O PIB da Bahia registrou o menor crescimento do Nordeste em 2023, segundo os dados do Sistema de Contas Regionais divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (14). O estado cresceu 2,3% no ano &mdash; &iacute;ndice inferior ao de todas as outras unidades da regi&atilde;o &mdash; e tamb&eacute;m ficou abaixo da m&eacute;dia nacional, de 3,2%.
Mesmo os estados com desempenho mais moderado, como Pernambuco (2,4%) e Para&iacute;ba (3,0%), superaram o ritmo de expans&atilde;o do PIB da Bahia. Maranh&atilde;o (3,6%), Alagoas (3,5%) e Rio Grande do Norte (4,2%) estiveram entre os destaques positivos do Nordeste.
<h3 style="text-align: justify;">Ranking de crescimento do Nordeste em 2023</h3>
(Varia&ccedil;&atilde;o real do PIB segundo IBGE)
<ol style="text-align: justify;">
<li>Rio Grande do Norte &mdash; 4,2%</li>
<li>Maranh&atilde;o &mdash; 3,6%</li>
<li>Alagoas &mdash; 3,5%</li>
<li>Piau&iacute; &mdash; 3,1%</li>
<li>Sergipe &mdash; 3,1%</li>
<li>Cear&aacute; &mdash; 3,0%</li>
<li>Para&iacute;ba &mdash; 3,0%</li>
<li>Pernambuco &mdash; 2,4%</li>
<li>Bahia &mdash; 2,3% (menor da regi&atilde;o)</li>
</ol>
Al&eacute;m de crescer menos, a Bahia perdeu participa&ccedil;&atilde;o no PIB do Brasil, caindo de 4,0% para 3,9%. Trata-se da primeira queda na s&eacute;rie desde 2002, refletindo trajet&oacute;ria de crescimento mais lento ao longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Entre 2002 e 2023, o estado teve m&eacute;dia anual de 1,9% &mdash; a terceira menor do pa&iacute;s.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/6f7b48ef-8075-4024-aeb2-f3b37a3ae814.jpg?width=5255&amp;height=3503" alt="Apesar de resultado, PIB da Bahia segue como maior do Nordeste | Foto: Jefferson Peixoto/Secom">
<h3 style="text-align: justify;">Ranking de crescimento do PIB no Brasil em 2023</h3>
(27 unidades da federa&ccedil;&atilde;o &ndash; do maior para o menor)
<ol style="text-align: justify;">
<li>Acre &mdash; 14,7%</li>
<li>Mato Grosso do Sul &mdash; 13,4%</li>
<li>Mato Grosso &mdash; 12,9%</li>
<li>Tocantins &mdash; 7,9%</li>
<li>Rio de Janeiro &mdash; 5,7%</li>
<li>Goi&aacute;s &mdash; 4,8%</li>
<li>Paran&aacute; &mdash; 4,3%</li>
<li>Rio Grande do Norte &mdash; 4,2%</li>
<li>Roraima &mdash; 4,2%</li>
<li>Maranh&atilde;o &mdash; 3,6%</li>
<li>Alagoas &mdash; 3,5%</li>
<li>Minas Gerais &mdash; 3,4%</li>
<li>Esp&iacute;rito Santo &mdash; 3,4%</li>
<li>Distrito Federal &mdash; 3,3%</li>
<li>Sergipe &mdash; 3,1%</li>
<li>Piau&iacute; &mdash; 3,1%</li>
<li>Cear&aacute; &mdash; 3,0%</li>
<li>Para&iacute;ba &mdash; 3,0%</li>
<li>Amap&aacute; &mdash; 2,9%</li>
<li>Pernambuco &mdash; 2,4%</li>
<li>Bahia &mdash; 2,3%</li>
<li>Amazonas &mdash; 2,1%</li>
<li>Santa Catarina &mdash; 1,9%</li>
<li>Par&aacute; &mdash; 1,4%</li>
<li>S&atilde;o Paulo &mdash; 1,4%</li>
<li>Rio Grande do Sul &mdash; 1,3%</li>
<li>Rond&ocirc;nia &mdash; 1,3%</li>
</ol>
O IBGE aponta que dois setores influenciaram diretamente o resultado do PIB da Bahia: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/exportacoes-do-agronegocio-baiano-para-onde-vai-a-producao-do-estado">agropecu&aacute;ria</a> e servi&ccedil;os ligados ao com&eacute;rcio. <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/segundo-trimestre-agro-baiano-queda-pib">A agropecu&aacute;ria baiana recuou com a redu&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os</a>, enquanto o grupo de &ldquo;outros servi&ccedil;os&rdquo;, que engloba atividades comerciais, tamb&eacute;m cresceu abaixo da m&eacute;dia do pa&iacute;s.
Apesar do desempenho, a Bahia <a href="https://aratuon.com.br/economia/pib-da-bahia-quanto-estado-produz-e-qual-posicao-no-brasil">permanece como a maior economia do Nordeste e a s&eacute;tima do Brasil</a>. A regi&atilde;o, como conjunto, cresceu 2,9% em 2023 &mdash; ainda abaixo do PIB nacional, mas acima do &iacute;ndice baiano. Para os pr&oacute;ximos meses, est&atilde;o previstas novas divulga&ccedil;&otilde;es do calend&aacute;rio das Contas Nacionais, incluindo dados sobre finan&ccedil;as p&uacute;blicas e PIB dos munic&iacute;pios.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/1a3637aa-a6c3-441e-b1b7-4fb147f94798.png?width=1170&amp;height=700" alt="Agropecu&aacute;ria foi uma das respons&aacute;veis por resultado do PIB da Bahia, aponta IBGE | Foto: arquivo/Ag&ecirc;ncia Brasil">

