Julio César Agripino conquistou, nesta sexta-feira (30/8), a primeira medalha de ouro do atletismo do Brasil na Paralimpíada de Paris 2024. O atleta completou a prova dos 5.000m na classe T11 (deficiências visuais) com o tempo de 14min48s85, novo recorde mundial e paralímpico.
"Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô", disse Julio para o Comitê Paralímpico Brasileiro.
O antigo recorde mundial (14min53s97) era de Yeltsin Jacques, brasileiro campeão em Tóquio 2020 e que dessa vez ficou com o bronze ao bater a marca de 14min52s61. O atleta voltava de uma lesão e pegou uma virose, o que acabou atrapalhando o desempenho, mas comemorou a dobradinha brasileira no pódio. A prata ficou com o japonês Kenya Karasawa.

Julio e Yeltsin voltam às pistas de Paris no dia 2 de setembro, na semifinal dos 1.500m. A final será em 3 de setembro.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/2024-08-30/governo-prorroga-prazo-de-adesao-ao-desenrola-fies-ate-31-de-dezembro/">Governo prorroga prazo de adesão ao Desenrola Fies até 31 de dezembro</a>

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Um dos tradicionais carros-chefe do Brasil no quesito medalhas paralímpicas, a natação estreou bem nas piscinas de Paris esta quinta-feira (29/8). Após as provas eliminatórias, realizadas pela manhã na Arena La Defense, o país chega com sete atletas para as finais, que começam a partir de 12h30 (horário de Brasília). O destaque do dia é Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que chega cotado para o ouro nos 100 metros costas classe S2 (atletas com grande limitação físico-motora).

Gabrielzinho, de 22 anos, fez o melhor tempo entre os oito classificados à final (1min59s54). Ele é o atual campeão mundial da prova e conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A medalha estará em jogo a partir das 13h.

Pelo menos outros dois atletas do Brasil chegam bem cotados para disputar o pódio. Às 13h36, Gabriel Bandeira cairá na água para defender o título paralímpico conquistado em Tóquio nos 100 metros borboleta S14 (atletas com deficiência intelectual). No Japão, ele registrou o atual recorde paralímpico da prova, com 54s76, mas também é o atual detentor do recorde mundial, com 54s18. Em Paris, ele nadou para o quarto melhor tempo entre os finalistas (56s06).

Às 14h41, será a vez de Phelipe Rodrigues nos 50 metros livre classe S10 (atletas com deficiência física de baixo comprometimento). Ele chega à final com o terceiro melhor tempo (23s78) em uma prova em que tem duas pratas (Pequim 2008 e Rio 2016) e um bronze (Tóquio 2020) em Jogos Paralímpicos.

No entanto, o cardápio brasileiro nas finais paralímpicas de Paris começará mais cedo, às 12h30, com Andrey Madeira nos 400 metros livre S9 (atletas com baixa limitação físico-motora). Ele fez o oitavo tempo entre os oito finalistas.

Às 12h50, José Ronaldo nada os 100 metros costas S1 (atletas com grande limitação físico-motora), única prova em que não houve eliminatória.

Mais tarde, às 14h19, o Brasil será representado por Mayara Petzold nos 50 metros livre classe S6 (altetas com grande limitação fisico-motora), com o sexto melhor tempo nas eliminatórias.

Por fim, às 14h47, Mariana Gesteira será a última brasileira a disputar medalha na natação nesta quinta-feira. Ela fez o sétimo melhor tempo nas eliminatórias dos 50 metros livre S10 (atletas com baixa limitação físico-motora). Nesta prova, o destaque ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley, que registrou o novo recorde mundial e paralímpico na classificatória, com o tempo de 27s28.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-08-29/travessia-salvador-mar-grande-e-suspensa-devido-mau-tempo-nesta-quinta-29/"> Travessia Salvador-Mar Grande é suspensa devido mau tempo nesta quinta (29)</a>

