Para sair do trânsito logo no início da manhã desta sexta-feira (10/3), um motociclista usou uma das pistas do BRT, mas acabou atingido por um ônibus da linha. O flagrante foi feito por populares na Avenida Tancredo Neves, em Salvador.
Nas imagens, uma moto vermelha aparece caída em frente a um ônibus. Segundo uma testemunha, o motociclista tentava adentrar a via exclusiva para cortar um engarrafamento, mas acabou atingido por trás. Ainda de acordo com a testemunha, o condutor da motocicleta e a passageira não tiveram ferimentos graves e foram socorridos por uma ambulância do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Por meio de nota, a Secretária de Mobilidade Urbana (SEMOB) informou que o acidente ocorreu entre estações, nas proximidades do Hospital Sarah. O condutor realizava o serviço de moto-táxi e tentava chegar mais rápido ao destino. Uma viatura da Polícia Militar, passava pelo local, ajudou na prestação de socorro às vítimas.
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A 16&ordf; Delegacia Territorial, no bairro&nbsp;da Pituba, em Salvador, investiga o caso de racismo sofrido por um motorista de transporte&nbsp;por aplicativo ocorrido, na ter&ccedil;a-feira (6/7), na capital baiana. O condutor&nbsp;Nelson Morais, relatou que foi humilhado e v&iacute;tima de inj&uacute;rias raciais, ap&oacute;s negar o pedido de manobra indevida, solicitado pela cliente.

&quot;Eu peguei a passageira em frente ao Shopping da Bahia com destino ao Shopping Salvador. Entretanto. ela queria que eu sa&iacute;sse da marginal e fosse para a principal pelo canteiro, pela cal&ccedil;ada. Quando eu disse que n&atilde;o ia fazer isso ela come&ccedil;ou a me ofender&quot;, explicou a v&iacute;tima ao Aratu On.

Imagens registradas pelo celular de Nelson comprovam a agress&atilde;o. Diante da situa&ccedil;&atilde;o, o motorista decidiu deixar a usu&aacute;ria da plataforma no mesmo local em que ela fez a solicita&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o.

Insatisfeita, a mulher&nbsp;acusou o condutor de receber o &quot;dinheirinho&quot; sem deix&aacute;-la&nbsp;no destino solicitado. Na grava&ccedil;&atilde;o, &eacute; poss&iacute;vel ver, ainda, que ao sair do carro, ela, que estava acompanhada por uma crian&ccedil;a, chama a v&iacute;tima de &ldquo;desgra&ccedil;ado preto&quot;.

&quot;Apesar de voc&ecirc; n&atilde;o me levar ao endere&ccedil;o voc&ecirc; ainda ganhou um dinheiro. Esse filho da p*** tem que t&aacute; na merda. Ele n&atilde;o fez a corrida e encerrou a corrida. Eu vou fazer uma reclama&ccedil;&atilde;o de voc&ecirc;&quot;, diz a passageira.

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Motorista se nega a cometer infra&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito e passageira defere ataques racistas contra ele. <a href="https://t.co/jzeYFFrkEy">pic.twitter.com/jzeYFFrkEy</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1412758500133031939?ref_src=twsrc%5Etfw">July 7, 2021</a></blockquote>
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Nelson relatou ao Aratu On que apesar de ter reportado o caso &agrave; Uber, obteve, apenas, uma mensagem autom&aacute;tica, como resposta, alegando que repudia a qualquer forma de discrimina&ccedil;&atilde;o em viagens pelo aplicativo e que nenhum apoio foi fornecido at&eacute; a manh&atilde; desta quarta-feira (7/7).

Em nota enviada ao Aratu On, a Uber, por sua vez, informou que a conta que pediu a viagem em quest&atilde;o foi desativada da plataforma ap&oacute;s a den&uacute;ncia. A empresa reafirmou ainda o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclus&atilde;o para todas as pessoas que utilizam o app.

&ldquo;Sabemos que o preconceito, infelizmente, permeia a nossa sociedade e que cabe a todos n&oacute;s combat&ecirc;-lo. Como parte desses esfor&ccedil;os, a Uber,em parceria com as advogadas da deFEMde, &nbsp;revisou o processo de atendimento na plataforma, a fim de facilitar as den&uacute;ncias de racismo e acolher melhor o relato da v&iacute;tima. Recentemente, a Uber tamb&eacute;m lan&ccedil;ou uma campanha que convida usu&aacute;rios e motoristas parceiros para serem aliados no combate ao racismo. A iniciativa tem o objetivo de promover um conte&uacute;do educativo dentro do pr&oacute;prio aplicativo e &eacute; parte de um compromisso global assumido pela empresa no ano passado com o objetivo de combater o racismo e criar produtos igualit&aacute;rios por meio da tecnologia.&rdquo;, esclareceu a empresa.

Informa&ccedil;&otilde;es preliminares d&atilde;o conta de que a mulher teria fugido para a terra natal, em Fortaleza. Em nota, a Pol&iacute;cia Civil informou que o caso est&aacute; sendo investigado que que a 16&ordf; Delegacia Territorial solicitar&aacute; o nome da usu&aacute;ria a plataforma de aplicativo.

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