&quot;&Eacute; como vivenciar mais uma vez a rua da nossa inf&acirc;ncia, onde pai, m&atilde;e, irm&atilde;os, tios, av&oacute;s e amigos se estabelecem como referenciais&rdquo;. &Eacute; assim que o Doutor em Educa&ccedil;&atilde;o pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Jos&eacute; Correia Torres Neto, descreve &ldquo;Hist&oacute;rias de pretos, pobres e pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua&rdquo;, terceiro livro do escritor e cineasta baiano S&eacute;rgio Caetano.

A obra, originalmente publicada em 2020, &eacute; fruto da sele&ccedil;&atilde;o do edital de economia criativa do Sebrae do mesmo ano, no Rio Grande do Norte, e ser&aacute; lan&ccedil;ada em Salvador em pleno Novembro Negro, no pr&oacute;ximo dia 30, &agrave;s 16h, na Livraria do Cine Glauber Rocha.

&ldquo;O livro conta hist&oacute;rias de pessoas reais que entrevistei, convivi ou cruzei nas encruzilhadas da vida&rdquo;, explica S&eacute;rgio, pontuando que s&atilde;o &ldquo;hist&oacute;rias de supera&ccedil;&atilde;o, luta e desejo por dias melhores de homens e mulheres pretos e pretas que est&atilde;o fazendo mais que sobreviver&rdquo;. &ldquo;Est&atilde;o reinventando suas pr&oacute;prias hist&oacute;rias&rdquo;, destaca.

No evento de lan&ccedil;amento do livro haver&aacute;, ainda, um debate com o escritor e babalorix&aacute; Richelmy Es&ugrave;tob&igrave;, da Casa do Mensageiro, e um pocket show com o m&uacute;sico Liniker Santana.

O livro poder&aacute; ser adquirido na livraria do Cine Glauber Rocha ou diretamente em contato com o escritor (<a href="https://www.instagram.com/artedesergiocaetano/" target="_blank">clique aqui</a>) pelo valor de R$ 65.

Sobre o livro

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/127395/mg/livro-sergio-caetano.jpg" style="width: 500px; height: 413px;" />

Em dez cap&iacute;tulos, ainda de acordo com Torres Neto, &ldquo;o autor desnuda as sonoridades dos lamentos dos que vieram d&rsquo;al&eacute;m-mar, as ang&uacute;stias dos que moram nas ruas, as afli&ccedil;&otilde;es de ser mulher e todas as amarguras de ser desprezado pela p&aacute;tria em que vivem&rdquo;.

&ldquo;Ivan, Totoba, M&aacute;rcia, Nena, Marinho Preto, Dona Leleu, N&ecirc;go Flores, Hallison Foguete, Clara Pinheiro e Lu&iacute;s s&atilde;o os nossos vizinhos, colegas de escola e, em muitas vezes, s&atilde;o n&oacute;s mesmos. Encontramo-nos em cada um deles, seja pela etnia, seja pelo g&ecirc;nero, pelas idas e vindas, pelas derrotas, pelas vit&oacute;rias, por s&ecirc;-los ou n&atilde;o e, quem sabe, como um dos seus algozes&rdquo;, completa o doutor em educa&ccedil;&atilde;o, que assina o pref&aacute;cio.

S&eacute;rgio Caetano

Nascido em Salvador, S&eacute;rgio Caetano dos Santos &eacute; formado em Comunica&ccedil;&atilde;o Social, com habilita&ccedil;&atilde;o em Publicidade e Propaganda, e possui p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em Produ&ccedil;&atilde;o de Document&aacute;rios pela UFRN. Atuou por 15 anos como redator publicit&aacute;rio em diversas regi&otilde;es do Brasil e no exterior. Como escritor e cineasta documental, lan&ccedil;ou livros como &ldquo;Poemas Amados&rdquo; (2012), inspirado em Friedrich Nietzsche, e &ldquo;A Maioria das Cores&rdquo; (2018), que aborda a viv&ecirc;ncia negra, e dirigiu o document&aacute;rio &ldquo;O Povo de Zumbi na Terra dos Potiguares&rdquo; (2020), uma reflex&atilde;o sobre o racismo e a ancestralidade no Rio Grande do Norte. S&eacute;rgio tamb&eacute;m criou o evento &ldquo;Arte Negra na Terra dos Potiguares&rdquo; e contribui academicamente com artigos sobre descoloniza&ccedil;&atilde;o e representatividade negra no audiovisual, destacando-se com produ&ccedil;&otilde;es premiadas e reconhecidas, como o artigo sobre Jos&eacute; Ezelino da Costa, o primeiro fot&oacute;grafo negro do estado.

