Com o objetivo de desenvolver diagn&oacute;sticos, executar a atualiza&ccedil;&atilde;o do balan&ccedil;o h&iacute;drico e definir as principais interven&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas para a seguran&ccedil;a h&iacute;drica na Bahia, est&aacute; sendo elaborado, pela Secretaria de Infraestrutura H&iacute;drica e Saneamento da Bahia (SIHS),&nbsp;o Plano Estadual de Seguran&ccedil;a H&iacute;drica (PESH). 45% dos trabalhos j&aacute; foram executados.

O plano tamb&eacute;m deve&nbsp;proporcionar a elabora&ccedil;&atilde;o de projetos de preserva&ccedil;&atilde;o e recupera&ccedil;&atilde;o dos principais rios do nosso estado e seus afluentes.

Est&atilde;o previstas tamb&eacute;m&nbsp;a identifica&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas suscet&iacute;veis a inunda&ccedil;&otilde;es nas diversas bacias hidrogr&aacute;ficas do estado e a indica&ccedil;&atilde;o de interven&ccedil;&otilde;es, a exemplo da&nbsp;constru&ccedil;&atilde;o de barragens com a fun&ccedil;&atilde;o de controle de cheias, como as que foram registradas nos &uacute;ltimos meses no sul e extremo sul da Bahia.

Segundo o titular da SIHS, Leonardo G&oacute;es, a ideia &eacute;&nbsp;amenizar os efeitos de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas excepcionais, como as enfrentadas no m&ecirc;s de dezembro de 2021. &quot;Pudemos observar o funcionamento de algumas barragens controlando a vaz&atilde;o dos rios, evitando inunda&ccedil;&otilde;es das &aacute;reas situadas a jusante dessas barragens. Neste sentido, a elabora&ccedil;&atilde;o do PESH busca estabelecer um cen&aacute;rio ideal da oferta de &aacute;gua, em que a infraestrutura h&iacute;drica esteja planejada, dimensionada, implantada e gerida adequadamente, identificando obras estruturantes que sejam de relev&acirc;ncia para os polos de desenvolvimento nos 417 munic&iacute;pios do nosso Estado&rdquo;, destacou.

CONTROLE DE CHEIAS&nbsp;

Os principais barramentos que atuaram no controle de inunda&ccedil;&otilde;es, durante o per&iacute;odo chuvoso, foram as barragens da Pedra, localizada no munic&iacute;pio de Jequi&eacute;, e a de Pedra do Cavalo, localizada entre os munic&iacute;pios de Cachoeira e S&atilde;o Felix.

A barragem da Pedra, operada pela Companhia Hidrel&eacute;trica do S&atilde;o Francisco (Chesf), controlou a vaz&atilde;o do rio de Contas, defluindo no m&aacute;ximo 800 metros c&uacute;bicos de &aacute;gua por segundo, evitando que a cidade de Jequi&eacute; fosse atingida pelas enchentes, enquanto a barragem de Pedra do Cavalo, operada pela Companhia de Engenharia H&iacute;drica e Saneamento (Cerb), vinculada &agrave; SIHS, e pela Votorantim, manteve a vaz&atilde;o liberada para o rio Paragua&ccedil;u abaixo dos 1.500 metros c&uacute;bicos por segundo, preservando as cidades de Cachoeira e S&atilde;o F&eacute;lix.

Outro destaque &eacute; a barragem do Rio Col&ocirc;nia, entregue pelo Governo da Bahia em 2018, que evitou maiores consequ&ecirc;ncias para a cidade de Itabuna, durante os temporais da &uacute;ltima cheia ocorrida no m&ecirc;s de dezembro de 2021.

Atualmente, uma outra barragem importante que exerce a fun&ccedil;&atilde;o de conten&ccedil;&atilde;o &eacute; a de Sobradinho. A vaz&atilde;o afluente de Sobradinho est&aacute; na casa dos 6.000 metros c&uacute;bicos por segundo, enquanto a vaz&atilde;o liberada &eacute; de apenas 4.000 metros c&uacute;bicos por segundo. Dessa forma, a estrutura est&aacute; amortecendo a enchente ao longo do trecho a sua jusante, reduzindo os efeitos das inunda&ccedil;&otilde;es que ocorrem nesses per&iacute;odos de vaz&otilde;es elevadas, principalmente nos trechos do Sub M&eacute;dio e Baixo S&atilde;o Francisco.

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Plano estadual que pode controlar inundações já tem 45% dos trabalhos executados