Uma ampla operação para cumprir mandados de prisão de centenas de pessoas investigadas por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas, foi deflagrada, nesta quinta-feira (6/6), pela Polícia Federal (PF).
As diligências fazem parte da Operação Lesa Pátria, que desde o ano passado apura os responsáveis e executores pelos ataques e já teve 27 fases. Ao todo, são 208 mandados de prisão preventiva, no Distrito Federal e em 18 estados. Os alvos são pessoas foragidas ou que descumpriram medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a PF, até as 10h desta quinta 45 investigados já haviam sido presas, nos estados de Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Distrito Federal. “A Polícia Federal continua realizando diligências para localização e captura de outros 163 condenados ou investigados considerados foragidos”, informou a instituição.
“Mais de duas centenas de réus, deliberadamente, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo de se furtarem da aplicação da lei penal”, acrescentou a PF.
Alguns dos alvos da operação são procurados após terem violado tornozeleiras eletrônicas. Outros mandados miram pessoas que fugiram para países como a Argentina.
Todos os mandados de prisão foram assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é o relator das investigações sobre os atos antidemocráticos. Os alvos da operação desta quinta respondem pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.


[caption id="attachment_338654" align="alignnone" width="400"]<img class="wp-image-338654" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/06/prejuizos-atos-golpistas-649x1024.jpg" alt="" width="400" height="631" /> Foto: Arte/EBC - Arte/EBC[/caption]
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Durante a folia do Carnaval, é recorrente a perda de documentos nas avenidas, ou até mesmo num assalto. Para quem se encontra nessa situação, a Guarda Municipal recolheu documentos nos circuitos do Carnaval e levaram para a sede do órgão, no bairro de San Martin, onde já podem ser retirados.

O registro de perda de documentos no Carnaval foi menor do que comparado com o mesmo período do ano passado, por conta da preferência do uso da forma digital das identificações, como RG, CPF, CNH e título de eleitor.

Para ajudar quem está nesta situação complicada, o Universo, programa da TV Aratu apresentado por Alex Lopes, convidou a advogada Andrea Brito para explicar o que o folião pode fazer neste momento. Veja a matéria completa abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=rYiZTn1aIt0

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-02-15/prefeitura-abre-inscricoes-para-selecao-de-55-vagas-de-estagio-para-ensino-medio/">Prefeitura abre inscrições para seleção de 55 vagas de estágio para ensino médio</a>

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Os brasileiros não lidam bem com a morte e a maioria tem dificuldades para falar sobre o assunto. Um estudo realizado pelo Studio Ideias revela que o tema é tabu para 73% das pessoas, e 82,4% acham que não existe nada mais difícil do que perder alguém.
E não é só a morte de pessoas queridas que deixa um vazio. Perder um animal de estimação é igualmente doloroso. Nessa hora, tutores precisam de atenção, especialmente as crianças, já que o falecimento de um bichinho pode ser a primeira experiência delas com o luto.
A psicopedagoga Daniela Jungles, professora de Psicologia e supervisora da clínica-escola do UniCuritiba, explica que o fato de que muita gente considera os animais de estimação como membros da família aumenta o vínculo emocional.
"Para algumas pessoas a, perda de um animal de estimação pode ser comparável ao luto pela perda de um ente querido humano em termos de intensidade emocional. No caso das crianças, pode ser uma experiência bastante significativa", diz a profissional.
A intensidade do sentimento de perda é uma das semelhanças entre o luto por um familiar ou amigo e o de um animal de estimação. "O luto pode levar tempo, e inclui estágios como negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. A experiência de luto pela perda de um animal de estimação é única, influenciada por fatores como o relacionamento com o animal, a cultura, a personalidade e a experiência de vida".
Segundo a psicóloga, é importante respeitar as emoções das pessoas enlutadas e oferecer apoio. No caso das crianças, a maneira como lidam com a perda varia de acordo com a idade e personalidade de cada uma. "Se a criança tiver dificuldades graves para viver esse luto ou demonstrar sinais de depressão ou ansiedade significativos, é preciso buscar a ajuda de um profissional de saúde mental".
Ainda de acordo com a psicóloga, há estratégias ajudam a superar esse momento, como fazer um memorial em homenagem ao pet, cuidar do bem-estar físico e emocional com boa alimentação, exercícios físicos e descanso, respeitar o tempo necessário para lidar com a perda e, se preciso, buscar suporte profissional.
"Participar de trabalhos voluntários em abrigos de animais ou fazer doações podem ser formas de honrar a memória do pet. A possibilidade de adotar outro animal de estimação também deve ser considerada quando a pessoa estiver emocionalmente preparada. Um novo animal de estimação não vai substituir o anterior, mas ajuda a preencher o vazio", explica ela.
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Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Federal da Paraíba (UFPB), Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) mostrou que as mudanças climáticas podem tornar a Caatinga mais árida no futuro, resultando na perda de espécies, substituição de plantas raras por outras mais generalistas e homogeneização de 40% da paisagem.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores reuniram informações de coleções científicas, herbários e da literatura para compilar um banco de dados inédito, com mais de 400 mil registros de ocorrência de cerca de 3 mil espécies de plantas do bioma. Também foram levadas em conta informações como geografia, forma de crescimento das espécies de plantas, clima e solo onde ocorrem para fazer projeções usando a inteligência artificial.
Segundo o autor do trabalho, Mario Ribeiro de Moura, que é pesquisador da Unicamp, as previsões foram baseadas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2021, que contém simulações sobre o clima no planeta.