Al&eacute;m de sua atua&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica e acad&ecirc;mica, S&eacute;rgio desenvolve projetos sociais que democratizam o acesso &agrave; literatura e ao cinema. Criou iniciativas como &ldquo;Ler Transforma&rdquo; e &ldquo;Livro Livre&rdquo;, promovendo a distribui&ccedil;&atilde;o de livros para pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade. Em 2020, foi instrutor de oficinas de linguagem cinematogr&aacute;fica e escrita liter&aacute;ria para jovens da ONG Projeto das Crian&ccedil;as, em Tibau do Sul/RN. Reconhecido por sua contribui&ccedil;&atilde;o &agrave; cultura e &agrave; pesquisa, recebeu a Comenda Zumbi dos Palmares e coordenou a revista eletr&ocirc;nica &ldquo;Caravela&rdquo;, dedicada &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o de artistas negros.

SERVI&Ccedil;O

Lan&ccedil;amento do livro &ldquo;Hist&oacute;rias de pretos, pobres e pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua&rdquo;, de S&eacute;rgio Caetano 
Quando: 30 de novembro (s&aacute;bado), &agrave;s 16h 
Onde: Livraria do Cine Glauber Rocha, Pra&ccedil;a Castro Alves, Centro

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (22/12) os resultados da população por cor ou raça segundo o Censo Demográfico 2022 para a Bahia e os municípios do estado. De acordo com a pesquisa, a parcela de pessoas pretas na população baiana cresceu em 12 anos e superou a de pessoas brancas, se tornando a segunda maior do país, com 22,4% em 2022.

Segundo o Censo Demográfico, das 14.141.626 pessoas que residiam na Bahia em 2022, 57,3% se declararam de cor parda, 22,4%  se declararam de cor preta, 19,6% declararam sua cor como branca e 0,6% afirmaram ser indígenas no quesito cor ou raça. No entanto, 16.017 habitantes da Bahia, considerado 0,1% da população, declararam sua cor como amarela (de origem oriental).

Com esses dados, em comparado com o ano de 2010, o número de pessoas que se autodeclararam negras no estado cresceu significativamente em 12 anos, passando de de 2,397 milhões para 3,165 milhões, um aumento de 32%. Esse aumento foi o segundo maior do país, só ficando atrás de São Paulo, onde a diferença foi de mais 1,269 milhão de pessoas pretas entre 2010 e 2022, um aumento de mais de 55%.

Mesmo com esse grande aumento da população preta, os dados mostram que a Bahia ainda se mantém com a maior parte da população se autodeclarando parda, que possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros de acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Em 2022, as pessoas pardas predominavam em 407 das 417 cidades da Bahia.

Já Salvador, segue com o título de cidade mais preta fora da África, sendo a única da Bahia que cresceu o número da população preta entre 2010 e 2022, com mais de 11,0%.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-12-22/agora-e-lei-lula-sanciona-feriado-nacional-de-zumbi-e-da-consciencia-negra/">Agora é lei! Lula sanciona feriado nacional de Zumbi e da Consciência Negra</a>

