O pre&ccedil;o dos medicamentos em todo o pa&iacute;s<a href="https://aratuon.com.br/geral/teto-para-reajuste-de-medicamentos-sera-divulgado-nesta-segunda-feira" target="_blank" rel="noopener"> poder&aacute; ter um reajuste m&aacute;ximo de 5,06%</a> a partir desta segunda-feira (31). O aumento anual, definido como teto pela C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos (CMED), foi publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/822cd8a5-f1fc-450a-a505-eb325f8e903f.jpg?width=3456&amp;height=2304" alt="A mudan&ccedil;a no pre&ccedil;o dos rem&eacute;dios deve ser implementada at&eacute; mar&ccedil;o de 2026. Foto: Ilustrativa / Pixabay">
Entre os crit&eacute;rios considerados para o ajuste est&atilde;o a infla&ccedil;&atilde;o acumulada nos &uacute;ltimos 12 meses, a produtividade da<a href="https://aratuon.com.br/saude/resolucao-que-libera-farmaceuticos-prescreverem-remedios-comeca-em-abril" target="_blank" rel="noopener"> ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica e a concorr&ecirc;ncia no setor</a>. De acordo com a CMED, a fixa&ccedil;&atilde;o de um limite para os reajustes tem como objetivo "proteger os consumidores de aumentos abusivos, garantir o acesso aos medicamentos e preservar o poder aquisitivo da popula&ccedil;&atilde;o".
O<a href="https://aratuon.com.br/saude/remedio-para-cancer-comum-em-criancas-passara-a-ser-ofertado-pelo-sus" target="_blank" rel="noopener"> reajuste, embora anual,</a> n&atilde;o &eacute; aplicado imediatamente ou de forma autom&aacute;tica. Farm&aacute;cias e empresas detentoras dos registros dos medicamentos podem optar por repassar o aumento de uma s&oacute; vez ou de maneira gradual ao longo do ano. A mudan&ccedil;a, no entanto, deve ser implementada at&eacute; mar&ccedil;o de 2026, quando a CMED divulgar&aacute; um novo percentual m&aacute;ximo para os reajustes.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/498a8e46-eb12-461b-a605-cc3c14bf0591.png?width=585&amp;height=336" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Arquivo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/procon-ba-fiscaliza-venda-ilegal-de-remedios-controlados-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Farm&aacute;cia Legal: opera&ccedil;&atilde;o apreende 1.495 rem&eacute;dios controlados vendidos sem receita</a>

