A Pol&iacute;cia Federal (PF), em conjunto com a<a href="https://aratuon.com.br/geral/justica-federal-na-bahia-pede-distribuicao-da-relatoria-da-overclean-a-flavio-dino" target="_blank" rel="noopener"> Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU)</a>, deflagrou nesta quinta-feira (3) a terceira fase da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, que investiga uma <a href="https://aratuon.com.br/politica/nunes-marques-sera-o-relator-da-operacao-overclean-no-stf" target="_blank" rel="noopener">organiza&ccedil;&atilde;o criminosa acusada de fraudar licita&ccedil;&otilde;es</a>, desviar verbas p&uacute;blicas, cometer corrup&ccedil;&atilde;o e lavar dinheiro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4b38de3d-9b32-4e63-b9a4-94c49434113c.png?width=1920&amp;height=1080" alt="Opera&ccedil;&atilde;o Overclean entra na terceira fase. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreens&atilde;o nas cidades de Salvador, S&atilde;o Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Aracaju (SE), al&eacute;m de uma ordem de afastamento cautelar de um servidor p&uacute;blico, determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, o <a href="https://aratuon.com.br/geral/overclean-justica-concede-habeas-corpus-a-ex-secretario-de-vitoria-da-conquista" target="_blank" rel="noopener">esquema atuava principalmente no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS)</a>, com foco na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST-BA), al&eacute;m de outros &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos que teriam recebido apoio operacional da organiza&ccedil;&atilde;o.
As apura&ccedil;&otilde;es indicam que o grupo direcionava recursos de emendas parlamentares e conv&ecirc;nios para empresas e pessoas ligadas a prefeituras, por meio de superfaturamento de obras e desvios. Estima-se que R$ 1,4 bilh&atilde;o tenham sido movimentados em contratos fraudulentos.
Entre os crimes investigados est&atilde;o corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, peculato, fraude em licita&ccedil;&otilde;es, lavagem de dinheiro e obstru&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a. A opera&ccedil;&atilde;o segue em andamento, sem informa&ccedil;&otilde;es sobre pris&otilde;es at&eacute; o momento.
<h3>Outras fases da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean&nbsp;</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/069f3b97-58d4-47a9-aac0-eda6fe04a833.jpg?width=600&amp;height=316" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Em dezembro de 2024, dois dos 15 presos pela Pol&iacute;cia Federal<a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-cumpre-mandados-em-investigacao-sobre-superfaturamento-de-obras-na-bahia" target="_blank" rel="noopener"> na Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, </a>&nbsp;s&atilde;o o ex-coordenador Departamento Nacional de Obras Contra as Secas na Bahia (Dnocs-BA) durante a gest&atilde;o do ex-presidente, Lucas Lob&atilde;o, e o empres&aacute;rio Jos&eacute; Marcos Moura, conhecido como &ldquo;Rei do Lixo&rdquo;, conforme apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On. Os outros 13 detidos ainda n&atilde;o tiveram os nomes divulgados.
Al&eacute;m de Lob&atilde;o e Moura, teria sido preso Fl&aacute;vio Henrique de Lacerda Pimenta, servidor da Secretaria Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o de Salvador.
Segundo a Receita Federal, no per&iacute;odo investigado, a organiza&ccedil;&atilde;o movimentou cerca de R$ 1,4 bilh&atilde;o, tendo celebrado R$ 825 milh&otilde;es em contratos somente em 2024 com diversos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.&nbsp;
A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada pela for&ccedil;a-tarefa utilizava um esquema estruturado para direcionar recursos p&uacute;blicos provenientes de emendas parlamentares e conv&ecirc;nios para empresas e indiv&iacute;duos ligados a administra&ccedil;&otilde;es municipais.&nbsp;
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-confira-o-que-se-sabe-ate-o-momento" target="_blank" rel="noopener">Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: confira o que se sabe at&eacute; o momento</a>

