J&aacute; est&aacute; na rua <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/blogueira-e-namorado-suspeitos-de-executar-empresario-em-salvador-nao-conheciam-a-vitima-diz-advogado-mataram-para-nao-morrer?fbclid=IwAR14jAEaU7kDiqLBLDedH07DbxSg45lZ0Lv8ISvNu7mhmMmDYIX-6ck0Fuc" target="_blank">o casal suspeito de matar o empres&aacute;rio Roberto Neri Franco Lopo, de 57 anos, em uma pousada no bairro de Amaralina, em Salvador</a>. Roanichan Pacheco, 29 anos, e Philip Faria, 26, foram beneficiados por uma decis&atilde;o do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia, proferida no dia 21 de outubro, que n&atilde;o acatou o pedido de prorroga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o tempor&aacute;ria elaborado pela Pol&iacute;cia Civil da Bahia.&nbsp;

&quot;Alega, o delegado de Pol&iacute;cia, que a prorroga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o tempor&aacute;ria &eacute; necess&aacute;ria para dar continuidade &agrave;s investiga&ccedil;&otilde;es, diante da necessidade de maiores esclarecimentos do fato em apre&ccedil;o, quanto aos pertences da v&iacute;tima, &agrave; motiva&ccedil;&atilde;o da conduta, e sobretudo &agrave; individualiza&ccedil;&atilde;o do comportamento dos investigados [...]&quot;, detalha um trecho da decis&atilde;o, assinado pela ju&iacute;za Gelzi Maria Almeida.

Para assinar a soltura, a magistrada elencou uma s&eacute;rie de considera&ccedil;&otilde;es. &quot;Os representados comprovam, documentalmente, resid&ecirc;ncia fixa no distrito da culpa e se comprometem a aqui permanecer para colaborar com as investiga&ccedil;&otilde;es, o que, de fato, confere aos mesmos, a possibilidade de satisfazerem &agrave;s dilig&ecirc;ncias ainda pendentes de cumprimento pela Autoridade Policial da 1&ordf; DH&quot;, continuou.&nbsp;

Agora, as investiga&ccedil;&otilde;es continuam e Roanichan e Philip dever&atilde;o &quot;comparecer aos atos do inqu&eacute;rito policial ou da eventual futura a&ccedil;&atilde;o penal, quando previamente intimados, devendo, de logo, se apresentarem &agrave; Autoridade Policial no prazo de cinco dias, apresentando comprova&ccedil;&atilde;o nestes autos; comparecimento mensal neste Ju&iacute;zo para informar e justificar suas; e proibi&ccedil;&atilde;o de ausentar-se da Comarca de Salvador&quot;.&nbsp;

CRIME&nbsp;

O caso aconteceu no dia 19 de setembro. Os dois suspeitos foram gravados por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a do hotel onde Roberto L&ocirc;po foi executado.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/99185/mg/empresario.jpg" style="width: 940px; height: 627px;" />A pol&iacute;cia sabe que o casal estaria esperando pelo empres&aacute;rio e foi para o quarto cerca de duas horas antes de Roberto aparecer na recep&ccedil;&atilde;o. &nbsp;Ap&oacute;s perceber que Roberto n&atilde;o teria descido junto com a dupla, o gerente do hotel foi at&eacute; o apartamento, onde avistou a v&iacute;tima amarrada, com sinais de agress&atilde;o.&nbsp;

A apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On ainda apontou que o casal morava no Sul da Bahia. Roanichan Pacheco, inclusive, tem uma loja de roupas e fazia trabalhos de modelo, sendo conhecida at&eacute; como blogueira em Porto Seguro. Al&eacute;m disso, chegou a cursar medicina veterin&aacute;ria na Universidade Estadual Santa Cruz. N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es se ela chegou a concluir o ensino superior.&nbsp;

A dupla foi presa no dia 22 de setembro, quando foi presa na cidade de Jo&atilde;o Monlevade, em Minas Gerais. Ap&oacute;s a audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia, os advogados de Roanichan e Philippe, Jo&atilde;o Teles e Renan Canto, respectivamente conversaram com a imprensa. Eles explicaram que, durante a audi&ecirc;ncia, foram analisadas as circunst&acirc;ncias da pris&atilde;o em Minas. Segundo a defesa de Philippe, houve abuso de autoridade.&nbsp;

&quot;Ele n&atilde;o teve a possibilidade de ligar pra um familiar ou advogado&quot;, afirmou Renan Canto, questionando o interrogat&oacute;rio feito pela pol&iacute;cia mineira. &quot;N&oacute;s temos que esclarecer os fatos e &eacute; por isso que a defesa vai pedir um novo interrogat&oacute;rio. Agora sim, na presen&ccedil;a de um defensor, orientado e respeitado todas as suas garantias e deveres constitucionais&quot;.&nbsp;

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