<blockquote>
"Não sabemos como a humanidade vai se comportar daqui para frente, por isso, consideramos dois cenários: no otimista, surgirão tecnologias capazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e viabilizar o Acordo de Paris, que prevê limitar o aumento da temperatura média global até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais. No cenário pessimista, as taxas de desmatamento, o uso de combustíveis fósseis e o crescimento populacional se vão se manter elevados, sem que se avance em inovação".
</blockquote>
Segundo o estudo, 99% das comunidades de plantas da Caatinga perderão espécies até 2060, e o clima deve ser mais quente e seco, o que será mais difícil e impactante para as árvores. Isso resultaria na substituição das árvores por vegetação de baixo porte, o que se reflete no ecossistema fornecido pela vegetação para fotossíntese, renovação do ar e armazenamento de carbono. Os locais mais atingidos serão a Chapada Diamantina e a Chapada do Araripe, áreas montanhosas no sul e no centro-norte do bioma.
De acordo com Moura, os dados podem contribuir para que o governo avalie projetos de conservação em macroescala, com visão de longo prazo, para mitigar os efeitos das mudanças climáticas quanto para cessar outros tipos de impacto de origem humana, como desmatamento, destruição de habitats e degradação e exposição do solo.
O estudo foi divulgado no Journal of Ecology e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
* Com informações da Agência Brasil

O motorista de um carro de passeio perdeu o controle da dire&ccedil;&atilde;o e capotou o ve&iacute;culo, na manh&atilde; deste s&aacute;bado (3/12), na Avenida Garibaldi, em Salvador.

O acidente aconteceu em uma ladeira que d&aacute; acesso ao bairro da Federa&ccedil;&atilde;o. Informa&ccedil;&otilde;es preliminares d&atilde;o conta que havia duas pessoas no carro, mas n&atilde;o sofreram ferimentos graves. Contudo, uma ambul&acirc;ncia do Samu foi enviada ao local.

N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre as circunst&acirc;ncias que teriam provocado o acidente.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/policia-apreende-fuzil-submetralhadora-e-30-kg-de-maconha-em-feira-de-santana">Pol&iacute;cia apreende fuzil, submetralhadora e 30 kg de maconha em Feira de Santana</a>

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Apesar da condi&ccedil;&atilde;o de perda total do <a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/pelo-menos-oito-pessoas-recebem-atendimento-medico-apos-incendio-em-apartamento-na-pituba">apartamento que pegou fogo, na manh&atilde; desta quinta-feira (2/6)</a>, no bairro da Pituba, em Salvador, a&nbsp;Defesa Civil constatou que o edif&iacute;cio Condominio Pituba Sol Flat n&atilde;o sofreu danos estruturais.

