Impulsionar a capacitação profissional dos beneficiários do Bolsa Família e de quem está no Cadastro Único e incentivar o empreendedorismo para criar mais oportunidades de emprego e renda são metas da atual gestão do programa. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse que o governo quer que o Brasil seja um país de oportunidades para os que vivem em situação de vulnerabilidade.

“Queremos ir além, garantir não só a proteção social, mas também um caminho seguro para as pessoas crescerem”, afirmou Wellington Dias em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (16), às 22h30, na TV Brasil.

Na qualificação profissional, o ministro explicou que há um esforço interministerial para construir uma proposta de formação semelhante ao que foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e que abranja formação para o trabalho e para o empreendedorismo.

“Se temos aqui um público que quer uma oportunidade, que tal se o Brasil inteiro se voltar para o Cadastro Único na hora de tomar uma decisão de contratação”, disse. Ele citou que isso valeria para o governo federal, estados, municípios e setor privado. “O setor privado vai trabalhar a construção civil, precisa de pedreiros, eletricistas. E se olharmos para o Cadastro Único, qualificarmos pessoas dali já no padrão da empresa que vai contratar. O estado, o município, precisa de pessoas de limpeza motoristas. E se qualificarmos do Cadastro Único”, exemplificou.

O ministro Wellington Dias disse que já teve conversas com o setor da construção civil que pode empregar integrantes de programas sociais na retomada de obras que estão paralisadas no país e somam cerca de 14 mil, segundo o governo federal. “Já fiz aqui um diálogo com todas as áreas do governo, setor da construção civil, e mais investimentos também em parceria público-privada, mais investimentos dos estados e dos municípios para que ali, onde tem um canteiro de obra, a gente também tenha uma condição de formação, a formação teórica e a prática”, disse.

Segundo ele, esse caminho pode ser seguido também no setor de comércio, na indústria, na área do turismo, de energias, petróleo e gás e outras que tenham condições da qualificação para o emprego e para o empreendedorismo.

O ministro relatou que uma das principais dificuldades enfrentada pelo empreendedor é não ter garantias a oferecer para tomar um empréstimo. Wellington Dias contou que, para apoiar o empreendedorismo entre as pessoas em situação de vulnerabilidade, está em discussão a disponibilização de um fundo garantidor para o investimento e de consultores sociais para organizar o projeto e orientar a implantação.

“O olhar do presidente Lula é que, na volta do Bolsa Família, na volta do Brasil, a gente possa ser um país de oportunidades”, disse Wellington Dias.
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A Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o Social, Combate &agrave; Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), em parceria com a Secretaria Municipal da Repara&ccedil;&atilde;o (Semur), promove a terceira edi&ccedil;&atilde;o do Cad&Uacute;nico Itinerante LGBT, em Salvador.&nbsp;

Entre quarta e sexta-feira (11 e 13/5), das 9h &agrave;s 12h e das 13h &agrave;s 17h, os servi&ccedil;os de inscri&ccedil;&atilde;o e atualiza&ccedil;&atilde;o do Cadastro &Uacute;nico ser&atilde;o oferecidos. A a&ccedil;&atilde;o ocorre em alus&atilde;o ao Dia Internacional de Combate &agrave; LGBTfobia, comemorado no dia 17 de maio. O servi&ccedil;o ser&aacute; oferecido no Centro Municipal de Refer&ecirc;ncia LGBT+ Vida Bruno, que fica no Rio Vermelho.

A inscri&ccedil;&atilde;o no Cad&Uacute;nico permite o acesso a benef&iacute;cios sociais, como o Aux&iacute;lio Brasil, Casa Verde e Amarela, Carta Social, Carteira do Idoso, Programa Brasil Carinhoso, Telefone Popular, isen&ccedil;&atilde;o de taxa de concurso, Tarifa Social de Energia El&eacute;trica, al&eacute;m de ID Jovem e o Vale G&aacute;s, dentre outros. Como requisito para ser inclu&iacute;do no Cad&Uacute;nico, &eacute; necess&aacute;rio ter renda familiar per capita igual ou menor que meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo ou renda familiar total de at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos.

