Nesta sexta-feira (25/3), o&nbsp;Sindicato dos Petroleiros&nbsp;realizou a&ccedil;&atilde;o solid&aacute;ria&nbsp;como&nbsp;forma de protesto para chamar a aten&ccedil;&atilde;o sobre a pol&iacute;tica de pre&ccedil;os do g&aacute;s de cozinha no Brasil. Na ocasi&atilde;o, botij&otilde;es foram vendidos por R$ 50 para fam&iacute;lias cadastradas.

A a&ccedil;&atilde;o, segundo o coordenador do Sindicato dos Pretoleiros, Jairo Batista, tem duplo objetivo que &eacute; ofertar botij&atilde;o para fam&iacute;lias mais carentes e tamb&eacute;m denunciar a pol&iacute;tica de pre&ccedil;o sobretudo na Bahia que hoje &eacute; o estado no pa&iacute;s com valor mais elevado para o item b&aacute;sico em grande parte das cozinhas brasileiras. 
 
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As manchas de &oacute;leo que apareceram em centenas de praias brasileiras entre agosto de 2019 e mar&ccedil;o de 2020 vieram de um petroleiro grego. A conclus&atilde;o foi divulgada nesta quinta-feira (2/12) pela Pol&iacute;cia Federal (PF).

Segundo a PF, foram encontradas manchas de &oacute;leo em mais de mil localidades, em 11 estados litor&acirc;neos. Apenas os custos arcados pelos poderes p&uacute;blicos federal, estadual e municipal para a limpeza de praias e oceano foram estimados em mais de R$ 188 milh&otilde;es, estabelecendo-se assim um valor inicial e m&iacute;nimo para o dano ambiental.

&ldquo;A Pol&iacute;cia Federal, a partir das provas e demais elementos de convic&ccedil;&atilde;o produzidos, concluiu existirem ind&iacute;cios suficientes de que um navio petroleiro de bandeira grega teria sido o respons&aacute;vel pelo lan&ccedil;amento da subst&acirc;ncia oleaginosa que atingiu o litoral brasileiro. Foram indiciadas pela pr&aacute;tica dos crimes de polui&ccedil;&atilde;o, descumprimento de obriga&ccedil;&atilde;o ambiental e dano a unidades de conserva&ccedil;&atilde;o a respectiva empresa e seus respons&aacute;veis legais, bem como o comandante e o chefe de m&aacute;quinas do navio&rdquo;, afirmou a PF em nota.

O valor total do dano ambiental est&aacute; sendo apurado pela per&iacute;cia da PF, que dever&aacute; encaminhar com brevidade o respectivo laudo &agrave;s autoridades competentes. O inqu&eacute;rito policial relatado segue agora para o poder judici&aacute;rio federal no Rio Grande do Norte e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), para an&aacute;lise e ado&ccedil;&atilde;o das medidas cab&iacute;veis.

INVESTIGA&Ccedil;&Otilde;ES

As investiga&ccedil;&otilde;es, realizadas em parceria com diversos &oacute;rg&atilde;os e institui&ccedil;&otilde;es nacionais e internacionais, foram centradas em tr&ecirc;s frentes. A primeira diz respeito &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o das caracter&iacute;sticas da subst&acirc;ncia, por meio de an&aacute;lises qu&iacute;micas que buscaram determinar o tipo de material que chegou &agrave; costa brasileira, suas caracter&iacute;sticas e, especialmente, sua proced&ecirc;ncia, se nacional ou estrangeira, e qual pa&iacute;s.

&ldquo;Isso se fazia necess&aacute;rio, uma vez que surgiram diversas teorias sobre a origem do material (vazamento de oleodutos, plataformas ou reservas naturais, navios em tr&acirc;nsito ou naufragados, costa da &Aacute;frica etc.)&rdquo;, explicou a PF.

A segunda frente diz respeito ao local exato onde ocorreu o vazamento/lan&ccedil;amento do &oacute;leo, na qual priorizou-se o uso de t&eacute;cnicas de geointelig&ecirc;ncia, que incluem imagens de sat&eacute;lite e modelos e simula&ccedil;&otilde;es realizadas por softwares espec&iacute;ficos. A terceira foi realizada com base em dados, documentos e informa&ccedil;&otilde;es que pudessem esclarecer os fatos, por meio de coopera&ccedil;&atilde;o nacional e internacional, inclusive com apoio da Interpol.

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