Os dois yanimamis da Comunidade Uxiú que foram baleados por garimpeiros ilegais, no Território Indígena Yanomami no último sábado (29/4), passaram por cirurgias e apresentam quadro de saúde estável, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde de Roraima.

Otoniel Xirixana e Venâncio Xirixana estão internados na UTI do Hospital Geral de Boa Vista, na capital de Roraima. Otoniel teve uma bala alojada no pulmão esquerdo, enquanto Venâncio foi atingido no abdômen e na perna direita. Já um terceiro indígena, Ilson Xirixana, foi atingido na cabeça e não resistiu aos ferimentos, sucumbindo após quatro paradas cardíacas enquanto era tratado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y).

A situação de invasores na TI Yanomami vem de muitos anos e mesmo com todos os esforços sendo realizados pelo Governo Federal, ainda faltam muitas ações coordenadas até a retirada de todos os invasores do território. Solicitamos reforço do Ministério da Justiça para investigação da PF sobre este caso", declarou o Ministério dos Povos Indígenas em nota.

No último domingo (30/4), foi enviado ao território Yanomami uma comitiva para reforçar a Força-Tarefa de emergência que segue na localidade.

A comitiva do Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e da Cidadania que vai apurar a situa&ccedil;&atilde;o da crise humanit&aacute;ria que atinge o povo Yanomami chegou nesse domingo (29/1) a Roraima.

A secret&aacute;ria executiva do minist&eacute;rio, Rita Oliveira, disse que a expectativa &eacute; conseguir fazer um diagn&oacute;stico das viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos que est&atilde;o afetando a popula&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena Yanomami. &ldquo;&Eacute; um trabalho bastante amplo de diagn&oacute;stico fazendo escuta p&uacute;blica da sociedade civil e das lideran&ccedil;as ind&iacute;genas. E, a partir dessas informa&ccedil;&otilde;es, voltar em um segundo momento para implementar as a&ccedil;&otilde;es emergenciais que est&atilde;o sendo planejadas pelo minist&eacute;rio&rdquo;, afirmou a secret&aacute;ria.

Entre as atividades da comitiva, ela destacou o mapeamento de equipamentos p&uacute;blicos em que seja poss&iacute;vel implementar pol&iacute;ticas de direitos humanos para essa popula&ccedil;&otilde;es e o mapeamento de informa&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o a pessoas que precisam ser imediatamente inclu&iacute;das no sistema de prote&ccedil;&atilde;o do minist&eacute;rio. &ldquo;Tudo isso articulado com o Centro Operacional de Emerg&ecirc;ncia em Sa&uacute;de que j&aacute; est&aacute; atuando na regi&atilde;o&rdquo;, afirmou

Na manh&atilde; desta segunda-feira (30), a comitiva chega ao&nbsp;Distrito Sanit&aacute;rio Especial Ind&iacute;gena Yanomami onde ouvir&aacute; os l&iacute;deres ind&iacute;genas para conhecer as principais demandas. &Agrave; tarde, haver&aacute; uma reuni&atilde;o na Casa Civil do Governo de Roraima para alinhamento de medidas em prol da comunidade ind&iacute;gena. &Agrave;s 17h, est&aacute; marcada uma reuni&atilde;o na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Roraima para ouvir as necessidades do Conselho Estadual da Crian&ccedil;a e do Adolescente, dos conselhos municipais, e conselhos tutelares.

A comitiva &eacute; formada pela secret&aacute;ria executiva do Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita Cristina de Oliveira; pelo secret&aacute;rio Nacional dos Direitos da Crian&ccedil;a e do Adolescente, Ariel de Castro Alves; pela secret&aacute;ria Nacional de Promo&ccedil;&atilde;o e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brand&atilde;o Ara&uacute;jo e pelo Ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Nascimento Teixeira.&nbsp;

O trabalho da comitiva em Roraima segue at&eacute; o dia 2 de fevereiro.

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Um torcedor do Flamengo ficou famoso ap&oacute;s pedalar&nbsp;cerca de 6 mil quil&ocirc;metros, de Roraima at&eacute; Montevid&eacute;u (Uruguai), onde ocorre neste s&aacute;bado (27/11) a&nbsp;final da Libertadores entre o rubro-negro carioca e o Palmeiras. Com a fama, a&nbsp;Conmebol&nbsp;ofereceu um ingresso em uma &aacute;rea do est&aacute;dio, cujo ingressos pode custar at&eacute; R$ 9 mil - mas o brasileiro recusou.

Gabriel esclareceu que o objetivo da viagem n&atilde;o era assistir a partida e ir&aacute; acompanhar o jogo do lado de fora do est&aacute;dio. &quot;Quero e vou estar no meio da bagun&ccedil;a fora do est&aacute;dio mesmo. S&oacute; de participar da comemora&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo junto com a Na&ccedil;&atilde;o vale qualquer ingresso&quot;, explicou o torcedor ao Folha Boa Vista.

Ele contou que come&ccedil;ou o percurso de Roraima at&eacute; o Uruguai come&ccedil;ou em agosto, quando&nbsp;o Flamengo, seu time do cora&ccedil;&atilde;o, ainda n&atilde;o estava no final da Libertadores.&nbsp;&quot;A final da Libertadores foi s&oacute; um desafio que inclu&iacute; na aventura&quot;, afirmou Gabriel.

O torcedor afirmou que nunca quis m&iacute;dia em cima da sua viagem de bicicleta. &quot;&Eacute; meu time do cora&ccedil;&atilde;o, sim. Mas s&oacute; foi mais um roteiro da viagem&quot;, ressaltou o ciclista.

Gabriel recebeu na &uacute;ltima semana doa&ccedil;&otilde;es para chegar a Montevid&eacute;u a tempo da final, pois ainda faltavam 540 quil&ocirc;metros e de bicicleta n&atilde;o daria tempo. Com o apoio, ele chegou ao Uruguai de &ocirc;nibus e pediu que as doa&ccedil;&otilde;es fossem encerradas.&nbsp;&ldquo;Nem tinha muito essa expectativa de ter ingresso. Era pra ir at&eacute; o est&aacute;dio e acompanhar ao redor, assim como eu creio que muitos far&atilde;o participar da comemora&ccedil;&atilde;o, caso ven&ccedil;amos. E j&aacute; t&aacute; &oacute;timo&rdquo;, disse o flamenguista.

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