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Sete atletas baianos - duas mulheres e cinco homens - integram a maior delegação brasileira de todos os tempos (279 esportistas) para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, cuja cerimônia de abertura foi realizada nesta quarta-feira (28/8). Os jogos seguem até 8 de setembro e a lista completa foi disponibolizada pelo <a href="https://cpb.org.br/noticias/brasil-tera-279-atletas-nos-jogos-paralimpicos-de-paris-2024-lista-e-completa-nesta-quinta-feira/" target="_blank" rel="noopener">Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)</a>.
No atletismo, a soteropolitana Edneusa dos Santos vai disputar a maratona, no último dia do evento esportivo (8/9), enquanto a juazeirense Samira da Silva Brito compete nos 100 metros e 200 metros da classe T 36 (atletas com paralisia cerebral). A equipe conta ainda com o treinador baiano Flávio dos Santos, de Catu, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).


[caption id="attachment_364982" align="alignnone" width="450"]<img class="wp-image-364982 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/08/samira-brito-cpb.jpg" alt="" width="450" height="401" /> Samira Brito | Foto: Alexandre Schneider/CPB[/caption]
No halterofilismo, Evânio Rodrigues da Silva (prata na Rio 2016) vem de Cícero Dantas, a cerca de 320 km de Salvador. A modalidade também tem o acompanhamento da médica baiana Lorena Morais Miranda, de Vitória da Conquista.
Já Marcio Borges dos Santos, mais conhecido como Márcio Pistão, natural de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, integra a equipe de voleibol sentado - masculino. Atualmente ele atua pelo Sesi-SP.
FUT 5 - EM BUSCA DO HEXA PARALÍMPICO
O Futebol de Cegos, ou apenas Fut 5, é a modalidade com mais representantes baianos. São três veteranos e multicampeões: Cássio Lopes, natural de Ituberá; Jeferson Gonçalves, o Jefinho, de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, eleito melhor do mundo em 2010; e Maicon Junior, de Maraú, que vai para a sua segunda edição paralímpica.
Eles começaram as carreiras no time do Instituto de Cegos da Bahia (ICB), situado no bairro do Barbalho, em Salvador, sob o comando do técnico Gerson Coutinho. Hoje, integram a seleção com mais títulos em paralimpíadas da história, tendo vencido todas as cinco edições dos jogos em que a modalidade se fez presente, desde Atenas 2004. Assim, em Paris, a busca do Brasil é pelo hexa.


[caption id="attachment_364972" align="alignnone" width="700"]<img class="size-full wp-image-364972" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/08/fut5-ale-cabral-cpb-1.jpg" alt="" width="700" height="403" /> Brasil leva ouro em Tóquio, 2021 | Foto: Alê Cabral/CBP[/caption]
Mais: a seleção brasileira de Fut 5 também ostenta cinco títulos no Parapan e cinco Copas do Mundo. Nos mundiais, que começaram em 1998, O Brasil esteve em todos os pódios, mesmo quando não alcançou o ouro. Foi medalha de prata em 2006 e bronze em 2002 e 2023.
Atualmente, as maiores rivalidades do Futebol de 5 envolvem as seleções da Argentina, China e Espanha.
+ <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-08-12/com-maior-delegacao-da-historia-brasil-ja-inicia-sua-chegada-aos-jogos-paralimpicos-de-2024/" target="_blank" rel="noopener">Com maior delegação da história, Brasil já inicia sua chegada aos Jogos Paralímpicos de 2024</a>
*Publicada originalmente em 13 de agosto de 2024
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Na semana em que se celebra o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Defici&ecirc;ncia, o time feminino de goalball do Instituto de Cegos da Bahia (ICB), um dos maiores times do pa&iacute;s e que recentemente conquistou o in&eacute;dito t&iacute;tulo do Regional Nordeste, vai participar do Campeonato Brasileiro de Goalball em S&atilde;o Paulo, no s&aacute;bado (24/9). O torneio&nbsp; segue at&eacute; o dia 1&ordm; de outubro.&nbsp;

Uma das integrantes do time &eacute; a estudante baiana Hoseanne Costa, eleita como atleta revela&ccedil;&atilde;o na &uacute;ltima competi&ccedil;&atilde;o e que foi convocada para treinar na Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira de Goalball pela Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). A jovem que sempre teve o sonho de estar na sele&ccedil;&atilde;o,&nbsp;ficou sem praticar a modalidade, durante a pandemia, e at&eacute; chegou a pensar em desistir do esporte.

