Agatangelom &eacute; um cabeleireiro famoso no sub&uacute;rbio de Salvador e se envolveu em uma pol&ecirc;mica, por conta de uma casa de aluguel onde&nbsp;estava residindo. Na ocasi&atilde;o, o dono do im&oacute;vel pediu a resid&ecirc;ncia novamente, ap&oacute;s o aluguel de Agatangelom ter se encerrado.&nbsp;

O profissional faz um trabalho social h&aacute; mais de quatro anos no Sub&uacute;rbio, onde corta o cabelo de&nbsp;pessoas que necessitam,&nbsp;de forma gratuita. O problema gira em torno de uma suposta acusa&ccedil;&atilde;o, vinda do dono da casa. Segundo o cabeleireiro, o propriet&aacute;rio diz que ele mandou que quebrassem toda o im&oacute;vel.&nbsp;

&quot;Isso aconteceu depois de tr&ecirc;s meses e &eacute; um absurdo. Eu n&atilde;o devo nada a esse rapaz [...] Ele anda difamando a minha imagem e, ainda por cima, me deve o recibo do &uacute;ltimo m&ecirc;s pago aqui da casa. Ele n&atilde;o quer me dar o recibo de pagamento. Eu falo com a esposa dele e ela diz &#39;amanh&atilde; voc&ecirc; pega&#39;&quot;, afirma.&nbsp;

O profissional diz, tamb&eacute;m, que a casa era mal cuidada e que depois que ele morou no local, as coisas melhoraram. Em uma maleta, o homem retira v&aacute;rios pap&eacute;is, distribu&iacute;dos entre carn&ecirc;s de pagamento e, at&eacute; mesmo, fotos de como a casa foi entregue a ele e como ficou ap&oacute;s o aluguel.&nbsp;

&quot;A casa era abandonada. Dei vida &agrave;&nbsp;casa! Pintei, reformei tudo, limpei [...] Para fazer o social, ajudar a esses meninos do sub&uacute;rbio cortando o cabelo e arrancando sorrisos&#39;, relatou.&nbsp;

O OUTRO LADO DA HIST&Oacute;RIA&nbsp;

A equipe de reportagem da TV Aratu foi at&eacute; a loja do propriet&aacute;rio da resid&ecirc;ncia, a fim de escutar o outro lado da hist&oacute;ria. De prontid&atilde;o, o homem, que n&atilde;o se identificou, disse que n&atilde;o havia feito nada do que foi exposto por&nbsp;Agatangelom.&nbsp;

Um &quot;bafaf&aacute;&quot; generalizado &eacute; formado e&nbsp;Agatangelom come&ccedil;a a ficar nervoso com a situa&ccedil;&atilde;o. &quot;Eu nunca quis o mal para o senhor. Entrei na sua casa, foram quatro meses de moradia. O senhor est&aacute; entendendo, mas est&aacute; se fazendo de sonso [...] O senhor disse que eu n&atilde;o era homem! Agora, seja homem!&quot;, disse.&nbsp;

O propriet&aacute;rio, ent&atilde;o, volta a dizer que n&atilde;o est&aacute; entendendo em qual ponto o cabeleireiro quer chegar. &quot;Eu perguntei: &#39;voc&ecirc;&nbsp;entregou a chave a minha ex-esposa?&#39; At&eacute; o momento eu n&atilde;o abri l&aacute; [a casa] ainda. J&aacute; vi algumas pessoas, com interesse em alugar, mas eu n&atilde;o quero&quot;, disse o homem, que complementou: &quot;Eu n&atilde;o o coloquei para fora. O contrato dele venceu e eu pedi o im&oacute;vel&quot;, afirmou o dono da casa.&nbsp;

CONFIRA A HIST&Oacute;RIA NO V&Iacute;DEO:

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Cabeleireiro de Periperi acusa proprietário de casa onde morava de calúnia; "seja homem!"