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Estudo do Instituto Promundo revela que seis em cada dez pais negros (65%) já sofreram discriminação quanto aos cuidados que têm com os filhos. A entidade destaca que se trata da primeira pesquisa do país a abordar aspectos da paternidade negra. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento foi feito a partir de um formulário divulgado pelo instituto nas mídias sociais, como WhatsApp, Instagram e Facebook. Ao todo, 270 homens foram entrevistados, e deram diferentes respostas às questões apresentadas.
De um universo de 180 participantes, 21,1% deles afirmaram que sim, já se sentiram discriminados, 26,1% que isso ocorre "na maioria das vezes" e 18,3% que acontece "somente às vezes". Das 180 registradas, 34,4%, portanto, declararam não vivenciar algo nesse sentido.
De acordo com os autores da pesquisa, quando o assunto é paternidade negra, deve-se ficar atento ao fato de que as noções sobre a masculinidade tiveram sempre como base a branquitude. O mesmo se aplica às ideias que a sociedade tem sobre o que significa a responsabilidade por filhos.
"O homem preto brasileiro, com todas as precariedades que lhes foram impostas, só teve a possibilidade de começar a exercer a paternidade após a abolição da escravatura, em 1888. Logo, ele está há menos de dois séculos exercendo paternidades nessas terras. Um século e meio, quando se trata de desenvolvimento humano, é quase nada. Toda memória de paternidade do homem preto anterior ao século XIX é memória afetiva da África", observam os pesquisadores do Promundo.
"O povo negro teve, ao longo da história, a cultura do afeto e do cuidado coletivo. Esse movimento comunitário pode apoiar o homem preto no exercício da paternidade. Faz-se importante dizer que o movimento coletivo não retira a responsabilidade individual", acrescentam os autores.
Com os ataques à população negra, vestígios da escravização que ecoam ainda hoje, muitos pais sentem a necessidade de conversar com os filhos sobre o estado de vulnerabilidade que os atinge e o que têm como alternativas, na forma de resistência. Oito (78,3%) de cada dez dos entrevistados do estudo acreditam que pais negros e pais brancos educam de modo distinto. Além disso, 67,3% deles dialogam com suas crianças sobre os impactos que o racismo tem na sociedade, sendo que uma parcela de 36,7% mantém o tema em pauta com frequência. Quase a totalidade de participantes (90%) entende que há uma exigência maior para apresentarem repertório na educação de seus filhos, pelo fato de serem pais de crianças negras.
Para os pesquisadores, a paternidade, para os homens negros, é um desafio que deve superar pontos estruturais, que se enraizaram historicamente. Eles argumentam que viver a fase da juventude é uma possibilidade subtraída do homem negro, que convive, durante toda a sua vida, com marcas do colonialismo, do racismo, da divisão sexual de trabalho e da desigualdade social.
"O machismo retira do homem o lugar do cuidado, submetendo-o, erroneamente, como condição natural da mulher. Do homem preto ele retira duplamente, uma vez que o racismo atribui ao homem preto a característica de “naturalmente violento”. Romper com o machismo para cuidar e com o racismo para ser pai é uma luta constante do homem preto que deseja paternar por aqui. Parece que o racismo unido ao machismo é uma fórmula quase indestrutível de impedimento para o homem preto exercer paternidade", afirmam.

O n&uacute;mero de brasileiros na pobreza e extrema pobreza bateu recorde em 2021, no segundo ano da pandemia de Covid, segundo&nbsp;dados divulgados nesta sexta-feira (2/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). Pelos crit&eacute;rios do Banco Mundial, s&atilde;o considerados pobres os que&nbsp;que ganham at&eacute; R$ 486 mensais per capita, e extremamente pobres quem vive com R$ 168 por m&ecirc;s.

Cerca de 62,5 milh&otilde;es de pessoas eram consideradas pobres (29,4% da popula&ccedil;&atilde;o) ano passado. Dessas, 17,9 milh&otilde;es (ou 8,4% da popula&ccedil;&atilde;o) estavam em situa&ccedil;&atilde;o de extrema pobreza. Foram os maiores percentuais identificados pelo instituto&nbsp;desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie, em 2012.

