O papa Francisco deixou aberta a possibilidade de padres católicos darem bênçãos a casais formados por pessoas do mesmo sexo. A informação foi publicada, nesta terça-feira (3/10), pelo jornal Folha de São Paulo. A iniciativa, segundo o pontífice, deve ser limitada, decidida caso a caso, e não confundida com cerimônias de casamentos heterossexuais.

A declaração de Francisco, conforme a publicação, foi uma resposta a cinco cardeais conservadores na chamada "dubia" (dúvidas, em latim), em que o papa recebe perguntas sobre temas variados. Um dos questionamentos mencionou que a bênção a casais do mesmo sexo estava se tornando "relativamente comum" na Alemanha.

O debate por escrito ocorreu em julho, e o Vaticano publicou o posicionamento do papa nesta segunda-feira (2/10), após os cinco cardeais manifestarem insatisfação com as respostas de Francisco.

"Em nosso relacionamento com as pessoas, não devemos perder a caridade pastoral, que deve permear todas as nossas decisões e atitudes", disse o papa na resposta, segundo o Vatican News, o portal de notícias oficial da Santa Sé. "Quando se pede uma bênção, está se expressando um pedido de ajuda a Deus, uma súplica para poder viver melhor, uma confiança em um Pai que pode nos ajudar a viver melhor."

O pontífice enfatizou, porém, segundo o jornal, que o posicionamento da igreja é claro em relação ao sacramento do matrimônio, e que esse deve ocorrer apenas entre um homem e uma mulher. Disse ainda que a instituição deve evitar qualquer outro ritual que contrarie esse ensinamento.

Para Francisco, a Igreja não deve agir como "juízes que apenas negam, rejeitam e excluem". Segundo ele, algumas vezes os pedidos de bênção são oportunidades para que as pessoas "se aproximem de Deus e tenham vidas melhores", mesmo que alguns atos sejam "objetivamente moralmente inaceitáveis".

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A Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, publicou nesta sexta-feira 03/12) um estudo sobre o Panorama Global da Covid-19 e os riscos de surgimento de uma nova onda no Brasil e na Bahia. Segundo o documento, caso os festejos de Carnaval acontecam na capital baiana, os riscos de uma quarta onda ainda mais forte atingir o estado s&atilde;o grandes.

Segundo o estudo, a forma&ccedil;&atilde;o de uma nova onda de casos pode ter um espa&ccedil;o temporal de tr&ecirc;s meses, sendo que entre dezembro, janeiro e fevereiro, na Bahia e no Brasil, ocorre a esta&ccedil;&atilde;o do ver&atilde;o, onde h&aacute; atra&ccedil;&atilde;o de turistas residentes no pa&iacute;s e vindos do exterior para as festas de fim de ano e o &ldquo;poss&iacute;vel&rdquo; carnaval. Segundo o diretor de indicadores e estat&iacute;stica da SEI, Armando Castro, &ldquo;n&atilde;o parece razo&aacute;vel submeter a popula&ccedil;&atilde;o &agrave; festejos com ades&atilde;o do grande p&uacute;blico como &eacute; o carnaval e r&eacute;veillon na Bahia, pois pode amea&ccedil;ar todo esfor&ccedil;o feito at&eacute; aqui&rdquo;.

&nbsp;O documento chama aten&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m dos riscos em fun&ccedil;&atilde;o ao aparecimento da variante &Ocirc;micron, que ainda apresenta incertezas em rela&ccedil;&atilde;o ao grau de transmiss&atilde;o ou se escapa da imunidade vacinal, uma vez que se corre o risco de retroagir a fases restritivas que j&aacute; ocorreram durante a pandemia e colocar em risco o patamar que chegamos de &ldquo;controle&rdquo; da covid-19 no Estado.

