Os servidores p&uacute;blicos da Bahia denunciados pelo <a href="https://aratuon.com.br/topicos/ministerio-publico" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio P&uacute;blico</a> do Estado (MP-BA) por envolvimento em organiza&ccedil;&atilde;o criminosa dentro de delegacias tiveram decis&atilde;o de condena&ccedil;&atilde;o mantida, com unanimidade, pelo Tribunal de Justi&ccedil;a. O esquema foi descoberto nos munic&iacute;pios de Remanso e Pil&atilde;o Arcado.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b42689fe-fa01-4c5d-bb49-f47b0c35f2ad.jpg?width=409&amp;height=271" alt="Delegado E Outros Policiais T&ecirc;m Condena&ccedil;&atilde;o Mantida Por Crimes Na Bahia">
Os servidores p&uacute;blicos integrantes do grupo foram alvo de investiga&ccedil;&otilde;es conjuntas realizadas pelo Grupo de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas e Investiga&ccedil;&otilde;es Criminais (Gaeco), no &acirc;mbito da &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Internal Cleaning&rdquo;, com a Corregedoria da Pol&iacute;cia Civil da Bahia.&nbsp;
Eles ainda perderam os cargos p&uacute;blicos. Identificado como l&iacute;der do grupo, o delegado Rog&eacute;rio S&aacute; Medrado, que perdeu o cargo com a senten&ccedil;a inicial, foi condenado a mais de 50 anos de pris&atilde;o. Al&eacute;m dele, foram condenados Crist&oacute;v&atilde;o Francisco Gomes Ribeiro, William de Castro Bai&atilde;o, Marc&iacute;lio Jos&eacute; Brand&atilde;o dos Santos, Luciano Eduardo de Souza, Enyo Barbosa dos Santos, Caique da Silva Reis, Jos&eacute; Eildo Sobral Pereira e Amilton Borges Lopes.
O TJ-BA rejeitou todas as apela&ccedil;&otilde;es apresentadas pela defesa.&nbsp;
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Foi presa na &uacute;ltima quarta-feira (22/6), em Salvador,&nbsp;J&eacute;ssica Andrade da Silva, de 28 anos. Ela seria l&iacute;der de uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa no Cear&aacute; e&nbsp;foi presa na capital baiana em uma opera&ccedil;&atilde;o conjunta das secretarias de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica dos dois estados.

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do &oacute;rg&atilde;o cearense, J&eacute;ssica mostrava nas suas redes sociais uma vida de luxo e muita ostenta&ccedil;&atilde;o, tudo bancado&nbsp;pelo dinheiro do crime. Ela &eacute; companheira de &ldquo;Vicente Peru&rdquo;, um dos l&iacute;deres de uma grande organiza&ccedil;&atilde;o criminosa do Cear&aacute;. Ap&oacute;s a pris&atilde;o de Peru, em 2016, a mulher teria assumido&nbsp;o controle dos neg&oacute;cios il&iacute;citos.&nbsp;

Ainda segundo a pol&iacute;cia, em diversas ocasi&otilde;es, ela teria participado diretamente ou contribu&iacute;do para a execu&ccedil;&atilde;o das ordens de Vicente Peru.

O mandado de pris&atilde;o foi expedido pela Vara de Delitos de Organiza&ccedil;&atilde;o Criminosa de Fortaleza. Como foi presa em Salvador, a Pol&iacute;cia Civil do Cear&aacute; negocia a transfer&ecirc;ncia dela para o estado. Outros integrantes do grupo criminoso continuam sendo procurados.

A a&ccedil;&atilde;o para a pris&atilde;o contou com a participa&ccedil;&atilde;o da Coordenadoria de Intelig&ecirc;ncia (Coin) da Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Defesa Social do Estado do Cear&aacute; (SSPDS), da Superintend&ecirc;ncia de Intelig&ecirc;ncia da Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA) e Pol&iacute;cia Civil da Bahia (PC-BA).

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