Mais de 150 mil trabalhadores <a href="https://aratuon.com.br/cidadania/governo-libera-lote-extra-do-abono-salarial-pis-pasep-nesta-semana" target="_blank" rel="noopener">ainda n&atilde;o sacaram o abono </a>salarial do PIS/Pasep 2025, referente ao ano-base 2023. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Minist&eacute;rio do Trabalho, que aponta que R$ 156 milh&otilde;es seguem dispon&iacute;veis para retirada. Embora o calend&aacute;rio de pagamentos tenha sido conclu&iacute;do em agosto, o benef&iacute;cio pode ser resgatado at&eacute; dezembro.
O governo federal realizou pagamentos,<a href="https://aratuon.com.br/cidadania/governo-paga-nesta-quarta-feira-lote-extra-do-pis-pasep-veja-quem-recebe" target="_blank" rel="noopener"> um lote extra do abono salarial PIS/Pasep</a>, destinado a trabalhadores que ficaram fora dos pagamentos regulares devido a falhas no envio de informa&ccedil;&otilde;es pelas empresas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2952af70-1c35-47e7-8272-d9a4d2808855.png?width=1200&amp;height=800" alt="Mais de 150 mil trabalhadores ainda n&atilde;o sacaram abono do PIS| Foto: Ilustrativa ">
O <a href="https://aratuon.com.br/cidadania/ultimo-pagamento-do-pis-pasep-2025-e-liberado-nesta-sexta-feira" target="_blank" rel="noopener">abono &eacute; destinado a trabalhadores da iniciativa privada e servidores p&uacute;blicos </a>que, em 2023, exerceram atividade formal com carteira assinada e receberam at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos por m&ecirc;s. Tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio estar inscrito no PIS ou no Pasep h&aacute; pelo menos cinco anos e ter trabalhado, no m&iacute;nimo, 30 dias durante o ano-base.
O valor do benef&iacute;cio varia conforme o n&uacute;mero de meses trabalhados. Quem esteve empregado durante os 12 meses de 2023 recebe o valor integral de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 1.518). J&aacute; aqueles que trabalharam por seis meses t&ecirc;m direito &agrave; metade do total.
Para os trabalhadores da iniciativa privada, o pagamento &eacute; feito pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal, diretamente na conta corrente ou poupan&ccedil;a. Servidores p&uacute;blicos recebem o cr&eacute;dito pelo Banco do Brasil. Em ambos os casos, o saque pode ser realizado presencialmente nas ag&ecirc;ncias at&eacute; 29 de dezembro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/677ebd74-4965-4973-a21c-a0d9e296eecd.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Mais de 150 mil trabalhadores ainda n&atilde;o sacaram abono do PIS | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o ">
<h2 style="text-align: justify;">Como consultar o benef&iacute;cio?</h2>
<ul style="text-align: justify;">
<li>A verifica&ccedil;&atilde;o pode ser feita pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Veja como:</li>
<li>Acesse com seu CPF e a senha do portal gov.br;</li>
<li>Toque na aba &ldquo;Benef&iacute;cios&rdquo; e depois em &ldquo;Abono Salarial&rdquo;;</li>
<li>A plataforma informar&aacute; se o trabalhador est&aacute; habilitado ou n&atilde;o a receber o valor.</li>
</ul>
Em 2025, o pagamento do abono referente ao ano-base 2023 ocorreu entre 17 de fevereiro e 15 de agosto. Ao todo, mais de 24,4 milh&otilde;es de trabalhadores receberam o benef&iacute;cio, somando R$ 30,7 bilh&otilde;es pagos.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidadania/bolsa-familia-inicia-pagamentos-de-novembro-nesta-sexta-feira-veja" target="_blank" rel="noopener">Bolsa Fam&iacute;lia inicia pagamentos de novembro nesta sexta-feira; veja</a>