ENTENDA

Segundo as pesquisas, o mundo j&aacute; passou por tr&ecirc;s ondas bem definidas e, de acordo com alguns indicadores, se encaminha para quarta onda, sobretudo na Europa e EUA. Em termos mundiais, a primeira onda teve o seu &aacute;pice em abril de 2020, a segunda em janeiro de 2021 e a terceira em setembro de 2021. J&aacute; o Brasil teve o &aacute;pice da primeira onda em julho de 2020 e uma segunda onda com o &aacute;pice prolongado de janeiro de 2021 a abril de 2021. Na atualidade, a Bahia representa 4,4% dos &oacute;bitos no Brasil e uma das menores taxa de letalidade da doen&ccedil;a 2,16%, se destacando entre as unidades da federa&ccedil;&atilde;o por ter a segunda menor taxa de mortalidade por 100 mil habitantes, de 183 &oacute;bitos.

Segundo Armando Castro, diretor de indicadores e estat&iacute;stica da SEI, &ldquo;a Bahia adotou medidas no enfrentamento da covid-19 de uma maneira muito eficaz. Desde a&ccedil;&otilde;es educativas, at&eacute; decretos que limitavam a circula&ccedil;&atilde;o de pessoas e o contato interpessoal, somadas aos investimentos p&uacute;blicos essenciais na &aacute;rea da sa&uacute;de, dentre outras estrat&eacute;gias. Por isso verificamos melhores indicadores&rdquo;. Por&eacute;m, mesmo com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rias partes do mundo, tem sido registrado o aumento de novos casos.

O estudo aponta quea Alemanha, que tem aproximadamente 68% da popula&ccedil;&atilde;o imunizada e apresenta n&uacute;meros de novos casos em curva ascendente. A m&eacute;dia m&oacute;vel dos &uacute;ltimos sete dias est&aacute; em 53 mil novos casos e a taxa de incid&ecirc;ncia est&aacute; em n&iacute;veis muitos superiores dos observados desde o in&iacute;cio da pandemia: 400 novos casos por 100 mil habitantes. Esse pa&iacute;s esteve com indicadores de mais baixa contamina&ccedil;&atilde;o e &oacute;bitos tr&ecirc;s meses atr&aacute;s, e hoje tem os de maior pico. Sua taxa de vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; levemente superior &agrave; da Bahia, e ainda assim registra uma nova onda.

&quot;Essa nova tend&ecirc;ncia de espraiamento da covid-19 e das suas variantes acontece em um momento de esperan&ccedil;a com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o. Contudo, na Europa, os &iacute;ndices de vacina&ccedil;&atilde;o parecem ter atingido seu &aacute;pice como reflexo dos movimentos anti-vacina, resultando em uma estagna&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero total de vacinados, abrindo espa&ccedil;o para a amplia&ccedil;&atilde;o de novos casos.&quot;, diz o comunicado da SEI.

Nas &uacute;ltimas semanas de novembro de 2021, a m&eacute;dia de novos casos, hospitaliza&ccedil;&otilde;es e &oacute;bitos por covid-19 no Brasil alcan&ccedil;aram os &iacute;ndices mais baixos. &quot;&Eacute; bem verdade que com o ritmo da vacina&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s houve uma redu&ccedil;&atilde;o no volume de testagem, o que pode escamotear o n&uacute;mero de contaminados com a subnotifica&ccedil;&atilde;o de casos. Monitorar casos leves &eacute; importante porque s&atilde;o justamente essas infec&ccedil;&otilde;es que fazem o v&iacute;rus circular e geram uma sequ&ecirc;ncia de eventos que ocasiona as novas ondas da pandemia. O alento &eacute; que os leitos hospitalares para interna&ccedil;&otilde;es por casos graves est&atilde;o com reduzidas taxas de ocupa&ccedil;&atilde;o e a vacina&ccedil;&atilde;o segue acima dos 60% de cobertura da popula&ccedil;&atilde;o total&quot;, explica o estudo.

