A Justi&ccedil;a da Argentina condenou, nesta ter&ccedil;a-feira (6/12), a vice-presidente Cristina Kirchner por corrup&ccedil;&atilde;o. Ela foi considerada culpada da acusa&ccedil;&atilde;o de &quot;administra&ccedil;&atilde;o fraudulenta&quot; na a&ccedil;&atilde;o que ficou conhecida como &quot;Causa Vialidad&quot;, a que estava em est&aacute;gio mais avan&ccedil;ado entre as que a envolvem.&nbsp;

A pena foi fixada em 6 anos de pris&atilde;o e ela n&atilde;o poder&aacute; se candidatar a mais nenhum cargo pol&iacute;tico na vida. A mulher foi inocentada do delito de associa&ccedil;&atilde;o criminosa. Ainda cabe recurso &agrave; decis&atilde;o. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Folha de S. Paulo.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Fiscal acusava Cristina de ter liderado uma &quot;extraordin&aacute;ria matriz de corrup&ccedil;&atilde;o&quot;, armando e administrando, ao lado de outros 12 r&eacute;us, um esquema de desvio de verbas na forma de concess&otilde;es de obras p&uacute;blicas na prov&iacute;ncia de Santa Cruz &agrave; empresa de um amigo da fam&iacute;lia Kirchner. L&aacute;zaro B&aacute;ez foi condenado a 6 anos de pris&atilde;o.

Cristina nega irregularidades no per&iacute;odo em que ocupou a Presid&ecirc;ncia &mdash;a acusa&ccedil;&atilde;o se refere ainda ao mandato de seu marido e antecessor, N&eacute;stor (1950-2010), que tamb&eacute;m foi governador de Santa Cruz. Ela afirma que &eacute; v&iacute;tima de &quot;lawfare&quot;, quando o Judici&aacute;rio persegue um investigado por raz&otilde;es pol&iacute;ticas, e sustenta que a condena&ccedil;&atilde;o estava escrita desde o in&iacute;cio do processo.

Em entrevista &agrave; Folha publicada no domingo (4), ela comparou sua situa&ccedil;&atilde;o &agrave; do brasileiro Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), que teve as condena&ccedil;&otilde;es dadas por Sergio Moro na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato anuladas por, entre outras raz&otilde;es t&eacute;cnicas, a parcialidade do ex-juiz. Em sess&otilde;es para apresentar sua defesa, em mais de uma vez ela acusou o Judici&aacute;rio de persegui&ccedil;&atilde;o e se disse v&iacute;tima de um &quot;pelot&atilde;o de fuzilamento&quot;.

Mesmo condenada, al&eacute;m de poder recorrer, ela n&atilde;o deve ser presa por conta do foro especial, que s&oacute; &eacute; pass&iacute;vel de ser derrubado mediante um processo de impeachment no Parlamento. Seu mandato termina em dezembro de 2023, mesmo ano em que ela completa 70 anos &mdash; pela idade, poderia tamb&eacute;m pleitear uma pris&atilde;o domiciliar. A expectativa, por&eacute;m, &eacute; de que Cristina seja candidata a algum cargo no pleito do ano que vem e, caso seja eleita, renove sua imunidade.

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: preso,ladrão

Cristina Kirchner é condenada a 6 anos de prisão por corrupção e se compara a Lula