<a href="https://aratuon.com.br/politica/elmar-lira-camara" target="_blank" rel="noopener">O deputado federal</a> Elmar Nascimento (Uni&atilde;o)), investigado pela Pol&iacute;cia Federal pela compra de um im&oacute;vel em Salvador, aluga uma casa de luxo em Trancoso, distrito de Porto Seguro (BA), de um empres&aacute;rio denunciado por corrup&ccedil;&atilde;o. Questionado sobre o valor do aluguel, o parlamentar se recusou a responder e ofendeu a jornalista Nat&aacute;lia Portinari , colunista do UOL, que fez a pergunta. "V&aacute; procurar o que fazer, minha filha. T&aacute; apaixonada por mim, &eacute;? Vai tomar no c*, p&ocirc;", disse Elmar.
O im&oacute;vel alugado pelo deputado est&aacute; situado em um terreno de 3.900 m&sup2;, com uma &aacute;rea constru&iacute;da de 318,5 m&sup2;. A casa foi adquirida em leil&atilde;o judicial em outubro de 2023 pelo empres&aacute;rio Gerv&aacute;sio Meneses de Oliveira por R$ 4,1 milh&otilde;es, com entrada de R$ 1 milh&atilde;o e 30 parcelas de R$ 103 mil. A propriedade est&aacute; localizada em um condom&iacute;nio exclusivo e passou recentemente por uma reforma realizada por um escrit&oacute;rio de arquitetura de alto padr&atilde;o.
O UOL procurou Elmar para questionar o valor do aluguel, j&aacute; que ele e sua esposa, Luciana Nascimento, funcion&aacute;ria do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, possuem rendimentos limitados ao teto constitucional de R$ 46,3 mil. Im&oacute;veis semelhantes no mesmo condom&iacute;nio s&atilde;o alugados por at&eacute; R$ 100 mil mensais, conforme apura&ccedil;&atilde;o com corretores e an&uacute;ncios na internet. O parlamentar, no entanto, se recusou a informar o valor pago e reagiu com agressividade.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/499059c3-06c1-486f-ba8c-944e93aa9d66.jpg?width=1984&amp;height=1116" alt="Deputado federal Elmar Nascimento | Foto: Vinicius Loures / C&acirc;mara dos Deputados">
<h2>&Iacute;ntegra das declara&ccedil;&otilde;es de Elmar Nascimento</h2>
UOL: Deputado, queria entender melhor quanto o senhor paga de aluguel na casa em Trancoso. Vi que custa at&eacute; R$ 100 mil por m&ecirc;s alugar uma casa naquele condom&iacute;nio. Como isso seria compat&iacute;vel com sua renda, j&aacute; que o senhor e sua mulher t&ecirc;m ganhos limitados ao teto e t&ecirc;m tamb&eacute;m o financiamento do apartamento em Salvador?
Elmar Nascimento: Se voc&ecirc; pegar a escritura, que &eacute; a coisa mais certa, a escritura avaliada pelo banco e tudo, voc&ecirc; vai ver que a escritura mais cara que tem [no condom&iacute;nio] &eacute; do meu im&oacute;vel. Agora quer saber por quanto &eacute; que eu estou alugando? Quer colocar a minha renda? Voc&ecirc; quebrou meu sigilo? Voc&ecirc; sabe quanto eu ganho? Voc&ecirc; olhou no meu Imposto de Renda que eu tenho uma empresa, que eu tenho duas empresas? Voc&ecirc; sabe quanto &eacute; que a minha empresa me d&aacute;? V&aacute; procurar o que fazer, minha filha. T&aacute; apaixonada por mim, &eacute;? Vai tomar no c*, p&ocirc;. Me respeita, rapaz. Sou um homem de bem.
UOL: Deputado, o senhor sabe que a vida de um homem p&uacute;blico, como o senhor...
Elmar: A vida de um homem p&uacute;blico, fale certo, que eu vou lhe processar a pr&oacute;xima [reportagem] que sair. Eu deixei pra l&aacute; aquela merda daquele neg&oacute;cio do im&oacute;vel [reportagem do UOL sobre seu apartamento em Salvador]. Agora, publique coisa falsa sobre mim que eu vou lhe processar. Chega, t&ocirc; de saco cheio disso, homem de bem, tenho fam&iacute;lia, p&ocirc;. Voc&ecirc;s n&atilde;o respeitam nada, n&atilde;o respeitam ningu&eacute;m.
UOL: Ningu&eacute;m est&aacute; querendo dar informa&ccedil;&atilde;o equivocada sobre o senhor.
Elmar: Voc&ecirc; est&aacute; dando informa&ccedil;&atilde;o falsa, voc&ecirc; est&aacute; dizendo que eu tenho renda de tanto. Como &eacute; que voc&ecirc; sabe minha renda? Voc&ecirc; quebrou meu Imposto de Renda?
UOL: N&atilde;o, eu estou te perguntando.
Elmar: T&aacute; me perguntando? Vai se f*, que n&atilde;o vou dar informa&ccedil;&atilde;o de p* nenhuma a ningu&eacute;m, quanto mais uma vigarista como voc&ecirc;.