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia avan&ccedil;ou 2,1% no segundo trimestre de 2025, frente ao mesmo per&iacute;odo de 2024, segundo dados da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI). Na s&eacute;rie com ajuste sazonal, que compara o segundo trimestre de 2025 ao trimestre imediatamente anterior, houve crescimento de 0,3%. No acumulado do primeiro semestre (janeiro a junho), a expans&atilde;o foi de 2,7%, enquanto na taxa anualizada (&uacute;ltimos 12 meses, ou seja, julho de 2024 a junho de 2025, em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo anterior), o aumento atingiu 2,8%.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/jeronimo-rodrigues-sanciona-reajuste-salarial-dos-servidores-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Jer&ocirc;nimo Rodrigues sanciona reajuste salarial dos servidores na Bahia</a>
<h2>PIB em Valor Corrente</h2>
No segundo trimestre de 2025, o PIB da Bahia alcan&ccedil;ou R$ 141,7 bilh&otilde;es, dos quais R$ 129,7 bilh&otilde;es correspondem ao Valor Adicionado (VA) a pre&ccedil;os b&aacute;sicos e R$ 12,0 bilh&otilde;es aos impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios. Entre os grandes setores, a agropecu&aacute;ria registrou VA de R$ 28,7 bilh&otilde;es, a ind&uacute;stria R$ 25,5 bilh&otilde;es e os servi&ccedil;os R$ 75,5 bilh&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ffc46123-3145-4228-9bb7-cd29ac8f9938.jpg?width=1023&amp;height=682" alt="Pib Agro Bahia">
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o PIB totalizou R$ 279,4 bilh&otilde;es, sendo R$ 251,1 bilh&otilde;es referentes ao Valor Adicionado e R$ 28,3 bilh&otilde;es aos impostos. Nesse per&iacute;odo, a agropecu&aacute;ria somou VA de R$ 33,9 bilh&otilde;es, a ind&uacute;stria R$ 64,0 bilh&otilde;es e os servi&ccedil;os R$ 153,2 bilh&otilde;es.
+<a href="https://aratuon.com.br/economia/cbpm-e-galvani-firmam-protocolo-de-intencoes-para-investimentos-sociais" target="_blank" rel="noopener">CBPM e Galvani firmam protocolo de inten&ccedil;&otilde;es para investimentos sociais</a>
<h2>2&ordm; Trimestre 2025/2&ordm; Trimestre 2024</h2>
No segundo trimestre de 2025, o PIB da Bahia cresceu 2,1% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior, sendo 2,3% relativos ao Valor Adicionado (VA) e 0,5% aos impostos. Todos os grandes setores tiveram desempenho positivo: agropecu&aacute;ria (+8,7%), ind&uacute;stria (+0,5%) e servi&ccedil;os (+0,7%).
+<a href="https://aratuon.com.br/economia/icms-sobre-gasolina-diesel-e-gas-de-cozinha-sobe-a-partir-de-janeiro-de-2026" target="_blank" rel="noopener">ICMS sobre gasolina, diesel e g&aacute;s de cozinha sobe a partir de janeiro de 2026</a>
