Foi deflagrada nesta quinta-feira (17/11) a Opera&ccedil;&atilde;o Autoimune, que visa o combate a produtos falsificados e importados de forma irregular para o Brasil. A a&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal resulta do compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es entre a institui&ccedil;&atilde;o e a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), em conjunto com as vigil&acirc;ncias sanit&aacute;rias de Mato Grosso, Goi&aacute;s, S&atilde;o Paulo e Esp&iacute;rito Santo. &nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es tiveram in&iacute;cio com uma apreens&atilde;o anterior, no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS), de v&aacute;rias caixas de medicamentos de origem argentina contendo o princ&iacute;pio ativo Neostigmina, que estavam sem documenta&ccedil;&atilde;o que comprovasse a entrada regular no territ&oacute;rio nacional. Nessa mesma ocorr&ecirc;ncia, tamb&eacute;m j&aacute; havia sido apreendida uma caixa do medicamento Imunoglobulina com origem argentina e comprovadamente falsificado.

O Metilsulfato de Neostigmina &eacute; usado para o tratamento de miastenia grave e para inverter os efeitos dos relaxantes musculares. Atualmente, segundo a Anvisa, h&aacute; dois medicamentos com registro v&aacute;lido na Anvisa contendo esse insumo farmac&ecirc;utico ativo (IFA): Normastig e o gen&eacute;rico Metilsulfato de Neostigmina.

FALTA DE GARANTIA

&ldquo;Medicamentos de origem irregular n&atilde;o t&ecirc;m qualquer garantia sobre suas condi&ccedil;&otilde;es de qualidade. Mesmo nos casos em que a Anvisa autoriza a importa&ccedil;&atilde;o de forma excepcional de produtos sem registro no pa&iacute;s, &eacute; necess&aacute;rio o cumprimento de procedimentos para que se garanta a seguran&ccedil;a dos pacientes&rdquo;, lembrou a Anvisa, em nota.

A imunoglobulina humana &eacute; um hemoderivado obtido a partir de plasma humano e essencial no ambiente hospitalar, sendo utilizada atualmente para o tratamento de doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias e autoimunes. &ldquo;No momento, h&aacute; diversos produtos com registro v&aacute;lido que podem ser consultados na p&aacute;gina da Anvisa&rdquo;, finalizou a ag&ecirc;ncia.

No total, um mandado de pris&atilde;o preventiva e 32 de busca e apreens&atilde;o foram cumpridos nas cidades de Cuiab&aacute; (MT), Ponta Por&atilde; (MS), Campo Verde (MT), Fernand&oacute;polis (SP), Goi&acirc;nia (GO), Abadia de Goi&aacute;s (GO), Mar&iacute;lia (SP), Ocau&ccedil;u (SP), Vila Velha (ES), Angra dos Reis (RJ) e Campo Grande (MS).

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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