Aprovada em fevereiro deste ano, a resolu&ccedil;&atilde;o que respalda oficialmente o profissional farmac&ecirc;utico a <a href="https://aratuon.com.br/saude/confira-lista-dos-41-medicamentos-gratuitos-da-farmacia-popular" target="_blank" rel="noopener">prescrever medicamentos</a> categorizados como tarjados e que, em tese, exigiriam receita m&eacute;dica, foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o na &uacute;ltima segunda-feira e entra em vigor em 30 dias.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/520815ec-f1ee-4c3d-ae7c-973d30f2a5d9.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Apesar da libera&ccedil;&atilde;o, o farmaceutico n&atilde;o poder&aacute; prescrever todos os medicamentos e que sua atua&ccedil;&atilde;o &eacute; limitada &agrave; prescri&ccedil;&atilde;o daqueles que s&atilde;o isentos de prescri&ccedil;&atilde;o e tarjado. Foto: Arquivo/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Em nota publicada nesta quinta-feira (20), o Conselho Federal de Farm&aacute;cia (CFF) informou que<a href="https://aratuon.com.br/saude/quando-e-seguro-usar-remedio-sem-receita-farmaceutico-esclarece-duvidas-sobre-automedicacao" target="_blank" rel="noopener"> o direito &agrave; prescri&ccedil;&atilde;o de medicamentos foi conquistado pela categoria h&aacute; 12 anos</a>.&nbsp;
&ldquo;A prescri&ccedil;&atilde;o farmac&ecirc;utica &eacute; respaldada pela Lei Federal n&ordm; 13.021 de 2014, que determina que o farmac&ecirc;utico tem a obriga&ccedil;&atilde;o de estabelecer o perfil farmacoterap&ecirc;utico dos pacientes, al&eacute;m do pr&oacute;prio acompanhamento farmacoterap&ecirc;utico.&rdquo;
O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o estabeleceu, em 2017, que todo farmac&ecirc;utico deve sair da gradua&ccedil;&atilde;o apto a prescrever terapias farmacol&oacute;gicas ou medicamentos, acrescenta o conselho. &ldquo;A mesma determina&ccedil;&atilde;o do MEC garante que o farmac&ecirc;utico saia da gradua&ccedil;&atilde;o com compet&ecirc;ncias para a realiza&ccedil;&atilde;o de anamnese, solicita&ccedil;&atilde;o e interpreta&ccedil;&atilde;o de exames laboratoriais, entre outras diversas atividades cl&iacute;nicas.&rdquo;
Para o CFF, a resolu&ccedil;&atilde;o aprovada e publicada este ano n&atilde;o traz &ldquo;nenhuma novidade&rdquo; em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; prescri&ccedil;&atilde;o em si. &ldquo;O que o Conselho Federal de Farm&aacute;cia fez foi aprimorar os instrumentos normativos para a fiscaliza&ccedil;&atilde;o e garantir maior seguran&ccedil;a para pacientes e profissionais.&rdquo;
Segundo a entidade, a norma vincula <a href="https://aratuon.com.br/saude/farmacia-popular-passa-a-ter-gratuidade-em-41-medicamentos" target="_blank" rel="noopener">a prescri&ccedil;&atilde;o farmac&ecirc;utica </a>ao Registro de Qualifica&ccedil;&atilde;o de Especialista (RQE), mecanismo aprovado em 2025 e rec&eacute;m-adotado pelo CFF para assegurar que os farmac&ecirc;uticos atuem de acordo com sua forma&ccedil;&atilde;o e especializa&ccedil;&atilde;o.
Na nota, o CFF destaca que o profissional farmac&ecirc;utico n&atilde;o pode prescrever todo tipo de medicamento e que sua atua&ccedil;&atilde;o &eacute; limitada &agrave; prescri&ccedil;&atilde;o daqueles que s&atilde;o isentos de prescri&ccedil;&atilde;o e tarjados, &ldquo;mediante protocolos ou diretrizes preestabelecidos&rdquo;.
&ldquo;Al&eacute;m disso, os farmac&ecirc;uticos n&atilde;o podem prescrever medicamentos que possuem notifica&ccedil;&atilde;o de receita, como os chamados tarja preta. Ou seja, nenhuma prescri&ccedil;&atilde;o feita por um farmac&ecirc;utico ser&aacute; baseada em achismo ou interesses comerciais, mas, sim, na melhor ci&ecirc;ncia dispon&iacute;vel&rdquo;, completou a entidade.
<h3>Banaliza&ccedil;&atilde;o do cuidado</h3>
Ao citar alega&ccedil;&otilde;es de que a resolu&ccedil;&atilde;o banaliza o cuidado em sa&uacute;de, o conselho avalia que o documento apenas &ldquo;organiza&rdquo; a prescri&ccedil;&atilde;o farmac&ecirc;utica, &ldquo;garantindo que os farmac&ecirc;uticos atuem dentro de protocolos cl&iacute;nicos bem estabelecidos e embasados na melhor evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica dispon&iacute;vel&rdquo;.
&ldquo;Nenhuma outra categoria profissional tem motivos para se sentir atingida, pois a norma trata exclusivamente da atua&ccedil;&atilde;o dos farmac&ecirc;uticos dentro de suas compet&ecirc;ncias definidas em lei federal.&rdquo;