A taxa positiva em volume do setor agropecu&aacute;rio baiano no segundo trimestre foi de 8,7%, impulsionada pelo desempenho positivo de culturas como soja, milho, algod&atilde;o, mandioca e caf&eacute;. O setor industrial apresentou expans&atilde;o de 0,5% no per&iacute;odo com alta em tr&ecirc;s das quatro atividades &ndash;Ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o (+0,4%); Ind&uacute;stria extrativa (+9,6%); e Constru&ccedil;&atilde;o (+1,9%) &ndash; apenas Eletricidade e &aacute;gua recuou 2,0%.
+<a href="https://aratuon.com.br/economia/pib-da-bahia-quanto-estado-produz-e-qual-posicao-no-brasil" target="_blank" rel="noopener">PIB da Bahia: quanto estado produz e qual posi&ccedil;&atilde;o no Brasil?</a>
O setor de servi&ccedil;os da Bahia cresceu 0,7% no 2&ordm; trimestre de 2025, com destaque para Atividades imobili&aacute;rias (+2,3%) e Transportes (+1,9%). Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e Com&eacute;rcio ficaram est&aacute;veis, enquanto Outros servi&ccedil;os, que engloba as atividades de Servi&ccedil;os de alojamento e alimenta&ccedil;&atilde;o; Servi&ccedil;os de informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o; Atividades financeiras, de seguros e servi&ccedil;os relacionados; Atividades profissionais, cient&iacute;ficas e t&eacute;cnicas, administrativas e servi&ccedil;os complementares; Educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de mercantis; Artes, cultura, esporte e recrea&ccedil;&atilde;o e outras atividades de servi&ccedil;os; Servi&ccedil;os dom&eacute;sticos, tiveram alta de 1,2%.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/22b94a50-1c12-4f65-adc4-fbc03b4ce87e.JPG?width=2857&amp;height=2178" alt="Pib Bahia Servico">
<h2>1&ordm; Semestre 2025/1&ordm; Semestre 2024 (acumulado de janeiro a junho)</h2>
No acumulado de janeiro a junho de 2025, o PIB da Bahia apresentou crescimento de 2,7% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2024. O Valor Adicionado avan&ccedil;ou 2,8% e os impostos sobre produtos registraram acr&eacute;scimo de 1,9%.
A agropecu&aacute;ria cresceu 8,9% nos seis primeiros meses do ano, frente ao mesmo per&iacute;odo anterior, impulsionada tanto pela agricultura, com a produ&ccedil;&atilde;o de soja, milho e algod&atilde;o, quanto pelo resultado positivo da pecu&aacute;ria.
A ind&uacute;stria registrou alta em volume de 2,8%, sustentada por tr&ecirc;s das quatro atividades que comp&otilde;em o setor: Ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o (+3,1%), Ind&uacute;stria extrativa (+3,2%) e Constru&ccedil;&atilde;o (+4,1%). Apenas Eletricidade e &aacute;gua apresentou recuo (-0,5%).
O setor de servi&ccedil;os avan&ccedil;ou 1,4% no semestre, influenciado pelas altas das Atividades imobili&aacute;rias (+2,3%), dos Transportes (+1,7%) e de Outros Servi&ccedil;os (+3,3%). Com&eacute;rcio e Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica permaneceram praticamente est&aacute;veis, ambos com varia&ccedil;&atilde;o de +0,1%.&nbsp;

