&quot;Pense no absurdo... na Bah...&quot; Opa! A hist&oacute;ria a seguir aconteceu&nbsp;em S&atilde;o Paulo. Um permission&aacute;rio&nbsp;de uma cooperativa de transportes de Campinas foi demitido, na&nbsp;sexta-feira (13/8), ap&oacute;s colocar frases como &quot;Palmeiras n&atilde;o tem mundial&quot;, &quot;nave monstro&quot; e at&eacute; &quot;aceitamos xerecard&quot; no letreiro de um dos&nbsp;&ocirc;nibus.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do jornal Folha de S. Paulo, a&nbsp;demiss&atilde;o do motorista ocorreu depois que a Secretaria Municipal de Transportes (Setransp) e a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) receberam a den&uacute;ncia, na quinta-feira (12), de que um permission&aacute;rio circulou pela cidade com essas mensagens no letreiro.

A Emdec afirmou que o &ocirc;nibus n&atilde;o estava em opera&ccedil;&atilde;o, mas, sim, no deslocamento a caminho da garagem. &quot;A constata&ccedil;&atilde;o foi feita pela pr&oacute;pria cooperativa, que conseguiu chegar ao funcion&aacute;rio que estava promovendo o ato irregular e o demitiu&quot;, disse, por meio de nota &agrave; imprensa.

A empresa tamb&eacute;m explicou que&nbsp;mensagens nos letreiros do transporte coletivo s&atilde;o definidas por uma ordem de servi&ccedil;o para a opera&ccedil;&atilde;o do sistema, e que a prioridade &eacute; trazer n&uacute;mero e nome do itiner&aacute;rio. As exce&ccedil;&otilde;es, quando ocorrem, s&atilde;o em datas comemorativas, como no Dia dos Pais, das M&atilde;es ou desejando um &quot;Feliz Natal&quot;.

Conforme a secretaria de transportes, os letreiros tamb&eacute;m podem ser utilizados para divulgar mensagens educativas durante a pandemia, para refor&ccedil;ar o uso de m&aacute;scaras, por exemplo. &quot;mas com a devida autoriza&ccedil;&atilde;o da Setransp e Emdec&quot;, diz a nota.

Por fim, a&nbsp;Emdec disse que&nbsp;convocou a cooperativa para dar mais explica&ccedil;&otilde;es a respeito do ocorrido. Segundo a empresa municipal, o permission&aacute;rio est&aacute; sujeito a multas e san&ccedil;&otilde;es.

Ao jornal Folha de S. Paulo, o&nbsp;presidente da Cooperatas, Walter Rocha, afirmou que n&atilde;o se trata de um funcion&aacute;rio da cooperativa, mas de algu&eacute;m que trabalha sob uma permiss&atilde;o e explora o servi&ccedil;o. &quot;No hor&aacute;rio do trabalho dele, diretamente relacionado com o passageiro, ele fez o correto. No intervalo, voltando para a garagem, colocou uma posi&ccedil;&atilde;o indelicada&quot;, disse. &quot;N&atilde;o sei de onde sa&iacute;ram essas frases inoportunas&quot;, completou.

Ele disse que&nbsp;a ideia de alterar o letreiro foi uma posi&ccedil;&atilde;o unilateral do motorista, que essa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; incomum e que a cooperativa respeita as mulheres.&nbsp;&quot;Se fosse funcion&aacute;rio da cooperativa, ele seria demitido, porque respeitamos muito as mulheres&quot;, afirmou.

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NÃO É DE BOM TOM: funcionário é demitido após colocar frases como 'aceitamos xerecard' em letreiro de ônibus