A contratação da banda Bonde do Forró, da cantora Juliana Bonde, causou uma confusão na cidade de Pindaí, no sudoeste da Bahia. No final de março, a prefeitura da cidade anunciou que o grupo se apresentaria no dia 24 de junho, dia de São João Batista, padroeiro do município.
Porém, membros da paróquia e moradores da cidade não gostaram da novidade e reclamaram bastante nas redes sociais. "É brincadeira isso, não é? Gente, essa mulher não tem uma música que não seja baixaria. Vocês perderam o senso do ridículo, só pode", escreveu uma moradoras nos comentários da publicação no Instagram da prefeitura.
Depois, foi a vez da igreja do município, a Paróquia São João Batista, emitir uma nota de repúdio contra a escolha da gestão.
No documento, publicado nesta semana, a paróquia disse que "membros dos conselhos das pastorais não concordam com a contratação da atração", e que a cantora "expõe demasiadamente, de forma vulgar, a questão sexual" e "tem em suas composições letras que ferem os princípios cristãos".
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No ano passado, Juliana Bonde chamou a atenção nas redes sociais após citar o Padre Fábio de Melo em uma música de duplo sentido, "Piriquita", irritando a comunidade católica. Na letra, além do padre, ela cita diversas personalidades brasileiras: "Vou dar minha piriquita pro Fábio de Melo / Que pega piriquita escondido".
Mesmo com a polêmica, a Prefeitura de Pindaí decidiu não cancelar a apresentação, e afirmou informou que a igreja não tentou dialogar sobre o caso antes da moção de repúdio. Porém, após a repercussão negativa, a data de apresentação da banda de Juliana Bonde foi transferida para o dia 22 de junho. Além disso, a gestão informou que pediu que a igreja indicasse um cantor católico para se apresentar no dia padroeiro do município, mas a paróquia se quis.
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O prefeito de Pinda&iacute;, a 709 km de Salvador, Jo&atilde;o Veiga (PP), marcou presen&ccedil;a num evento de apoio &agrave; pr&eacute;-candidatura de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) ao Governo da Bahia. O petista esteve no &uacute;ltimo s&aacute;bado (14/5) em Guanambi, num encontro de aliados do PT e lideran&ccedil;as da regi&atilde;o do Sert&atilde;o Produtivo.

Desta forma, Veiga &eacute; mais um prefeito filiado ao PP que, a contragosto do vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, presidente do partido no estado, anuncia apoio ao pr&eacute;-candidato petista. Neste evento, estavam outros dois gestores que seguiram o mesmo caminho: Gerson Martins, de Rio do Ant&ocirc;nio, e Tito, de Riacho de Santana.

&quot;A gente est&aacute; unido nesta for&ccedil;a, juntamente com os prefeitos, ex-prefeitos e vereadores nesse projeto que &eacute; muito importante para a Bahia continuar trabalhando&quot;, afirmou Jo&atilde;o Veiga.

O PP fez parte da base de apoio aos governos de Jaques Wagner e Rui Costa. Contudo, ap&oacute;s se sentir escanteado na forma&ccedil;&atilde;o da chapa que acabou sendo encabe&ccedil;ada por Jer&ocirc;nimo, Le&atilde;o rompeu com o PT e anunciou apoio &agrave; pr&eacute;-candidatura de ACM Neto. Inicialmente, ele disputaria o Senado. Contudo, por quest&otilde;es de sa&uacute;de, o pepista desistiu da campanha e deu lugar a seu filho, Cac&aacute; Le&atilde;o.

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