&ldquo;&Eacute; fundamental esclarecer que o farmac&ecirc;utico realiza consultas farmac&ecirc;uticas, que possuem objetivos distintos dos demais tipos de consulta e n&atilde;o invadem a atua&ccedil;&atilde;o de nenhum outro profissional. O papel do farmac&ecirc;utico &eacute; garantir que o uso de medicamentos seja seguro, eficaz e apropriado, atuando em equipe com outros profissionais de sa&uacute;de. O paciente s&oacute; tem a ganhar com isso.&rdquo;
*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ab098978-398d-4c27-9ef5-d3237359b2b2.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="A partir de abril, entra em vigor uma nova resolu&ccedil;&atilde;o que d&aacute; autoridade para que os farmaceuticos prescrevam medicamentos. Foto: Elza Fi&uacute;za/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O Procon-BA (Superintend&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o e Defesa do Consumidor) deflagrou nesta segunda-feira (20) uma opera&ccedil;&atilde;o para fiscalizar a venda ilegal de rem&eacute;dios controlados em farm&aacute;cias de Salvador. Batizada de&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/especiais/deus-e-amor-mas-o-bar-e-universal-salvador-tem-mais-bares-que-igrejas-e-farmacias-veja-levantamento-completo" target="_blank" rel="noopener">'Farm&aacute;cia Legal'</a>, a opera&ccedil;&atilde;o busca ainda cadastrar os estabelecimentos junto&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">&agrave; Pol&iacute;cia Civil da Bahia (PCBA)</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/46bda60a-8526-4fef-8f81-d948a9d6edaf.jpg?width=1280&amp;height=720" alt="Opera&ccedil;&atilde;o 'Farm&aacute;cia Legal' foi deflagrada nesta segunda-feira. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Ascom PCBA">
+<a href="https://aratuon.com.br/especiais/deus-e-amor-mas-o-bar-e-universal-salvador-tem-mais-bares-que-igrejas-e-farmacias-veja-levantamento-completo" target="_blank" rel="noopener">Deus &eacute; amor, mas o bar &eacute; universal: Salvador tem mais bares que igrejas e farm&aacute;cias; veja levantamento completo</a>
Segundo a Coordena&ccedil;&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o de Produtos Controlados da Pol&iacute;cia Civil, durante a dilig&ecirc;ncia foram apreendidas 1.495 medicamentos controlados vendidos sem receita e sem a autoriza&ccedil;&atilde;o da Anvisa. Dentre os produtos, est&atilde;o diversos antibi&oacute;ticos e medicamentos tarja preta&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/brigadeiro-envenenado-laudo-comprova-uso-de-morfina-e-clonazepam" target="_blank" rel="noopener">como o clonazepam</a>. Os investigados ser&atilde;o ouvidos para procedimento no decorrer das investiga&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d9c7040b-20c9-4e63-a06b-a03c09c43b54.jpg?width=960&amp;height=1280" alt="Mais de 1.400 rem&eacute;dios controladores vendidos sem receita foram apreendidos. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o | Ascom PCBA">
Outro objetivo &eacute; tirar de circula&ccedil;&atilde;o medicamentos acondicionados de forma incorreta, conforme a portaria 344 da <a href="https://aratuon.com.br/saude/bronzeamento-artificial-anvisa-ressalta-proibicao-e-riscos-do-servico" target="_blank" rel="noopener">Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)</a>.
&ldquo;A a&ccedil;&atilde;o tem como objetivo vistoriar esses estabelecimentos comerciais, identificando a exist&ecirc;ncia de irregularidades que possam interferir na sa&uacute;de f&iacute;sica e psicol&oacute;gica da popula&ccedil;&atilde;o. &Eacute; imprescind&iacute;vel que as farm&aacute;cias comercializem seus medicamentos, conforme as normas do C&oacute;digo de Defesa do Consumidor", destacou o superintendente do Procon-Ba, Tiago Ven&acirc;ncio.
Integram a Opera&ccedil;&atilde;o 'Farm&aacute;cia Legal', pela Pol&iacute;cia Civil, equipes do Departamento de Repress&atilde;o e Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, ao Crime Organizado e &agrave; Lavagem de Dinheiro (Draco); do Departamento de Pol&iacute;cia Metropolitana (Depom); da Delegacia do Consumidor (Decon); do Departamento Especializado de Investiga&ccedil;&otilde;es Criminais (DEIC); do Departamento Especializado de Investiga&ccedil;&atilde;o e Repress&atilde;o ao Narcotr&aacute;fico &nbsp;(Denarc); e do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica da Bahia (DPT-BA). Os Conselhos Regional de Farm&aacute;cia (CRF): e o Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da Bahia (CORE); al&eacute;m de t&eacute;cnicos da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz); do Procon-Ba; e da Anvisa.