UOL: Deputado, ent&atilde;o o senhor est&aacute; me dizendo que o senhor tem uma renda maior do que o seu sal&aacute;rio...
Elmar: N&atilde;o estou lhe dizendo nada, s&oacute; estou lhe dizendo pra procurar outra pessoa pra encher o saco. &Eacute; isso que t&ocirc; lhe dizendo. Agora, bote [na reportagem] o que voc&ecirc; pode provar, porque o que voc&ecirc; n&atilde;o provar, eu vou lhe processar. Minha renda t&aacute; l&aacute; descrita no meu Imposto de Renda. Que eu junto com a minha declara&ccedil;&atilde;o quando tomo posse. V&aacute; l&aacute; e olhe.
UOL: O senhor tem um cargo p&uacute;blico e deve satisfa&ccedil;&atilde;o sobre seu patrim&ocirc;nio e sua evolu&ccedil;&atilde;o patrimonial, como o senhor declara toda vez que o senhor vai se candidatar.
Elmar: E o que tem de evolu&ccedil;&atilde;o patrimonial? Vai l&aacute; e olhe no meu Imposto de Renda.
UOL: Sobre o aluguel da casa, o senhor quer falar mais alguma coisa?
Elmar: Aluguel de casa, minha filha, voc&ecirc; t&aacute; chutando. Uma casa que o cara comprou por R$ 4 milh&otilde;es ele aluga por R$ 100 mil? Cem [mil reais] ele paga pela presta&ccedil;&atilde;o da compra.
UOL: &Eacute; verdade, ele est&aacute; pagando R$ 100 mil a presta&ccedil;&atilde;o da compra todos os meses, a compra foi parcelada.
Elmar: Ele t&aacute; pagando parcelado, se ele comprou num leil&atilde;o por R$ 100 mil e voc&ecirc; t&aacute; a&iacute; dizendo que ele aluga por R$ 100 mil, me diz onde tem isso, que eu vou comprar tudo.
UOL: Ent&atilde;o quanto o senhor paga?
Elmar: N&atilde;o lhe interessa. &Eacute; entre eu [sic] e ele. Se ele n&atilde;o lhe deu nenhuma informa&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m n&atilde;o vou lhe dar.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/508b7fdd-e7d8-4b3c-8c48-e376279c1101.jpg?width=750&amp;height=421" alt="Casa alugada pelo deputado Elmar Nascimento em foto de divulga&ccedil;&atilde;o do condom&iacute;nio, antes da reforma | Foto: divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2>Investiga&ccedil;&otilde;es em curso contra Elmar</h2>
A Pol&iacute;cia Federal investiga a compra de um apartamento por Elmar em Salvador, em 2023, por R$ 3 milh&otilde;es. O im&oacute;vel pertencia a uma empresa da filha <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank" rel="noopener">do empres&aacute;rio Marcos Moura, conhecido como "rei do lixo</a>". O valor da transa&ccedil;&atilde;o corresponde a aproximadamente um ter&ccedil;o do pre&ccedil;o de mercado e &eacute; um dos pontos analisados pela<a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank" rel="noopener"> Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, </a>que foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), j&aacute; que o deputado tem foro privilegiado.
A opera&ccedil;&atilde;o investiga suspeitas de fraudes em licita&ccedil;&otilde;es de servi&ccedil;os de limpeza e pavimenta&ccedil;&atilde;o, com ind&iacute;cios de superfaturamento e desvio de recursos. Entre os envolvidos na investiga&ccedil;&atilde;o est&aacute; Francisco Nascimento, primo de Elmar, que teria fraudado licita&ccedil;&otilde;es em Campo Formoso (BA), cidade administrada por outro irm&atilde;o do parlamentar, Elmo Nascimento (Uni&atilde;o). Francisco foi preso em dezembro, ap&oacute;s tentar se desfazer de uma sacola com R$ 200 mil ao jog&aacute;-la pela janela.
Outro citado &eacute; Amaury Nascimento, assessor de Elmar e tamb&eacute;m seu primo.&nbsp;
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O ministro do STF K&aacute;ssio Nunes Marques foi designado como relator da opera&ccedil;&atilde;o Overclean, que investiga <a href="https://aratuon.com.br/politica/prefeitura-de-salvador-demite-servidor-preso-em-operacao-da-pf" target="_blank">desvios milion&aacute;rios em contratos p&uacute;blicos</a>. O caso foi enviado pela Pol&iacute;cia Federal ao Supremo ap&oacute;s o deputado federal Elmar Nascimento (Uni&atilde;o Brasil-BA) ser citado nas investiga&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank">+&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: veja pris&otilde;es decretadas em esquema que movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o</a>

