividade do agroneg&oacute;cio brasileiro no mercado global", afirmou o parlamentar. Ele tamb&eacute;m acusou o governo Lula de tomar "decis&otilde;es prejudiciais ao setor", reiterando a cr&iacute;tica a outras medidas do governo.
<h2 data-start="1766" data-end="1787">Or&ccedil;amento de 2025</h2>
Os financiamentos do<a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/mais-uma-edicao-da-operacao-safra-e-lancada-no-oeste-da-bahia" target="_blank" rel="noopener"> Plano Safra</a> - que apoia o setor agropecu&aacute;rio com linhas de cr&eacute;dito, incentivos e pol&iacute;ticas para produtores rurais - foram suspensos devido ao atraso na aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento de 2025, o que impede a execu&ccedil;&atilde;o de novos gastos p&uacute;blicos. Atualmente, o governo pode gastar apenas 1/12 do que est&aacute; previsto na Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9fdaa99f-7d2c-4c41-9788-62259ab5459d.webp?width=828&amp;height=431" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o| Araticum Comunica&ccedil;&atilde;o">
A expectativa &eacute; que o projeto da Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (LOA) seja votado em mar&ccedil;o, ap&oacute;s o Carnaval, sendo que o texto deveria ter sido aprovado em dezembro.
&ldquo;Lamentavelmente, o Congresso ainda n&atilde;o apreciou o Or&ccedil;amento. A informa&ccedil;&atilde;o que temos &eacute; que nem o relat&oacute;rio foi apresentado, ou ser&aacute; nos pr&oacute;ximos dias. E o presidente da Rep&uacute;blica disse que, devido ao ritmo das coisas, n&atilde;o podemos aguardar a aprova&ccedil;&atilde;o do Or&ccedil;amento&rdquo;, afirmou Haddad.

De acordo com o 6º levantamento do ciclo 2023/2024 feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos baianos deve girar em torno de 11,47 milhões de tonelada, uma queda de 14,4% em relação ao ciclo anterior. A queda é puxada pelo milho, que deve ter produção de 36,9% menor e da soja, que deve cair 6,1%.

O levantamento aponta que a área usada para o plantio é maior que o período anterior, com uma ampliação de 0,5%, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Com relação ao milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada.

Já a produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023. Há expectativa positiva, também, associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.

DADOS DO IBGE

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um direcionamento semelhante, mostrando que a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas baianas deve recuar 6,8%, em comparação com 2023, ano melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.

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O Brasil, puxado pela produção baiana, deve fechar 2023 com cenário positivo na exportação de manga. A Bahia é o maior exportador da fruta e, em contraste com o vivido no ano passado, os envios internacionais devem voltar a crescer, com o volume produzido sendo 19% maior que em relação a 2022.

Em receita, os embarques calculados até outubro já são os maiores da história - 36% superior, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-SP).

A produção da fruta no Vale do São Francisco, que inclui municípios baianos e pernambucanos, não deve superar o recorde de 2021 - que foi de 272,5 mil toneladas, contrariando as expectativas de uma mega-safra.
Uma das principais exigências do mercado internacional para permitir a entrada de frutas é a fitossanidade, que consiste em medidas de controle ou cuidados que previnem ou reduzem o surgimento ou diminuem os prejuízos causados pela presença de pragas nos pomares.

Desde abril de 2023, termos de cooperação técnica assinados entre Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura(Seagri), Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas) proporcionam orientação e monitoramento da mosca-da-fruta, principal praga que ameaça as plantações de manga da região norte da Bahia.

OUTROS FATORES

Quando se analisa a logística, comparada ao período passado, no ano corrente houve redução do preço dos fretes e maior regularidade de navios, tornando viável a realização de envios para rotas como Estados Unidos e Europa, aponta a Valexport, entidade que atua na promoção internacional dos produtos do Vale do São Francisco.

Outro fator importante a impactar nos embarques brasileiros em 2023 é a limitação da produção em países concorrentes, sobretudo na América do Sul. A baixa produção no Equador e Peru, que devem reduzir os embarques aos Estados Unidos devido à atuação do El Niño (que elevou as temperaturas médias e afetou negativamente a produção), deve beneficiar a demanda pela fruta brasileira entre outubro e dezembro, período de janela equatoriana, de acordo com o Cepea.

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Com o início da safra 2023/24 de grãos no mês de outubro, os produtores da região Oeste da Bahia já trabalham para que a colheita seja farta no próximo ano. Dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) mostram que há previsão de aumento na produção de grãos, em comparação com a safra anterior: a soja prevê crescimento de 7,5%, o algodão 2,3% e o sorgo 12%, enquanto o milho deve recuar por volta de 15%.

