O empresário e jornalista Clarindo Silva, de 81 anos, classifica como “tarefa hercúlea” a luta para preservar o Centro Histórico de Salvador. Ele é o entrevistado desta terça-feira (28/4) do programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.

“Lutar pelo centro histórico, pela preservação da nossa memória cultural, é uma tarefa hercúlea, por conta de que as pessoas não conseguem enxergar a grandiosidade daquele lugar e enxergar como o coração do Brasil. O Pelourinho é o coração do Brasil”, afirma.

Na visão de Clarindo, um dos principais expoentes da manutenção da dinâmica cultural do Pelourinho, aquele espaço é um dos principais locais do Brasil. “Fui fazer umas palestras lá em São Paulo e eu dizia: o Pelourinho é o coração do Brasil, e São Paulo, o pulmão. Nós precisamos ter essa sensibilidade”, analisa.

Popularmente chamado de “Seu Clarindo”, o entrevistado lembrou que o Centro Histórico foi a região mais nobre da capital baiana, algo que mudou depois da 2ª Guerra Mundial, quando as famílias começaram a migrar para a Graça e o Corredor da Vitória, deixando uma “falsa imagem” de que existia apenas prostituição no local.
Para Silva, nenhuma faixa de extensão no planeta tem templos tão importantes, a exemplo da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, além de abrigar a primeira faculdade de medicina do Brasil, entre outros espaços de relevância histórica.

Citou, ainda, empreendimentos revitalizados, como hotéis na Rua Chile, o que considera importante para chamar atenção para a região, além de movimentar o turismo. Mas ressaltou que é preciso ter cuidado com a preservação da cultura local, antes de qualquer coisa.

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Com o intuito de trazer a importância da preservação e reconhecimento cultural dos grupos de afoxés, o Grêmio Comunitário Cultural Olorum Baba Mi, com a iniciativa do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), apresenta nos dias 19 e 20 de dezembro o projeto “Afoxé Cultura Ancestral” no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.

Com seminário, mostra e cortejo, o evento contará com palestrantes, convidados e representantes dos afoxés que vão discutir diversas questões necessárias para a preservação e reconhecimento cultural do grupo, como por exemplo o reconhecimento do desfile de Afoxés que, por meio do Decreto nº 12.484 de 2010, é considerado Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia, mas ainda possui uma ausência de um plano de salvaguarda para fortalecer o desfile.

Para abertura do evento, nesta terça-feira (19/12), às 14h, acontecerá uma culminância para apresentação do projeto que contará com muita música e um coquetel com culinária afro-brasileira. Além disso, uma mostra ficará aberta ao público por dois meses no espaço Solar Ferrão, localizado no Pelourinho, para exibir adereços e indumentárias de valor cultural para os afoxés, representando a matriz africana e sua ancestralidade.

SERVIÇO:
O que: Projeto “Afoxé Cultura Ancestral”
Quando: 19 e 20 de dezembro, a partir das 14h
Onde: Pelourinho - Centro Histórico de Salvador

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Comemorado nesta quarta-feira (29/11), o Dia da Onça Pintada celebra esse que é o maior felino das Américas, podendo medir cerca de 1,90 m e pesar aproximadamente 130 kg, esses “gatinhos” têm sofrido com a caça predatória esportiva.
Uma reportagem gravada no Zoologico de Salvador, exibida no Programa Universo desta quarta-feira, mostrou a área destinada para esses animais. Segundo o veterinário Marcos Leônidas, esses felinos de hábitos solitários são mantidos em espaços individuais e se encontram apenas em períodos de acasalamento.
O profissional aponta ainda que as onças estão no pequeno grupo de felinos que gosta de água, portanto, nesse período de altas temperaturas, bebem bastante líquido e vários banhos ao longo dos dias.
Segundo informações da WWF Brasil trazem que a diminuição do terreno florestal, seu ambiente, aliado à ação de caçadores, representa um risco para a preservação desses animais, sendo as onças consideradas como espécie vulnerável pelo Ibama.
Confira:
<iframe title="Dia da onça pintada: o maior felino das américas ainda sofre caça predatória" src="https://www.youtube.com/embed/KFFVTDcRDIE" width="853" height="480" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
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Nesta sexta-feira (17/11), 36 animais silvestres foram levados de volta para a natureza na reserva ambiental Projeto Cachoeira, que pertence à Bracell, no município de Entre Rios, Litoral Norte do estado da Bahia. Os animais foram encaminhados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia.