Segundo o engenheiro da Codesal, Expedito Sacramento, ocorreu, apenas, o desprendimento do reboco e do forro de gesso. As causas do inc&ecirc;ndio, at&eacute; ent&atilde;o, s&atilde;o ignoradas e ser&atilde;o determinadas ap&oacute;s per&iacute;cia.&nbsp;

Ainda de acordo com a Defesa Civil, os moradores foram evacuados devido a fuma&ccedil;a e fuligem que se espalharam pelo pavimento, por causa da falta de ventila&ccedil;&atilde;o. O morador do apartamento atingido foi atendido e medicado por unidade do Samu.

No local, ap&oacute;s ser debelado o fogo, a reportagem da TV Aratu acessou as depend~encias do im&acute;vel e registrou os danos causados.

ASSISTA:

<blockquote class="twitter-tweet">
Inc&ecirc;ndio atinge apartamento na Pituba (3). <a href="https://t.co/2uqIloTIQ2">pic.twitter.com/2uqIloTIQ2</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1532346501996978179?ref_src=twsrc%5Etfw">June 2, 2022</a></blockquote>
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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/ufba-envia-a-bolsonaro-lista-triplice-para-reitor-celia-sacramento-perde-eleicao-interna-para-vice-reitoria">Ufba envia a Bolsonaro lista tr&iacute;plice para reitor; C&eacute;lia Sacramento perde elei&ccedil;&atilde;o interna para vice-reitoria</a>

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A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol (CBF) emitiu um documento, assinado pelo diretor de competi&ccedil;&otilde;es da entidade, Manoel Flores, e afirma que &ldquo;n&atilde;o h&aacute; irregularidade na transfer&ecirc;ncia de Pedro Henrique ao Sport.

Com esse of&iacute;cio, o clube rubro-negro ganha um argumento de defesa que pode ser fundamental para livrar o Le&atilde;o de uma poss&iacute;vel perda de pontos no Campeonato Brasileiro <a href="https://aratuon.com.br/esportes/noticia/esportes/bahia-e-oito-clubes-pedem-que-stjd-retire-pontos-do-sport-saiba-mais-sobre-motivo" target="_blank">ap&oacute;s nove clubes entrarem com uma a&ccedil;&atilde;o conjunta o Supremo Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva (STJD).</a>

Os cubes pedem a puni&ccedil;&atilde;o do Sport pela utiliza&ccedil;&atilde;o irregular do atleta com base no artigo 214 do CBJD, que fala sobre &quot;incluir na equipe, ou fazer constar da s&uacute;mula ou documento equivalente, atleta em situa&ccedil;&atilde;o irregular para participar de partida, prova ou equivalente&quot;.

<blockquote class="twitter-tweet">
🔴⚫️🦁| Em of&iacute;cio assinado pelo diretor de competi&ccedil;&otilde;es Manoel Flores, a CBF afirma que &ldquo;n&atilde;o h&aacute; irregularidade na transfer&ecirc;ncia de Pedro Henrique ao <a href="https://twitter.com/sportrecife?ref_src=twsrc%5Etfw">@sportrecife</a>&rdquo;. Documento &eacute; de enorme valia para a defesa do Le&atilde;o nos tribunais. <a href="https://t.co/TofQz4MCfE">pic.twitter.com/TofQz4MCfE</a>
&mdash; insta: @reporterantonio (@reporterantonio) <a href="https://twitter.com/reporterantonio/status/1447904776084238345?ref_src=twsrc%5Etfw">October 12, 2021</a></blockquote>
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Neste caso, os clubes defendem a retirada de 15 pontos - pontua&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima poss&iacute;vel de ser obtida em cinco partidas -&nbsp;e mais a perda dos dois pontos conquistados pelo Le&atilde;o nos jogos em quest&atilde;o, totalizando 17 pontos subtra&iacute;dos.