De 2020 a 2021, houve aumento recorde nos grupos estudados. O n&uacute;mero de pessoas abaixo da linha da pobreza cresceu 22,7% (mais 11,6 milh&otilde;es de pessoas), enquanto o de pessoas na extrema pobreza aumentou 48,2% (ou mais 5,8 milh&otilde;es). No ano passado, a propor&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as menores de 14 anos abaixo da linha da pobreza chegou ao maior percentual da s&eacute;ire (46,2%).&nbsp;&Eacute; uma alta recorde, segundo o IBGE, considerando que o percentual caiu ao seu menor n&iacute;vel (38,6%) em 2020.

O instituto tamb&eacute;m identificou que o rendimento domiciliar per capita caiu para R$ 1.353 em 2021, o menor n&iacute;vel desde 2012. Para o analista do IBGE, Andr&eacute; Sim&otilde;es, &quot;a&nbsp;recupera&ccedil;&atilde;o do mercado de trabalho em 2021 n&atilde;o foi suficiente para reverter as perdas de 2020&quot;, e isso, somado &agrave; redu&ccedil;&atilde;o dos valores do Aux&iacute;lio Emergencial, podem ajudar a explicar esse resultado.

Outras pesquisas j&aacute; apontavam recorde no n&uacute;mero de brasileiros vivendo na pobreza em 2021. Em junho, um levantamento da FGV Social identificou 23 milh&otilde;es de pessoas na pobreza, cerca de 7,2 milh&otilde;es a mais do que em 2020.

DESIGUALDADE

A publica&ccedil;&atilde;o mostra que a&nbsp;pobreza n&atilde;o atinge igualmente a todos os grupos sociais. A propor&ccedil;&atilde;o de pretos e pardos - conforme a defini&ccedil;&atilde;o do IBGE - abaixo da linha de pobreza (37,7%)&nbsp;&eacute; praticamente o dobro da propor&ccedil;&atilde;o de brancos (18,6%). Considerando as regi&otilde;es do pa&iacute;s, o Nordeste (48,7%) e o Norte (44,9%) tinham as maiores propor&ccedil;&otilde;es de pessoas pobres na sua popula&ccedil;&atilde;o.

Outro destaque da pesquisa &eacute; o &Iacute;ndice de Gini, que voltou a crescer e chegou a 0,544, segundo maior patamar da s&eacute;rie. Esse &iacute;ndice&nbsp;&eacute; um instrumento para medir o grau de concentra&ccedil;&atilde;o de renda, apontando a diferen&ccedil;a entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Ele varia de zero a um, onde&nbsp;&#39;zero&#39; representa a situa&ccedil;&atilde;o de igualdade, ou seja, todos t&ecirc;m a mesma renda. J&aacute; o &#39;um&#39; significa o extremo da desigualdade, ou seja, uma s&oacute; pessoa det&eacute;m toda a riqueza.

Os 10% da popula&ccedil;&atilde;o com os menores rendimentos tiveram a maior redu&ccedil;&atilde;o, perdendo em torno de um ter&ccedil;o do rendimento entre 2020 e 2021. O mesmo grupo teve o dobro de perdas das demais classes de rendimento entre 2019 e 2021. No extremo oposto, os 10% mais ricos perderam, entre 2019 e 2021, 11,2% dos rendimentos e, entre 2020 e 2021, 4,5%.

&nbsp;

Com informa&ccedil;&otilde;es do Uol e Ag&ecirc;ncia Brasil

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/saude/noticia/saude/mortes-em-2021-crescem-16-9-no-brasil-com-covid-19-mostra-ibge" target="_blank">Mortes em 2021 crescem 16,9% no Brasil com Covid-19, mostra IBGE</a>

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O&nbsp;ativista e colunista do Aratu&nbsp;On, On&atilde; Rud&aacute;, e a empres&aacute;ria Monique Evelle s&atilde;o nomes confirmados no primeiro&nbsp;Conta&iacute; Summit no Nordeste. O evento gratuito, que j&aacute; est&aacute; em sua terceira edi&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; realizado na sexta-feira (18/11), no Cerimonial Rainha Eleonor, em Salvador.

