A qualidade de vida das mulheres, quando comparada à dos homens, é tema de debate e reflexão apresentado por Leila Brito, gestora do Núcleo de Desenvolvimento Estratégico e Inovação da Fundação José Silveira.
Fundamentada em pesquisa realizada pela FJS, Leila destaca que, apesar das conquistas observadas no último século, diferenças ainda são percebidas e muitos desafios precisam ser superados.
CONFIRA:
"O Dia Internacional da Mulher é um momento oportuno para refletirmos sobre a qualidade de vida das mulheres em comparação a dos homens. Pesquisas têm mostrado que apesar de termos feito importantes conquistas neste último século, como o direito ao voto; o protagonismo do pré-parto ao puerpério, aliado a uma assistência mais segura; entre outras, persistem algumas diferenças compreendê-las para promover a equidade de gênero.
Em recente pesquisa realizada pela Fundação José Silveira, foram estudados oito domínios da qualidade de vida dos idosos (maiores de 60 anos): capacidade funcional, limitações físicas, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Os dados preliminares mostraram que, apesar de terem a mesma faixa etária, as mulheres apresentaram pontuações em média 7% mais baixas quando comparadas aos homens: elas continuam em desvantagem!
Segundo análise, as mulheres têm menos qualidade de vida que os homens em seis dos oito domínios: sua capacidade funcional é pior em 13%; sentem 16% mais dor no dia-a-dia; seu estado geral da saúde, vitalidade e saúde mental são 7% piores. Isto pode ser atribuído ao fato de que elas são mais propensas a realizar tarefas domésticas e de cuidados não remunerados. Somente nos domínios “limitação por aspectos físicos” e “aspectos emocionais”, os percentuais foram semelhantes aos dos homens.
No que tange à idade, a pesquisa revela que participantes com idade avançada (≥75) possuem pontuações médias ainda mais baixas em todos os domínios, se comparados àqueles com idade inferior a 75 anos. Isso indica que, de forma geral, a qualidade de vida diminui à medida que a idade avança.
As mulheres e os idosos enfrentam desafios únicos que precisam ser abordados para promover a equidade de gênero e a saúde e bem-estar ao longo da vida. Quando analisamos a interseccionalidade de sexo e idade, vemos que as mulheres idosas são particularmente vulneráveis levando a uma baixa qualidade de vida.
A compreensão dessas disparidades pode orientar a formulação de intervenções e políticas de saúde direcionadas para atender às necessidades distintas de homens e mulheres, visando promover um equilíbrio e bem-estar ideais para ambos os sexos.
Reconhecemos os avanços transformadores que conquistamos ao longo dos anos em direção à igualdade e à valorização de nossas habilidades e contribuições. No entanto, permanecemos conscientes dos desafios que ainda precisamos superar.
Para tanto é imprescindível o reconhecimento da força das mulheres para alcançar mudanças extraordinárias e celebrar da coragem, da resiliência e da capacidade das mulheres de inspirar mudanças e abrir caminhos para as gerações futuras.
Acredito na nossa capacidade de inspirar mudanças e abrir caminhos para a nossa geração e gerações futuras e no equilíbrio entre resiliência e empatia. A capacidade de nos posicionarmos com convicção, mas também ouvir com compreensão. É sobre desenvolver habilidades que desafiam os paradigmas e marcam a diferença, não só para nós, mas para cada mulher que cruzar o nosso caminho".
<a href="https://www.fjs.org.br/pdf/projeto_acolher_protocolo_resultados_preliminares_3-2024.pdf">Acesse a pesquisa aqui</a>.
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A Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), em parceria com a WRI Brasil, inicia nesta segunda-feira (6/11) a pesquisa QualiÔnibus, que busca qualificar o serviço de transporte coletivo por ônibus em cidades brasileiras, de forma a atrair e manter usuários nos sistemas, melhorar a mobilidade e tornar mais sustentável o transporte pelo país.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-11-01/esquema-especial-de-transporte-e-disponibilizado-durante-realizacao-do-enem-em-salvador/" target="_blank" rel="noopener">Esquema especial de transporte será disponibilizado durante realização do Enem, em Salvador</a>

Será aplicado um questionário em diversas linhas que circulam na cidade. Os entrevistados responderão perguntas sobre a satisfação geral do sistema com 16 fatores de qualidade: acesso ao transporte, disponibilidade, rapidez, confiabilidade, transferências, conforto nos pontos dos ônibus, conforto nos ônibus, conforto nos terminais, atendimento aos usuários, informação aos usuários, segurança pública, segurança em relação a acidentes de trânsito, exposição a ruído e poluição, forma de pagamento, recarga de cartões e gasto com transporte.

