O Esporte Clube Bahia, desde dezembro de 2022, se tornou Sociedade An&ocirc;nima do Futebol (SAF) e com novo dono vive uma nova era.
O clube firmou acordo com o City Football Group (CFG) e passou a ser administrado pelo conglomerado internacional que administra diversos clubes pelo mundo, incluindo o Manchester City, da Inglaterra.
Com a entrada no CFG, o Bahia passou a realizar suas pr&eacute;-temporadas em instala&ccedil;&otilde;es de outras grandes equipes do conglomerado. Em 2024, a equipe comandada por Rog&eacute;rio Ceni ficou entre os dias 9 e 21 de janeiro na Inglaterra, <a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/bahia-anuncia-pre-temporada-nas-instalacoes-inglesas-do-manchester-city" target="_blank" rel="noopener">onde utilizou as instala&ccedil;&otilde;es do Manchester City</a>. Neste ano, foi a vez de <a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/ceo-do-city-anuncia-pre-temporada-do-bahia-na-espanha-em-2025" target="_blank" rel="noopener">visitar a estrutura do Girona</a>, em Catalunha, na Espanha.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b430712a-53b0-4a83-ac48-62fae62ae3e0.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="SAF do Bahia &eacute; administrada pelo City Football Group. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | ECB">
<h3>City Football Group: o dono do Bahia</h3>
Desde ent&atilde;o, o Bahia passou a ser controlado majoritariamente pelo grupo, que adquiriu 90% das a&ccedil;&otilde;es da SAF. Os outros 10% seguem pertencendo &agrave; associa&ccedil;&atilde;o civil sem fins lucrativos, formada pelos s&oacute;cios do clube.
O investimento prometido pelo Grupo City foi de R$ 1 bilh&atilde;o ao longo de 15 anos, dividido entre aportes imediatos para quitar d&iacute;vidas e valores destinados a infraestrutura, categorias de base e contrata&ccedil;&otilde;es.
Na pr&aacute;tica, a gest&atilde;o do futebol do Bahia agora est&aacute; sob responsabilidade do conglomerado internacional, que tem poder de decis&atilde;o sobre planejamento, contrata&ccedil;&otilde;es, dire&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica e modelo de jogo.
<h3>Como ficou a d&iacute;vida do Bahia?</h3>
Antes da constitui&ccedil;&atilde;o da SAF, que se consolidou em meados de 2023, o Bahia vivia uma grave crise financeira. O clube acumulava uma d&iacute;vida de cerca de R$ 300 milh&otilde;es, resultado de anos de dificuldades administrativas e obriga&ccedil;&otilde;es trabalhistas.
Logo ap&oacute;s a associa&ccedil;&atilde;o com o City Football Group, parte do aporte inicial foi destinada justamente para a quita&ccedil;&atilde;o quase integral dessa d&iacute;vida. Isso deu ao clube um al&iacute;vio imediato nas finan&ccedil;as, permitindo iniciar o projeto da SAF sem o peso hist&oacute;rico que comprometia seu crescimento.
Com as d&iacute;vidas praticamente zeradas e o investimento bilion&aacute;rio prometido, o Bahia passou a ter condi&ccedil;&otilde;es de competir em outro patamar, dentro e fora de campo. Al&eacute;m disso, integrando a rede de clubes do CFG, tem acesso a interc&acirc;mbio de jogadores, tecnologia e gest&atilde;o de alto n&iacute;vel.
<h3>Bahia perdeu identidade com a SAF?</h3>
Apesar da aquisi&ccedil;&atilde;o, o clube n&atilde;o perdeu totalmente sua identidade. A associa&ccedil;&atilde;o do Bahia, que segue existindo paralelamente &agrave; SAF, continua respons&aacute;vel por tradi&ccedil;&otilde;es, rela&ccedil;&atilde;o com torcedores, preserva&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria e, sobretudo, por acompanhar o cumprimento das obriga&ccedil;&otilde;es assumidas pelo Grupo City.&nbsp;
Essa divis&atilde;o garante que o Tricolor de A&ccedil;o mantenha sua liga&ccedil;&atilde;o cultural com a torcida, ao mesmo tempo em que se beneficia da estrutura financeira e administrativa de um dos maiores grupos de futebol do mundo.
Com esse modelo, o Bahia passou a integrar a rede global de clubes do City Football Group e a expectativa &eacute; de que essa integra&ccedil;&atilde;o traga vantagens esportivas e comerciais, como interc&acirc;mbio de atletas, acesso a tecnologia de ponta e fortalecimento da marca internacionalmente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8beb8438-8178-4031-a670-fcc0584eae4e.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="SAF do Bahia. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | ECB">
<h3>Formaliza&ccedil;&atilde;o da SAF do Bahia</h3>
No dia 4 de maio de 2023, cinco meses depois de os s&oacute;cios terem aprovado a venda de 90% da SAF para o conglomerado, o processo foi conclu&iacute;do. <a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/bahia-conclui-venda-da-saf-e-integra-oficialmente-o-grupo-city" target="_blank" rel="noopener">Um evento marcou a finaliza&ccedil;&atilde;o do ingresso do Tricolor como o 13&ordm; clube do Grupo City</a>.
O ent&atilde;o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, principal personagem na cria&ccedil;&atilde;o da SAF e negocia&ccedil;&atilde;o com CFG, durante o evento, classificou o momento como um dos mais importantes da sua vida.
'Vivi momentos de tristezas e muitas alegrias, mas jamais de arrependimentos. A caminhada valeu &agrave; pena. N&atilde;o apenas estamos transferindo ao Grupo City a responsabilidade do projeto. O que estamos dizendo &eacute; que n&oacute;s vamos, junto com o Grupo City, construir esse projeto', celebrou.
Na passagem de bast&atilde;o, Ferran Soriano, CEO do grupo, disse que o Esquadr&atilde;o ser&aacute; o segundo maior clube sob o comando do CFG.
'Todos os nossos times t&ecirc;m uma hist&oacute;ria, todos t&ecirc;m seu valor, mas o Bahia &eacute; excepcional pelo tamanho da torcida. O Bahia vai ser o segundo clube maior do grupo. E tamb&eacute;m pela sua fun&ccedil;&atilde;o social. A gente entende muito bem que o Bahia faz parte do tecido social de Salvador e da Bahia.&nbsp; Entendemos a responsabilidade que o clube tem', destacou.
Assista ao v&iacute;deo:
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A Sociedade An&ocirc;nima do Futebol do Bahia com o Grupo City, enfim, ser&aacute; confirmada nesta semana, segundo apura&ccedil;&atilde;o do Grupo Aratu levantou nesta ter&ccedil;a-feira (20/9).&nbsp;