Lisandra Silva, atriz cubana de 37 anos, relatou em suas redes sociais que precisou ser levada às pressas ao hospital após sofrer uma crise de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) relacionada ao uso do medicamento Ozempic.

"Meu açúcar caiu tanto que eu tive ligar para o pai das crianças quando senti que estava desmaiando e meus filhos estavam dormindo ao meu lado. Graças a Deus não aconteceu nada, mas senti que estava morrendo e cheguei na clínica em cadeira de rodas", disse, em vídeo divulgado na sua conta do Instagram.

Procurada, a Novo Nordisk disse que "não recebeu relato em seu SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) brasileiro sobre o caso envolvendo a atriz".

"Porém, tomando conhecimento do mesmo via imprensa, será feito uma submissão à agência sanitária brasileira, ANVISA, como é o procedimento em casos semelhantes e parte de suas práticas de Farmacovigilância", completa a nota.

O QUE É O OZEMPIC E QUAIS SÃO OS RISCOS?

A hipoglicemia, como ocorreu com a atriz, é descrita pela bula como um dos efeitos colaterais considerados "graves" associados ao uso do medicamento. Lá também há a descrição dos sintomas:

"Os sinais de alerta de hipoglicemia podem surgir repentinamente e podem incluir: suor frio, pele fria e pálida, dor de cabeça, batimentos cardíacos rápidos, sensação de enjoo (náusea) ou muita fome, alterações na visão, sensação de sono ou fraqueza, nervosismo, ansiedade ou confusão, dificuldade de concentração ou tremor", consta na bula.

Além de serem usados no tratamento de diabetes tipo-2, o Ozempic tem sido adotado para controle de obesidade. Para especialistas, a droga é uma revolução no tratamento dessa condição que afeta um a cada quatro adultos brasileiros e está relacionada a um aumento de risco de doenças cardiovasculares e câncer, por exemplo.

No entanto, em razão de seus efeitos positivos no emagrecimento, muitas pessoas, ainda que não obesas, têm adotado o uso do medicamento off-label, fora das indicações oficiais que constam na bula. No entanto, assim como outras drogas, o Ozempic pode trazer riscos para a saúde quando usado incorretamente. É o que alertam os dois especialistas ouvidos pelo SBT News.

Segundo Fabio Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o Ozempic foi feito para ter uma utilização prolongada – mas isso reforça a necessidade de indicação e acompanhamento médicos adequados.

De acordo com o endocrinologista Paulo Rosenbaun, do Hospital Albert Einstein, o uso prolongado do Ozempic pode trazer efeitos colaterais significativos, daí a necessidade de acompanhamento especializado. "Os indivíduos mais idosos, por exemplo, podem apresentar osteoporose associada à perda de peso", diz. Na maior parte dos casos, os efeitos colaterais estão ligados ao trato intestinal.

O médico afirma, porém, que o uso não deve ser descontinuado em caso de efeitos colaterais. Cabe ao especialista apresentar soluções e alternativas no decorrer do tratamento.

Principais efeitos colaterais e riscos:

Os mais frequentes

- Obstipação (dificuldade crônica de evacuar);

- Diarreia;

- Náusea;

É contraindicado o uso por pessoas que têm:

- Pancreatite;

- Cálculo de vesícula biliar;

- Anemia;

- Problemas de tireoide;

- Ou querem perder apenas alguns quilos – mas não têm obesidade ou sobrepeso com riscos à saúde.

Antes de usar

- É preciso realizar exames de sangue;

- Exames de abdômen;

- Ter indicação e acompanhamento médico.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-11-07/copias-de-ozempic-estao-associadas-a-pelo-menos-12-mortes-nos-eua-diz-fabricante/">Cópias de Ozempic estão associadas a pelo menos 12 mortes nos EUA, diz fabricante</a>

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a segunda fase do ensaio clínico de um medicamento de uso oral contra a dengue. O medicamento é chamado de EYU688 e está sendo implementado pela empresa farmacêutica Novartis Biociências.
A promessa é de que o remédio atue inibindo a replicação dos quatro sorotipos do vírus da dengue em pacientes já infectados pelo mosquito Aedes aegypti. A permissão foi dada após a conclusão dos benefícios potenciais do medicamento, apresentados em dados de estudos pré-clínicos e clínicos.
De acordo com a resolução, serão feitos 38 ensaios clínicos em pacientes recrutados por centros de pesquisas vinculados. Serão: 7 em Brasília, 7 em Manaus, 7 no Rio de Janeiro e 17 nas cidades paulistas de Sorocaba e São José do Rio Preto.
A pesquisa será feita de forma randomizada, duplo-cego, e controlada por placebo, ou seja, os pacientes serão divididos em dois grupos aleatórios. O primeiro recebe o medicamento em teste e o outro, um placebo.
Caso o resultado seja positivo, o medicamento passa para a terceira fase, com testes feitos em humanos em maior escala.

