Um jovem, identificado como&nbsp;Washington Pereira dos Santos, de 21 anos, foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (16), por dois homens armados, quando estava na Pra&ccedil;a da Revolu&ccedil;&atilde;o, em Periperi, Sub&uacute;rbio de Salvador.&nbsp;

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De acordo com a Pol&iacute;cia Militar, agentes da&nbsp;18&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM)&nbsp;receberam a informa&ccedil;&atilde;o de que um homem havia sido baleado. Ao chegarem, eles&nbsp;encaminharam o jovem at&eacute; uma unidade de sa&uacute;de da regi&atilde;o, mas Washington n&atilde;o resistiu aos ferimentos.&nbsp;

Na noite de ontem, a Pra&ccedil;a da Revolu&ccedil;&atilde;o foi palco do show de lan&ccedil;amento da carreira solo do cantor Tony Salles, antigo vocalista da banda Parangol&eacute;. No entanto, a ocorr&ecirc;ncia aconteceu ap&oacute;s a apresenta&ccedil;&atilde;o do artista.&nbsp;

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Quem mora no bairro de Periperi, no Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio de Salvador, deve conhecer o senhor Hamilton Santos, mais conhecido como &quot;Dr. Pipoca&quot;. Famoso por vender pipocas na Pra&ccedil;a da Revolu&ccedil;&atilde;o&nbsp;em seu &quot;trenzinho&quot; de brinquedo&nbsp;e fazer a alegria das crian&ccedil;as da regi&atilde;o, o cen&aacute;rio n&atilde;o est&aacute; dos mais felizes para ele.

Ao sair de casa para mais um dia de vendas,&nbsp;Hamilton foi parado, na tarde de quarta-feira (29/6), por uma viatura da Superintend&ecirc;ncia de Tr&acirc;nsito de&nbsp;(Transalvador) e teve seu ve&iacute;culo apreendido. Isso porque, al&eacute;m dos pedais acoplados ao seu carrinho, existe tamb&eacute;m um motor no equipamento.&nbsp;

Entrevistado pela TV Aratu, Hamilton, bastante emocionado, contou como tudo aconteceu. &quot;Eu estava saindo de casa, quando eles [Transalvador] me abordaram e falaram para encostar. Quem olhar para o meu trenzinho vai ver que &eacute; todo enfeitado para crian&ccedil;a [...] A&iacute;&nbsp;ele falou: &#39;t&aacute;&#39; preso!&quot;, relembrou&nbsp;o vendedor, chorando.&nbsp;

Este &eacute; o meio que o comerciante tem para ganhar&nbsp;dinheiro e sustentar sua fam&iacute;lia. Ele tamb&eacute;m tem um carrinho de pipoca, mas s&oacute; usa&nbsp;no per&iacute;odo em que h&aacute; aula nas escolas. O &quot;trenzinho&quot; &eacute; utilizado nas sextas, s&aacute;bados e domingos, que &eacute; quando ele costuma ganhar mais e leva o sustento necess&aacute;rio para sua fam&iacute;lia.&nbsp;

&quot;Eu, no desespero, tentei desacoplar. Ele [agente] disse que estava tudo preso. Ai eu falei: &#39;deixa eu ficar pelo menos com a parte da &#39;motinha&#39;, para eu trabalhar&#39;. Eles disseram que n&atilde;o&quot;, afirmou.

Hamilton investiu R$ 5 mil&nbsp;para colocar&nbsp;um motor no ve&iacute;culo. Por conta disso, a Transalvador apreendeu e levou o trem. O desejo do trabalhador,&nbsp;agora, &eacute; conseguir dinheiro para pagar a multa e tirar o ve&iacute;culo do p&aacute;tio. &Aacute;&nbsp;reportagem, ele contou que, quando estiver com o trenzinho de volta, vai retirar o motor e voltar a circular apenas pedalando.&nbsp;

&quot;Me chamam de Dr. Pipoca. Todo mundo se alegra aqui, principalmente as crian&ccedil;as. As escolas me chamam para fazer eventos. Algumas crian&ccedil;as que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de andar no &#39;trenzinho&#39;.&nbsp;&Agrave;s vezes, eu levo para andar, porque &agrave;s&nbsp;vezes s&atilde;o necessitadas, n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es. Quando eu vi que realmente estava preso, eu entrei em desespero. Eles pegaram meu trenzinho e colocaram em cima do guincho&quot;, completou&nbsp;Hamilton.&nbsp;

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