Fontes do rep&oacute;rter F&aacute;bio Gomes apontam que o diretor executivo do Manchester City, Ferran Soriano, chega a&nbsp;Salvador na quinta-feira (22/9). Executivos do City, inclusive, j&aacute; est&atilde;o na capital baiana.&nbsp;

O an&uacute;ncio estaria programado para o s&aacute;bado (24/9), quando o Tricolor de A&ccedil;o enfrenta o Oper&aacute;rio pela 31&ordf; rodada da S&eacute;rie B, na Arena Fonte Nova. Oficialmente, o Bahia n&atilde;o confirma a informa&ccedil;&atilde;o sobre a novidade.&nbsp;

Na pr&aacute;tica, o encontro de Soriano seria para selar a proposta entre as partes, que vem sendo estudada h&aacute; v&aacute;rios meses. Logo em seguida, o texto seguiria para o Conselho Deliberativo do Bahia.&nbsp;

A SAF tem causado certo furor no Brasil desde que os times Botafogo e Cruzeiro foram vendidos para o americano John Textor e o ex-jogador Ronaldo, respectivamente. O Vasco &eacute; outro que segue o mesmo caminho e assinou contrato com a empresa 777 Partners.&nbsp;

A poss&iacute;vel SAF no Bahia come&ccedil;ou a circular em fevereiro. A not&iacute;cia de que o grupo que gere o time ingl&ecirc;s Manchester City estaria interessado no Esquadr&atilde;o gerou burburinho nas redes sociais. Existe a suposi&ccedil;&atilde;o, jamais confirmada, de que o valor seria algo entre R$ 450 e 600 milh&otilde;es, o que tornaria esse o maior investimento em um clube do Brasil.&nbsp;

No dia 1&ordm; de setembro, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Salvador FM, o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz , chegou a comentar que o assunto estaria pr&oacute;ximo de ser apreciado no Conselho.

&quot;Estamos muito perto de avan&ccedil;ar ao que chamamos de fase p&uacute;blica de discuss&atilde;o, quando vamos abrir para o Conselho Deliberativo o que se prop&otilde;e, quem &eacute; esse parceiro, qual &eacute; a ideia de neg&oacute;cio e, junto com eles, discutir esse tema de maneira muito detalhada. Ap&oacute;s essa fase, levar o tema para a decis&atilde;o da Assembleia Geral, que &eacute; quem tem o poder de dar a palavra final. Estamos avan&ccedil;ando bastante no tema&quot;.

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