A ideia do Conta&iacute; &eacute; funcionar como&nbsp;uma plataforma interativa para&nbsp;inspirar e instrumentalizar os afroempreendedores LGBTQIAP+.&nbsp;Com a presen&ccedil;a de Raquel Virginia, CEO e&nbsp;fundadora da startup, o evento conta com palestras, shows e workshops na programa&ccedil;&atilde;o.

PESQUISA EXCLUSIVA

Um dos destaques do evento &eacute; a divulga&ccedil;&atilde;o de uma pesquisa exclusiva que tra&ccedil;a o&nbsp;perfil do empreendedorismo LGBTQIAP+ no Brasil com base nos empreendedores que&nbsp;integram a plataforma. J&aacute; foram identifcados, por exemplo,&nbsp;dados como 92% dessa popula&ccedil;&atilde;o nunca ter tido&nbsp;apoio p&uacute;blico ou privado na cria&ccedil;&atilde;o e gerenciamento de seu neg&oacute;cio, e que 46% deles&nbsp;vivem na informalidade.&nbsp;

&quot;Toda nova edi&ccedil;&atilde;o do Conta&iacute; refor&ccedil;a o nosso compromisso em capitalizar as oportunidades&nbsp;que existem dentro - e fora - do universo do pink money, que s&atilde;o muitas. Sabendo desse&nbsp;potencial e contando com a parceria da Inventivos, o nosso foco &eacute; que esses&nbsp;empreendedores atuem cada vez mais de maneira estrat&eacute;gica, abandonando o&nbsp;empreendedorismo por sobreviv&ecirc;ncia&rdquo;, comenta Raquel.

SOBRE O PROJETO

O Conta&iacute; Summit nasceu em 2022 e j&aacute; conta com tr&ecirc;s edi&ccedil;&otilde;es. O piloto aconteceu em&nbsp;janeiro, no m&ecirc;s da visibilidade trans, e teve como foco os empreendedores trans, enquanto a primeira edi&ccedil;&atilde;o, de fato, ocorreu em mar&ccedil;o, visando alcan&ccedil;ar as&nbsp;mulheres empreendedoras&nbsp;LGBTQIAP+.

A terceira e maior edi&ccedil;&atilde;o foi em julho. Ao todo, mais de 2 mil&nbsp;pessoas foram impactadas pela iniciativa de forma direta.

SOBRE A NHAI

Criada pela empreendedora Raquel Virginia em 2021, a Nha&iacute;&nbsp;&eacute; uma Ag&ecirc;ncia de ideias&nbsp;focada em diversidade e inova&ccedil;&atilde;o que assina projetos como o Conta&iacute; e o&nbsp;Shopping Metaverso,&nbsp;empreendimento tamb&eacute;m voltado &agrave; comunidade LGBTQIAP+ em&nbsp;realidade virtual.

SERVI&Ccedil;O

Conta&iacute; Summit 
Quando:&nbsp;sexta-feira (18/11), das 9h &agrave;s 18h30 
Onde:&nbsp;Cerimonial Rainha Leonor - Av. Joana Ang&eacute;lica, 79 - Nazar&eacute;, Salvador - BA 
Quanto:&nbsp;gratuito |&nbsp;<a href="https://nhai.com.br/contai/" target="_blank">Mais informa&ccedil;&otilde;es no site oficial do Conta&iacute;</a>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/politica/margareth-menezes-integra-equipe-de-transicao-do-governo-lula-veja-outros-baianos" target="_blank">Margareth Menezes integra equipe de transi&ccedil;&atilde;o do governo Lula; veja outros baianos</a>

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O Dia da Consci&ecirc;ncia Negra, celebrado no dia 20 de novembro, pode se tornar feriado nacional. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (1/11) pela&nbsp;<a href="https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2022/11/dia-da-consciencia-negra-pode-virar-feriado-nacional?utm_source=Twitter&amp;utm_medium=MidiasSociaisSenado" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Senado</a>.

O projeto&nbsp;(PLS 482/2017) com esse objetivo &eacute;&nbsp;de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e j&aacute; foi aprovado pelo Senado. Agora, o texto aguarda vota&ccedil;&atilde;o pela C&acirc;mara dos Deputados.