O questionário também possui perguntas sobre o perfil de uso, perfil dos clientes e questões de concordância. As abordagens serão feitas entre as 5h30 e as 19h30, sempre nos dias úteis. Os pesquisadores estarão devidamente identificados com um crachá e vão abordar de forma aleatória os passageiros. O tempo de entrevista gira em torno de 10 a 12 minutos.

ESTADO DE GREVE

Após atrasar a saída de ônibus em duas garagens no último dia 26 de outubro, o Sindicato dos Rodoviários informou que a partir da <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-11-01/estado-de-greve-esta-mantido-em-salvador-diz-presidente-do-sindicato-dos-rodoviarios/" target="_blank" rel="noopener">segunda-feira (6) entrará em estado de greve</a>, onde farão assembleias para definir se paralisam as atividades ainda na próxima semana. Na terça-feira, haverá mais uma rodada de negociações entre trabalhadores e empresas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

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Apesar de dormirem, em m&eacute;dia, cerca de 12 minutos a mais do que os homens, a qualidade do sono das mulheres &eacute; pior do que a dos homens. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do Instituto do Sono, que cita estudos norte-americanos.

Normalmente a dura&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo de repouso nos adultos varia entre 7 e 8 horas por noite. Na an&aacute;lise da ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, a pior qualidade de sono das mulheres est&aacute; relacionada a altera&ccedil;&otilde;es hormonais e sobrecarga de tarefas, como atividades profissionais e cuidados com a fam&iacute;lia.

A pesquisadora explica que sono fragmentado, ins&ocirc;nia, sono insuficiente, m&aacute; percep&ccedil;&atilde;o de sono e apneia obstrutiva do sono est&atilde;o entre os problemas mais comuns para as mulheres. Parte desses dist&uacute;rbios &eacute; causada por mudan&ccedil;as hormonais que ocorrem na adolesc&ecirc;ncia, nos ciclos menstruais, na gesta&ccedil;&atilde;o e na menopausa.

Al&eacute;m disso, aspectos sociais contribuem para a piora do sono feminino, j&aacute; que as mulheres realizam praticamente o dobro de trabalhos dom&eacute;sticos do que os homens e passam duas vezes mais tempo cuidando dos filhos.

&ldquo;Essa sobrecarga de tarefas, somada muitas vezes &agrave;s atividades profissionais, resultam em priva&ccedil;&atilde;o de sono. &Eacute; preciso ver se ela &eacute; casada, tem filhos, conta com suporte familiar e trabalha fora. A rotina com m&uacute;ltiplas tarefas e as varia&ccedil;&otilde;es hormonais inerentes ao g&ecirc;nero feminino levam a mulher a precisar de mais tempo de sono. Al&eacute;m disso h&aacute; o risco aumentado para ins&ocirc;nia, que chega a ser 40% superior em compara&ccedil;&atilde;o ao g&ecirc;nero masculino&rdquo;, diz Helena.

FASES DA VIDA E HORM&Ocirc;NIOS

Segundo Helena, as mulheres na idade reprodutiva tem na primeira metade do ciclo menstrual predom&iacute;nio de estrog&ecirc;nio e, na segunda, predom&iacute;nio de progesterona.

&ldquo;Com isso h&aacute; as altera&ccedil;&otilde;es na qualidade do sono que s&atilde;o piores no per&iacute;odo pr&eacute;-menstrual, principalmente se essa mulher tiver Tens&atilde;o Pr&eacute;-Menstrual. H&aacute; mulheres que t&ecirc;m ins&ocirc;nia e outras que t&ecirc;m excesso de sono&rdquo;.

