No Dia Internacional do Orgulho LGTBQIA+, celebrado nesta sexta-feira (28/6), o Instituto Cervantes Salvador promove um recital de poesia multidisciplinar com a participação de artistas LGBTQIA+ brasileiros, no auditório do instituto, na Ladeira da Barra, em Salvador, a partir das 18h.
Com co-realização da Embaixada da Espanha no Brasil e apoio do Comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão da Darana RP, o objetivo do encontro poético é transformar a palavra escrita e a poesia como um espaço de irmandade e aliança na luta pela diversidade da população LGBTQIAP+.
Os artistas que apresentarão as diferentes performances do evento são Amanda Mayer e Rafael Brito, na interpretação teatral; Georgiana Dantas, na interpretação corporal; e Jann Souza, na interpretação musical. A entrada é gratuita.
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Pela primeira vez em Salvador, a 1ª Parada do Orgulho de Pessoas com Deficiência (PCDs) na Bahia vai acontecer no Farol da Barra, um dos cartões postais de Salvador, neste domingo (21/1), a partir das 12h. O encontro é aberto ao público e é organizado pela ONG Vale PCD com o coletivo Quilombo PCD.

Sendo a primeira cidade do Nordeste a receber a parada, a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência/SJDH disponibilizará recursos de acessibilidade, como intérprete de Libras e van adaptada para o transporte do público durante o evento.

SERVIÇO:

O que: 1ª Parada do Orgulho de Pessoas com Deficiência
Quando: 21 de janeiro (domingo), às 12h
Onde: Concentração no Farol da Barra, Salvador

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Passeatas, festas e shows são alguns dos eventos frequentemente associados ao orgulho LGBTQIA+. Além das barreiras pessoais, familiares e sociais para celebrar a diversidade nesses locais, alguns integrantes da comunidade são excluídos desses eventos pela falta de acessibilidade.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1540258&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1540258&amp;o=node" />
Enfrentar esse problema é o objetivo de Priscila Siqueira, fundadora e presidente da organização não governamental Vale PCD, que começou como um coletivo em 2019 e hoje realiza um mapeamento nacional de acessibilidade em locais voltados para o público LGBTQIA+. No Mês do Orgulho, a psicóloga de 29 anos conversou com o portal Agência Brasil sobre a importância de participar e acessar esses passos, que fazem parte do processo de descobrimento, aceitação e vivência das identidades e orientações sexuais que compõem a sigla.
"Desde muito jovem, eu frequentava espaços LGBT, mas nunca via outras pessoas com deficiência nesses espaços. Eu ia em palestras, rodas de conversa, mas eu não via interseccionalidade ser debatida. Só via aquela pauta LGBT engessada, e eu não me via ali. Era muito difícil eu me sentir acolhida". afirma ela, que, mesmo assim, conta que essa convivência foi importante. "Só me reconheci como mulher bissexual e só me fortaleci saindo de casa, convivendo com pessoas, conhecendo novas pessoas. E pessoas com deficiência, muitas vezes, não têm essa possibilidade, justamente por conta da barreira da acessibilidade, da superproteção e do capacitismo social".
O resultado disso são situações desconfortáveis e constrangedoras, em que pessoas com deficiência acabam tendo que ser carregadas pela falta de rampas ou plataformas, ou simplesmente não conseguem permanecer nos espaços. Essas experiências fazem com que percam o desejo de sair de casa, conta Priscila, o que é essencial para o orgulho LGBTQIA+.
"A acessibilidade é a última coisa a ser pensada em uma festa, em um show e um evento grande. A gente tem tentado mudar essa realidade de alguma forma, mas temos muita dificuldade de estar presente nos espaços. Acaba que essas pessoas deixam de frequentar os espaços para não passar por esse tipo de coisa. A gente fica de fora e não tem como se orgulhar tanto, fica olhando todo mundo vivendo suas vidas e participando ativamente e a gente está escanteado porque não estão pensando em todas as possibilidades de existência e todos os corpos".
No Vale PCD, além de promover a acessibilidade nos espaços, o trabalho desenvolvido inclui atendimentos de psicoterapia. Priscila Siqueira alerta que a exclusão social adoece, e não há oferta de profissionais formados para lidar com a saúde mental PCD.
"Eu não me via como pessoa que poderia exercer minha profissão [de psicóloga], porque nao via outras pessoas com deficiência exercendo. Não tive nada sobre saúde mental PCD na faculdade. A saúde mental PCD é deixada de lado. Existe uma saúde mental feita para o homem branco, hétero, cis, padrão, sem deficiência", afirma ela, que vê algo parecido na discussão sobre acessibilidade. "Existe um estereótipo de PCD. Quando você fala em pessoa com deficiência, o que vem na mente das pessoas é um homem branco em uma cadeira de rodas. E quando se fala em acessibilidade, o que se pensa é só uma rampa, mas a gente sabe que não é bem isso".
Na equipe da ONG, Priscila, que tem nanismo, reúne pessoas amputadas, autistas, cadeirantes e com doenças raras, além de outras deficiências, para que cada um contribua com suas vivências, tornando a acessibilidade proposta mais ampla. O atendimento às pessoas que buscam acolhimento mostra questões com as quais muitos LGBTQIA+ podem se identificar, como a dificuldade de ter autoestima diante de uma comunidade que valoriza corpos que seguem um determinado padrão. A exclusão dos espaços de promoção do orgulho, porém, faz com que as PCDs tenham um caminho mais longo para conquistá-lo.
"A questão afetiva é muito negada, principalmente no meio LGBTQIA+. A pessoa sem deficiência, muitas vezes, não sabe lidar e acha que vai ter que ser cuidadora da pessoa com deficiência. E também há um apagamento da sexualidade, porque tem muita infantilização do corpo PCD. A gente não é visto como pessoas que sentem desejo, e isso impede que a gente se relacione".
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Ap&oacute;s ser visto nos bastidores do palco durante o show de Luisa Sonza no Rock in Rio, o ex-marido da cantora, o humorista Whindersson Nunes, falou sobre o assunto. Ele disse que estava passando pelo local e viu umas duas m&uacute;sicas da artista.