&quot;Decidi voltar a praticar o goalball esse ano e para minha surpresa fui convocada para sele&ccedil;&atilde;o de base e recebi o trof&eacute;u de atleta destaque. Foi uma confirma&ccedil;&atilde;o de que eu tenho que continuar. Valeu muito a pena n&atilde;o ter desistido. O des&acirc;nimo &agrave;s vezes bate por conta das dificuldades, mas o esporte para mim representa justamente luta e supera&ccedil;&atilde;o. Tenho a certeza que todo meu esfor&ccedil;o e dedica&ccedil;&atilde;o valeram a pena&quot;, afirma.

A equipe feminina que, pela primeira vez na hist&oacute;ria, ocupa a s&eacute;rie A do Campeonato Brasileiro, coleciona t&iacute;tulos regionais e nacionais e vai em busca de mais um triunfo. O golbol ou goalball &eacute; um jogo praticado por atletas com defici&ecirc;ncia visual e tem como objetivo arremessar uma bola com as m&atilde;os no gol do advers&aacute;rio. O time masculino de goalball compete pela s&eacute;rie B de 25 a 29 de outubro.&nbsp;

A prepara&ccedil;&atilde;o para a competi&ccedil;&atilde;o &eacute; feita com treinamentos realizados tr&ecirc;s vezes na semana, segunda, quarta e sexta, na sede do ICB, localizado no Barbalho. Os atletas s&atilde;o preparados para uma melhor performance nas quadras. O esporte &eacute; uma das ferramentas que o instituto utiliza para possibilitar ao deficiente visual a sua atua&ccedil;&atilde;o de forma funcional na sociedade.

Segundo a presidente do ICB, Heliana Diniz, o time do instituto representa com maestria o nome da Bahia e do Brasil nas competi&ccedil;&otilde;es. &quot;Nosso time &eacute; formado por grandes jogadores que d&atilde;o o seu melhor para conquistar esses t&iacute;tulos. Nossos atletas s&atilde;o motivo de muito orgulho para o nosso estado. Esse trabalho que fazemos atrav&eacute;s do esporte, al&eacute;m de promover a inclus&atilde;o, contribui para o desenvolvimento &nbsp;da &nbsp;autoestima, do pertencimento e do bem estar dessas vidas&rdquo;, afirma.

No final do ano, &eacute; a vez do time de futebol do ICB entrar em campo para disputar mais um t&iacute;tulo. De 25 de novembro at&eacute; 1&ordm; de dezembro, o time masculino vai competir pela s&eacute;rie B do Campeonato Brasileiro de &nbsp;Futebol de Cegos, na capital paulista.

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A noite desta ter&ccedil;a-feira (24/8) marca o in&iacute;cio das competi&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rias modalidades dos Jogos Paral&iacute;mpicos de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Os brasileiros estreiam a partir das 21h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) no t&ecirc;nis de mesa, no goalball e na esgrima em cadeira de rodas. Na nata&ccedil;&atilde;o, as provas com brasileiros come&ccedil;am &agrave;s 21h35, e entre as estreias est&aacute; a do multicampe&atilde;o paral&iacute;mpico Daniel Dias. E tem tamb&eacute;m Brasil no ciclismo de pista a partir das 23h17.

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<blockquote class="twitter-tweet">
O 🇧🇷 deu show na Cerim&ocirc;nia de Abertura! 
 
Que venham as competi&ccedil;&otilde;es! Cobertura completa no <a href="https://twitter.com/cpboficial?ref_src=twsrc%5Etfw">@cpboficial</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/JogosParalimpicos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#JogosParalimpicos</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Paralympics?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paralympics</a> <a href="https://t.co/yvlIXLVyQM">pic.twitter.com/yvlIXLVyQM</a>
&mdash; Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1430166064055324673?ref_src=twsrc%5Etfw">August 24, 2021</a></blockquote>

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T&Ecirc;NIS DE MESA&nbsp;