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) divulgou, nesta ter&ccedil;a-feira (10), no Rio de Janeiro, o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC), que serve de base para o reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo no pr&oacute;ximo ano. Atualmente, o valor &eacute; de R$ 1.412.

Com o INPC acumulado em 12 meses at&eacute; novembro de 2024 fixado em 4,84% e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023,&nbsp;revisado pelo IBGE para 3,2%, a proje&ccedil;&atilde;o inicial para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo de 2025 &eacute; de R$ 1.527,71. Com o arredondamento previsto em lei, o valor subiria para R$ 1.528, representando um reajuste de 8,22% ou R$ 116 a mais que o atual.

<h2>Proposta de nova regra para o sal&aacute;rio m&iacute;nimo</h2>

Apesar da proje&ccedil;&atilde;o, o governo federal apresentou &agrave; C&acirc;mara dos Deputados, no in&iacute;cio de dezembro, o Projeto de Lei 4614/24, que prop&otilde;e uma nova f&oacute;rmula para reajustar o sal&aacute;rio m&iacute;nimo. A medida, que integra um pacote de corte de gastos, busca alinhar as despesas relacionadas ao piso salarial, estabelecendo limites entre 0,6% e 2,5% de ganho real acima da infla&ccedil;&atilde;o.

A proposta visa a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto ainda em 2024, para que a regra entre em vigor em 2025. Em regime de urg&ecirc;ncia, aprovado pela C&acirc;mara no &uacute;ltimo dia 4, o texto deve ser discutido e votado nas pr&oacute;ximas semanas.

Caso o projeto seja aprovado, o sal&aacute;rio m&iacute;nimo de 2025 ser&aacute; corrigido pelo INPC acumulado de 4,84%, acrescido de 2,5% de ganho real. Com isso, o valor projetado seria de R$ 1.517,34, arredondado para R$ 1.518. Esse valor seria R$ 10 menor do que o previsto pela regra atual, com um reajuste total de 7,51%.

A justificativa do governo para a mudan&ccedil;a est&aacute; relacionada &agrave; conten&ccedil;&atilde;o de despesas obrigat&oacute;rias indexadas ao sal&aacute;rio m&iacute;nimo, como benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios, seguro-desemprego e abono salarial.

Na mensagem que acompanha o projeto de lei, o governo defende que a nova f&oacute;rmula &eacute; essencial para garantir a sustentabilidade fiscal e criar espa&ccedil;o para despesas com maior impacto econ&ocirc;mico. &ldquo;O projeto de lei &eacute; fundamental para dissipar incertezas que afetam os pre&ccedil;os dos ativos da economia brasileira, garantindo resili&ecirc;ncia ao regramento fiscal, ao mesmo tempo em que assegura maior espa&ccedil;o fiscal a despesas discricion&aacute;rias com fortes efeitos multiplicadores, como os investimentos p&uacute;blicos&rdquo;, explica o texto oficial.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/genial-quaest-pesquisa-revela-queda-na-aprovacao-da-terceira-gestao-de-lula">Genial/Quaest: pesquisa revela queda na aprova&ccedil;&atilde;o da terceira gest&atilde;o de Lula</a>

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em compara&ccedil;&atilde;o ao trimestre anterior, marcando a 13&ordf; alta consecutiva. O desempenho foi impulsionado pelos setores de servi&ccedil;os e ind&uacute;stria, conforme dados divulgados nesta ter&ccedil;a-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/primeira-etapa-da-fabrica-da-byd-em-camacari-deve-ser-entregue-no-inicio-de-2025" target="_blank">Primeira etapa da f&aacute;brica da BYD em Cama&ccedil;ari deve ser entregue no in&iacute;cio de 2025</a>

Na compara&ccedil;&atilde;o anual, em rela&ccedil;&atilde;o ao terceiro trimestre de 2023, o PIB avan&ccedil;ou 4%. No acumulado de quatro trimestres, o crescimento chega a 3,1%. Em valores correntes, a economia brasileira movimentou R$ 3 trilh&otilde;es no per&iacute;odo.

O setor de servi&ccedil;os, que representa a maior fatia da economia, teve alta de 0,9%, enquanto a ind&uacute;stria avan&ccedil;ou 0,6%. Por outro lado, a agropecu&aacute;ria apresentou retra&ccedil;&atilde;o de 0,9% na compara&ccedil;&atilde;o com o segundo trimestre de 2024.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/barroso-e-moraes-acompanham-decisao-de-dino-que-libera-emendas-com-ressalvas" target="_blank">Barroso e Moraes acompanham decis&atilde;o de Dino que libera emendas com ressalvas</a>