&quot;Vou parar e n&atilde;o ver o show da cantora? [...] Fui l&aacute; e curti, achei legal... [...] To aproveitando o momento. Quem &eacute; que n&atilde;o sente orgulho? Ainda mais uma pessoa que foi muito atacada, a&iacute; voc&ecirc; v&ecirc; a pessoa chegando no auge... Quem n&atilde;o tiver orgulho, &#39;t&aacute;&#39; vivendo errado&quot;, disse, em v&iacute;deo.

VEJA ABAIXO

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Whindersson Nunes foi flagrado nos bastidores do show de Lu&iacute;sa Sonza 🤔 Os f&atilde;s ficaram confusos, mas ele explicou o que aconteceu 🫶 Confira:<a href="https://twitter.com/hashtag/FofocalizandoNoSBT?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FofocalizandoNoSBT</a> <a href="https://t.co/2Va7FuCcST">pic.twitter.com/2Va7FuCcST</a>
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<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; Fofocalizando (@pfofocalizando) <a href="https://twitter.com/pfofocalizando/status/1566871406880722945?ref_src=twsrc%5Etfw">September 5, 2022</a></blockquote>

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Lu&iacute;sa foi uma das atra&ccedil;&otilde;es do Palco Sunset, no domingo (4/9). Al&eacute;m dos hits dan&ccedil;antes, a ga&uacute;cha surpreendeu o p&uacute;blico com um solo de guitarra, chamou a cantora Marina Sena para um dueto e ainda homenageou Mar&iacute;lia Mendon&ccedil;a, com quem gravou a can&ccedil;&atilde;o &#39;Melhor Sozinha&#39;.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) informou nesta segunda-feira (27/6) que s&oacute; comentar&aacute; a suspens&atilde;o da liminar que o obrigava a incluir perguntas sobre orienta&ccedil;&atilde;o sexual e identidade de g&ecirc;nero no Censo 2022 ap&oacute;s a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) ser intimado e ter examinado a decis&atilde;o do presidente do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1) da Justi&ccedil;a Federal do Acre, desembargador federal Jos&eacute; Amilcar Machado. A decis&atilde;o foi tomada no &uacute;ltimo dia&nbsp;17&nbsp;e divulgada hoje pelo IBGE.