&Eacute; grande a expectativa por p&oacute;dio brasileiro no t&ecirc;nis de mesa, ap&oacute;s a participa&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica na Rio 2016, quando o pa&iacute;s conquistou prata e tr&ecirc;s bronzes. &Agrave;s 21h ser&atilde;o duas mesatenistas do pa&iacute;s estreando no Gin&aacute;sio Metropolitano de T&oacute;quio. Pela segunda vez em Paralimp&iacute;adas, a catarinense Danielle Rauen, de 24 anos,&nbsp; ter&aacute; pela frente a h&uacute;ngara Alexa Szvitacal, em partida v&aacute;lida pelo Grupo A, na classe 9 (sem cadeira de rodas).&nbsp; Danille &eacute; bicampe&atilde; nos Jogos Parapan-Americanos: Lima (2019) e Toronto (2015). Pelo Grupo B, tamb&eacute;m na classe 9, a paulista Jennyfer Parinos - bronze por equipes na Rio 2016 - duela com a australiana Na Li Lei.&nbsp;

&Agrave;s 21h40, tem duelo masculino da classe 3 (mesatenistas cadeirantes), pelo grupo E: o cearense David Andrade de Freitas, 43 anos, encara o franc&ecirc;s Alexander Oehgren. No mesmo hor&aacute;rio, na simples feminina da classe 3, a estreante mineira Marliane Amaral Santos, de 30 anos, encara a sul-coreana Jiyu Yoon.&nbsp;

O &nbsp;&uacute;ltimo mesatenista brasileiro a estrear ser&aacute; Luiz Filipe Guarnieri Manara, &agrave;s 23h40, contra o chin&ecirc;s Chao Qun Ye, na classe 8 (sem cadeira de rodas).&nbsp;

GOALBALL

Bicampe&atilde; mundial e medalhista paral&iacute;mpica - prata (Londres 2012) e bronze (Rio 2016) - a sele&ccedil;&atilde;o brasileira masculina enfrenta a Litu&acirc;nia, atual campe&atilde; paral&iacute;mpica, na estreia &agrave;s 21h, no Makuhari Messe Hall, na capital japonesa. Brasil e Litu&acirc;nia est&atilde;o no Grupo A, junto com &nbsp;Estados Unidos, Arg&eacute;lia e Jap&atilde;o.&nbsp;

ESGRIMA

O ga&uacute;cho Vanderson Lu&iacute;s Chaves, de 27 anos, inicia esta noite sua terceira participa&ccedil;&atilde;o em Jogos Paral&iacute;mpicos. O duelo de estreia ser&aacute; contra o h&uacute;ngaro Istvan Tarjanyi, no sabre individual, na categoria B (atletas com pouco equil&iacute;brio e reduzida mobilidade no tronco).&nbsp;

No sabre feminino, Monica Santos estreia &agrave;s 22h30, contra a japonesa Chisato Abe, na classe B.&nbsp;A atleta, que estreou na Rio 2016, tem no curr&iacute;culo o feito de ter sido a primeira brasileira a ser campe&atilde; em um torneio internacional, com ouro no florete e bronze na espada no Regional das Am&eacute;ricas de 2015, em Montreal (Canad&aacute;).&nbsp;

NATA&Ccedil;&Atilde;O

As primeiras baterias da nata&ccedil;&atilde;o ocorrer&atilde;o a partir das 21h35, com a prova dos 10 metros costas masculino, com o brasileiro Gabriel Geraldo dos Santos Ara&uacute;jo, na classe S2 (as classes v&atilde;o de S1 a S11; quanto menor o n&uacute;mero, maior o comprometimento f&iacute;sico-motor). &nbsp;

&Agrave;s 21h59, Gabriel Bandeira disputa a classificat&oacute;ria nos 100m borboleta masculino (S 14).

&Agrave;s 22h12, &nbsp;tem classificat&oacute;ria de Eric Tobeira nos &nbsp;50m peito masculino (SB3).

A primeira eliminat&oacute;ria com brasileiros ser&aacute; &agrave;s 22h21, nos 50m livre feminino com Laila Suzigan (S6). &nbsp;

&Agrave;s 22h33, Mariana Ribeiro (S10) &nbsp;disputa a eliminat&oacute;ria dos 50m livre feminino

&Agrave;s 22h39, ocorre a primeira bateria classificat&oacute;ria dos 100m borboleta masculino com Douglas Matera (S13).

