O Google anunciou que irá excluir, a partir de dezembro deste ano, as contas da plataforma que estiverem inativas por dois anos ou mais. A medida, aplicada a apenas perfis pessoais, engloba logins em e-mails, Workspace - Docs, Drive e Meet -, YouTube e Google Fotos. Além da perda de acesso, os conteúdos armazenados nas redes também serão excluídos.
A decisão acontece em meio à atualização da política de contas inativas, que prevê ampliar a segurança na internet. Segundo a empresa, perfis abandonados são vulneráveis na internet, "podendo ser utilizados por agentes mal-intencionados para ações como roubo de identidade e disseminação de spam".
"As contas esquecidas ou não atendidas geralmente dependem de senhas antigas ou reutilizadas, que podem ter sido comprometidas, não tiveram a autenticação configurada e recebem menos verificações de segurança pelo usuário", explicou o Google.
O processo de exclusão das contas será realizada por fases, começando por perfis que foram criados e nunca usados. Antes de deletar a conta, no entanto, a plataforma enviará notificações aos usuários, tanto para o endereço de e-mail da conta como para o e-mail de recuperação, se fornecido, informando a suspensão do perfil.
COMO EVITAR
Para manter a conta ativa, é necessário fazer login pelo menos uma vez a cada dois anos. A atividade pode ser realizada por meio de alguma das ações a seguir:
- Ler ou enviar um e-mail;
- Usar o Google Drive;
- Assistir a um vídeo do YouTube;
- Baixar um aplicativo na Google Play Store;
- Usar a Busca do Google;
- Usar o Login com o Google para fazer login em um aplicativo ou serviço de terceiros.
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Com o retorno dos trabalhos previstos para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (3/8), a Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid-19 deve colocar para vota&ccedil;&atilde;o a quebra de sigilo de perfis de redes sociais que tenham disseminado desinforma&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito da pandemia da Covid-19. At&eacute; o momento, foram listados 76 perfis, sendo 11 de parlamentares federais.

Uma equipe da comiss&atilde;o destacada para compilar informa&ccedil;&otilde;es sobre desinforma&ccedil;&atilde;o dever&aacute; analisar todos os 76 perfis listados. A partir dessa varredura, ser&atilde;o definidos os poss&iacute;veis alvos para quebra de sigilo. Ap&oacute;s a elabora&ccedil;&atilde;o dos requerimentos, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), incluir&aacute; os pedidos em pauta para aprecia&ccedil;&atilde;o dos senadores.

A CPI pretende descobrir se algum desses perfis que divulgaram desinforma&ccedil;&atilde;o receberam recursos do Governo Federal, por exemplo, no decorrer da crise sanit&aacute;ria, e por qual motivo. Os senadores querem apurar se houve beneficiamento financeiro de disseminadores de informa&ccedil;&otilde;es falsas durante a pandemia.&nbsp;

O assunto &eacute; abordado na comiss&atilde;o desde o in&iacute;cio dos trabalhos. As apura&ccedil;&otilde;es relativas ao &lsquo;gabinete paralelo&rsquo; s&atilde;o um exemplo. Esse grupo abastecia o presidente Jair Bolsonaro com informa&ccedil;&otilde;es negacionistas, como uso de medicamentos sem efic&aacute;cia comprovada. A ideia dos parlamentares &eacute; aprofundar as investiga&ccedil;&otilde;es sobre a fonte de desinforma&ccedil;&atilde;o, principalmente na an&aacute;lise das movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras.

Antes do recesso de 15 dias, a comiss&atilde;o aprovou um requerimento para colabora&ccedil;&atilde;o da equipe t&eacute;cnica da Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito das Fake News (CPMI) com os trabalhos da CPI, &ldquo;franqueando o acesso aos autos da investiga&ccedil;&atilde;o e materiais sigilosos desta CPI aos t&eacute;cnicos indicados pela relatoria daquela CPMI&rdquo;.

A CPI tamb&eacute;m j&aacute; havia solicitado, ainda em abril, compartilhamento de documentos da comiss&atilde;o mista. Apesar de estar suspensa desde abril do ano passado, devido &agrave; pandemia, a CPMI continuou recebendo documentos e informa&ccedil;&otilde;es.

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