A inclus&atilde;o de perguntas sobre o tema no Censo 2022 tinha sido determinada em liminar do juiz federal Herley da Luz Brasil, da Justi&ccedil;a Federal do Acre no dia 3 de junho e, embora fosse local, poderia ser aplicada em todo o pa&iacute;s. A liminar atendeu a uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Acre.

&ldquo;O IBGE s&oacute; vai se manifestar sobre a suspens&atilde;o da liminar da Justi&ccedil;a Federal do Acre, pelo TRF1, depois que a AGU tiver sido intimada e examinado a decis&atilde;o&rdquo;, diz o instituto.

Na decis&atilde;o, o desembargador destacou justificativas apresentadas pelo IBGE para n&atilde;o incluir perguntas sobre orienta&ccedil;&atilde;o sexual e identidade de g&ecirc;nero nos question&aacute;rios deste ano. Segundo Jos&eacute; Amilcar, o IBGE aponta impacto financeiro importante, especialmente se for necess&aacute;ria alguma mudan&ccedil;a metodol&oacute;gica e se as perguntas precisarem ser respondidas individualmente, o que exigiria a coleta de informa&ccedil;&otilde;es com a pr&oacute;pria pessoa e poderia levar &agrave; necessidade de novas visitas, correndo o risco de inviabilizar a opera&ccedil;&atilde;o censit&aacute;ria.

&ldquo;Essas mudan&ccedil;as podem diminuir significativamente a produtividade do recenseador e elevar o tempo de coleta como um todo, aumentando o gasto com mensalistas, alugu&eacute;is, dentre outros&rdquo;, afirma Jos&eacute; Amilcar Machado. Ele destaca ainda a avalia&ccedil;&atilde;o do IBGE de que, dependendo dos resultados dos testes, pode ser necess&aacute;rio fazer perguntas de campo aberto, &ldquo;o que aumenta, ainda mais, a expectativa de tempo de preenchimento e custo dos question&aacute;rios&rdquo;.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/geral/defensoria-publica-da-bahia-lanca-cartilha-com-14-direitos-da-populacao-lgbtqia-nesta-terca-feira" target="_blank">Defensoria P&uacute;blica da Bahia lan&ccedil;a cartilha com 14 direitos da popula&ccedil;&atilde;o LGBTQIA+ nesta ter&ccedil;a-feira</a>

Quanto a outros servi&ccedil;os, o IBGE diz que pode haver impacto em outras publica&ccedil;&otilde;es de resultados previstas no censo e em pesquisas amostrais domiciliares, que t&ecirc;m a coleta ajustada ao calend&aacute;rio instituto, al&eacute;m de preju&iacute;zo na renova&ccedil;&atilde;o da amostra mestra, que serve de base para a sele&ccedil;&atilde;o das unidades para as pesquisas amostrais domiciliares do instituto.

&ldquo;Impacto em toda a infraestrutura de coleta, pois n&atilde;o h&aacute; garantia de manuten&ccedil;&atilde;o dos postos de coleta at&eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o do censo; c&aacute;lculos e justificativa sobre a perda or&ccedil;ament&aacute;ria, ainda n&atilde;o quantificada, mas de expressiva monta, desobedi&ecirc;ncia ao Supremo Tribunal Federal que determinou a realiza&ccedil;&atilde;o do Censo Demogr&aacute;fico em 2022&rdquo;, completa Jos&eacute; Amilcar Machado, citando as justificativas do IBGE.

De acordo com o magistrado, foi demonstrada a impossibilidade de implementa&ccedil;&atilde;o na data prevista &ndash; 1&ordm; de agosto &ndash; dos campos &ldquo;orienta&ccedil;&atilde;o sexual&rdquo; e &ldquo;identidade de g&ecirc;nero&rdquo; nos question&aacute;rios b&aacute;sico e amostral do Censo 2022, o que ensejaria a necessidade de adiamento. Para ele, haveria ainda impacto na contrata&ccedil;&atilde;o de 25 mil servidores tempor&aacute;rios e de mais 183 mil recenseadores j&aacute; selecionados.

