O prefeito de Salvador Bruno Reis (União), candidato à reeleição tem, a menos de uma semana, do pleito 74% das intenções de voto.

A informação é resultado da apuração, encomendada pela Aratu/Antena 1/BN, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre os últimos dias 27 e 30 de setembro. O percentual obtido pelo atual gestor confirma a tendência da eleição ser decidida, em primeiro turno, no  próximo domingo (6/10).

O crescimento de Bruno Reis é de quase 6%, comparado aos números levantados nas duas últimas apurações feitas pelo Instituto Paraná Pesquisas.

<a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/2024-09-02/parana-pesquisas-bruno-registra-683-das-intencoes-de-voto-e-venceria-eleicao-no-1o-turno/">Em setembro, o prefeito tinha 68,3%</a>, frente aos 74% da pesquisa divulgada nesta terça-feira (1º). Os adversários oscilaram, dentro da margem de erro de 3,5% para mais ou para menos, e nenhum deles ultrapassou a casa dos dois dígitos de intenções de voto.

A diferença do prefeito para o segundo colocado, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) foi ampliada. O emedebista aparece como opção para 7,4% dos eleitores, 10 vezes menos do que o percentual registrado por Bruno Reis. Em setembro, Geraldo Jr. tinha 9,8% e oscilou negativamente, dentro da margem de erro.

O vice-governador empata tecnicamente com o candidato do PSOL, Kleber Rosa, que oscilou positivamente 1% na comparação entre dois levantamentos. Rosa agora é citado por 3,5% dos eleitores, contra 2,5% da pesquisa anterior. Dentre os demais candidatos, apenas Eslane Paixão (UP) registrou mais de 1% das intenções de voto.

LEVANTAMENTO ESPONTÂNEO

Quando não são apresentados os nomes dos candidatos, os percentuais significativos ficam concentrados entre os nomes colocados no pleito. Neste cenário, o prefeito Bruno Reis é citado por 48,3% dos eleitores, enquanto Geraldo Jr. é opção para 2,8%. Kleber Rosa foi lembrado por 1,3% dos entrevistados e Eslane Paixão por 0,1%. Os demais citados somam apenas 0,4%.

A pesquisa encomendada pela Aratu/Antena 1/BN ouviu 800 eleitores entre os dias 27 e 30 de setembro e tem margem de erro de 3,5% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob n.º BA-00014/2024.

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Candidato a governador da Bahia, Jo&atilde;o Roma (PL) minimizou a terceira coloca&ccedil;&atilde;o em que vem aparecendo nas pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto e garantiu &nbsp;que ter&aacute; desempenho de destaque na elei&ccedil;&atilde;o para ocupar a cadeira do Pal&aacute;cio de Ondina. Roma foi o convidado desta segunda-feira (29/8) pelo AN, da TV Aratu, e pelo Aratu On, na s&eacute;rie de entrevistas com os candidatos ao Executivo baiano.

&ldquo;O que sabemos &eacute; que, tratando-se de pesquisas, treino &eacute; treino, jogo &eacute; jogo. A campanha est&aacute; come&ccedil;ando. Tenho andado por toda a Bahia e visto a forma carinhosa que a popula&ccedil;&atilde;o tem me recebido, e o desejo de mudan&ccedil;a&rdquo;, afirmou, em entrevista ao Aratu On.

De acordo com a &uacute;ltima pesquisa Ipec, encomendada pela Rede Bahia, na &uacute;ltima sexta-feira (26/8), Roma tem 7% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, ante 56% de ACM Neto (Uni&atilde;o) e 13% de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).

Questionado sobre um eventual apoio a Neto, caso haja segundo turno entre ele e Jer&ocirc;nimo, Roma despistou e criticou o ex-aliado, de quem foi chefe de Gabinete na Prefeitura de Salvador durante cinco anos.

&ldquo;Quem fica em cima do muro n&atilde;o sou eu. Quem fica numa posi&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o &eacute; nem carne e nem peixe &eacute;, justamente, o outro candidato. Um ex-prefeito que continua usando a Prefeitura para seus interesses particulares&rdquo;, ironizou.

Durante a entrevista ao AN e Roma falou sobre temas como turismo, gera&ccedil;&atilde;o de emprego. Ele tamb&eacute;m enalteceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal cabo eleitoral.