Outra quest&atilde;o est&aacute; relacionada a um dist&uacute;rbio hormonal, o ov&aacute;rio polic&iacute;stico. Esta &eacute; uma patologia na qual a mulher tem diversos cistos no ov&aacute;rio que ocasionam a irregularidade menstrual e muitas vezes aumento de horm&ocirc;nio masculino.

&ldquo;As mulheres que tem ov&aacute;rio polic&iacute;stico t&ecirc;m altera&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas e do ponto de vista de sono apresentam mais ronco e apneia, piorando a qualidade do sono que fica fragmentado&rdquo;.

A gesta&ccedil;&atilde;o e o p&oacute;s-parto tamb&eacute;m contribuem para a baixa qualidade de sono da mulher, variando de acordo com o trimestre pelo qual est&aacute; passando. No primeiro trimestre &eacute; mais comum que haja mais sonol&ecirc;ncia diurna, no segundo j&aacute; h&aacute; maior tranquilidade.

&ldquo;No terceiro trimestre o sono &eacute; fragmentado por conta do aumento do volume abdominal e do tamanho do beb&ecirc;. Nesse per&iacute;odo as interrup&ccedil;&otilde;es s&atilde;o mais frequentes, podendo haver mais ins&ocirc;nia e apneia&rdquo;.

Helena ressaltou que na menopausa, que marca o final do per&iacute;odo reprodutivo, pelo menos 60% das mulheres relata ins&ocirc;nia. Neste per&iacute;odo h&aacute; a aus&ecirc;ncia dos horm&ocirc;nios, o que leva &agrave; baixa do estrog&ecirc;nio, causando o aumento das ondas de calor e consequentemente &agrave; interrup&ccedil;&atilde;o do sono.

&ldquo;Mais de 60% das mulheres na menopausa apresentam ins&ocirc;nia e a cada cent&iacute;metro da cintura que aumenta com a menopausa, aumenta em 5% o risco da mulher ter apneia na p&oacute;s-menopausa&rdquo;, explicou a m&eacute;dica.

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Um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, tem causado pol&ecirc;mica nas redes sociais. Isto porque, a an&aacute;lise avaliou a rela&ccedil;&atilde;o entre a qualidade do sono e a companhia na cama. Se voc&ecirc; acha que dormir sozinho, sem ronco nem dividir espa&ccedil;o com ningu&eacute;m, &eacute; sin&ocirc;nimo de qualidade...est&aacute; errado!

Para chegar a tal conclus&atilde;o, mil adultos participaram da pesquisa e foi constatado que dormir ao lado do c&ocirc;njuge proporciona uma qualidade de sono maior.&nbsp;Neste grupo - o dos acompanhados -, os relatos de ins&ocirc;nia foram menores, al&eacute;m de terem menos fadiga e menor risco de apneia do sono, dist&uacute;rbio que afeta a respira&ccedil;&atilde;o.

Passar a noite na companhia do c&ocirc;njuge tamb&eacute;m proporcionou menores &iacute;ndices de depress&atilde;o, ansiedade e estresse; associado a um maior apoio social, satisfa&ccedil;&atilde;o com a vida e relacionamentos.

Por outro lado, quem dormiu sozinho em suas camas teve maior risco de apneia, mais sonol&ecirc;ncia e &quot;maior gravidade da ins&ocirc;nia&quot;. Dormir sem companhia tamb&eacute;m foi associado a maiores chances de depress&atilde;o, menor suporte social e menos satisfa&ccedil;&atilde;o com a vida e relacionamentos.

PARENTES

Mas o compartilhamento de cama com outros parentes tamb&eacute;m foi avaliado. No caso de dormir com os filhos, al&eacute;m de mais ins&ocirc;nia, os relatos s&atilde;o de menor controle sobre o sono e maior risco de apneia. Dormir com crian&ccedil;as, ainda, foi associado a mais estresse. O risco de apneia tamb&eacute;m foi maior para quem dormiu com outros familiares.