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Na noite desta &uacute;ltima segunda-feira (4/10), o Facebook divulgou que o apag&atilde;o global em suas redes, incluindo o Whatsapp e o Instagram, foi causado por um erro ocorrido durante uma mudan&ccedil;a em suas configura&ccedil;&otilde;es, confirmando que a falha foi consequ&ecirc;ncia de um problema interno, n&atilde;o de um ataque hacker.

&ldquo;Nossos servi&ccedil;os voltaram ao ar e estamos trabalhando para retomar as atividades regulares. Queremos esclarecer que, desta vez, acreditamos que a causa da queda foi uma mudan&ccedil;a de configura&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou a empresa em nota.

De acordo com o Facebook, a falha ocorreu durante uma mudan&ccedil;a numa estrutura que coordena o tr&aacute;fego entre seus centros de dados, o que gerou um efeito cascata que interrompeu a comunica&ccedil;&atilde;o e fez com que outros centros fossem afetados, causando o apag&atilde;o.

A rede afirmou ainda que n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncias de vazamentos de dados durante o apag&atilde;o, mas n&atilde;o divulgou quantos dos mais de 2,7 bilh&otilde;es de usu&aacute;rios de aplicativos do grupo foram afetados.

PERDA

Em poucas horas, a fortuna pessoal de Mark Zuckerberg, caiu quase US$ 7 bilh&otilde;es ap&oacute;s Facebook, WhatsApp e Instagram sa&iacute;rem do ar globalmente. Segundo o levantamento da Bloomberg, isso fez, inclusive, com que ele ca&iacute;sse de posi&ccedil;&atilde;o na lista de pessoas mais ricas do mundo.

Hoje, investidores venderam papeis e a&ccedil;&otilde;es do gigante das m&iacute;dias sociais, levando a uma queda de cerca de 5%. Desde meados de setembro, a perda registrada &eacute; de 15%.

O valor da fortuna de Zuckerberg, ent&atilde;o, caiu para US$ 120,9 bilh&otilde;es. Com isso, ele perdeu posi&ccedil;&atilde;o e fica abaixo de Bill Gates, no quinto lugar no &iacute;ndice de bilion&aacute;rios da Bloomberg. Desde 13 de setembro, segundo a ag&ecirc;ncia, o CEO do Facebook perdeu cerca de US$ 19 bilh&otilde;es em riqueza. Naquela data, a fortuna era avaliada em US$ 140 bilh&otilde;es, de acordo com o &iacute;ndice.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/homem-de-41-anos-morre-apos-ser-esfaqueado-em-cajazeiras-10-suspeito-irmao-da-vitima-esta-sendo-procurado">Homem de 41 anos morre ap&oacute;s ser esfaqueado em Cajazeiras 10; suspeito, irm&atilde;o da v&iacute;tima est&aacute; sendo procurado&nbsp;</a>

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&quot;N&atilde;o se deve&nbsp;cantar&nbsp;vit&oacute;ria antes&nbsp;da hora&quot;... o prov&eacute;rbio &eacute; para l&aacute; de conhecido, mas o&nbsp;triatleta Mateo Bustos ignorou&nbsp;e foi o suficiente para perder a corrida de&nbsp;Triatlo de Sagunto, realizado na&nbsp;Espanha, no &uacute;ltimo domingo (20/6).

Prestes a cruzar a linha de chegada da disputa,&nbsp;Mateo n&atilde;o conteve a alegria.&nbsp;Ele parou e fez uma breve celebra&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, o argentino, que sequer&nbsp;&eacute; profissionalizado na modalidade nem tem&nbsp;patroc&iacute;nio, n&atilde;o contava com a ast&uacute;cia do advers&aacute;rio Germ&aacute;n Cister, que o ultrapassou e venceu a corrida.&nbsp;

&quot;Eu tinha vencido a corrida. Nos &uacute;ltimos 100 metros acelerei para n&atilde;o perder o ritmo e, n&atilde;o faltando nada, somente seis metros, vejo que Germ&aacute;n passa ao meu lado como um avi&atilde;o (...). A primeira coisa que fiz foi agarrar minha cabe&ccedil;a&quot;, recorda Mateo, ao site espanhol ABC Esportes.

