O filho mais novo do presidente Lula, Luis Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, foi denunciado pela companheira, a médica Natália Schincariol, de 29 anos, com quem se relacionou por dois anos, de agressão "física, verbal, psicológica e moral".
Segundo publicação da Metrópoles, o registro da ocorrência foi feito nesta terça-feira (2/4), na Delegacia da Mulher, em São Paulo. A vítima teria feito um boletim de ocorrência (B.O.) virtual e, depois, recebeu uma ligação de policiais da delegacia para ser ouvida. Durante o depoimento, ela pediu medidas protetivas contra Luís Cláudio, que foram concedidas.
No B.O. consta que "as agressões são de natureza física, verbal, psicológica e moral". A médica relatou que Luís Claudio deu "uma cotovelada na barriga" dela "em uma das brigas no final de janeiro deste ano", quando teria se recusado a entregar o celular de Natália. Os casos de violência teriam se "intensificado ao longo do tempo".

A médica chegou a fazer uma postagem, nas redes sociais, pedindo para que "deixassem Lula e a família dele em paz". "Ele não tem nada a ver com isso. Parem de responsabilizar os familiares por maldades de um adulto de 40 anos. São pessoas totalmente diferentes. Respeitem a família Lula.", escreveu, mas apagou a mensagem pouco depois.

Luís Cláudio ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2024-04-02/criancas-autistas-tem-acesso-a-escola-prejudicado-em-camacari-e-pais-relatam-efeitos-do-problema-nos-filhos/" target="_blank" rel="noopener">DENÚNCIA: Crianças autistas têm acesso à educação prejudicado em Camaçari e sofrem violências nas escolas</a>
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook </a>e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) revelou que, entre os anos de 2018 e 2019, um em cada cinco adultos na Bahia foi v&iacute;tima de algum tipo de viol&ecirc;ncia, fosse psicol&oacute;gica, f&iacute;sica ou sexual. Em outras palavras, 21,8% da popula&ccedil;&atilde;o de 18 anos ou mais de idade sofreu de um destes crimes - a terceira maior popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, representando 2,4 milh&otilde;es de pessoas.

A maioria, cerca de 56,6%, eram mulheres. Na Bahia, a 23,3% do total de mulheres moradoras do estado informaram ter sido v&iacute;timas, enquanto nos homens chegou a 20,1%, o segundo maior percentual entre os estados.&nbsp;Sergipe (24,9%) e Roraima (22,3%) foram os &uacute;nicos estados com percentuais maiores que os da Bahia.

PRETO E POBRE

Esse sofrimento foi mais&nbsp;comum entre as pessoas que se declaravam pretas (27,5% informaram, maior percentual do Brasil) do que entre as pardas (19,5%) e as brancas (20,1%). Era mais frequente ainda entre as pessoas com menor renda domiciliar per capita (27,2% na faixa de sem rendimento at&eacute; 1/4 do sal&aacute;rio m&iacute;nimo).&nbsp;

Tamb&eacute;m era mais frequente entre os jovens: 35,6% das pessoas de 18 a 29 anos respoderam que sofreram alguma agress&atilde;o, enquanto nos idosos de 60 anos ou mais o n&uacute;mero caiu ao menor patamar, de 14,0%.

Pouco mais de 1 em cada 10 pessoas que sofreram algum tipo de viol&ecirc;ncia na Bahia, entre 2018 e 2019, deixou de realizar suas atividades habituais em decorr&ecirc;ncia disso: 14,3% das v&iacute;timas ou cerca de 349 mil pessoas, em n&uacute;meros absolutos.

TIPOS

Dentre os tipos de viol&ecirc;ncia, a psicol&oacute;gica foi a mais informada tanto na Bahia quanto no Brasil. Cerca de 20,4% dos baianos, ou um em cada cinco moradores do estado informaram ter sofrido viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica. Esse foi o terceiro maior percentual no Brasil;

A viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica tamb&eacute;m foi mais informada pelas mulheres: 22,3% das entrevistadas baianas sofreram, contra 18,3% dos homens. O perfil tamb&eacute;m se repete, foi as v&iacute;timas foram, em sua maioria, jovens (31,1% das pessoas entre 18 e 29 anos, frente a 9,9% dos idosos); pelas pessoas pretas (25,6% frente a 18,2% das pardas e 19,2% das brancas) e por quem tinha menor renda domiciliar per capita (25,9% daquele sem rendimento ou com at&eacute; 1/4 de sal&aacute;rio m&iacute;nimo).