"Devido ao trabalho de conservação, o Projeto Cachoeira tem todas as condições naturais necessárias para a reintrodução das espécies, uma vez que elas já foram registradas em nosso Monitoramento da Biodiversidade", contou o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracel

Dentre os animais, está o ouriço-preto, conhecido pelo nome científico de Chaetomys subspinosus,  que está ameaçado de extinção vulnerável. Além dele, também foram levados de volta a natureza seis gambás-de-orelha-preta, seis iguanas-verde , quatro jiboias, três corujas orelhudas, duas cascavéis, duas corujas murucututus, dois tamanduá-mirins, uma coruja-da-igreja, uma cutia  e uma jararaca.

<img class="wp-image-266884 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/11/tamandua.jpg" alt="" width="740" height="470" />

[caption id="attachment_266885" align="alignnone" width="740"]<img class="wp-image-266885 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/11/cobrinha.jpg" alt="" width="740" height="470" /> Acervo Bracell[/caption]

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2023-11-17/mutirao-para-emissao-da-carteira-de-identificacao-da-pessoa-com-autismo-sera-realizado-neste-sabado-18/">Mutirão para emissão da carteira de identificação da pessoa com autismo será realizado neste sábado (18)</a>

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Os primeiros postes de distribui&ccedil;&atilde;o de energia 100% recicl&aacute;vel foram&nbsp;instalados na Rua Conde da Castanheira, no Nordeste de Amaralina, em Salvador.&nbsp;A a&ccedil;&atilde;o, relizada pela Neoenergia Coelba,&nbsp;visa a preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente, o consumo consciente e&nbsp;sustentabilidade.&nbsp;

Os Postes Ecol&oacute;gicos s&atilde;o feitos a partir de res&iacute;duos de outros postes retirados da rede, como os em fim de vida &uacute;til ou abalroados. Essas estruturas, que seriam transformadas em sucatas, passar&atilde;o a ser reaproveitadas por completo, desde os agregados, como brita e p&oacute; de concreto, at&eacute; a estrutura met&aacute;lica.

&ldquo;Estabelecer um destino adequado aos res&iacute;duos provenientes da desativa&ccedil;&atilde;o de postes fez nascer a ideia de ampliar o ciclo de vida dos materiais por meio de sua reutiliza&ccedil;&atilde;o no processo de fabrica&ccedil;&atilde;o de novas estruturas. A defini&ccedil;&atilde;o clara de um problema &eacute; um excelente combust&iacute;vel para ideias inovadoras&rdquo; destacou o supervisor de Programa&ccedil;&atilde;o e Controle da Manuten&ccedil;&atilde;o de Redes e coordenador do Grupo Local de Inova&ccedil;&atilde;o da Neoenergia Coelba, Willian Thiago Portela.

Para produzir a estrutura 100% reciclada, foi preciso desenvolver uma m&aacute;quina para separar os componentes dos postes danificados. Este equipamento foi produzido em parceria com a empresa fabricante Electra Pr&eacute;-Moldados e fica em Feira de Santana, a 110 km de Salvador.

O poste antigo &eacute; inserido na m&aacute;quina, que extrai as ferragens, separando tamb&eacute;m as britas e a areia do cimento. Todos esses materiais s&atilde;o devidamente depositados e utilizados na fabrica&ccedil;&atilde;o do Poste Ecol&oacute;gico.

&ldquo;Este &eacute; um projeto pioneiro dentro da Neoenergia e enxergamos como uma possibilidade real para o futuro da companhia. Foram anos de estudos at&eacute; chegarmos nesta f&oacute;rmula e no sucesso da execu&ccedil;&atilde;o do projeto. Agora, pretendemos ampliar a quantidade de Postes Ecol&oacute;gicos na Bahia&rdquo;, destacou H&eacute;rcules Campos Oliveira, especialista respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do projeto.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/medicamento-de-cannabis-comeca-a-ser-vendido-por-delivery-no-brasil-pedido-e-atendido-em-48-horas">Medicamento de cannabis come&ccedil;a a ser vendido por delivery no Brasil; pedido &eacute; atendido em 48 horas</a>

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Voc&ecirc; j&aacute; percebeu que, nesta segunda-feira (23/5), a barra de pesquisa do seu computador apareceu com uma tartaruga? A a&ccedil;&atilde;o, que acontece nos computadores cujo sistema &eacute; Windows, &eacute; uma homenagem ao Dia Mundial das Tartarugas.

