A greve dos roteiristas de Hollywood que parou a indústria cinematográfica norte-americana finalmente chegou ao fim, após quase cinco meses de duração. O sindicato da categoria (WGA), chegou a um acordo com os estúdios e plataformas de streaming nesta terça-feira (26/9).

Segundo informações do LA Times, o acordo, que deve ser ratificado na primeira semana de outubro, prevê 3 anos de contrato, com aumentos salariais e pagamentos de outras taxas, bem como regras mais rígidas sobre o uso de inteligências artificiais.

"Podemos dizer, com grande orgulho, que este acordo é excepcional, com ganhos significativos e proteções para roteiristas em todos os setores de nossa filiação", disse o sindicato.

<a href="https://aratuon.com.br/mundo/2023-05-02/roteiristas-hollywood-greve-salarial/" target="_blank" rel="noopener">Essa greve dos roteiristas começou em maio deste ano</a>, se tornando a segunda mais longa da categoria nos Estados Unidos. Em julho, os atores de cinema e televisão também se juntaram à paralisação, tornando-se o primeiro movimento conjunto desde 1960. Com a greve, diversas produções audiovisuais tiveram seus calendários afetados e a premiação do Emmy Awards foi transferida de setembro para janeiro de 2024.

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Roteiristas de cinema e televisão de Hollywood começaram uma greve nesta terça-feira (2/5). Mais de 11 profissionais cruzaram os braços buscando melhorias nas condições salariais da categoria.
A adoção de greve ocorreu após fracassarem as negociações com estúdios e plataformas de streaming. Além da melhoria nas remunerações, os profissionais pedem ainda melhores condições de trabalho.
Segundo o Sindicato de Roteiristas da América (WGA), foram seis semanas de negociação “mas as respostas dos estúdios foram totalmente insuficientes, dada a crise existencial que os escritores estão enfrentando”. Com a paralisação das atividades, programas de sucesso, como os “late-night shows” e as produções de filmes e séries serão impactados.
Entre as queixas do grupo estão a dificuldade em receber remunerações ajustadas pela inflação, a encomenda por séries de televisão com temporadas mais curtas e, principalmente, a falta de pagamento por ganhos residuais.
O último registro de grave aconteceu em 2008 e teve duração de 100 dias, custando cerca de US$ 2 bilhões.

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