&Agrave;s 22h46, Lucilene da Silva Sousa disputa a classificat&oacute;ria nos 100m borboleta feminino (S13)D

&Agrave;s 22h58, Maria Carolina Santiago compete na classificat&oacute;ria dos 100m borboleta feminino.

&Agrave;s 23h02, o medalhista paral&iacute;mpico Daniel Dias (S5) disputa a primeira eliminat&oacute;ria nos 200m livre masculino.

&Agrave;s 23h15, tem eliminat&oacute;ria nos 200m livre feminino com Esthefany Rodrigues (S5).

&Agrave;s 23h25, Caio Amorim Muniz de Oliveira (S8) compete na eliminat&oacute;ria dos 100m livre masculino.

&Agrave;s 23h28 - Gabriel Cristiano Silva de Souza (S8) disputa a segunda eliminat&oacute;ria dos 100m livre masculino.

CICLISMO PISTA

A potiguar Ana Raquel Lima, de 30 anos, disputa a partir das 23h17 a qualifica&ccedil;&atilde;o na prova dos 3000m feminino, na classe C5 (menor grau de defici&ecirc;ncia f&iacute;sico-motora; atletas competem em bicicletas convencionais). &nbsp;Ana Raquel participou da Rio 2016 como atleta do triatlo, e no ano seguinte abra&ccedil;ou o paraciclismo.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/sesab-alerta-medicamentos-para-tratar-doencas-como-cancer-e-aids-estao-em-estoque-critico-na-bahia">Sesab alerta: medicamentos para tratar doen&ccedil;as como c&acirc;ncer e AIDS est&atilde;o em estoque cr&iacute;tico na Bahia</a>

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Os Jogos Paral&iacute;mpicos de T&oacute;quio j&aacute; come&ccedil;am na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (24/8), com o Brasil levando uma delega&ccedil;&atilde;o com&nbsp;253 atletas, incluindo os sem defici&ecirc;ncia, a exemplo dos&nbsp;guias, calheiros, goleiros e timoneiro. &Eacute; a maior, inclusive, presente no Jap&atilde;o, este ano. Ao todo, s&atilde;o 159 homens e 94 mulheres, al&eacute;m de comiss&atilde;o t&eacute;cnica, m&eacute;dica e administrativa, totalizando 422 pessoas.&nbsp;

Desse total,&nbsp;nove representantes s&atilde;o da&nbsp;Bahia. Quatro do atletismo, tr&ecirc;s do&nbsp;futebol de 5 (para cegos) - uma das modalidades mais premiadas do Brasil nos eventos esportivos mundiais -, um do&nbsp;halterofilismo e um do remo.

Confira abaixo os nomes de quem vai em busca de medalha no Jap&atilde;o:&nbsp;

ATLETISMO

EDNEUSA DE JESUS SANTOS 
Natural de Salvador

RAISSA ROCHA MACHADO&nbsp; 
Natural de Ibipeba

SAMIRA DA SILVA BRITO&nbsp; 
Natural de Juazeiro

TASCITHA OLIVEIRA CRUZ 
Natural de Salvador

FUTEBOL DE 5

CASSIO LOPES DOS REIS&nbsp; 
Natural de Ituber&aacute;

GLEDSON DA PAIXAO BARROS 
Natural de Salvador

JEFERSON DA CONCEICAO GONCALVES&nbsp; 
Natural de Candeias

HALTEROFILISMO

EVANIO RODRIGUES DA SILVA

REMO

RENE CAMPOS PEREIRA 
Natural de Itapetinga

POT&Ecirc;NCIA&nbsp;

O Brasil &eacute; uma verdadeira pot&ecirc;ncia paral&iacute;mpica, e a&nbsp;expectativa &eacute; expandir ainda mais o seu quadro de medalhas, composto de 301 no total, sendo 87 de ouro, 112 de prata e 102 de bronze.