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve aumento, passando de 4,1% para 4,12% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (5/8), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2025, a projeção da inflação subiu de 3,96% para 3,98%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. 
Em junho, influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, a inflação do país foi 0,21%, após ter registrado 0,46% em maio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,23%. A inflação de julho será divulgada na próxima sexta-feira (9).
JUROS BÁSICOS
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante de um ambiente externo adverso e do aumento das incertezas econômicas, na semana passada, o BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções que foi de agosto de 2023 a maio de 2024.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,75% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% ao ano, para os dois anos.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB E CÂMBIO
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano variou de 2,19% para 2,2%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é crescimento de 1,92%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.
Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,30 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique nesse mesmo patamar.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-08-05/cesta-basica-em-salvador-tem-queda-de-381-em-julho-e-a-primeira-reducao-em-2024/">Cesta básica em Salvador tem queda de 3,81% em julho; é a primeira redução em 2024</a>
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Salvador é a cidade com piores índices em pobreza, desnutrição e desemprego no Brasil, conforme aponta o "Mapa da Desigualdade", divulgado nesta terça-feira (26/3) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS). O levantamento compara 40 indicadores sociais e de atuação do poder público municipal (educação, saúde, renda, habitação, entre outros) entre as 26 capitais do país, considerando dados do IBGE, DataSUS, entre outros órgãos e instituições.
De acordo com o relatório do ICS, os dados da publicação revelam a necessidade de se pensar políticas públicas inclusivas, que visem à redução das desigualdades e coloquem os municípios em sintonia com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
SALVADOR - DESTAQUES NEGATIVOS
A capital baiana é a que está mais longe, no Brasil, do ODS 1, "Erradicar a pobreza", com 11,15% da população, aproximadamente, com renda per capita inferior a US$ 1,9 ao dia (valor ajustado para 2011, o que equivale a pouco mais de dois reais por dia). Além disso, tem cerca de 88,88% das famílias residentes cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda familiar per capita de até meio salário mínimo sobre o total de famílias cadastradas.
Os resultados também não são bons no quesito desnutrição infantil. Cerca de 4% de crianças menores de cinco anos estão desnutridas na cidade.
Em relação à taxa de desocupação (desemprego), Salvador tem 16,7% da população desocupada. Além disso, o PIB (Produto Interno Bruto) municipal sobre a população total é de R$ 20.417,14, quando na capital com maior PIB, Vitória (ES), o valor chega a R$ 69.628,40.
Dentro da categoria de educação, Salvador também é a capital brasileira com a pior taxa de distorção idade-série. A proporção de alunos, em cada série, que têm idade de dois ou mais anos acima da esperada para o ano em que estão matriculados é de 27%.
Na questão da violência, a capital baiana aparece destacada negativamente no número de homicídios juvenis (15 a 29 anos). A cada 100 mil habitantes nessa faixa etária, 322,75 foram assassinados em 2021, de acordo com dados do DataSUS daquele ano, levantados pelo ICS.
DESTAQUES POSITIVOS
Em alguns ODS, Salvador se saiu melhor que as outras 25 capitais. É a que tem menos mortes no trânsito, por exemplo, por 100 mil habitantes (5,068). A que tem mais é Palmas (TO), com 26,488 na mesma proporção.
Salvador também é a que menos emite gases poluentes que contribuem para o efeito estufa, de acordo com dados divulgados pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) - Observatório do Clima (OC), em 2019.
Ao lado de João Pessoa (PB), a capital baiana tem ainda o melhor percentual do esgoto tratado antes de chegar ao mar, rios e córregos sobre o total de esgoto que chega ao mar (100%). O pior percentual ficou com São Luís (MA), com apenas 3,78% de tratamento.
RANKING GERAL