VEJA ENTREVISTA AO AN:

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ASSISTA ENTREVISTA AO ARATU ON:

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O deputado federal Paulo Azi, presidente estadual do Uni&atilde;o Brasil, acusou nesta quarta-feira (20) o governo do estado de pressionar ve&iacute;culos de imprensa para que n&atilde;o divulguem pesquisas eleitorais sobre a corrida pelo Pal&aacute;cio de Ondina. Para o parlamentar, a a&ccedil;&atilde;o, com a participa&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio governador Rui Costa (PT), demonstra desespero.&nbsp;

&ldquo;Depois de Rui ter sido condenado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por divulgar fake news e pesquisas falsas, o governo e o governador pessoalmente agora est&atilde;o pressionando diversos ve&iacute;culos de imprensa para n&atilde;o divulgar pesquisas eleitorais que retratam a situa&ccedil;&atilde;o da Bahia atualmente&rdquo;, afirmou o deputado.

Em decis&atilde;o liminar nesta ter&ccedil;a-feira (19), o desembargador Vicente Oliva Buratto, do TRE da Bahia, proibiu o governador de falar sobre dados de uma suposta pesquisa, realizada pelo grupo aliado &agrave; atual gest&atilde;o, e n&atilde;o registrada na Justi&ccedil;a Eleitoral. Rui ter&aacute; que prestar esclarecimentos &agrave; Justi&ccedil;a por ter divulgado os n&uacute;meros em entrevistas para ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Soube que Rui chegou ao c&uacute;mulo de ligar para ve&iacute;culos de imprensa fazendo amea&ccedil;as caso publicassem uma determinada pesquisa. O epis&oacute;dio mais recente aconteceu essa semana. Mas n&atilde;o &eacute; a primeira vez&rdquo;, ressaltou Azi.

Pesquisa do Instituto de F&iacute;sica de S&atilde;o Carlos (IFSC) da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) mostrou que a t&eacute;cnica de fotoimunoterapia - uma combina&ccedil;&atilde;o de fotodin&acirc;mica e imunoterapia - conseguiu combater o HIV, o v&iacute;rus da aids, em laborat&oacute;rio. Ainda n&atilde;o foram realizados testes em humanos, mas o objetivo &eacute; que a t&eacute;cnica possa ser usada no combate &agrave; infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV como um complemento aos medicamentos retrovirais.

Pesquisadores do Grupo de &Oacute;ptica,do instituto, liderados pelo professor e pesquisador Francisco Eduardo Gontijo Guimar&atilde;es, desenvolveram um potencial novo tratamento contra o v&iacute;rus utilizando anticorpos com fotossensibilizadores &ndash; mol&eacute;culas sens&iacute;veis &agrave; luz &ndash; que se ligam &agrave;s c&eacute;lulas infectadas com o v&iacute;rus do HIV e tamb&eacute;m ao v&iacute;rus circulante, que &eacute; fonte de novas infec&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Quando submetidos a um tipo espec&iacute;fico de luz, os fotossensibilizadores geram uma quantidade grande de esp&eacute;cies reativas, os radicais livres, que causam a morte da c&eacute;lula-alvo e a inativa&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus circulante. Os resultados do estudo est&atilde;o no artigo publicado pela revista cient&iacute;fica American Chemical Society - ACS Omega, em 8 de junho.

&ldquo;O que n&oacute;s fizemos foi uma combina&ccedil;&atilde;o entre imunoterapia e terapia fotodin&acirc;mica. A terapia fotodin&acirc;mica &eacute; a combina&ccedil;&atilde;o de luz e uma mol&eacute;cula que quando &eacute; irradiada pela luz essa mol&eacute;cula gera esp&eacute;cies reativas que oxidam a c&eacute;lula e matam a c&eacute;lula. &Eacute; basicamente esse o princ&iacute;pio&rdquo;, explicou Guimar&atilde;es, um dos autores do estudo.

O pesquisador afirma que os anticorpos que carregam os fotossensibilizadores agem n&atilde;o apenas no v&iacute;rus circulante, mas nas c&eacute;lulas infectadas pelo HIV. &ldquo;Podemos utilizar essa terapia em conjunto com as drogas retrovirais, os coquet&eacute;is, que as pessoas HIV positivas tem que tomar para manter o v&iacute;rus circulante no sangue zero. Quando se toma essas drogas, a gente basicamente elimina o v&iacute;rus que est&aacute; circulante no sangue, mas atua muito pouco nas c&eacute;lulas infectadas, que est&atilde;o estocadas em algum lugar do nosso organismo&rdquo;, disse.

