O Governo Federal pode reduzir de 10 para cinco dias o prazo de quarentena de casos positivos assintom&aacute;ticos, contaminados pela variante &Ocirc;micron do novo coronav&iacute;rus. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada na manh&atilde; desta sexta-feira (7/1) pelo ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, em entrevista na chegada ao Minist&eacute;rio.

Segundo Queiroga, ainda hoje ele vai se reunir com os chefes da Secretaria Extraordin&aacute;ria de Enfrentamento &agrave; Covid-19 (Secovid) e da Secretaria de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria para tratar desse assunto.

Eles tamb&eacute;m analisar&atilde;o a possibilidade de permitir que servidores da &aacute;rea de sa&uacute;de que tiveram diagn&oacute;stico positivo para a variante, mas que tamb&eacute;m n&atilde;o apresentem sintomas, possam fazer parte da linha de frente no atendimento aos pacientes com Covid-19.

&ldquo;Se eu n&atilde;o me engano, o CDC [Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as dos Estados Unidos] j&aacute; deu essa recomenda&ccedil;&atilde;o [reduzir o isolamento dos pacientes assintom&aacute;ticos com &Ocirc;micron]. O governo franc&ecirc;s est&aacute;, inclusive, autorizando profissionais de sa&uacute;de que est&atilde;o positivos a atender na linha de frente, por conta do n&uacute;mero de casos. Ent&atilde;o, isso est&aacute; sendo analisado&rdquo;, adiantou.

Aos jornalistas, Queiroga ressaltou que h&aacute; relatos na comunidade cient&iacute;fica sobre a seguran&ccedil;a de se adotar a redu&ccedil;&atilde;o da quarentena e a coloca&ccedil;&atilde;o de servidores assintom&aacute;ticos no atendimento direto aos pacientes com Covid-19.

&ldquo;Possivelmente [o Brasil vai seguir essas medidas], porque isso est&aacute; sendo adotado em outros pa&iacute;ses e tem assento em evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas. E a&iacute; &eacute; poss&iacute;vel que n&oacute;s adotemos a mesma conduta. Isso naturalmente que est&aacute; em estudo na &aacute;rea t&eacute;cnica, na Secretaria de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, na Secovid. Hoje eu tenho uma reuni&atilde;o com os secret&aacute;rios justamente para tratar sobre esses temas&rdquo;, acrescentou.

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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse que as vacinas contra Covid para crian&ccedil;as devem ser distribu&iacute;das para os estados na segunda quinzena de janeiro. &quot;Na segunda quinzena elas come&ccedil;am a chegar e ser&atilde;o distribu&iacute;das como n&oacute;s temos distribu&iacute;do&quot;, disse em conversa com jornalistas na manh&atilde; desta segunda-feira (3/1).

Segundo membros do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, as vacinas come&ccedil;am a chegar a partir do dia 10 de janeiro, mas elas precisam passar pelo processo de seguran&ccedil;a antes de serem distribu&iacute;das. Ainda n&atilde;o h&aacute; um cronograma definido.

Em nota recente, a pasta afirmou ser favor&aacute;vel &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o desse p&uacute;blico. Por&eacute;m, ressaltou que a decis&atilde;o depende do desfecho da consulta p&uacute;blica que est&aacute; em andamento.

&quot;No dia 5 de janeiro, ap&oacute;s ouvir a sociedade, a pasta formalizar&aacute; sua decis&atilde;o e, mantida a recomenda&ccedil;&atilde;o, a imuniza&ccedil;&atilde;o desta faixa et&aacute;ria deve iniciar ainda em janeiro&quot;, diz o comunicado.

De acordo com a Folha de S&atilde;o Paulo, a inten&ccedil;&atilde;o da pasta &eacute; recomendar que crian&ccedil;as de 5 a 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19, desde que mediante a apresenta&ccedil;&atilde;o de prescri&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e consentimento dos pais. &quot;Os pais s&atilde;o livres para levar os seus filhos para receber essa vacina&quot;, afirmou o ministro.

A data coincide com o prazo estabelecido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, para o governo prestar informa&ccedil;&otilde;es sobre a vacina&ccedil;&atilde;o infantil. Lewandowski &eacute; relator de um pedido do PT relacionado ao assunto.

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