Um v&iacute;deo que viralizou nas redes sociais (veja abaixo) mostra o momento exato em que o triatleta &eacute; ultrapassado.&nbsp;&Eacute; poss&iacute;vel ouvir na grava&ccedil;&atilde;o uma senhora que acompanhava a competi&ccedil;&atilde;o criticando a parada de Mateo.

<blockquote class="twitter-tweet">
A vore, deixeu el postureo ja! En serio 😂 😂 😂 
Volum a tope <a href="https://t.co/t7Eau9tCOB">pic.twitter.com/t7Eau9tCOB</a>
</blockquote>

<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; Gotet de Modernor (@elgotet) <a href="https://twitter.com/elgotet/status/1406622621005983744?ref_src=twsrc%5Etfw">June 20, 2021</a></blockquote>

<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

&quot;Mas como ele &eacute; t&atilde;o burro? (...) Minha m&atilde;e! Mas como voc&ecirc; faz isso? Eu falei para ele, &#39;voc&ecirc; corre, sen&atilde;o eles te pegam&#39;!&quot;, diz a mulher, chocada com a derrota do argentino.

V&aacute;rias outras pessoas fizeram coment&aacute;rios nas redes sociais igualmente ofensivos contra o triatleta, que tamb&eacute;m teve acesso &agrave; grava&ccedil;&atilde;o viral.&nbsp;&quot;Recebi o v&iacute;deo 5 horas depois da corrida. Quando parei para v&ecirc;-lo e ouvi &#39;idiota, eles te pegam&#39;. Esse tipo de coment&aacute;rio, a princ&iacute;pio, isso me incomodou&quot;, confessa Mateo.

Por outro lado, o jovem afirma acreditar que as palavras da senhora foram um &quot;ato instintivo e sem mal&iacute;cia&quot; e acrescentou que p&ocirc;de conversar com ela sobre o ocorrido e que &quot;est&aacute; tudo bem&quot;.&nbsp;J&aacute; quanto &agrave;s demais cr&iacute;ticas, o triatleta de 24 anos disse que a maioria n&atilde;o merece resposta e que &quot;sempre aceita tudo com bom humor&quot;.

&quot;&Eacute; uma hist&oacute;ria que mais tarde eu vou relembrar com meus amigos&quot;, afirma ele, que compete de modo amador desde 2015.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/um-homem-e-duas-mulheres-sao-presos-apos-furtarem-passageiros-de-onibus-em-salvador-veja-videos">Um homem e duas mulheres s&atilde;o presos ap&oacute;s furtarem passageiros de &ocirc;nibus em Salvador; veja v&iacute;deos</a>

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Em algum momento da vida, todos n&oacute;s iremos atravessar a dor do luto. A morte faz parte do processo humano e, ainda que seja duro lidar com ela, &eacute; a &uacute;nica certeza que temos na vida. No entanto, enfrentar a perda de uma pessoa querida n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil&nbsp;e, muitas vezes, esse per&iacute;odo &eacute; enfrentado de forma pesada, sobrecarregada e com muita tristeza.&nbsp;

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De acordo com a psic&oacute;loga Juliana Correia, especialista em luto, esse per&iacute;odo nada mais &eacute; do que o ajustamento de uma pessoa &agrave; nova realidade, a partir do rompimento de um v&iacute;nculo. Durante a pandemia, observamos o aumento de mortes, e consequentemente, milhares de pessoas tem enfrentado essa situa&ccedil;&atilde;o pela primeira vez.&nbsp;

N&atilde;o h&aacute; um passo-a-passo sobre como se deve agir ap&oacute;s a perda de uma pessoa que faleceu, e o per&iacute;odo de dura&ccedil;&atilde;o desse luto &eacute; inconstante. &quot;Ele vai variar de situa&ccedil;&atilde;o a situa&ccedil;&atilde;o, pelo contexto da perda. Outros fatores que a gente leva em considera&ccedil;&atilde;o s&atilde;o, como era a rela&ccedil;&atilde;o com a pessoa que se perdeu, as circunst&acirc;ncias da morte, e o jeito que essa pessoa lida com as pr&oacute;prias emo&ccedil;&otilde;es&quot;, explica a psic&oacute;loga durante entrevista em v&iacute;deo ao Aratu On (play abaixo).&nbsp;