Al&eacute;m disso, o pesquisador ressalta que um dos benef&iacute;cios dessa terapia &eacute; que ela consegue atuar de forma direcionada ao v&iacute;rus e &agrave;s c&eacute;lulas infectadas. &ldquo;O interessante &eacute; que [com essa terapia] eu s&oacute; atuo no v&iacute;rus e nas c&eacute;lulas infectadas, n&atilde;o vou afetar nenhuma outra parte do corpo sen&atilde;o as c&eacute;lulas que est&atilde;o doentes e o v&iacute;rus.&rdquo;

Os testes em laborat&oacute;rio foram realizados com tr&ecirc;s muta&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus, que s&atilde;o predominantes na Am&eacute;rica do Norte, na Europa e no Brasil. Em todas as muta&ccedil;&otilde;es, foi poss&iacute;vel inativar o v&iacute;rus por meio da fotoimunoterapia.

O estudo precisa ainda passar pela fase de testes em animais e em humanos, e depende de financiamento, mas a expectativa &eacute; que a t&eacute;cnica possa ser utilizada de modo combinado com os medicamentos retrovirais usados atualmente. &ldquo;Ent&atilde;o a gente pode diminuir a dose dos retrovirais, porque muitas vezes os pacientes tomam ao longo da vida toda esse coquetel. O objetivo &eacute; fazer uma terapia complementar, reduzindo a carga viral circulante no sangue, matando as c&eacute;lulas infectadas e diminuindo a dose desses medicamentos.&rdquo;

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Um estudo brit&acirc;nico concluiu que um intervalo maior entre as duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 proporciona um n&iacute;vel maior de anticorpos do que um intervalo mais curto, embora haja uma queda brusca nos n&iacute;veis de anticorpos ap&oacute;s a primeira dose.&nbsp;

&quot;Para o intervalo mais longo de doses, os n&iacute;veis de anticorpos neutralizantes contra a variante Delta foram induzidos de maneira fraca ap&oacute;s uma &uacute;nica dose, e n&atilde;o se mantiveram durante o intervalo at&eacute; a segunda dose&quot;, apontaram os autores do estudo, que est&aacute; sendo conduzido pela Universidade de Oxford.

&quot;Ap&oacute;s duas doses da vacina, os n&iacute;veis de anticorpos neutralizantes eram duas vezes maiores ap&oacute;s o intervalo mais longo de doses se comparado com o intervalo mais curto&quot;.&nbsp;

Os anticorpos neutralizantes s&atilde;o considerados importantes no papel de construir imunidade contra o coronav&iacute;rus, mas n&atilde;o agem sozinhos, j&aacute; que as c&eacute;lulas T tamb&eacute;m desempenham um papel.

O estudo descobriu que os n&iacute;veis gerais de c&eacute;lulas T eram 1,6 vez menor com um intervalo longo se comparados com o cronograma mais curto de entre 3 a 4 semanas, mas que uma propor&ccedil;&atilde;o mais alta era de c&eacute;lulas T &quot;ajudantes&quot;, que fortalecem a mem&oacute;ria imunol&oacute;gica.

Os autores enfatizaram que qualquer um dos intervalos produziu uma resposta forte de anticorpos e de c&eacute;lulas T no estudo feito com 503 profissionais de sa&uacute;de.

As descobertas, divulgadas em um estudo pr&eacute;-print, suportam a vis&atilde;o de que embora uma segunda dose seja necess&aacute;ria para garantir a prote&ccedil;&atilde;o total contra a variante Delta, o atraso da dose pode providenciar imunidade mais duradoura, mesmo se isso significar uma prote&ccedil;&atilde;o menor a curto prazo.

Em dezembro do ano passado, o Reino Unido estendeu o intervalo entre as doses de vacinas para 12 semanas, embora a Pfizer tenha alertado que n&atilde;o havia evid&ecirc;ncias que apoiassem a altera&ccedil;&atilde;o do intervalo original proposto de tr&ecirc;s semanas.

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Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Santa Catarina e Instituto Federal de Santa Catarina, em parceria com a empresa SPK Solutions desenvolveram um novo kit de diagn&oacute;stico r&aacute;pido para detec&ccedil;&atilde;o do novo coronav&iacute;rus. &nbsp;O produto, que teve patente depositada, foi desenvolvido durante mais de um ano.