As 26 capitais brasileiras foram colocadas em um ranking para classificá-las em melhor ou pior desempenho geral. Para isso, o ICS atribuiu notas e pontos a cada uma delas, utilizando o seguinte critério de pontuação: 26 pontos foram atribuídos à cidade que apresenta o melhor indicador; 25 pontos à cidade que apresenta o segundo melhor indicador, e assim sucessivamente até a 26ª cidade, que recebe um ponto.
Nos casos de empate, os pontos atribuídos eram ponderados, sendo a pontuação final é resultado da soma dos pontos da cidade obtidos em cada indicador.
Dessa forma, Curitiba foi a cidade que se classificou em primeiro lugar, com um acumulado de 677 pontos, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. Já Porto Velho ficou na última colocação, com 373 pontos, atrás de Recife, Belém, Manaus e Rio Branco.
VEJA O RANKING GERAL
Ranking Geral
1º Curitiba – 677
2º Florianópolis – 672
3º Belo Horizonte – 615
4º Palmras – 607
5º São Paulo -594
6º Vitória – 590
7º Cuiabá – 583
8º Porto Alegre – 580
9º Goiânia – 578
10º Campo Grande – 549
11º Rio de Janeiro – 548
12º Natal – 516
13º Boa Vista – 498
14º Teresina – 473
15º Aracaju – 468
16º João Pessoa – 463
17º Salvador – 438
18º Macapá – 435
19º São Luís – 435
20º Fortaleza – 431
21º Maceió – 428
22º Rio Branco – 424
23º Manaus – 417
24º Belém – 393
25º Recife – 392
26º Porto Velho – 373
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O setor externo foi responsável por dois terços do crescimento econômico de registrado em 2023. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as exportações brasileiras cresceram 9,1%, puxadas pela desvalorização do real ante o dólar e pela alta do preço das commodities no mercado internacional, que favoreceram os setores da agropecuária e do extrativismo mineral.
O que também contribuiu para o bom desempenho do setor externo foi a queda de 1,2% das importações, o que favorece positivamente o cálculo do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
Já a demanda interna foi puxada principalmente pelo aumento de 3,1% do consumo das famílias. "Em 2023, continuamos com melhora no mercado de trabalho, crescimento da massa salarial real, aliado a medidas governamentais, ou seja, os programas de transferência de renda às famílias. Além disso, tivemos um arrefecimento importante da inflação média, que em 2023 ficou em 4,6%, contra 9,3% do ano de 2022", destacou Rebeca.
O consumo das famílias poderia ter crescido ainda mais se não fossem o elevado grau de endividamento dessas pessoas e o patamar da taxa básica de juros, a Selic, que ficou em média em 13% em 2023, acima dos 12,4% de 2022.
O consumo do governo cresceu 1,7% em 2023 e atingiu o maior patamar da série histórica do PIB, iniciada em 1996. Por outro lado, a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve uma queda de 3% no ano, devido ao desempenho negativo dos investimentos em construção (-0,2%) e em máquinas e equipamentos (-9,4%).
Produção
Pelo lado do setor produtivo, a principal contribuição para o PIB nacional veio da agropecuária, que cresceu 15,1%, a maior variação desde 1996. A segunda atividade de maior impacto no PIB de 2023 foi a indústria extrativa mineral, com alta de 8,7%, principalmente devido ao desempenho do setor petrolífero.
Também houve destaque para o setor de eletricidade, água, gás e esgoto, que avançou 6,5%. Junto com o extrativismo mineral, este segmento sustentou o crescimento de 1,6% do setor industrial brasileiro, já que tanto a indústria da transformação quanto a construção tiveram quedas, de 1,3% e 0,5%, respectivamente.
Os serviços apresentaram crescimento médio de 2,4%, puxado principalmente pelas atividades financeiras, de seguros e de serviços relacionados (com alta de 6,6%). Os demais segmentos dos serviços apresentaram altas entre 0,6% (comércio) e 3% (atividades imobiliárias).
O PIB per capita cresceu 2,2% em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE.
Trimestre
O crescimento de 2,9% no PIB, em 2023, que colocou a economia brasileira em seu maior patamar desde o início da série histórica (em 1996), pode ser explicado pelo desempenho do país no primeiro semestre, com altas de 1,3% no primeiro trimestre e 0,8% no segundo trimestre, em relação aos trimestres anteriores.
No segundo semestre, o Produto Interno Bruto manteve-se estável, sem altas ou quedas nos terceiro e quarto trimestres.
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O governo da Argentina informou, nesta sexta-feira (29/12), que enviou carta aos países integrantes do Brics para manifestar que “não considera oportuno” participar do grupo de nações emergentes. O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O documento foi assinado pelo presidente Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro.