Sobre a viol&ecirc;ncia f&iacute;sica, a Bahia teve a maior propor&ccedil;&atilde;o de v&iacute;timas desse tipo de agress&atilde;o no pa&iacute;s entre 2018 e 2019. Segundo o IBGE, 6,1% das pessoas 18 anos ou mais de idade na Bahia informaram ter sofrido viol&ecirc;ncia f&iacute;sica. Isso representava 681 mil adultos. A Bahia teve ainda o segundo maior n&uacute;mero absoluto de v&iacute;timas (681 mil), abaixo apenas do verificado em S&atilde;o Paulo, onde 1,5 milh&atilde;o de adultos sofreram viol&ecirc;ncia f&iacute;sica.

J&aacute; a viol&ecirc;ncia sexual foi a menos informada na pesquisa. Entre 2018 e 2019, 1,1% das pessoas de 18 anos ou mais de idade na Bahia (cerca de 121 mil) disseram ter sido v&iacute;timas desse tipo de agress&atilde;o. Mesmo assim, a propor&ccedil;&atilde;o no estado &eacute; um pouco acima da nacional (0,8%) e ficava em quarto lugar no ranking de estados

Na Bahia, em 2019, 7,0% das pessoas de 18 anos ou mais de idade afirmaram ter sofrido viol&ecirc;ncia sexual alguma vez na vida (776 mil). Era o quinto maior percentual entre os estados.

Se considerando apenas as mulheres, 1 em cada 10 j&aacute; foi v&iacute;tima de viol&ecirc;ncia sexual alguma vez na vida. &Eacute; poss&iacute;vel destacar, ainda, que muitas delas n&atilde;o chegam a prestar queixa. Daqueles que responderam que sofreram viol&ecirc;ncia sexual, 71,5% se identificava com o sexo feminino, ou seja, 7 em cada 10 pessoas que, alguma vez na vida, sofreram viol&ecirc;ncia sexual na Bahia eram mulheres.

A viol&ecirc;ncia sexual tamb&eacute;m atingia predominantemente os jovens (11,5% das pessoas de 18 a 29 anos informaram ter sido v&iacute;timas), pessoas com n&iacute;vel superior completo (8,3% foram v&iacute;timas) e quem declarava cor preta (9,3% foram v&iacute;timas). &nbsp;No Brasil, sobretudo se a v&iacute;tima &eacute; mulher, principal agressor(a) &eacute; c&ocirc;njuge/companheiro(a)/namorado(a), e local de viol&ecirc;ncia &eacute; a pr&oacute;pria casa

TR&Acirc;NSITO

Outro tipo de viol&ecirc;ncia que impacta de forma importante a sa&uacute;de das pessoas &eacute; a ocorrida no tr&acirc;nsito, que pode ter sua gravidade reduzida ou ser evitada com comportamentos como uso do cinto de seguran&ccedil;a. Na Bahia, 35,9% dos adultos nem sempre usavam cinto de seguran&ccedil;a ao dirigir e quase 6 em cada 10 (56,9%) n&atilde;o usavam no banco de tr&aacute;s

Em 2019, na Bahia, quase 9 em cada 10 pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas precisavam sair de casa e se deslocar no tr&acirc;nsito para trabalhar (86,8% ou 5,8 milh&otilde;es de trabalhadores). Nesse deslocamento, gastavam, em m&eacute;dia, 4,7 horas por semana. Por&eacute;m, quatro em cada 10 pessoas baianos de 15 anos ou mais e idade ocupadas gastavam 1 hora ou mais por dia no deslocamento para trabalhar - o que equivale a no m&iacute;nimo 5 horas por semana. &nbsp;

Dentre essas, perto de 1 milh&atilde;o passavam 2 horas ou mais no tr&acirc;nsito diariamente para trabalhar, ou seja, gastavam pelo menos 10 horas por semana nesse deslocamento - mais que o dobro da m&eacute;dia.

A capital, Salvador, era, em 2019, a terceira capital com maior tempo m&eacute;dio de deslocamento semanal para trabalhar: 6,9 horas. Ficava abaixo apenas de S&atilde;o Paulo/ SP (7,8 horas semanais em m&eacute;dia) e do Rio de Janeiro/RJ (7,4h).

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/idosa-que-agrediu-o-neto-por-nao-aceitar-trafico-em-casa-tem-prisao-domiciliar-decretada-estava-sendo-maltratada" target="_blank">Idosa que agrediu o neto por n&atilde;o aceitar tr&aacute;fico em casa tem pris&atilde;o domiciliar decretada; &quot;estava sendo maltratada&quot;</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Tudo sobre: psicologica

Médica denuncia filho de Lula por agressão e abuso psicológico

A cada cinco baianos, ao menos um sofreu violência sexual, física ou psicóloga em 2019, segundo o IBGE