Um homem foi preso com diversas receitas falsas, em Salvador. A situação - que foi confirmada à TV Aratu pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) - aconteceu na última terça-feira (10/9) em uma Unidade de Saúde da Família (USF) em Cajazeiras XI, quando o indivíduo tentava retirar uma grande quantidade de medicamentos.
Assim que o caso foi identificado, foi registrado um Boletim de Ocorrência virtual e a polícia foi acionada. O suspeito foi conduzido à 13ª Delegacia, onde se confirmou a falsificação da receita médica utilizada para o golpe.
A SMS informou ainda que aguarda a conclusão das investigações pelas autoridades competentes.
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O Ministério da Saúde vai oferecer dois novos medicamentos (a alfaepoetina e a hidroxiureia), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para tratar a doença falciforme, uma condição hereditária que é muito comum entre pessoas negras, especialmente em mulheres.

A alfaepoetina é utilizada para pacientes que apresentam declínio da função renal e piora do quadro de anemia; e a hidroxiureia, na apresentação de 100 mg para pacientes com pelo menos de nove meses de idade e ampliação da apresentação de 500 mg para pacientes com 9 e 24 meses sem sintomas e complicações.

Os medicamentos devem estar disponíveis em até 180 dias após a incorporação no SUS. A doença é a enfermidade genética com maior prevalência no país e no mundo, com alta concentração de diagnósticos e óbitos em pessoas pardas e pretas.

Entre os anos de 2014 e 2020, nasceram 3,75 pessoas com doença falciforme a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil. A taxa de mortalidade por doença falciforme no país é de, aproximadamente, 1,12 pessoas a cada 100 mil habitantes.

De 2015 a 2019, entre os indivíduos que foram a óbito em razão da doença, a maioria era parda ou negra (78,6%) e (52,2%) eram mulheres. Em 2023, 14.620 pacientes estavam recebendo tratamento da doença por meio das Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) do SUS.

SINTOMAS

Os sintomas da doença falciforme se iniciam logo no primeiro ano de idade e podem se estender durante toda a vida do paciente, atingindo quase todos os órgãos e sistemas em diferentes graus. Uma das manifestações clínicas mais comuns é a anemia falciforme, que apresenta a hemoglobina ‘S’ em homozigose. Esse tipo de condição muda o formato das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), o que prejudica a chegada de oxigênio e a circulação nos tecidos.

Os pacientes diagnosticados podem enfrentar crises de dor, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, acidente vascular encefálico, priapismo, síndrome torácica aguda, complicações renais e oculares, entre outros sintomas.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O principal instrumento de detecção da doença é o teste do pezinho, que é oferecido pelo SUS. Uma vez realizado durante a triagem neonatal, o diagnóstico possibilita o início de cuidados específicos. Considerando que se trata de uma doença degenerativa, é importante iniciar os tratamentos o mais rápido possível – fator que pode ser determinante na limitação dos agravos.

O diagnóstico tardio pode ser realizado de diversas maneiras. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, que é oferecido às gestantes e parceiros durante o pré-natal, e disponibilizado na rede pública para toda a população. Além disso, a doação de sangue é também uma opção de rastreio, uma vez que a legislação prevê o rastreamento nos hemocentros e unidades de coleta nos estados e municípios.

Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os pacientes podem ser acompanhados de forma contínua a partir da detecção, com realização de exames laboratoriais, instruções sobre autocuidado e orientações sobre informação genética, com encaminhamento para atendimento especializado, quando necessário. Em diferentes farmácias do SUS, é possível receber os medicamentos para tratamento da doença falciforme, desde que os prescritos de acordo com a <a class="external-link" title="" href="https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/rename" target="_blank" rel="noopener" data-tippreview-enabled="false" data-tippreview-image="" data-tippreview-title="">Relação Nacional de Medicamentos (Rename).</a>

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Resultados de uma pesquisa feita pela farmacêutica Gilead Sciences confirmou nesta quarta-feira (24/7), um medicamento injetável, que apresenta eficácia de 100% na prevenção da infecção pelo HIV - caso seja aplicado duas vezes ao ano. Os dados positivos já haviam sido divulgados, mas foram publicados oficialmente na revista científica The New England Journal of Medicine.