Elmar Nascimento &eacute; um dos investigados da a&ccedil;&atilde;o, que tem como foco contratos de empresas associadas aos irm&atilde;os Fabio e Alex Parente, al&eacute;m de <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">Jos&eacute; Marcos de Moura, o conhecido &quot;Rei do Lixo&quot;</a>, com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e administra&ccedil;&otilde;es estaduais e municipais, segundo informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pelo colunista Fabio Serapi&atilde;o, do Metr&oacute;poles.

A opera&ccedil;&atilde;o ganhou destaque ap&oacute;s a pris&atilde;o de Francisco Nascimento, primo de Elmar, na primeira fase da investiga&ccedil;&atilde;o. Ele &eacute; acusado de fazer parte de um bra&ccedil;o do esquema criminoso operado em Campo Formoso, na Bahia.

Durante a a&ccedil;&atilde;o policial, Francisco chegou a tentar jogar dinheiro pela janela do im&oacute;vel. Al&eacute;m de Elmar Nascimento, a opera&ccedil;&atilde;o aponta para a poss&iacute;vel implica&ccedil;&atilde;o de pelo menos quatro outros membros da c&uacute;pula do Uni&atilde;o Brasil, o que gerou uma onda de temor no cen&aacute;rio pol&iacute;tico.

<h2>Primeira Fase e &#39;Rei do Lixo&#39;</h2>

Deflagrada no dia 10 de dezembro, a primeira fase da Overclean cumpriu 42 mandados de busca e apreens&atilde;o, al&eacute;m de 17 mandados de pris&atilde;o preventiva (sendo 16 executados e apenas uma pessoa n&atilde;o localizada)&nbsp;na Bahia, Tocantins, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Goi&aacute;s.

Al&eacute;m do sequestro de R$ 162,3 milh&otilde;es em ativos, a opera&ccedil;&atilde;o ainda apreendeu uma aeronave, im&oacute;veis de luxo, barcos e ve&iacute;culos, ligados ao grupo.

Segundo apura&ccedil;&atilde;o do&nbsp;<a href="http://aratuon.com.br/" target="_blank">Aratu On</a>, os presos na opera&ccedil;&atilde;o foram divididos entre &quot;l&iacute;deres&quot; e &quot;membros operacionais&quot;, sendo alguns dos cabe&ccedil;as o empres&aacute;rio do setor de limpeza urbana&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">Jos&eacute; Marcos de Moura, conhecido como &quot;Rei do Lixo&quot;, e Lucas Maciel Lob&atilde;o Vieira</a>, ex-coordenador do DNOCS na Bahia.

Al&eacute;m deles, o esquema era organizado por:

- Alex Rezende Parente (l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o, respons&aacute;vel por financiar e gerenciar atividades il&iacute;citas), respons&aacute;vel pelas empresas Allpha Pavimenta&ccedil;&otilde;es, Larclean Ambiental e Qualymulti Servi&ccedil;os EIRELI

- Fabio Rezende Parente: Executor financeiro, realizava transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias, pagamentos de propinas e movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras por meio de contas de terceiros. &nbsp;&nbsp;