Com essa queda, muitas e estados brasileiros retiraram algumas restri&ccedil;&otilde;es, como o uso de m&aacute;scara, movimento parecido ao que foi feito na Europa meses atr&aacute;s. &quot;Essa &eacute; justamente uma das amea&ccedil;as no m&eacute;dio prazo da pandemia no Brasil. Caso o Brasil mantenha o padr&atilde;o das &uacute;ltimas tr&ecirc;s ondas e a vacina&ccedil;&atilde;o n&atilde;o atinja 80% de cobertura, podemos ser afetados por novas variantes nos pr&oacute;ximos meses&quot;, conclui

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O vulc&atilde;o Cumbre Vieja, que preocupou os baianos na &uacute;ltima semana, entrou em erup&ccedil;&atilde;o neste domingo (19/9), por volta das 11h15, no Brasil, e &agrave;s 15h15 no hor&aacute;rio local. O vulc&atilde;o fica nas Ilhas Can&aacute;rias e, de acordo com o governo local, estava&nbsp;com &quot;n&iacute;vel de atividade m&aacute;ximo&quot;.&nbsp;

O canal RTVC, de La Palma, transmite ao vivo a erup&ccedil;&atilde;o do vulc&atilde;o.&nbsp;Veja abaixo:

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🔴 <a href="https://twitter.com/hashtag/EnDirecto?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#EnDirecto</a> Erupci&oacute;n en <a href="https://twitter.com/hashtag/LaPalma?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#LaPalma</a><a href="https://twitter.com/hashtag/VigilanciaLaPalma?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#VigilanciaLaPalma</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/VolcanLaPalma?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#VolcanLaPalma</a> <a href="https://t.co/L7zqJQqIdw">https://t.co/L7zqJQqIdw</a>
&mdash; RTVC (@RTVCes) <a href="https://twitter.com/RTVCes/status/1439595905078996992?ref_src=twsrc%5Etfw">September 19, 2021</a></blockquote>
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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/mundo/especulacao-especialistas-consideram-remota-a-possibilidade-de-tsunami-atingir-o-brasil" target="_blank">&#39;Especula&ccedil;&atilde;o&#39;: especialistas consideram remota a possibilidade de tsunami atingir o Brasil</a>

As atividades s&iacute;smicas do Cumbre nos &uacute;ltimos dias acendeu um alerta devido &agrave; possibilidade de um tsunami que afetaria a costa brasileira. Contudo, segundo especialistas, as chances s&atilde;o remotas. &quot;Para que ocorresse um tsunami de grande magnitude, isso no pior dos cen&aacute;rios, seria necess&aacute;rio que, em fun&ccedil;&atilde;o da atividade vulc&acirc;nica, parte do arquip&eacute;lago escorregasse para o mar, o que geraria uma onda de grandes propor&ccedil;&otilde;es que se propagaria para o oceano&quot;, avalia o titular do departamento de Oceanografia do Instituto de Geoci&ecirc;ncias da Universidade Federal da Bahia, professor Jos&eacute; Maria Landim Domiguez.

Segundo ele, &ldquo;trata-se de especula&ccedil;&atilde;o supor que um tsunami ocorreria, pois n&atilde;o &eacute; a atividade vulc&acirc;nica que gera o fen&ocirc;meno, mas o deslocamento do solo&rdquo;. Para o pesquisador, a divulga&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias deste teor s&oacute; serve para gerar p&acirc;nico, argumentando que a costa de Salvador j&aacute; registrou ondas de tr&ecirc;s metros, sem o registro de cat&aacute;strofes, e o Porto da Barra fica em uma regi&atilde;o abrigada pela Baia de Todos os Santos.

O meteorologista da Codesal, Giuliano Carlos Nascimento, informa que a ocorr&ecirc;ncia de tsunamis tem rela&ccedil;&atilde;o com o deslocamento de placas tect&ocirc;nicas, sendo que n&atilde;o h&aacute; condi&ccedil;&otilde;es prop&iacute;cias para o fen&ocirc;meno, caso ocorra, atinja Salvador. De acordo com ele, os pa&iacute;ses latino-americanos, situados na costa do Oceano Pac&iacute;fico, a exemplo do Chile, t&ecirc;m maior probabilidade de serem atingidos pelo fen&ocirc;meno.

O Cumbre Vieja j&aacute; entrou em erup&ccedil;&atilde;o outras vezes e nunca provocou nenhum tsunami. Nas Ilhas Can&aacute;rias, no entanto, foram intensificadas as medidas remo&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o em risco. Pessoas com mobilidade reduzida foram evacuadas do local.&nbsp;

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