A Paralimp&iacute;ada do Rio de Janeiro, em 2016, garantiu ao Brasil o&nbsp;maior n&uacute;mero de medalhas de sua hist&oacute;ria: 72. Apesar disso, a melhor posi&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s foi nos jogos de Londres, em 2012, que figurou no 7&ordm; lugar.

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Quatro dias depois do t&eacute;rmino da Olimp&iacute;ada, o Jap&atilde;o volta as suas aten&ccedil;&otilde;es para os Jogos Paral&iacute;mpicos, que come&ccedil;ar&atilde;o no pr&oacute;ximo dia 24. Nesta quinta-feira (12/8), teve in&iacute;cio o revezamento da tocha paral&iacute;mpica de T&oacute;quio-2020. Ser&atilde;o 13 dias de tour pelo pa&iacute;s at&eacute; o in&iacute;cio do evento.

Os primeiros cinco dias do revezamento n&atilde;o ser&atilde;o nas ruas. Eles ser&atilde;o marcados por eventos de acendimento das chamas em 43 prefeituras do Jap&atilde;o, que durar&atilde;o at&eacute; segunda-feira. As celebra&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o realizadas em cada uma das prefeituras anfitri&atilde;s de Shizuoka, Chiba, Saitama e T&oacute;quio nos quatro dias seguintes, antes que as chamas de todas as 47 prefeituras sejam reunidas para criar uma &uacute;nica Chama Paral&iacute;mpica no dia 20.

Este encontro ser&aacute; realizado no Pal&aacute;cio Akasaka e nos quatro dias seguintes o revezamento percorrer&aacute; todos os 62 distritos da capital japonesa. No &uacute;ltimo dia, a chama viajar&aacute; por Chuo City, Minato City e Hibuya antes de chegar ao est&aacute;dio Ol&iacute;mpico para a cerim&ocirc;nia de abertura.

A tocha paral&iacute;mpica &eacute; inspirada na sakura, a flor de cerejeira tradicional do Jap&atilde;o. Ela pesa 1,2 kg e &eacute; feita com aproximadamente 30% de alum&iacute;nio reciclado usado na constru&ccedil;&atilde;o de habita&ccedil;&otilde;es pr&eacute;-fabricadas ap&oacute;s o Grande Terremoto e o Tsunami do Leste do Jap&atilde;o em 2011.

O trajeto do revezamento da tocha paral&iacute;mpica foi reduzido devido &agrave;s restri&ccedil;&otilde;es impostas pela pandemia da covid-19 no Jap&atilde;o. N&atilde;o est&atilde;o previstos percursos em vias p&uacute;blicas em uma medida que tamb&eacute;m estava em vigor para o revezamento da tocha ol&iacute;mpica em T&oacute;quio, em julho.

O calend&aacute;rio tamb&eacute;m apresenta datas marcantes, como a abertura da Vila Paral&iacute;mpica na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira. O revezamento da tocha paral&iacute;mpica acontece desde os Jogos de Seul-1988, na Coreia do Sul.

De acordo com a emissora de televis&atilde;o japonesa NTV, os Jogos Paral&iacute;mpicos ser&atilde;o realizados sem espectadores em T&oacute;quio e nos sub&uacute;rbios, com algumas exce&ccedil;&otilde;es nas competi&ccedil;&otilde;es organizadas nos departamentos perif&eacute;ricos. A decis&atilde;o sobre esse assunto ser&aacute; tomada na segunda-feira, em uma reuni&atilde;o com todas as partes envolvidas na organiza&ccedil;&atilde;o do evento. Na Olimp&iacute;ada, praticamente n&atilde;o houve p&uacute;blico em nenhuma competi&ccedil;&atilde;o.

Desde o in&iacute;cio da pandemia, o Jap&atilde;o registrou menos casos da Covid-19 do que a maior parte do mundo e cerca de 15.300 mortes. Com a r&aacute;pida propaga&ccedil;&atilde;o da variante Delta, por&eacute;m, o pa&iacute;s vive atualmente a sua onda mais virulenta desde o in&iacute;cio da crise sanit&aacute;ria. Um novo recorde nacional de 15.800 casos foi registrado na quarta-feira.

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