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COMO LIDAR

Segundo a especialista, o momento de receber a not&iacute;cia da perda de algu&eacute;m tamb&eacute;m pode desencadear uma esp&eacute;cie de situa&ccedil;&atilde;o traum&aacute;tica, o que chamamos de &quot;choque&quot;. &quot;O congelamento diante de um luto, diante de uma perda, esse comportamento de &#39;choque&#39;, &eacute; uma rea&ccedil;&atilde;o emocional esperada e protetiva. Significa que essa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil de entrar em contato, que uma das medidas protetivas &eacute; n&atilde;o entrar em contato, naquele momento. Aos poucos a realidade vai se colocando como presente&quot;, conta.

Ela acrescenta ainda que, situa&ccedil;&otilde;es do cotidiano, vividas com a pessoa falecida, que passam a n&atilde;o ocorrer mais, v&atilde;o trazendo a pessoa enlutada de volta &agrave; realidade. Esse processo, no entanto, gera uma grande carga emocional, e &eacute; exatamente por isso que &eacute; preciso procurar uma maneira de passar pelo per&iacute;odo de forma saud&aacute;vel.&nbsp;

Juliana afirma que as pessoas t&ecirc;m&nbsp;maneiras diferentes de lidar com a perda, mas a forma de reagir pode aliviar a dor. &quot;O luto &eacute; como um t&uacute;nel, n&atilde;o tem como fazer um atalho, a gente precisa atravess&aacute;-lo. Ent&atilde;o, a maneira mais saud&aacute;vel de viver um luto &eacute; vivendo. &Eacute; validando que sim, &eacute; justo eu ficar triste; sim, &eacute; justo pensar em sentir al&iacute;vio, porque aquela pessoa estava sofrendo; &eacute; justo sentir saudade. Ent&atilde;o, que a gente valide e aceite os nossos pr&oacute;prios sentimentos, esse &eacute; um caminho para viver o luto de forma saud&aacute;vel&quot;, esclarece a psic&oacute;loga.&nbsp;

Para a psic&oacute;loga, realizar um ritual de despedida tamb&eacute;m pode ser importante para as pessoas enlutadas. Missas ou funeral online, no caso de pessoas que perderam algu&eacute;m para a Covid-19; caixa de recorda&ccedil;&otilde;es; tirar as roupas da pessoa falecida do arm&aacute;rio e pensar em para quem doar, s&atilde;o algumas das op&ccedil;&otilde;es.

LUTO NA PANDEMIA

Desde o in&iacute;cio da pandemia no Brasil, mais de 400 mil pessoas morreram. Esse &quot;luto coletivo&quot; pode ter forte impacto na sa&uacute;de mental de boa parte da popula&ccedil;&atilde;o. &quot;No nosso caso, esse luto entra com sensa&ccedil;&otilde;es de &#39;isso poderia ter sido evitado&#39;; algumas pessoas entram a sensa&ccedil;&atilde;o de culpa. Isso gera tamb&eacute;m um sentimento de ansiedade, de at&eacute; quando essa situa&ccedil;&atilde;o vai se estender&quot;, justifica Juliana, acrescentando ainda que o cen&aacute;rio confuso pode ser outro fator.

A especialista explica que, com a perda de tantas pessoas, ao mesmo tempo, uma troca de afetos coletiva pode ajudar a aliviar a sensa&ccedil;&atilde;o do luto. &quot;Enquanto sociedade, h&aacute; uma possibilidade de nos juntarmos nessa dor, para nos apoiarmos mutuamente, j&aacute; que &eacute; uma dor que, cada um na sua medida, vem compartilhando&quot;.

CRIAN&Ccedil;AS

Algo que pode dificultar ainda mais para um adulto, no momento de atravessar o luto, &eacute; ter que contar sobre a situa&ccedil;&atilde;o para uma crian&ccedil;a, que possu&iacute;a v&iacute;nculos com a pessoa falecida. Muitos tem d&uacute;vidas sobre a maneira correta de falar com essa crian&ccedil;a, de forma que ela entenda, mas n&atilde;o fique traumatizada com a not&iacute;cia.