No caso de a renda ser superior a tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos, &eacute; necess&aacute;rio que o cadastro no Cad&Uacute;nico esteja ligado &agrave; concess&atilde;o de benef&iacute;cios espec&iacute;ficos. Fam&iacute;lias unipessoais, formadas por uma &uacute;nica pessoa, e moradores de rua tamb&eacute;m podem ser cadastrados. Para o atendimento, &eacute; necess&aacute;ria a apresenta&ccedil;&atilde;o do RG, CPF e comprovante de resid&ecirc;ncia.

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A segunda edi&ccedil;&atilde;o do Cad&Uacute;nico Itinerante LGBT+ est&aacute; oferecendo servi&ccedil;os de inscri&ccedil;&atilde;o e atualiza&ccedil;&atilde;o do cadastro &uacute;nico, no Observat&oacute;rio Permanente da Discrimina&ccedil;&atilde;o Racial e LGBT+, na Rua Carlos Gomes, no Centro. A a&ccedil;&atilde;o acontece at&eacute; a pr&oacute;xima quinta-feira (31/3), das 9h &agrave;s 12h e das 13h &agrave;s 17h.&nbsp;

O objetivo da a&ccedil;&atilde;o &eacute; fazer a identifica&ccedil;&atilde;o de pessoas LGBT+ de baixa renda, em Salvador, para poss&iacute;vel inclus&atilde;o em programas de assist&ecirc;ncia social e redistribui&ccedil;&atilde;o de renda. A inscri&ccedil;&atilde;o no Cad&Uacute;nico permite o acesso a benef&iacute;cios sociais, como o Aux&iacute;lio Brasil, Casa Verde e Amarela, Bolsa Verde, Tarifa Social de Energia El&eacute;trica, al&eacute;m de carteira do idoso, ID Jovem e o Vale G&aacute;s. &nbsp;

O Cad&Uacute;nico Itinerante LGBT+ &eacute; realizado pela Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o Social, Combate &agrave; Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), em parceria com a Secretaria Municipal da Repara&ccedil;&atilde;o (Sempre). Por dia s&atilde;o atendidas cerca de 25 pessoas e &eacute; necess&aacute;ria a apresenta&ccedil;&atilde;o de RG, CPF e comprovante de resid&ecirc;ncia. &nbsp;&nbsp;

O gerente do servi&ccedil;o, Tiago Batista, explicou que a a&ccedil;&atilde;o refor&ccedil;a a pol&iacute;tica centralizada de combate &agrave; LGBTfobia, promovendo repara&ccedil;&otilde;es. O Cad&Uacute;nico Itinerante oportuniza o acesso a pessoas, que por alguma circunst&acirc;ncia, n&atilde;o se sentem &agrave; vontade para procurar alguns espa&ccedil;os&rdquo;, explicou. &nbsp;

O estagi&aacute;rio Diego Lima, de 28 anos, compareceu &agrave; iniciativa para atualiza&ccedil;&atilde;o do Cad&Uacute;nico. &ldquo;Infelizmente, somos julgados o tempo inteiro pela nossa orienta&ccedil;&atilde;o sexual, cor, roupa e forma de express&atilde;o. Tudo &eacute; motivo para que a sociedade nos aponte, por isso, muitas vezes, deixamos de acessar benef&iacute;cios, que s&atilde;o direito de todo cidad&atilde;o&rdquo;, afirmou.&nbsp;

Segundo Diego, com atendimento voltado para o p&uacute;blico espec&iacute;fico, &ldquo;distante de piadinhas e express&otilde;es pejorativas e com a tratativa correta, nos sentimos muito mais acolhidos, seguros e confort&aacute;veis&rdquo;, revelou.

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