Equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, a 518,1 km de Salvador, cumpriram, nesta quarta-feira (6/9), o mandado de prisão preventiva de um homem por estelionato. Envolvido num esquema fraudulento de pirâmide financeira, ele lesou diversas vítimas no estado do Acre, no norte do Brasil, causando prejuízo de milhões de reais.
Expedida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, a ordem judicial foi cumprida em um condomínio residencial no bairro Candeias, em Conquista. Na conta bancária do suspeito foi encontrada a quantia de R$ 28 milhões. O valor recuperado será depositado em uma conta judicial e ficará à disposição da Justiça para possível reparação dos prejuízos causados às vítimas.
“O êxito da operação é fruto de compartilhamento de informações da Polícia Civil da Bahia com a do Acre”, ressaltou o titular da unidade especializada, delegado Odilson Pereira Silva. O investigado foi submetido ao exame de lesão corporal e está à disposição da Justiça, aguardando recambiamento para o Acre.
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A Pol&iacute;cia Federal (PF) informou, nesta manh&atilde; (25/8), ter deflagrado a &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Kryptos&quot;, que mira suposto esquema criminoso envolvendo opera&ccedil;&otilde;es com criptomoedas.

Ao todo, cerca de 120 policiais federais cumprem sete mandados de pris&atilde;o preventiva, dois mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria e 15 mandados de busca e apreens&atilde;o no Rio de Janeiro, S&atilde;o Paulo, Cear&aacute; e&nbsp;Distrito Federal.

Um dos presos foi Glaidson Ac&aacute;cio dos Santos, dono da GAS Consultoria Bitcoin. A for&ccedil;a-tarefa encontrou o empres&aacute;rio em sua mans&atilde;o no Itanhang&aacute;, na Zona Oeste do Rio. Policiais apreenderam na casa dele reais, d&oacute;lares, euros em esp&eacute;cie e at&eacute; barras de ouro.

Sem citar valores no comunicado, a PF informou que, de acordo com investiga&ccedil;&otilde;es policiais, nos &uacute;ltimos seis anos, a movimenta&ccedil;&atilde;o financeira das empresas envolvidas nas fraudes teria apresentado cifras bilion&aacute;rias. Aproximadamente 50% dessa movimenta&ccedil;&atilde;o ocorreu nos &uacute;ltimos 12 meses, acrescentou a PF.

Ao detalhar sobre a a&ccedil;&atilde;o, a PF informou que, de acordo com investiga&ccedil;&atilde;o policial, uma empresa com sede na Regi&atilde;o dos Lagos (RJ) seria supostamente respons&aacute;vel por operacionaliza&ccedil;&atilde;o de sistema de pir&acirc;mides financeiras.

Na pr&aacute;tica, um esquema de pir&acirc;mide &eacute; um modelo comercial n&atilde;o sustent&aacute;vel, visto que depende de recrutamento progressivo de outras pessoas para o esquema, a n&iacute;veis insustent&aacute;veis.

No caso da a&ccedil;&atilde;o policial, est&aacute; sendo investigado suposto uso do chamado &quot;Esquema de Ponzi&quot;. Essa opera&ccedil;&atilde;o envolve promessa de pagamento de rendimentos anormalmente altos aos investidores &agrave; custa do dinheiro pago pelos investidores que chegarem posteriormente, em vez da receita gerada por neg&oacute;cio real.

Esses &quot;Esquemas de Ponzi&quot;, usados por suposta organiza&ccedil;&atilde;o alvo da a&ccedil;&atilde;o da PF de hoje, eram cal&ccedil;ados em efetiva oferta p&uacute;blica de contrato de investimento - mas sem pr&eacute;vio registro junto aos &oacute;rg&atilde;os regulat&oacute;rios, vinculados &agrave; especula&ccedil;&atilde;o no mercado de criptomoedas, com a previs&atilde;o de insustent&aacute;vel retorno financeiro sobre o valor investido, detalhou a PF, no comunicado.

Os mandados da opera&ccedil;&atilde;o da PF de hoje foram expedidos pela 3&ordf; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e se originaram de esfor&ccedil;o conjunto entre PF, Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) e Receita Federal (RF).

A PF informa que os investigados na a&ccedil;&atilde;o de hoje poder&atilde;o responder, na medida das suas responsabilidades, por crimes de: gest&atilde;o fraudulenta/temer&aacute;ria de institui&ccedil;&atilde;o financeira clandestina; emiss&atilde;o ilegal de valores mobili&aacute;rios sem registro pr&eacute;vio, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de capitais. Se condenados, poder&atilde;o cumprir pena de at&eacute; 26 anos de reclus&atilde;o, acrescentou PF, no comunicado.

Sobre nome da opera&ccedil;&atilde;o, a PF informou que vem do termo grego &quot;Kryptos&quot;, usado designar o &rdquo;oculto&rdquo; ou o &rdquo;escondido&rdquo; e que, por sua vez, deu origem ao termo cripto, de acordo com PF.

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Dezenas de documentos, equipamentos de inform&aacute;tica e arquivamento de dados foram apreendidas, nesta ter&ccedil;a-feira (17/8), em um edif&iacute;cio comercial situado no bairro da Pituba, em Salvador, durante uma opera&ccedil;&atilde;o policial que tentou desarticular uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa especializada em pir&acirc;mide financeira. Ningu&eacute;m foi preso.

Segundo a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP),&nbsp; estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem econ&ocirc;mica, a economia popular e contra o consumidor s&atilde;o atribu&iacute;dos &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. A&nbsp;opera&ccedil;&atilde;o &nbsp;Summit cumpriu tr&ecirc;s mandados de busca e apreens&atilde;o no edif&iacute;cio comercial localizado na Avenida Magalh&atilde;es Neto.

&ldquo;Os materiais apreendidos, que em muito contribuir&atilde;o para o seguimento das investiga&ccedil;&otilde;es, devem ser encaminhados &agrave; per&iacute;cia, no Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT)&rdquo;, ressaltou o diretor do Departamento de Repress&atilde;o e Combate ao Crime Organizado (Draco), delegado Jos&eacute; Bezerra.

De acordo com a pol&iacute;cia, &nbsp;al&eacute;m da Bahia, o grupo age nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro. A a&ccedil;&atilde;o, que foi deflagrada pela &nbsp;Pol&iacute;cia Civil de Pernambuco, visa cumprir 32 mandados de busca e apreens&atilde;o domiciliar e o bloqueio de ativos financeiros.

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