&quot;A gente tem muita dificuldade, enquanto sociedade, de lidar com a morte como um fen&ocirc;meno natural, como uma coisa normal. Por isso, quando a gente se v&ecirc; diante de situa&ccedil;&otilde;es onde &eacute; preciso falar de morte com crian&ccedil;as, a gente tende a tentar pincelar a situa&ccedil;&atilde;o, para parecer um pouco menos dif&iacute;cil, um pouco menos agressiva, um pouco menos dolorosa&quot;,&nbsp;relata Juliana.&nbsp;

&quot;Met&aacute;foras como &quot;virou uma estrelinha&quot; ou &quot;foi ficar com papai do c&eacute;u&quot; costumam deixar as crian&ccedil;as muito confusas. Ent&atilde;o, a melhor maneira de se comunicar &eacute; de maneira direta, para n&atilde;o abrir espa&ccedil;o para essas fantasias&quot;, conclui. Segundo ela, &eacute; melhor deixar claro que a pessoa morreu, que n&atilde;o ser&aacute; mais poss&iacute;vel v&ecirc;-la, mas que essa fase dif&iacute;cil ser&aacute; superada, com apoio, que est&aacute; tudo bem se ela ficar triste ou chorar em algum momento.

QUANDO &Eacute; NECESS&Aacute;RIO BUSCAR AJUDA?

&Eacute; fato que, apesar de n&atilde;o ser uma situa&ccedil;&atilde;o f&aacute;cil, o luto faz parte da vida de todo ser humano, e por isso, deve ser visto como algo normal. Nesse per&iacute;odo, todos precisam passar pela fase de reconstru&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria vida, adequando-se &agrave; perda. No entanto, em alguns casos, &eacute; poss&iacute;vel que esse momento de tristeza se torne ainda maior e mais extenso, comprometendo a sa&uacute;de mental e a vida pessoal.

&quot;A gente identifica algumas quest&otilde;es que podem facilitar esse tipo de luto. Qual era a rela&ccedil;&atilde;o com essa pessoa? Se quem morreu e quem t&aacute; enlutado tinha uma rela&ccedil;&atilde;o muito dif&iacute;cil, se tinha um problema, se a pessoa tem a sensa&ccedil;&atilde;o de muitas pend&ecirc;ncias... A gente pode pensar tamb&eacute;m em situa&ccedil;&otilde;es muito traum&aacute;ticas, de pessoas que perderam muitos familiares ao mesmo tempo, de mortes que foram muito s&uacute;bitas e inesperadas&quot;, detalha Juliana.

Para ela, h&aacute; indicadores que demonstram quando a situa&ccedil;&atilde;o do enlutado pode estar se agravando. &quot;Se voc&ecirc; sente que est&aacute; dif&iacute;cil demais para o outro continuar vivendo minimamente, se organizando e progredindo, esse pode ser o momento de uma avalia&ccedil;&atilde;o terap&ecirc;utica&quot;, completa.&nbsp;

Juliana tamb&eacute;m explica que algumas falas &agrave; pessoa enlutada devem ser evitadas, para n&atilde;o tornar o processo mais doloroso. &quot;&Eacute; muito dif&iacute;cil quando a gente tenta consolar a dor do outro com frases clich&ecirc;s, como &#39;foi melhor assim&#39;. Melhor pra quem? Essa pessoa est&aacute; sofrendo muito naquele momento; &#39;N&atilde;o chore, ele n&atilde;o ia gostar que voc&ecirc; tivesse chorando&#39;; chorar &eacute; uma das maneiras saud&aacute;veis de deixar a dor sair. Ent&atilde;o, nesse momento o que a gente precisa, &eacute; ser muito acolhedor. &Eacute; perguntar no que a gente pode ajudar&quot;, especifica. &quot;&Eacute; importante que a gente se fa&ccedil;a presente&quot;, complementa a psic&oacute;loga.&nbsp;

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