Vendido comercialmente com o nome comercial de Sunlenca, de acordo com o Globo, a medicação já tem aval das agências reguladoras, porém para o tratamento de casos de HIV multirresistentes, e não como estratégia de prevenção.

Ainda conforme a reportagem, um novo estudo está avaliando o uso do lenacapavir como uma potencial alternativa para a profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV. A PrEP é uma estratégia terapêutica destinada a pessoas que estão em maior risco de contato com o vírus HIV, com o objetivo de evitar a infecção em caso de exposição.

Embora a PrEP não seja uma novidade no campo da prevenção ao HIV, atualmente a prática mais comum envolve o uso de comprimidos que devem ser tomados diariamente. Essa abordagem já demonstrou ser altamente eficaz, com uma taxa de proteção superior a 90%. No Brasil, essa modalidade está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-07-25/rachel-reis-anuncia-apresentacao-extra-de-turne-acustica-em-salvador/">Rachel Reis anuncia apresentação extra de turnê acústica em Salvador</a>

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Um estudo científico publicado nesta quarta-feira (24/7) mostrou que o antirretroviral lenacapavir tem uma eficácia geral de 100% na prevenção da infecção pelo HIV. A publicação foi divulgada na revista científica New England Journal of Medicine (NEJM).
De acordo com a pesquisa, o medicamento utilizado como Profilaxia Pré-Exposição (Prep) da farmacêutica Gillead, injetado apenas duas vezes ao ano, age contra o HIV-1, responsável pela maior parte das infecções em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O estudo acompanhou cerca de 2.134 mulheres na Uganda e na África do Sul, que estão entre os 11 países com a maior prevalência do vírus entre a população adulta. Nenhuma delas contraiu o HIV após receber doses do medicamento.
Outros medicamentos como o Truvada (16 infecções entre 1.068 mulheres) e do Descovy (39 infecções entre 2.136 mulheres). Ao todo, 5.338 mulheres participaram da pesquisa.
Os resultados da pesquisa foram apresentados na 25ª conferência internacional sobre a Aids, que acontece na Alemanha.
O medicamento representa uma "esperança para o fim da Aids" em todo o mundo até 2030, segundo comunicado emitido pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids após a divulgação dos resultados.
No entanto, a agência da ONU reitera que a farmacêutica responsável pelo medicamento precisa assegurar o medicamento para todas as pessoas que necessitem usá-lo.
No caso do Brasil, a PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina) que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar o organismo, segundo o Ministério da Saúde. Há duas indicações: a PrEP diária ou sob demanda, quando uma pessoa for possivelmente exposta ao vírus.
Além disso, para quem tem o diagnóstico de HIV, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamentos antirretrovirais. Segundo a pasta da Saúde, os medicamentos reduzem a quantidade de vírus circulante no corpo da pessoa vivendo com HIV, fazendo com que esta alcance a chamada “carga viral indetectável”.
O lenacapavir ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-07-24/pilula-do-cancer-anvisa-alerta-contra-uso-de-fosfoetanolamina/" target="_blank" rel="noopener">‘Pílula do câncer’: Anvisa alerta contra uso de fosfoetanolamina</a>
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A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou, na terça-feira (23/7), sobre o uso da substância fosfoetanolamina, também conhecida como “Pílula do Câncer”. Segundo a entidade, o remédio não tem eficácia para o tratamento da doença e não possui registro ou autorização para ser usado como medicação no Brasil.
“Utilizar produtos não registrados pela Anvisa para o tratamento do câncer é extremamente arriscado. Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação. É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, disse a Anvisa.
O alerta da agência sanitária acontece após a fosfoetanolamina ganhar espaço na internet. Pelas redes sociais, usuários registraram propagandas sugerindo que a substância combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde. No comunicado, a Anvisa reforçou que as publicações são irregulares e enganosas.
Para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é necessário que os produtores apresentem o pedido de registro de qualidade, segurança e eficácia para análise. Os avanços são possíveis somente por meio de pesquisas clínicas.
“Sem as pesquisas clínicas adequadas e o devido registro, a fosfoetanolamina não pode ser considerada segura ou eficaz para o tratamento do câncer. A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, disse a Anvisa.
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