A adesão da Argentina ao Brics tinha sido acordada durante encontro de cúpula do bloco em agosto, em Johanesburgo, África do Sul. À época, o país vizinho era presidido por Alberto Fernández. Caso não houvesse a desistência de Milei, a Argentina passaria a fazer parte do Brics a partir de 1º de janeiro de 2024.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a carta de Milei foi enviada para os presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul; Xi Jinping, da China; Vladimir Putin, da Rússia; e para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

VISÃO POLÍTICA

Ao justificar a recusa de entrar no grupo, Milei afirma que “muitos eixos da política exterior atual diferem da administração anterior”.

No entanto, a carta enviada ao Brasil, maior parceiro comercial dos argentinos, reitera o “compromisso do governo nacional com a intensificação dos laços bilaterais, em particular com o aumento dos fluxos de comércio e de investimento”.

No encontro de Johanesburgo, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos também foram aceitos para ingressar no Brics a partir de 2024.

Na ocasião, o então presidente Fernández afirmou que a Argentina se propunha fazer parte do Brics porque o difícil contexto internacional conferia ao bloco uma relevância singular e o constituía como uma importante referência geopolítica e financeira.

SEM SUPRESA

A formalização de Milei não é uma surpresa. Em 30 de novembro, dez dias antes de o presidente eleito tomar posse, a então futura ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, publicou no X (antigo Twitter) “Não nos juntaremos ao Brics”.

NÚMEROS

Fundado em 2006, o Brics tem uma população de cerca de 3,2 bilhões de pessoas. Em conjunto, os países do Brics têm um Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos) de US$ 24,7 trilhões.

Segundo estimativas do Banco Mundial, o PIB da China chegou a US$ 17,7 trilhões em 2022, o segundo maior do mundo. A Índia ficou em sexto, com US$ 3,17 trilhões, seguida pela Rússia em 11º (US$ 1,7 trilhão), pelo Brasil em 12º (US$ 1,6 trilhão) e pela África do Sul em 32º (US$ 419 bilhões).

*Agência Brasil*

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de Salvador para o ano de 2021, confirmando a contínua queda na economia da capital baiana, um fenômeno que perdura desde 2014. O PIB estimado para Salvador atingiu R$ 62,954 bilhões, registrando um aumento nominal de 6,9% em comparação a 2020, quando o valor foi de R$ 58,909 bilhões.

Apesar deste crescimento, Salvador se manteve como a 9ª maior economia entre as capitais brasileiras, e a segunda maior do Nordeste. Fortaleza, que ultrapassou Salvador desde meados da década de 2010, ocupa agora a 8ª posição, com um PIB de R$ 73,436 bilhões em 2021.

Salvador demonstra uma acentuação na tendência de declínio econômico, marcando a sexta maior perda de participação no PIB nacional entre 2020 e 2021, caindo de 0,77% para 0,70%. A capital baiana perdeu duas posições entre as 15 maiores economias do país durante esse período.

Embora o crescimento de 6,9% do PIB em 2021 seja notável, não foi suficiente para que a economia de Salvador atingisse ou superasse os níveis pré-pandêmicos. O PIB ainda se encontrava 1,5% abaixo do registrado em 2019 (R$ 63,902 bilhões).

Comparando as capitais, apenas Palmas/TO e Porto Alegre/RS, além de Salvador, não conseguiram superar o PIB de 2019 em valores correntes. O cenário nacional, no entanto, apresentou um crescimento de 4,8% em volume do PIB entre 2020 e 2021, com resultados positivos em todas as 27 unidades da Federação e nas 27 capitais, incluindo Brasília.

A taxa de crescimento nominal do PIB soteropolitano (6,9%) ficou em quarto lugar entre as capitais, sendo superada apenas por Porto Velho/RO (3,2%), Palmas/TO (3,9%) e Natal/RN (6,7%). As capitais com os maiores avanços nominais foram Vitória/ES (23,1%), Maceió/AL (19,9%) e Rio Branco/AC (17,0%). Vale ressaltar que o PIB dos municípios não apresenta variações em volume.

Apesar do crescimento nominal entre 2020 e 2021, Salvador perdeu duas posições no ranking das maiores economias municipais do país, passando da 12ª para a 14ª posição. Municípios como Maricá/RJ, que agora ostenta o 8º maior PIB do Brasil em 2021 (R$ 85,814 bilhões), e Niterói/RJ, na 13ª colocação (R$ 66,345 bilhões), ultrapassaram a capital baiana nesse aspecto.

No âmbito nacional, São Paulo/SP liderou mais uma vez o movimento de perda de participação no PIB do país entre 2020 e 2021, reduzindo de 9,82% para 9,20%. Rio de Janeiro/RJ (de 4,36% para 3,99%) e Brasília/DF (de 3,49% para 3,18%) seguiram esse padrão de queda.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/2023-12-15/salvador-tem-menor-pib-per-capita-entre-capitais-brasileiras-aponta-ibge/">Salvador tem menor PIB per capita entre capitais brasileiras, aponta IBGE</a>

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