As projeções para a safra de soja são otimistas, com uma área estimada de 2 milhões de hectares destinados à cultura - aumento de 7,5%. O algodão deve ocupar uma área total de 312 mil hectares, registrando aumento de 2,3%. Em detrimento ao milho, os produtores devem ampliar a área dedicada ao sorgo em 12% neste período, atingindo 190 mil hectares. Já para o milho, a área dedicada deve ser 39% menor, chegando a 135 mil hectares.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-03/producao-de-algodao-une-maquinas-e-trabalhadores-no-oeste-da-bahia-e-afasta-medo-de-tecnologia/" target="_blank" rel="noopener">Produção de algodão une máquinas e trabalhadores no Oeste da Bahia e afasta medo de tecnologia</a>

A safra 2023/2024 foi iniciada através do plantio antecipado das áreas de soja em caráter de excepcionalidade. Desde o dia 1/10, os produtores que tiveram autorização concedida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), através da Portaria 060 de 10 de julho de 2023, puderam abrir a nova safra de grãos no oeste da Bahia.

Segundo os dados levantados pelo núcleo de Agronegócio da Aiba, até o momento, 6,5% da área total estimada para a soja já foi plantada, com as condições climáticas desempenhando um papel essencial nas últimas semanas. A falta de chuvas tem diminuído o ritmo da semeadura e a expectativa é que o planejamento prossiga de maneira uniforme, concentrando-se nas janelas climáticas específicas entre o início e meados de novembro.

PESO

Os grãos do oeste baiano jogam papel importante para economia do estado, pois representam grande cifra do PIB. Em 2022, 67% do Volume Bruto de Produção (VBP) da Bahia veio do setor. A região é a principal produtora de oleaginosas do estado, produzindo em larga escala soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, destacando-se também o cacau irrigado, mas as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e soja.

Na pecuária, o Sistema Plantio Direto e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária são opções com potencial para promover a sustentabilidade da agropecuária. Produtores têm utilizado esses sistemas para a formação de palhada decorrente da rotação de culturas como soja e milho. Ambos preconizam o não revolvimento do solo, que aliado às rotações de culturas, é utilizado para mantê-lo protegido pelos resíduos orgânicos na superfície, representando uma alternativa ao monocultivo com preparo convencional do solo, ainda utilizado na região.

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O último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022, de acordo com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na estimativa, a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas chegou a 12,1 milhões de toneladas em comparação com o ano anterior.

Em relação aos crescimentos, a estimativa das áreas plantadas e cultivadas foi para 3,53 milhões de hectares, um avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, um aumento de 29,1%. O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5%. Já em relação a safra do milho, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9%.

No entanto, as estimativas também mostram uma queda em algumas lavouras, como por exemplo  do feijão (-2,1%), cana-de-açúcar (-2,3%), café (-2,0%) e batata-inglesa (-6,3%).

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-11/governo-reune-produtores-de-cacau-para-debate-sobre-doenca-que-pode-causar-perdas-de-ate-100-da-producao/">Governo reúne produtores de cacau para debate sobre doença que pode causar perdas de até 100% da produção</a>

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A Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP-BA) lan&ccedil;a a Opera&ccedil;&atilde;o Safra, na manh&atilde; desta quinta-feira (23/9), &agrave;s 9h30, na Base Avan&ccedil;ada (Bavan) do Grupamento A&eacute;reo (Graer) da Pol&iacute;cia Militar, no aeroporto do munic&iacute;pio de Barreiras, oeste do estado.

A iniciativa garante o refor&ccedil;o do policiamento na regi&atilde;o&nbsp;entre os meses de setembro de 2021 e mar&ccedil;o de 2022, com a&ccedil;&otilde;es preventivas e repressivas contra grupos especializados em furtos e roubos de gr&atilde;os, de produtos destinados &agrave; agricultura em geral, de defensivos agr&iacute;colas, entre outros crimes.

O titular da SSP, Ricardo Cesar Mandarino, o comandante-geral da Pol&iacute;cia Militar, coronel Paulo Coutinho, e outras autoridades participam do lan&ccedil;amento da opera&ccedil;&atilde;o, que est&aacute; no oitavo ano consecutivo.

Realizada em parceria com a Associa&ccedil;&atilde;o de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Safra abrange 24 munic&iacute;pios da regi&atilde;o. Durante as sete &uacute;ltimas edi&ccedil;&otilde;es, a Pol&iacute;cia Militar fez abordagens, apreens&otilde;es e recupera&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos e cargas. Outras informa&ccedil;&otilde;es detalhadas ser&atilde;o passadas durante a entrevista coletiva.

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