Escolas de v&aacute;rios estados do Brasil registraram aumento nos casos da S&iacute;ndrome m&atilde;o-p&eacute;-boca no fim de 2021 e o estado da Bahia n&atilde;o passou impune ao aumento na transmiss&atilde;o da doen&ccedil;a: a S&iacute;ndrome M&atilde;o-P&eacute;-Boca foi considerada como um surto epidemiol&oacute;gico em Salvador e rec&ocirc;ncavo no ano de 2019 e, em outubro de 2021, registrou um aumento expressivo do n&uacute;mero de casos.

Com o avan&ccedil;o da vacina contra &agrave; Covid-19 e o retorno &agrave;s atividades presenciais, os alunos ficam mais vulner&aacute;veis a outras infec&ccedil;&otilde;es virais. Para que os pais tomem os cuidados necess&aacute;rios para evitar transmiss&otilde;es no in&iacute;cio do ano letivo de 2022, a diretora m&eacute;dica do Leme &ndash; unidade de medicina diagn&oacute;stica da Dasa, maior ecossistema de sa&uacute;de integrado do pa&iacute;s &ndash; Marla Cruz, esclarece as principais d&uacute;vidas sobre a doen&ccedil;a: 
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O que &eacute; a S&iacute;ndrome m&atilde;o-p&eacute;-boca?

A doen&ccedil;a m&atilde;o-p&eacute;-boca &eacute; uma enfermidade contagiosa causada pelo v&iacute;rus Coxsackie da fam&iacute;lia dos enterov&iacute;rus que habitam normalmente o sistema digestivo e podem provocar estomatites (esp&eacute;cie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer tamb&eacute;m os adultos, ela &eacute; mais comum na inf&acirc;ncia, antes dos cinco anos de idade. O nome da doen&ccedil;a se deve ao fato de que as les&otilde;es aparecem mais comumente em m&atilde;os, p&eacute;s e boca.&nbsp;

Como a doen&ccedil;a &eacute; transmitida? 
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A transmiss&atilde;o se d&aacute; pela via fecal/oral, atrav&eacute;s do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secre&ccedil;&otilde;es, ou ent&atilde;o atrav&eacute;s de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o v&iacute;rus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas s&atilde;o leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.&nbsp; 
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Quais s&atilde;o os principais sintomas? 
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<ul>
	<li style="text-align: justify;">Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das les&otilde;es;&nbsp;</li>
	<li style="text-align: justify;">Aparecimento na boca, am&iacute;dalas e faringe, de manchas vermelhas com ves&iacute;culas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcera&ccedil;&otilde;es muito dolorosas;</li>
	<li style="text-align: justify;">Erup&ccedil;&atilde;o de pequenas bolhas em geral nas palmas das m&atilde;os e nas plantas dos p&eacute;s, mas que pode ocorrer tamb&eacute;m nas n&aacute;degas e na regi&atilde;o genital;</li>
	<li style="text-align: justify;">Mal-estar, falta de apetite, v&ocirc;mitos e diarreia;</li>
	<li style="text-align: justify;">Por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita saliva&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</li>
</ul>

&nbsp;Como evitar e tratar a doen&ccedil;a?

N&atilde;o existe vacina contra a S&iacute;ndrome da m&atilde;o-p&eacute;-boca, por isso os cuidados preventivos s&atilde;o muito importantes: a higiene das m&atilde;os &eacute; essencial para reduzir o risco de infec&ccedil;&atilde;o, assim como n&atilde;o usar objetos que entram em contato com a boca de outras crian&ccedil;as, principalmente aquelas com sintomas.

Crian&ccedil;as j&aacute; diagnosticadas com a doen&ccedil;a devem ser afastadas do conv&iacute;vio com outras at&eacute; que se encerre o tratamento e o per&iacute;odo de transmiss&atilde;o. O tratamento deve ser orientado por um m&eacute;dico e tem como objetivo aliviar os sintomas.