O teste fornece o diagn&oacute;stico em 45 minutos e custo estimado &eacute; de R$ 30. O valor &eacute; menor do que o do exame RT-PCR, que custa em m&eacute;dia R$ 100. De acordo com os pesquisadores, a t&eacute;cnica utilizada &eacute; chamada de RT-LAMP e apresentou precis&atilde;o equivalente ao RT-PCR,&nbsp;considerado como padr&atilde;o-ouro para o diagn&oacute;stico da Covid-19.

&ldquo;O diferencial do kit &eacute; integrar todas as etapas do diagn&oacute;stico molecular, com uma metodologia adequada ao point-of-care [local de atendimento]. &Eacute; um m&eacute;todo simples, barato e robusto, que permite realizar o diagn&oacute;stico no local onde ele &eacute; necess&aacute;rio&rdquo;, destaca o pesquisador do IOC e coordenador do projeto, Andr&eacute; Pitaluga.

A metodologia pode ser aplicada para amostras da garganta, coletadas com um tipo especial de cotonete e para amostras de saliva, cuja coleta &eacute; mais simples. Neste caso, as primeiras an&aacute;lises indicaram 70% de sensibilidade e 98% de especificidade, e uma nova rodada de testes aponta que &eacute; poss&iacute;vel alcan&ccedil;ar quase 100% de sensibilidade caso a coleta seja realizada em jejum, logo ap&oacute;s o despertar.

&ldquo;A ingest&atilde;o de alimentos, bebidas e higiene bucal alteram a composi&ccedil;&atilde;o da saliva e podem reduzir a presen&ccedil;a de part&iacute;culas virais na amostra, dificultando o diagn&oacute;stico. Os testes com a coleta em jejum, pela manh&atilde;, ainda est&atilde;o em andamento, mas os resultados preliminares s&atilde;o bastante positivos&rdquo;, comenta o pesquisador.

As pr&oacute;ximas etapas do projeto contemplar&atilde;o o escalonamento do produto para fabrica&ccedil;&atilde;o industrial e a submiss&atilde;o &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) para autorizar o uso do kit. 
&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/horario-de-toque-de-recolher-sofre-alteracoes-e-eventos-para-ate-100-pessoas-sao-liberados-pelo-governo-da-bahia">Eventos com p&uacute;blico inferior a 100 pessoas est&atilde;o permitidos na Bahia, segundo altera&ccedil;&otilde;es do decreto estadual; saiba mais</a>

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Engenheiros da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), institui&ccedil;&otilde;es localizadas nos Estados Unidos, desenvolveram o prot&oacute;tipo de uma m&aacute;scara facial que pode detectar se uma pessoa est&aacute; infectada pelo coronav&iacute;rus em at&eacute; 90 minutos.&nbsp;

Os cientistas conseguiram incorporar rea&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas no pano, criando sensores capazes de detectar pat&oacute;genos e toxinas do SARS-CoV-2 durante a respira&ccedil;&atilde;o e alertar o usu&aacute;rio. A pessoa usa a prote&ccedil;&atilde;o normalmente e os biossensores colocados no tecido fazem um processo chamado liofilizar, que &eacute; desidratar a parte das c&eacute;lulas usada para ler DNA e produzir RNA e prote&iacute;nas moleculares.

A m&aacute;scara tem um bot&atilde;o que ao ser acionado hidrata novamente a c&eacute;lula e, em 90 minutos, o paciente descobre se est&aacute; ou n&atilde;o infectado. De acordo com a pesquisa, a precis&atilde;o do resultado &eacute; compar&aacute;vel ao diagn&oacute;stico conseguido pelo teste PCR.

A equipe trabalhou na tecnologia por anos. Enquanto eles estavam terminando seu trabalho nos sensores vest&iacute;veis no in&iacute;cio de 2020, a pandemia de Covid-19 atingiu pa&iacute;ses em todo o mundo. Ent&atilde;o eles decidiram usar a tecnologia para criar um diagn&oacute;stico para o v&iacute;rus SARS-CoV-2 e todo o projeto foi desenvolvido em quarentena. &ldquo;Trabalhamos em casa, &agrave;s vezes trazendo equipamentos n&atilde;o biol&oacute;gicos e montando dispositivos manualmente. Era definitivamente diferente da infraestrutura de laborat&oacute;rio normal com a qual estamos acostumados, conseguimos garantir que os sensores funcionassem de verdade&rdquo;, relata &nbsp;o pesquisador Luis Soenksen.

