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<a href="https://aratuon.com.br/pesquisa?q=solla" target="_blank" rel="noopener">O deputado federal Jorge Solla (PT)</a> classificou como um &ldquo;desastre&rdquo; a gest&atilde;o feita pela Acelen na Refinaria de Mataripe, em S&atilde;o Francisco do Conde, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. O equipamento foi privatizado em 2022, durante a presid&ecirc;ncia de Jair Bolsonaro (PL).
Neste momento, Solla enxerga uma &ldquo;indefini&ccedil;&atilde;o&rdquo;&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/presidente-da-petrobras-diz-que-volta-da-estatal-para-refinaria-de-mataripe-e-bem-real" target="_blank" rel="noopener">no processo de reaquisi&ccedil;&atilde;o da refinaria pela Petrobras.</a> &ldquo;N&atilde;o tem uma defini&ccedil;&atilde;o ainda sobre isso e o desastre est&aacute; cada dia mais evidente. A Bahia paga o pre&ccedil;o mais caro de combust&iacute;vel do Brasil. H&aacute; poucos dias est&aacute;vamos pagando R$ 0,50 a mais por litro de gasolina, comparando com o Rio de Janeiro&rdquo;, avaliou, em entrevista nesta quinta-feira (20), ao programa Linha de Frente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ec70a869-bf44-4dcd-9cfa-32fd00881b50.jpg?width=1024&amp;height=576" alt="Refinaria de Mataripe | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o/Acelen">
&ldquo;N&oacute;s temos<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-diz-que-petrobras-nem-sempre-e-culpada-por-alta-dos-combustiveis" target="_blank" rel="noopener"> o maior pre&ccedil;o de gasolina, diesel e g&aacute;s de cozinha</a>, tendo a refinaria com segunda maior capacidade instalada e a primeira refinaria do Brasil aqui na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. &Eacute; um desastre e isso impacta diretamente no bolso da popula&ccedil;&atilde;o, principalmente a mais pobre, e toda a cadeia econ&ocirc;mica &eacute; movimentada pelos combust&iacute;veis&rdquo;, acrescentou.
Ele ainda afirma que a refinaria vem diminuindo a produ&ccedil;&atilde;o para importar produtos refinados, culminando na demiss&atilde;o de funcion&aacute;rios. &ldquo;A receita de ICMS do estado cai. A receita de <a href="https://aratuon.com.br/pesquisa?q=s%C3%A3o%20francisco%20do%20conde" target="_blank" rel="noopener">S&atilde;o Francisco do Conde </a>caiu absurdamente. Est&aacute; tendo um impacto social dr&aacute;stico para a popula&ccedil;&atilde;o daquela cidade. A prefeitura terminou sendo a maior atividade econ&ocirc;mica do munic&iacute;pio. No momento que esta receita despencou abruptamente, desde que a refinaria foi privatizada, vem caindo. Pelo que estou sabendo, est&aacute; comprometendo o pagamento at&eacute; da folha&rdquo;, finalizou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5313a63c-4ef6-49ac-aec0-ab3b99af21af.jpg?width=1170&amp;height=700" alt="Jorge Solla critica pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis na Bahia | Foto: Marcello Casal Jr./Ag&ecirc;ncia Brasil">

A Petrobras planeja voltar a administrar a refinaria de Mataripe, da Acelen, em junho ou julho deste ano. A afirmação é do presidente da estatal, Jean Paul Prates, que está em viagem nos Estados Unidos. Porém, como afirmou o diretor financeiro Sérgio Caetano Leite ao Broadcast, as negociações ainda devem durar alguns meses.
Desde o fim do ano passado, a Petrobras negocia uma volta à refinaria na Bahia, além da construção de uma biorrefinaria em sociedade com a Acelen.
"As negociações com a Acelen acontecem em duas bandas diferentes, para a refinaria e para biorrefinaria. O processo de volta da Petrobras à refinaria [de Mataripe]é bem real, já a biorrefinaria ainda é um projeto. Mas temos 70 pessoas envolvidas nisso", declarou Prates.
Ao Aratu On, a Acelen confirmou que as negociações estão em andamento.
Ainda de acordo com Prates, o processo de análise da refinaria de Mataripe está na fase final. "O que toma mais tempo é a parte de biocombustível, por ainda ser um projeto", comentou.
Ao Broadcast, Caetano Leite disse ainda que há dúvidas sobre o formato dos dois negócios, e que a companhia está estudando qual será o mais lucrativo.
Segundo Leite, pode haver participação direta, abertura de subsidiária específica, criação de uma joint venture, entre outras. Ele confirmou que a decisão será tomada ainda em 2024, mas que o tempo para fechar o negócio deve ser maior, já que, em 2021, só a venda da refinaria levou 18 meses.
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Devido a uma manutenção não-programada na Refinaria de Mataripe, que reduziu a produção de gasolina e GLP (gás de cozinha) na unidade, a Bahia pode ficar sem o fornecimento de combustíveis, de acordo com uma denúncia recebida pelo Sindipetro-BA.
Segundo as informações, unidades da refinaria administrada pela Acelen estão paradas por problemas operacionais causados pelas chuvas e por defeitos técnicos em um dos compressores da Unidade-39, utilizado para o fracionamento de petróleo. Por isso, ainda de acordo com o sindicato, a produção foi reduzida e o estoque está “mínimo”.
Em nota, a Acelen informou que “está adotando todas as medidas possíveis com vistas a reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado”, dentre elas, a compra de GLP para reforçar os estoques.
Além disso, a empresa informou que fez o investimento de R$ 2 bilhões, nos últimos dois anos, “na revitalização e recuperação” da refinaria. A nota diz ainda que o Centro de Manutenção Integrada (CIM) da empresa, utilizando Inteligência Artificial, prevê que as operações sejam normalizadas em até nove dias.
Vale lembrar que um reajuste de 5,1% no preço da gasolina da Refinaria de Mataripe entrou em vigor no dia 18 de abril.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/2024-04-19/gasolina-tem-reajuste-de-51-em-precos-de-vendas-para-distribuidoras-na-bahia/" target="_blank" rel="noopener">Gasolina tem reajuste de 5,1% em preços de vendas para distribuidoras na Bahia</a>
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A Acelen reduziu neste s&aacute;bado (22/10) o pre&ccedil;o dos combust&iacute;veis produzidos na, Refinaria de Mataripe, em S&atilde;o Francisco do Conde, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. A empresa &eacute; dona do empreendimento.

A partir deste s&aacute;bado, o valor da gasolina repassado &agrave;s distribuidoras tem queda de 4,2%, enquanto a diminui&ccedil;&atilde;o do diesel &eacute; de 6,1%

O reajuste ocorre ap&oacute;s o pre&ccedil;o m&eacute;dio dos combust&iacute;veis no estado extrapolar. A Bahia &eacute; um dos nove estados em que a gasolina ultrapassa os R$ 5 neste momento.

De acordo com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP), os combust&iacute;veis tiveram alta pela segunda vez seguida, na &uacute;ltima sexta-feira (21/10). A alta foi de 0,4% e, em m&eacute;dia, no pa&iacute;s, a gasolina custa R$ 4,88.

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