O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), suspendeu as f&eacute;rias na Fran&ccedil;a e retorna ao Brasil ap&oacute;s os atos golpistas em Bras&iacute;lia neste domingo (8/1). O senador convocou extraordinariamente o Congresso Nacional para apreciar o decreto de interven&ccedil;&atilde;o federal no Distrito Federal, assinado pelo presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).

O ato convocat&oacute;rio do presidente do Congresso, suspende, por tempo indeterminado, o recesso parlamentar, que teve in&iacute;cio em 23 de dezembro e terminaria em 1&ordm; de fevereiro. &ldquo;O Congresso Nacional &eacute; convocado extraordinariamente, sem pagamento de ajuda de custo, durante o prazo necess&aacute;rio para apreciar o Decreto n&ordm; 11.377, de 8 de janeiro de 2023, que decreta interven&ccedil;&atilde;o federal no Distrito Federal com o objetivo de p&ocirc;r termo ao grave comprometimento da ordem p&uacute;blica, nos termos que espec&iacute;fica&rdquo;, diz o documento.

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O presidente do Senado destacou o trabalho da pol&iacute;cia legislativa, &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pela seguran&ccedil;a do Congresso Nacional. Segundo o senador, eles realizaram &ldquo;44 pris&otilde;es em flagrante de criminosos que protagonizaram atos antidemocr&aacute;ticos e cenas de selvageria em Bras&iacute;lia&rdquo;.

Os detidos foram encaminhados para o Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda, no Distrito Federal. Com eles, disse Pacheco, os policiais encontraram machadinhas, fac&otilde;es, porretes e estilingues com esferas de a&ccedil;o usados para atacar os policiais.

Assim como nas sedes do Executivo e do Judici&aacute;rio, a do Legislativo teve equipamentos e parte da infraestrutura destru&iacute;das, al&eacute;m de obras de arte danificadas ou roubadas.

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Os presidenci&aacute;veis Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (PPodemos) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) lamentaram a morte de Olinda Bolsonaro, m&atilde;e do presidente Jair Bolsonaro (PL). <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/mae-de-bolsonaro-morre-aos-94-anos-que-deus-a-acolha-em-sua-infinita-bondade-publicou-o-presidente-em-redes-sociais" target="_blank">Ela faleceu nesta sexta-feira (21/12), aos 94 anos.&nbsp;</a>

Pelas redes sociais, Ciro e Moro, dois dos maiores cr&iacute;ticos do presidente, ressaltaram que n&atilde;o &eacute; momento de diverg&ecirc;ncias pol&iacute;ticas.

&ldquo;Diverg&ecirc;ncias profundas n&atilde;o podem ser maiores do que o respeito pela dor humana. Meus sentimentos ao presidente da Rep&uacute;blica pela perda da m&atilde;e&rdquo;, escreveu o ex-ministro da Justi&ccedil;a, no Twitter.

&ldquo;Meus p&ecirc;sames a Bolsonaro pela perda de sua m&atilde;e. Por maior que sejam as diverg&ecirc;ncias, h&aacute; momentos que superam esta barreira&rdquo;, postou Ciro.

Pacheco, que &eacute; presidente do Congresso, n&atilde;o falou sobre as diferen&ccedil;as pol&iacute;ticas, mas mandou uma mensagem a Bolsonaro. &ldquo;Meus sentimentos ao presidente Jair Bolsonaro em raz&atilde;o do falecimento de sua m&atilde;e, Olinda Bolsonaro, ocorrido nesta sexta-feira. Estendo minhas condol&ecirc;ncias aos demais familiares e amigos. Que Deus conforte a todos!&rdquo;, lamendou.

O ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria (PSDB), que s&atilde;o dois dos maiores algozes de Bolsonaro, n&atilde;o publicaram mensagens at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria. Nenhum dos outros presidenci&aacute;veis se pronunciou tamb&eacute;m.&nbsp;

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Depois de receber o convite para ingressar no PSD, o presidente do Senado,&nbsp;Rodrigo Pacheco, decidiu ficar no DEM. A decis&atilde;o aconteceu logo ap&oacute;s a conversa que teve com o presdiente nacional do Democratas, ACM Neto. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da&nbsp;coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.&nbsp;

Segundo informa&ccedil;&otilde;es de bastidores, o PSD esperava&nbsp;lan&ccedil;ar o senador como candidato de centro &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2022. O plano incluiria sua migra&ccedil;&atilde;o para o PSD.

Ainda de acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a elei&ccedil;&atilde;o de Pacheco para o comando do Senado foi prioridade nas articula&ccedil;&otilde;es de ACM Neto no in&iacute;cio do ano, quando novos presidentes foram eleitos para as duas casas legislativas do Congresso Nacional.

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