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Uma menina de 13 anos, que brincava na piscina na cidade de &Aacute;gua Branca, no Piau&iacute;, ficou presa no fundo da piscina por 2 minutos. O acidente aconteceu depois que os cabelos da adolescente foram sugados pelo ralo e gerou um alerta aos pais: segundo o Boletim de Afogamentos de 2021 da Sociedade Brasileira de Salvamento &Aacute;quatico (Sobrasa), a maior causa dos afogamentos em crian&ccedil;as que sabem nadar s&atilde;o relacionados&nbsp;com suc&ccedil;&atilde;o da bomba.

Segundo o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (22/12) pelo Corpo de Bombeiros da Bahia,&nbsp;49% dos afogamentos dos menores ocorrem em piscinas residenciais. No caso da&nbsp;garota piauiense, ela foi resgatada por pessoas que estavam presentes no momento do acidente, mas seus cabelos&nbsp;tiveram que ser cortados para que ela fosse libertada. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do Portal Crescer.&nbsp;

O comandante do 13&ordm; Grupamento de Bombeiros Militar (Gmar), major Luciano dos Santos Alves diz que situa&ccedil;&otilde;es como estas podem ser evitadas, se medidas preventivas forem tomadas.&nbsp;&ldquo;Devemos ter controle e cuidado com os ralos que s&atilde;o usados nas piscinas. A maioria das crian&ccedil;as, acho que 25% dos afogamentos de crian&ccedil;as que sabem nadar &eacute; em virtude &nbsp;de serem sugadas pelos ralos das piscinas&rdquo;, falou oficial.&nbsp;

O bombeiro alerta que, a depender da for&ccedil;a da bomba, at&eacute; o corpo das crian&ccedil;as pode ficar preso no ralo.&nbsp;&ldquo;A principal dica &eacute; a piscina n&atilde;o estar com o sistema de filtragem, com a bomba funcionando no hor&aacute;rio de lazer. &Eacute; importante estabelecer o hor&aacute;rio para o funcionamento da filtragem para quando as crian&ccedil;as n&atilde;o estiverem tomando banho&rdquo;, alertou o oficial.&nbsp;

Para o especialista, a melhor forma de evitar afogamentos do tipo &eacute; impedir o funcionamento do equipamento durante uso e utilizar ralos anti suc&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

ATEN&Ccedil;&Atilde;O

Al&eacute;m da implanta&ccedil;&atilde;o de ralos adequados para evitar a suc&ccedil;&atilde;o e da aten&ccedil;&atilde;o constante, o profissional apontou outros cuidados que devem adotados para prevenir as mortes infantis em piscinas, como o controle de acesso, presen&ccedil;a guarda vidas e conhecimento b&aacute;sico de atendimento em urg&ecirc;ncia.

&ldquo;Toda piscina deve ter o acesso de crian&ccedil;as controlado para impedir que elas possam nos surpreender&rdquo;, enfatizou Luciano.&nbsp;Para proteger essas &aacute;reas, a Sobrasa indica grades ou cercas n&atilde;o escal&aacute;veis com cerca de 1,10 metro de altura, com trancas ou travamentos autom&aacute;ticos.

J&aacute; as piscinas p&uacute;blicas, seja de clubes, escolas ou associa&ccedil;&otilde;es, devem contar com profissionais guarda-vidas capacitados para executar procedimentos imediatamente.&nbsp;

O bombeiro lembrou tamb&eacute;m que os respons&aacute;veis devem ter cuidado e aten&ccedil;&atilde;o, mesmo em piscinas pr&oacute;prias para o p&uacute;blico infantil. &ldquo;As pessoas costumam ficar atentas em ambientes de grandes profundidades, mas existem casos de ocorr&ecirc;ncias em espelhos d&rsquo;&aacute;gua, bacias, baldes e at&eacute; mesmo vasos sanit&aacute;rios, porque a crian&ccedil;a n&atilde;o tem o mesmo equil&iacute;brio que o adulto, ent&atilde;o se ela perde o equil&iacute;brio em ambiente aqu&aacute;tico, tenta respirar e chega ao afogamento&rdquo;, concluiu.

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