Apesar disso, Machado ressalta que sua decis&atilde;o foi baseada em aspectos gerenciais e temporais, uma vez que falta pouco tempo para o in&iacute;cio do censo e que, se este n&atilde;o fosse realizado, acarretaria mais males do que benef&iacute;cios &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, ele afirma que nada impede que os questionamentos sejam feitos nos pr&oacute;ximos censos.

Na decis&atilde;o, Machado observa tamb&eacute;m que os argumentos apresentados pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Acre sobre a necessidade de delimita&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o LGBTQIA+ para formula&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas est&atilde;o sendo consideradas pelo IBGE e que, embora haja muito a acrescentar, a an&aacute;lise &ldquo;que possibilitar&aacute; ampliar as garantias e prote&ccedil;&atilde;o dessa parte da sociedade brasileira est&aacute; evoluindo e merecem total respaldo&rdquo;.

O magistrado ressalta que n&atilde;o se questiona a necessidade de buscar tais informa&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O cuidado e o esfor&ccedil;o dos governantes devem ser amplos e considerar todo cidad&atilde;o, buscando o atendimento dos seus direitos e a prote&ccedil;&atilde;o das suas garantias, o que demanda pol&iacute;tica p&uacute;blica pr&oacute;pria, devida a essa minoria, sem discrimina&ccedil;&atilde;o alguma&quot;.

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Salvador &eacute; a capital com menor n&uacute;mero de homossexuais no pa&iacute;s, segundo o Instituto Brasieliro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O &oacute;rg&atilde;o divulgou, nesta quarta-feira (25/5) a primeira pesquisa sobre orienta&ccedil;&atilde;o sexual feita com os brasileiros.&nbsp;

A propor&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o de 18 anos ou mais que se declarou homossexual ou bissexual em Salvador foi de apenas 1,5%, representando 35 mil pessoas. Esse n&uacute;mero empatou apenas com a taxa de Fortaleza (1,5%), no Cear&aacute;, nos dois mais baixos do pais. Os dados s&atilde;o da Pesquisa Nacional de Sa&uacute;de (PNS) 2019, mas foram analisados e tornados p&uacute;blicos apenas em 2022.

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Embora seja a 4&ordf; capital com maior n&uacute;mero total de pessoas de 18 anos ou mais de idade (2,287 milh&otilde;es), Salvador tinha apenas a 8&ordf; maior popula&ccedil;&atilde;o autoidentificada como homossexual ou bissexual (35 mil).

Segundo a pesquisa, em toda a Bahia, 1,8% da popula&ccedil;&atilde;o de 18 anos ou mais de idade se autoidentificou como homossexual (l&eacute;sbica ou gay) ou bissexual. Isso representava 204 mil pessoas, de um total de 11,155 milh&otilde;es nesse grupo et&aacute;rio.

Com esse dado, a Bahia ficou empatada com Alagoas e Rio Grande do Norte no sexto lugar no ranking de estados com amior popula&ccedil;&atilde;o LGBTQIA+. A m&eacute;dia brasileira foi igual a baiana (1,8%), onde 2,920 milh&otilde;es de pessoas informaram essas orienta&ccedil;&otilde;es sexuais &ndash; de um total de 159,171 milh&otilde;es de adultos.

Seguindo diversos exemplos internacionais, o IBGE optou por investigar o tema numa pesquisa de sa&uacute;de em que h&aacute; a garantia de que a pessoa entrevistada est&aacute; falando apenas sobre si mesma, al&eacute;m da possibilidade de cruzar informa&ccedil;&otilde;es com outros assuntos importantes, como viol&ecirc;ncia, trabalho, acesso ao servi&ccedil;o de sa&uacute;de, etc.

O question&aacute;rio com a pergunta sobre orienta&ccedil;&atilde;o sexual foi aplicado diretamente a uma pessoa de 18 anos ou mais de idade selecionada em cada um dos 108 mil domic&iacute;lios visitados, que s&oacute; respondia sobre si pr&oacute;pria. A recomenda&ccedil;&atilde;o foi fazer essa entrevista individual preservando a privacidade do/a informante o m&aacute;ximo poss&iacute;vel.

