Após receber críticas por dizer que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma "praga", Hilton Couceiros (Avante), candidato a prefeito de Valença, no Baixo Sul da Bahia, usou as redes sociais para se retratar.
Na quarta-feira (18/9), em uma sabatina, Hilton disse:
“Vocês já viram, vocês vão entender o seguinte... hoje, nós temos algumas escolas de Valença, como Apae, AMA, Pestalozzi com crianças com deficiência física e autista, etc. Isso é muito preocupante, porque fica parecendo que é... como é que se dá o nome? Praga não, mas é mais ou menos isso. Está evoluindo demais isso”.
Em resposta à repercussão negativa, o candidato publicou um vídeo nas redes sociais na quinta-feira (19), alegando que foi induzido a usar o termo, e que não concorda com a comparação.
“Infelizmente, durante uma fala recente, ao tentar responder a uma pergunta, eu cometi uma falha. Utilizei um termo inadequado para me referir ao aumento de diagnósticos de autismo, o que gerou interpretações que não condizem jamais com o meu pensamento ou a minha postura. Foi um momento de falha na escolha das palavras, peço desculpas sinceras a todas as famílias, pessoas com autismo e a quem mais possa ter se sentido ofendido por tal equívoco”.
Couceiros também comentou sobre tentativas de transformar o episódio em “politicagem”. Ele concorre à prefeitura com outros candidatos, incluindo Jairo do BB (PDT), Jucelia Nascimento (Pode), Marcos Medrado (PV) e Valdemar da Conect (Solidariedade).
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Produtores de cacau da Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia devem se reunir na próxima segunda-feira (16/10) para discutir os riscos da possível chegada da monilíase do cacaueiro para a produção do fruto. De acordo com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a monilíase é uma doença causada por um fungo e ataca os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro podendo causar perdas de até 100% da produção. A doença já está presente em todos as produções da fruta na América Latina, com exceção Brasil.

A reunião será na Governadoria, em Salvador, a partir das 9h, e é organizada pelo governo da Bahia por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri). Para o titular da pasta, Walisson Tum, a disseminação da doença na América Latina é preocupante. “Daí, a importância de discutirmos, desde já, o que os órgãos públicos e toda a cadeia do cacau podem fazer para manter o território brasileiro longe da doença, assim como, em caso de chegada dela, como podemos amenizar seus efeitos sobre a produção”.

Os quatro estados que estarão na reunião, incluindo a Bahia, representam aproximadamente 98% da produção nacional de amêndoas de cacau, resultando em uma receita anual que supera R$ 23 bilhões.

SERVIÇO

O quê: reunião do setor do cacau
Onde: Governadoria do Estado da Bahia, Sala do Pacto Pela Vida.
Quando: segunda-feira (16/10), às 9h

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Um surto de gafanhotos est&aacute; causando um verdadeiro rastro de milh&otilde;es de d&oacute;lares em preju&iacute;zos aos Estados Unidos. A nuvem dos insetos afeta pelo menos 15 estados e vem provocando devasta&ccedil;&atilde;o em lavouras e pastagens no Oeste.

Os insetos tamb&eacute;m podem devastar planta&ccedil;&otilde;es de alfafa, milho, trigo e cevada e reduzir o habitat e as fontes de alimenta&ccedil;&atilde;o para os animais selvagens da regi&atilde;o. Al&eacute;m disso, provocam danos &agrave; fruticultura e &agrave; apicultura.

O Servi&ccedil;o de Inspe&ccedil;&atilde;o Sanit&aacute;ria Animal e Vegetal (APHIS, na sigla em ingl&ecirc;s), &oacute;rg&atilde;o ligado ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, respons&aacute;vel pelo controle de doen&ccedil;as e pragas, j&aacute; tratou mais de 325 mil hectares com inseticidas na tentativa de conter a popula&ccedil;&atilde;o de gafanhotos e dos chamados grilos M&oacute;rmons (Anabrus simplex), que tamb&eacute;m s&atilde;o comuns na regi&atilde;o e v&ecirc;m causando danos semelhantes neste ano.

O diretor de pol&iacute;tica nacional da APHIS, Bill Wesela, alega que esse tratamento vai proteger mais de 650 mil hectares, mas ainda h&aacute; v&aacute;rias outras a&ccedil;&otilde;es programadas em diversos Estados.

&quot;Gafanhotos e grilos M&oacute;rmons s&atilde;o componentes naturais do ecossistema (nesta regi&atilde;o dos EUA), mas quando suas popula&ccedil;&otilde;es atingem n&iacute;veis de surto eles causam graves perdas econ&ocirc;micas aos recursos agr&iacute;colas, particularmente em condi&ccedil;&otilde;es (clim&aacute;ticas) quentes e secas&quot;, observa Wesela.

A popula&ccedil;&atilde;o de gafanhotos j&aacute; era maior do que o comum no ano passado e aumentou ainda mais neste ano com a seca e as altas temperaturas na regi&atilde;o. Alguns cientistas contestam que o per&iacute;odo mais eficaz para controlar esses insetos &eacute; entre abril e maio, quando os ovos eclodem e os gafanhotos ainda s&atilde;o pequenos e est&atilde;o mais vulner&aacute;veis.

A medida que esses animais atingem a fase adulta, o inseticida se torna menos eficaz. Neste m&ecirc;s, em grande parte dos Estados afetados os insetos atingiram a fase adulta e j&aacute; podem depositar seus ovos para o ano seguinte. Com isso, em v&aacute;rias &aacute;reas j&aacute; &eacute; muito tarde para combater o problema, e o foco passa a ser planejar o controle para 2022.

&quot;Precisamos estar preparados para a possibilidade de que todos os anos tenhamos uma situa&ccedil;&atilde;o semelhante, com popula&ccedil;&otilde;es (de gafanhotos) maiores, por causa das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e da seca associada (a essas mudan&ccedil;as) nesses Estados&quot;, afirmou em entrevista&nbsp;&nbsp;&agrave; BBC News Brasil o entomologista Helmuth Rogg, diretor do programa de plantas do Departamento de Agricultura de Oregon.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/a-pedido-do-mp-ba-corpo-de-miliciano-adriano-da-nobrega-e-exumado-e-passara-por-novos-exames" target="_blank">A pedido do MP-BA, corpo de miliciano Adriano da N&oacute;brega &eacute; exumado e passar&aacute; por novos exames</a>

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