&quot;Dormir com um parceiro/c&ocirc;njuge est&aacute; associado &agrave; melhor qualidade do sono e da sa&uacute;de mental, em geral. Dormir com uma crian&ccedil;a, por outro lado, associou-se a pior sono, em geral&quot;, concluiu o estudo.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/apos-alteracoes-camara-volta-a-aprovar-texto-base-de-projeto-que-limita-icms-dos-combustiveis">Ap&oacute;s altera&ccedil;&otilde;es, C&acirc;mara volta a aprovar texto-base de projeto que limita ICMS dos combust&iacute;veis</a>

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Qualidade e excel&ecirc;ncia s&atilde;o crit&eacute;rios que caracterizam o padr&atilde;o de atendimento do <a href="https://www.fjs.org.br/hospital-santo-amaro/">Hospital Santo Amaro</a>. &Eacute; por isso, que desde o in&iacute;cio da pandemia da Covi-19, a unidade que integra a Funda&ccedil;&atilde;o Jos&eacute; Silveira, em Salvador, se consolidou como um ambiente seguro para a realiza&ccedil;&atilde;o de partos e cirurgias eletivas.

Atuar com afetividade passou a ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o comum do corpo de profissionais do hospital, em um momento t&atilde;o delicado. A coordenadora da neonatologia, L&iacute;cia Moreira, ressalta a import&acirc;ncia do respeito que deve ser dedicado &agrave; fam&iacute;lia que ganha um beb&ecirc;.

&ldquo;Criamos o nosso protocolo aqui, e isso j&aacute; t&aacute; bem consolidado&rdquo;, disse se referindo ao acolhimento que &eacute; dispensado &agrave;s mam&atilde;es que d&atilde;o entrada no hospital. &ldquo;A afetividade &eacute; juntada &agrave; tecnologia, e a uma boa capacita&ccedil;&atilde;o dos profissionais&rdquo;, acrescentou.

<a href="https://imgbb.com/"><img alt="neonatologia" src="https://i.ibb.co/YT9kxxb/neonatologia.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 60px; margin-right: 60px;" /></a> 
&nbsp;

Atendimento bem feito, trabalho reconhecido. Acolhida pelo profissionalismo da equipe, a nutricionista Gabriele Nunes escolheu a unidade para ser o local onde daria &agrave; luz seu beb&ecirc; e revela que ficou muito satisfeita.

&ldquo;Todos os profissionais que entraram em contato comigo, foram muito carinhosos, amorosos, prontos para explicar qualquer d&uacute;vida que eu tivesse. Por ser m&atilde;e de primeira viagem, a gente n&atilde;o sabe muita coisa [...] Eles est&atilde;o sempre a&iacute; pra poder ensinar, explicar direitinho&rdquo;, comentou.

No Hospital Santo Amaro, as gestantes contam, ainda, com o servi&ccedil;o &ldquo;Hot Line&rdquo;, um canal de atendimento direto com a equipe da emerg&ecirc;ncia obst&eacute;trica para tirar d&uacute;vidas e receber orienta&ccedil;&otilde;es, por telefone, evitando deslocamentos, principalmente durante a pandemia.&nbsp;

ASSIST&Ecirc;NCIA CENTRADA NO PACIENTE

Um diferencial de excel&ecirc;ncia reconhecido da unidade &eacute; o modelo assistencial centrado no paciente. Para a coordenadora administrativa do HSA, Luciane Bittencourt, o m&eacute;todo garante um elevado n&iacute;vel de qualidade de atendimento e seguran&ccedil;a do paciente. &ldquo;O objetivo &eacute; entregar uma melhor pr&aacute;tica profissional e, consequentemente, uma melhor experi&ecirc;ncia tanto para o paciente, quanto para o seu familiar&rdquo;, informou.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/especiais/centro-de-reabilitacao-recupera-pacientes-e-forma-atletas-paralimpicos-na-santa-casa-de-jequie">Centro de Reabilita&ccedil;&atilde;o recupera pacientes e forma atletas paral&iacute;mpicos na Santa Casa de Jequi&eacute;</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

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