<center><img alt="barra-de-pesquisa" border="0" src="https://i.ibb.co/dGND49y/barra-de-pesquisa.jpg" /></center>

Criado pelo American Tortoise Rescue, uma entidade dos Estados Unidos que lida com a preserva&ccedil;&atilde;o desses animais, o Dia Mundial das Tartarugas &eacute; um dia voltado para a conscientiza&ccedil;&atilde;o e a preserva&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e acontece desde os anos 2000.

A&nbsp;tartaruga &eacute; um dos animais mais antigos do planeta, vivendo aqui h&aacute; mais de 200 milh&otilde;es de anos. No Brasil, o Projeto Tamar &eacute; o maior destaque nesta causa e, ao longo da nossa costa, diversas praias s&atilde;o consideradas como pontos de desova para as variadas esp&eacute;cies desses r&eacute;pteis. Uma das sedes do projeto fica na Praia do Forte e &eacute; aberta&nbsp;para visita&ccedil;&atilde;o.

De acordo com dados do Projeto Tamar, cerca de cinco esp&eacute;cies de tartarugas marinhas podem ser encontradas em nosso pa&iacute;s: Tartaruga-cabe&ccedil;uda, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva, tartaruga-verde e tartaruga-de-pente.

ESP&Eacute;CIES MARINHAS NO BRASIL

Tartaruga-cabe&ccedil;uda

<img alt="CABE-UDA" border="0" src="https://i.ibb.co/6BJKY7q/CABE-UDA.jpg" />

Tamb&eacute;m conhecida por tartaruga-mesti&ccedil;a, a esp&eacute;cie cabe&ccedil;uda &eacute; assim chamada pelo tamanho de sua cabe&ccedil;a e a for&ccedil;a de sua mand&iacute;bula. Podendo pesar em m&eacute;dia at&eacute; 180 kg, essas tartarugas escolhem como &aacute;rea de desova&nbsp;os litorais no norte do Rio de Janeiro, Esp&iacute;rito Santo e Bahia, al&eacute;m&nbsp;do litoral de Sergipe.

Tartaruga-de-couro

<img alt="de-couro" border="0" src="https://i.ibb.co/wKZhYVv/de-couro.jpg" />

Tamb&eacute;m chamada de tartaruga-gigante, essa &eacute; a maior esp&eacute;cie dentre as tartarugas marinhas e pode pesar em m&eacute;dia cerca de 500 kg. O nome &quot;de couro&quot; &eacute; por conta da composi&ccedil;&atilde;o de sua carapa&ccedil;a, composta por pequenas placas &oacute;sseas que parecem um couro. Sua &aacute;rea de desova &eacute; no litoral do Esp&iacute;rito Santo, perto da foz do Rio Doce.

Tartaruga-oliva

<img alt="oliva" border="0" src="https://i.ibb.co/fDc4jHg/oliva.jpg" />

Ap&oacute;s a gigante, temos a tartaruga-comum, a menor dentre as marinhas, pesando no m&aacute;ximo 50 kg. O nome se d&aacute; pela colora&ccedil;&atilde;o que sua carapa&ccedil;a adquiri em sua fase adulta, um verde escuro. Desova seus filhotes a partir do sul de Alagoas, passando pelo territ&oacute;rio sergipano at&eacute; o litoral norte da Bahia.&nbsp;

Tartaruga-verde

<img alt="verde" border="0" src="https://i.ibb.co/16pC85v/verde.jpg" />

Tamb&eacute;m chamada de tartaruga-aruan&atilde;, essa esp&eacute;cie &eacute; bastante grande e seu nome n&atilde;o tem nada a ver com a cor de sua carapa&ccedil;a (que normalmente &eacute; cinza), mas sim ao tom de sua pele, que &eacute; esverdeado. Pesando mais de 200kg em m&eacute;dia, os locais de desova s&atilde;o variados, especialmente na Reserva Biol&oacute;gica de Atol das Rocas (RN) e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, al&eacute;m do litoral norte da Bahia.

