Ex-presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman foi condenado na &uacute;ltima quinta-feira (26/11) a 30 anos,11 meses e oito dias de pris&atilde;o pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, lavagem de dinheiro e evas&atilde;o de divisas, por conta de investiga&ccedil;&otilde;es pela opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play.

A condena&ccedil;&atilde;o foi decidida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; vara federal criminal do Rio de Janeiro no &acirc;mbito da for&ccedil;a-tarefa, que investigou a compra de votos para a escolha do Rio como sede das Olimp&iacute;adas de 2016. Segundo o site ge.globo, Nuzman ainda pode recorrer da decis&atilde;o.&nbsp;

De acordo com a mat&eacute;ria, a defesa do ex-dirigente sustenta que ele foi condenado sem provas e que isso ser&aacute; corrigido quando o tribunal julgar o recurso.

A condena&ccedil;&atilde;o &eacute; fruto de uma den&uacute;ncia oferecida pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), que tamb&eacute;m envolve o ex-governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral (MDB), o empres&aacute;rio Arthur C&eacute;sar de Menezes Soares Filho, tamb&eacute;m conhecido como Rei Arthur, o ex-diretor de opera&ccedil;&otilde;es do comit&ecirc; Rio 2016, Leonardo Gryner, os dirigentes senegaleses do atletismo Lamine Diack e seu filho Papa Diack. Por residirem na Fran&ccedil;a e no Senegal, houve desmembramento dos casos dos dirigentes estrangeiros, assim como ocorreu com Rei Arthur, que tamb&eacute;m reside nos Estados Unidos.

Cabral Filho foi condenado a dez anos e oito meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva, e Gryner a 13 anos e 10 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.

Nuzman, que presidiu a entidade por 22 anos, j&aacute; havia sido preso em 2017 por agentes da Pol&iacute;cia Federal. O ex-presidente do COB &eacute; suspeito de intermediar a compra de votos de integrantes do Comit&ecirc; Ol&iacute;mp&iacute;co Internacional (COI) para a elei&ccedil;&atilde;o do Rio como sede da Olimp&iacute;ada de 2016.

A investiga&ccedil;&atilde;o aponta que o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o teve a participa&ccedil;&atilde;o do ex-governador carioca. O dinheiro teria vindo do empres&aacute;rio Rei Arthur. Em mar&ccedil;o de 2017, o jornal franc&ecirc;s &ldquo;Le Monde&rdquo; denunciou que, tr&ecirc;s dias antes da escolha da cidade brasileira, houve pagamento de propina a dirigentes do COI.

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Ex-presidente do COB, Nuzman é condenado a 30 anos de prisão por corrupção passiva e organização criminosa