A Justi&ccedil;a revogou <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-vice-prefeito-de-lauro-de-freitas-e-mais-tres-pessoas-sao-presas" target="_blank">a pris&atilde;o do ex-prefeito da cidade baiana de Santa Cruz da Vit&oacute;ria</a>, Carlos Andr&eacute; de Brito Coelho, mediante uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica. A decis&atilde;o do desembargador federal Jo&atilde;o Batista Moreira foi tomada nesta ter&ccedil;a-feira (24), durante o plant&atilde;o forense.&nbsp;

Carlos Andr&eacute;&nbsp;estava preso no contexto da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, que investiga um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo contratos fraudulentos e pagamento de propinas. Assim como ele, o <a href="https://aratuon.com.br/politica/preso-na-overclean-vice-prefeito-de-lauro-e-solto-com-tornozeleira-eletronica" target="_blank">vice-prefeito de Lauro de Freitas,&nbsp;Vidigal Cafezeiro</a>, tamb&eacute;m recebeu um habeas corpus e foi liberado com tornozeleira eletr&ocirc;nica.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-vice-prefeito-de-lauro-de-freitas-e-mais-tres-pessoas-sao-presas" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: vice-prefeito de Lauro de Freitas e mais tr&ecirc;s pessoas s&atilde;o presas</a>

A revoga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o ocorreu ap&oacute;s o desembargador avaliar que os principais elementos da investiga&ccedil;&atilde;o j&aacute; foram protegidos e que as buscas e apreens&otilde;es realizadas diminu&iacute;ram os riscos de preju&iacute;zo ao processo.

Al&eacute;m disto, foram impostas as medidas cautelares para evitar que Carlos Andr&eacute; interfira nas investiga&ccedil;&otilde;es, incluindo a proibi&ccedil;&atilde;o de contato com outros investigados; a suspens&atilde;o de qualquer fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica; a restri&ccedil;&atilde;o de acesso a &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos municipais de Lauro de Freitas; o comparecimento mensal &agrave; Justi&ccedil;a para informar atividades; a restri&ccedil;&atilde;o de deslocamento ao estado de resid&ecirc;ncia e entrega de passaportes para evitar viagens internacionais; e o recolhimento noturno em endere&ccedil;o informado &agrave; Justi&ccedil;a.&nbsp;

O descumprimento de qualquer uma das condi&ccedil;&otilde;es pode levar &agrave; revoga&ccedil;&atilde;o da liberdade provis&oacute;ria e ao restabelecimento da pris&atilde;o preventiva, especialmente se surgirem novos fatos relevantes para a investiga&ccedil;&atilde;o.

Carlos Andr&eacute; &eacute; acusado de atuar como operador pol&iacute;tico e financeiro em contratos fraudulentos, al&eacute;m de ter se beneficiado de recursos desviados. A investiga&ccedil;&atilde;o continua sob a supervis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico.

&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-confira-o-que-se-sabe-ate-o-momento" target="_blank">Preso na segunda fase</a> da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, nesta segunda-feira (23), o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafazeiro (Republicanos) recebeu um habeas corpus e foi liberado mediante uso de uma tornozeleira eletr&ocirc;nica, nesta ter&ccedil;a (24).

O <a href="http://aratuon.com.br" target="_blank">Aratu On</a> teve acesso &agrave; decis&atilde;o assinada pelo juiz de plant&atilde;o, desembargador Jo&atilde;o Batista Moreira. No documento, &eacute; listado que, al&eacute;m do uso da tornozeleira, Vidigal est&aacute; proibido de entrar em contato com os demais investigados na Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, bem como teve&nbsp;o direito ao exerc&iacute;cio das fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas suspenso e est&aacute; impedido de acessar&nbsp;&agrave;s depend&ecirc;ncias da Prefeitura de Lauro de Freitas, incluindo secretarias, autarquias e outros &oacute;rg&atilde;os municipais.

Cafazeiro ainda deve estar em casa&nbsp;nos dias &uacute;teis da semana&nbsp;entre 17h30 e 7h30 do dia seguinte; nos dias n&atilde;o &uacute;teis, ele n&atilde;o pode sair da resid&ecirc;ncia.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es da Overclean apontam que Vidigal recebeu da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa cerca de R$ 140 mil entre 2021 e 2024, atrav&eacute;s de pagamentos feitos e registrados em uma planilha, na qual o pol&iacute;tico estava atribu&iacute;do como &quot;VID LAUR&quot;. Al&eacute;m disso, <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-vice-prefeito-de-lauro-de-freitas-e-mais-tres-pessoas-sao-presas" target="_blank">o vice-prefeito</a> teria pedido que o grupo arcasse com boletos de alugu&eacute;is de ve&iacute;culos usados por ele.