Tartaruga-de-pente ou leg&iacute;tima

<img alt="DE-PENTE" border="0" src="https://i.ibb.co/6FgrNF7/DE-PENTE.jpg" />

Considerada a mais tropical das tartarugas marinhas, tem como &aacute;rea de desova o litoral norte&nbsp;da Bahia e de Sergipe, al&eacute;m do litoral sul do Rio Grande do Norte. Amea&ccedil;ada criticamente de extin&ccedil;&atilde;o, seu casco &eacute; formado por v&aacute;rias placas sobrebostas, em cores amareladas e marrons;

Neste dia de conscientiza&ccedil;&atilde;o, a preserva&ccedil;&atilde;o desse importante elemento animal para os ecossistemas deve ser preservada. De acordo com a American Tortoise Rescue, o desaparecimento dessas esp&eacute;cies tem acontecido por causa do contrabando, da a&ccedil;&atilde;o das ind&uacute;strias de alimentos ex&oacute;ticos, da destrui&ccedil;&atilde;o de habitats provocada tamb&eacute;m pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e do com&eacute;rcio de animais. Sem a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o, a extin&ccedil;&atilde;o se daria nos pr&oacute;ximos 50 anos.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/cultura/cajacity-volta-a-receber-festival-literario-nacional-em-junho-baco-exu-do-blues-e-uma-das-atracoes" target="_blank">&ldquo;Cajacity&rdquo; volta a receber Festival Liter&aacute;rio Nacional em junho; Baco Exu do Blues &eacute; uma das atra&ccedil;&otilde;es</a> 
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Os minist&eacute;rios do Meio Ambiente e da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica anunciaram, nesra sexta-feira (25/3), o lan&ccedil;amento da Opera&ccedil;&atilde;o Guardi&otilde;es do Bioma Desmatamento.

Com foco no combate ao desmatamento e &agrave;s queimadas ilegais na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica, a a&ccedil;&atilde;o vai mobilizar a 1,2 mil agentes das pol&iacute;cias Federal (PF) e Rodovi&aacute;ria Federal (PRF); For&ccedil;a Nacional de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica; Ibama; ICMBio, al&eacute;m de contar com o apoio das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a p&uacute;blica dos estados.

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, a proposta &eacute; distribuir o efetivo por dez bases operacionais, e refor&ccedil;ar o patrulhamento principalmente no sul do Amazonas e no Par&aacute;.

De acordo com Leite, a a&ccedil;&atilde;o de combate a atividades predat&oacute;rias lan&ccedil;ada hoje &eacute; diferente da Opera&ccedil;&atilde;o Guardi&otilde;es do Bioma j&aacute; realizada em 2021 para combater as queimadas no Pantanal, Cerrado e na Amaz&ocirc;nia.

&quot;A [opera&ccedil;&atilde;o] Guardi&otilde;es do Bioma contra inc&ecirc;ndios vai se repetir este ano, abrangendo o Pantanal, o sul do Amazonas e parte do Cerrado. J&aacute; a Guardi&otilde;es do Bioma Desmatamento &eacute; uma for&ccedil;a especial com foco no bioma amaz&ocirc;nico&quot;, disse o ministro Joaquim Leite &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil.

Ainda segundo o ministro, a iniciativa promover&aacute; uma maior integra&ccedil;&atilde;o entre os v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos respons&aacute;veis por coibir atividades ilegais e proteger a flora e a fauna.

&quot;O mais importante desta opera&ccedil;&atilde;o &eacute; que estamos integrando os sistemas de informa&ccedil;&atilde;o, a intelig&ecirc;ncia de combate aos crimes, especialmente ao crime organizado, o que inclui os il&iacute;citos ambientais&quot;, disse Leite, acrescentando que &quot;quando cruzamos as informa&ccedil;&otilde;es sobre os crimes ambientais com as do crime organizado, conseguimos ser muito mais eficientes&quot;.

O ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Anderson Torres, tamb&eacute;m destacou a import&acirc;ncia da integra&ccedil;&atilde;o entre os &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.