Em termos absolutos, a Bahia manteve seu vi&eacute;s demogr&aacute;fico. Tinha o 4&ordm; maior n&uacute;mero de pessoas com 18 anos ou mais de idade do pa&iacute;s (11,155 milh&otilde;es) e tamb&eacute;m o 4&ordm; maior total das que se autoidentificaram como homossexuais ou bissexuais (204 mil).&nbsp;

RENDA

Outro ponto percebido pelo IBGE &eacute; de que, no Brasil como um todo, a propor&ccedil;&atilde;o de homossexuais ou bissexuais &eacute; maior entre quem tem mais instru&ccedil;&atilde;o e renda. Entre quem tinha ensino superior completo, 3,2% se declararam dessa orienta&ccedil;&atilde;o, percentual significativamente maior do que entre os sem instru&ccedil;&atilde;o ou com n&iacute;vel fundamental incompleto (0,5%).

Os maiores percentuais de LGBTQIA+ tamb&eacute;m foram observados nas duas classes de rendimento mais elevadas. Era de 3,1% entre quem morava em domic&iacute;lios com renda per capita entre 3 e 5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos e de 3,5% entre os que tinham rendimento domiciliar per capita maior que 5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos &ndash; frente a 1,3% entre as pessoas sem rendimento ou com at&eacute; &frac12; sal&aacute;rio m&iacute;nimo per capita.

Houve ainda uma correla&ccedil;&atilde;o com a idade. Entre as pessoas mais jovens, de 18 a 29 anos de idade, 4,8% se autoidentificaram como homossexuais ou bissexuais, frente a 1,9% entre 30 e 39 anos; 1,0% entre 40 e 59 anos; e 0,2% entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade.

N&atilde;o houve diferen&ccedil;as estatisticamente significativas entre os percentuais de autoidentifica&ccedil;&atilde;o como homossexual ou bissexual por sexo de nascimento (1,9% entre homens e 1,8% entre as mulheres), nem por cor ou ra&ccedil;a (1,9% entre pessoas pardas, 1,9% entre as pretas e 1,8% entre as brancas).

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Pela primeira vez, a C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS) ser&aacute; iluminada com as cores do movimento LGBTQIA+ (violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho), em alus&atilde;o ao Dia Internacional do Orgulho LGBT, celebrado na pr&oacute;xima segunda-feira (28/6). A ilumina&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; na fachada do espa&ccedil;o entre os dias 28 e 30 de junho.

De acordo com a Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB) e coordenador do Centro Municipal de Refer&ecirc;ncia LGBT, vinculado &agrave; Secretaria Municipal da Repara&ccedil;&atilde;o (Semur), trata-se do primeiro Legislativo de uma capital brasileira a tomar esta iniciativa. &quot;Que seja um exemplo para outras cidades&quot;, comemorou.&nbsp;

O GGB foi o respons&aacute;vel por enviar a solicita&ccedil;&atilde;o da ilumina&ccedil;&atilde;o no Legislativo de &nbsp;Salvador ao vereador Henrique Carballal (PDT). O vereador intermediou o pleitio junto a Geraldo J&uacute;nior, que autorizou a iniciativa.

&quot;Esta Casa Legislativa respeita a diversidade. Esta a&ccedil;&atilde;o de iluminar o Legislativo de Salvador com as cores que representam a comunidade LGBTQIA+ demonstra o compromisso deste Parlamento com o principio de um tratamento digno e sem preconceito a todos os seres humanos, independente de etnia, credo ou condi&ccedil;&atilde;o sexual&quot;, afirmou o presidente da C&acirc;mara, Geraldo J&uacute;nior.

O Dia do Orgulho LGBT &eacute; comemorado em 28 de junho&nbsp;em homenagem a um epis&oacute;dio marcante na luta dessa comunidade pelos seus direitos na Rebeli&atilde;o de Stonewall Inn. Essa revolta &eacute; conhecida como o &quot;marco zero&quot; do movimento pelos direitos da minoria.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/autistas-merecem-espaco-no-mercado-de-trabalho-tema-foi-discutido-na-cms" target="_blank">&nbsp;Autistas merecem espa&ccedil;o no mercado de trabalho; tema foi discutido na CMS</a>

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