Al&eacute;m do referido projeto, o senador Paulo Paim tamb&eacute;m pediu aos deputados a aprova&ccedil;&atilde;o de mais tr&ecirc;s de combate ao racismo e outros tipos de discrimina&ccedil;&atilde;o. Um deles, o PLS 787/2015, inclui as motiva&ccedil;&otilde;es de preconceito racial e sexual como agravantes, outro aumenta a pena para crime de inj&uacute;ria, em raz&atilde;o de ra&ccedil;a, cor, etnia ou proced&ecirc;ncia nacional (PL) 5.231/2020, e um terceiro (PL) 4.373/2020 pro&iacute;be agentes de seguran&ccedil;a p&uacute;blica ou particular de adotarem a&ccedil;&otilde;es baseadas em preconceito.

SOBRE

O Dia da Consci&ecirc;ncia Negra &eacute; celebrado no dia 20 de novembro em refer&ecirc;ncia &agrave; data da morte de Zumbi dos Palmares, o &uacute;ltimo dos l&iacute;deres do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do per&iacute;odo colonial. Ele foi morto em batalha, ao lado de outros guerreriros, no ano de 1695.

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O Quilombo Educacional Gbesa, pr&eacute;-vestibular on-line e gratuito voltado para estudantes pretos de todo o Brasil, est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas. At&eacute; o dia 5 de setembro &eacute; poss&iacute;vel se inscrever por meio de&nbsp;<a href="http://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeTBF_FTBVVZ3e_4rF5LFAPn6HLInjCOAp8uYYn4AdVtSkl3g/viewform" target="_blank">formul&aacute;rio online (clique aqui)</a>, tamb&eacute;m dispon&iacute;vel na bio do <a href="http://instagram.com/Quilomboeducacionalgbesa" target="_blank">Instagram do Quilombo Gbesa</a>.&nbsp;

As aulas do pr&eacute;-vestibular acontecem na plataforma Zoom, de segunda a sexta-feira, entre 18h30 e 21h. Al&eacute;m das aulas preparat&oacute;rias para o vestibular, o Gbesa oferece tamb&eacute;m acompanhamentos coletivos de percursos pedag&oacute;gicos, aul&otilde;es interdisciplinares e materiais pedag&oacute;gicos para potencializar o processo de ensino-aprendizagem dos/as estudantes e garantir um bom resultado no Exame Nacional do Ensino M&eacute;dio.

Para se inscrever &eacute; preciso ser autodecladado/a negro/a, oriundo/a ou egresso/a de escola p&uacute;blica e com renda familiar de at&eacute; tr&ecirc;s&nbsp;sal&aacute;rios m&iacute;nimos (R$ 3.300).

A proposta do Quilombo Educacional Gbesa surge da urg&ecirc;ncia da democratiza&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave; espa&ccedil;os formativos que auxiliem na instrumentaliza&ccedil;&atilde;o de pessoas negras, jovens e adultas, a ingressarem no Ensino Superior. O Quilombo Gbesa pode ser compreendido como um espa&ccedil;o resultado do processo de democratiza&ccedil;&atilde;o do acesso &agrave;s universidades, uma vez que a maioria dos/as integrantes s&atilde;o frutos da pol&iacute;tica de a&ccedil;&otilde;es afirmativas. O Gbesa d&aacute; continuidade &agrave;s a&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas afirmativas elaboradas pelos Movimentos Negros, ao longo do s&eacute;culo XX, com o prop&oacute;sito de ampliar cada vez mais o acesso de pessoas pretas nos espa&ccedil;os de tomadas de decis&atilde;o.

Mais informa&ccedil;&otilde;es no <a href="https://www.quilomboeducacionalgbesa.com.br/ " target="_blank">site do Quilombo Gbesa</a>.

<img alt="image" src="https://i.ibb.co/nLkLrQL/image.png" style="border-width: 0px; border-style: solid; width: 500px;" />

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