Agora, os desenvolvedores entraram com o pedido de patente da tecnologia e procura parceiros comerciais para a venda do item. &quot;J&aacute; tivemos muito interesse de grupos externos que gostariam de usar os esfor&ccedil;os de prot&oacute;tipo que temos e lev&aacute;-los a um produto aprovado e comercializado&quot;, relatou James Collins, professor de engenharia m&eacute;dica e ci&ecirc;ncia do MIT.&nbsp;

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Um estudo, realizado pelo Instituto de Virologia da Argentina, mostrou que a vacina Sputnik V &eacute; altamente efetiva contra a nova variante brasileira do coronav&iacute;rus, identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas. Os resultados foram divulgados na manh&atilde; desta segunda-feira (24/5).

O estudo aponta que 99,65% dos vacinados possu&iacute;am anticorpos IgG para a Covid-19 ap&oacute;s a segunda dose. Os resultados confirmaram especificamente que a imunidade gerada pela vacina&ccedil;&atilde;o com a Sputnik V evitou o cont&aacute;gio com a variante de Manaus tanto naqueles que receberam uma dose, como naqueles que receberam as duas doses da vacina.

Kirill Dmitriev, CEO do RDIF, declarou em nota que o estudo realizado na Argentina confirmou a alta efic&aacute;cia da Sputnik V contra novas cepas da covid-19.

A Argentina foi o primeiro pa&iacute;s da Am&eacute;rica Latina a usar a Sputnik V para vacinar a popula&ccedil;&atilde;o. &quot;Agora vemos que o uso do medicamento ajuda a proteger a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; contra as conhecidas, mas tamb&eacute;m contra novas variantes do v&iacute;rus, inclusive a brasileira. Uma forte resposta imunol&oacute;gica se forma j&aacute; ap&oacute;s receber a primeira dose da vacina&quot;, disse o CEO.

No Brasil, a Sputnik foi rejeitada pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa). Segundo a ag&ecirc;ncia, a fabrica&ccedil;&atilde;o do imunizante apresenta falhas e documenta&ccedil;&otilde;es pendentes.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/bahia-e-maranhao-apresentam-novos-documentos-para-importar-a-sputnik-v" target="_blank">Bahia e Maranh&atilde;o apresentam novos documentos para importa&ccedil;&atilde;o da Sputnik V</a>

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A propor&ccedil;&atilde;o de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil ap&oacute;s o in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19. Os dados fazem parte de um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no estado do Rio Grande do Sul. O percentual m&eacute;dio de v&iacute;timas dessa faixa et&aacute;ria era de 25% a 30% em 2020 e passou para 13% no final de abril

A pesquisa liderada pela universidade indica que pelo menos 13,8 mil mortes de brasileiros com 80 anos ou mais em um intervalo de oito semanas foram evitadas. O pa&iacute;s registra 407.639 mortes por Covid-19, conforme atualiza&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de divulgada neste domingo (2/5).&nbsp;

No come&ccedil;o de 2021, a taxa de mortalidade entre pessoas de 80 anos ou mais era 13,7 vezes maior do que para pessoas com zero a 79 anos. De acordo com o estudo, essa rela&ccedil;&atilde;o caiu para 6,9 vezes no in&iacute;cio de abril.

As estimativas dos pesquisadores apontam que, com a nova cepa, se o n&uacute;mero de mortes entre os mais idosos tivesse continuado no mesmo ritmo observado para grupos et&aacute;rios mais jovens, seriam esperadas quase 48 mil mortes contra as 34.168 registradas no per&iacute;odo.

Os n&iacute;veis nacionais de cobertura vacinal com a primeira dose nessa faixa et&aacute;ria chegaram a 50% na primeira quinzena de fevereiro, a 80% na segunda quinzena do m&ecirc;s e ficou em 95% em mar&ccedil;o. Os pesquisadores apontam que os resultados de queda da mortalidade encontrados s&atilde;o compat&iacute;veis com o efeito protetor da primeira dose e deve aumentar a partir da segunda.

O estudo tamb&eacute;m confirma que as vacinas aplicadas no Brasil protegem mesmo em um cen&aacute;rio em que a P1 predomina. Pesquisas com profissionais de sa&uacute;de vacinados em Manaus e S&atilde;o Paulo j&aacute; demonstravam essa prote&ccedil;&atilde;o.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/queiroga-volta-a-dizer-que-e-possivel-vacinar-todos-os-brasileiros-em-2021-estamos-muito-entusiasmados" target="_blank">Queiroga volta a dizer que &eacute; poss&iacute;vel vacinar todos os brasileiros em 2021; &quot;estamos muito entusiasmados&quot;</a>

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