&quot;Vamos trabalhar para estarmos mais pr&oacute;ximos de onde os crimes acontecem para, assim, podermos chegar mais r&aacute;pido&quot;, disse Torres.

Em fevereiro, o ministro Joaquim Leite j&aacute; havia antecipado algo sobre a iniciativa interministerial ao participar do programa Sem Censura, exibido pela TV Brasil. Na ocasi&atilde;o, Leite comentou que a nova vers&atilde;o do programa Guardi&otilde;es do Bioma para combater atividades predat&oacute;rias ilegais na regi&atilde;o amaz&ocirc;nica tamb&eacute;m fiscalizaria e reprimiria a garimpos ilegais e ao tr&aacute;fico de drogas na regi&atilde;o.

&ldquo;Estamos no caminho certo considerar o crime ambiental uma obriga&ccedil;&atilde;o do Estado atuar, e tem atuado. A PF tem atuado de forma integrada para combater o desmatamento&rdquo;, disse o ministro.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/protesto-contra-aumento-de-precos-dos-combustiveis-trava-rodovia-proximo-a-refinaria-de-mataripe">Protesto contra aumento de pre&ccedil;os dos combust&iacute;veis trava rodovia, pr&oacute;ximo &agrave; refinaria de Mataripe</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe todas as not&iacute;cias sobre&nbsp;o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>.&nbsp;Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003

O dia 3 de junho&nbsp;foi institu&iacute;do pelo <a href="https://cbhsaofrancisco.org.br/" target="_blank">Comit&ecirc; da Bacia Hidrogr&aacute;fica do Rio S&atilde;o Francisco (CBHSF)</a> como o Dia Nacional em Defesa do Velho Chico, e para divulgar a data, o CBHSF lan&ccedil;ou, em 2014, a campanha &ldquo;Eu viro carranca para defender o Velho Chico&rdquo;. O objetivo &eacute; conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o sobre a preserva&ccedil;&atilde;o do rio e mobilizar todos pelo uso respons&aacute;vel dos seus recursos h&iacute;dricos.&nbsp;

Este ano, com o mote &quot;Velho Chico para todos&quot;, a campanha tem como foco os usos m&uacute;ltiplos do Velho Chico e da necessidade de se concretizar o Pacto das &Aacute;guas na bacia do S&atilde;o Francisco.

&quot;As &aacute;guas do Rio S&atilde;o Francisco, bem como seus reservat&oacute;rios, est&atilde;o vocacionadas para os usos m&uacute;ltiplos, e n&atilde;o s&oacute; para a gera&ccedil;&atilde;o de energia. Queremos sinalizar, com essa campanha, que todos aqueles que se beneficiam das &aacute;guas sanfranciscanas devem ter compromisso com a sua preserva&ccedil;&atilde;o e com a sa&uacute;de do seu ecossistema&rdquo;, destaca o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda.

Os usos m&uacute;ltiplos abrangem abastecimento p&uacute;blico, agricultura, ind&uacute;stria, gera&ccedil;&atilde;o de energia, navega&ccedil;&atilde;o, pesca e aquicultura, turismo e recrea&ccedil;&atilde;o, entre outros. A diversidade de setores usu&aacute;rios provoca uma s&eacute;rie de impactos &ndash; positivos e negativos &ndash; entre as diferentes atividades, o que resulta em intera&ccedil;&otilde;es complexas.

O comit&ecirc; explica, ainda, que por conta de todas essas diferen&ccedil;as, o m&uacute;ltiplo uso n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o consensual. Diverg&ecirc;ncias e conflitos avan&ccedil;am &agrave; medida que aumentam a demanda e a escassez de recursos. O &uacute;nico consenso &eacute; que se trata de um tema que merece ser amplamente discutido pelos diferentes setores e a sociedade como um todo. Por isso, o CBH S&atilde;o Francisco vem elaborando estudos e realizando discuss&otilde;es para a concretiza&ccedil;&atilde;o de um Pacto das &Aacute;guas, que&nbsp;deve prever a&ccedil;&otilde;es coordenadas que levem &agrave; distribui&ccedil;&atilde;o harm&ocirc;nica das &aacute;guas aos seus usos m&uacute;ltiplos, evitando conflitos e garantindo &aacute;gua de qualidade e em quantidade para todos.

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