&quot;Portanto, h&aacute; elementos probat&oacute;rios seguros que demonstram que havia acerto entre VIDIGAL CAFEZEIRO e a ORCRIM (organiza&ccedil;&atilde;o criminosa), especificamente por meio de interlocu&ccedil;&atilde;o direta entre o agente p&uacute;blico e <a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank">ALEX PARENTE (l&iacute;der da ORCRIM)</a>, para favorecimento &agrave;s empresas ligadas a este &uacute;ltimo, em troca do&nbsp;pagamento mensal (por tempo consider&aacute;vel) de vantagens indevidas, tanto&nbsp;diretamente, quanto por meio da quita&ccedil;&atilde;o de d&eacute;bitos pessoais do vice-Prefeito, o que ocorreu ao menos entre os anos de 2021 e 2024&rdquo;, diz a documenta&ccedil;&atilde;o.

Vale lembrar que ainda na segunda-feira, dia em que Cafezeiro foi preso, a Prefeitura de Lauro de Freitas emitiu uma nota sobre o incidente, afirmando que &quot;n&atilde;o&nbsp;ter conhecimento de quaisquer desvios pela Gest&atilde;o e jamais praticou&quot; e que&nbsp;&quot;est&aacute; t&atilde;o surpresa quanto a imprensa&quot;. Al&eacute;m disso, a gest&atilde;o municipal disse que&nbsp;&quot;acredita no trabalho da pol&iacute;cia e da Justi&ccedil;a que ao final de todos os atos administrativos e judiciais&quot;.&nbsp; 
 
Confira a nota completa:

&quot;PREFEITURA DE LAURO DE FREITAS NEGA QUALQUER FRAUDE OU DESVIO DE RECURSOS PELA GEST&Atilde;O. Se algum servidor o fez, que seja investigado dentro da Lei e que a Justi&ccedil;a seja feita.&nbsp;

Sobre o desdobramento da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean acontecido na manh&atilde; desta segunda-feira (23), no Centro Administrativo de Lauro de Freitas, a Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas informa que a ordem de busca e opera&ccedil;&atilde;o foi dirigida exclusiva ao vice-prefeito, investigado na referida opera&ccedil;&atilde;o. O ato policial, portanto, n&atilde;o se aplicou a todo o pr&eacute;dio, mas apenas &agrave;s depend&ecirc;ncias do gabinete do vice-prefeito, que no momento n&atilde;o se encontrava l&aacute;.&nbsp; 
A Prefeitura Municipal acredita no trabalho da pol&iacute;cia e da Justi&ccedil;a que ao final de todos os atos administrativos e judiciais, com todas as garantias democr&aacute;ticas, como a plena defesa e o devido processo legal, conseguir&aacute; apontar quem dever&aacute; ser punido e qual &eacute; a san&ccedil;&atilde;o cab&iacute;vel.&nbsp;

Todo o acervo documental ou qualquer outros documentos est&atilde;o ao inteiro dispor das autoridades. 
A JUSTI&Ccedil;A DEVER&Aacute; SER FEITA PUNINDO OS QUE TENHAM COMETIDO CRIME E INOCENTANDO OS QUE, APESAR DE ESTAREM SENDO INVESTIGADOS, RESTAREM PROVADAS SUA INOC&Ecirc;NCIA.&nbsp; 
A Prefeita de Lauro de Freitas afirma n&atilde;o ter conhecimento de quaisquer desvios pela Gest&atilde;o e jamais praticou. Est&aacute; t&atilde;o surpresa quanto a imprensa. E j&aacute; colocou a Prefeitura &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o pra tudo o que as autoridades policiais e jur&iacute;dicas precisarem pra elucidar os fatos. E garante que a Prefeitura nunca praticou desvio de emendas e tem como provar a utiliza&ccedil;&atilde;o de toda e qualquer emenda recebida.&quot;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/desembargadora-do-trf-1-ordena-soltura-de-presos-na-operacao-overclean" target="_blank">Desembargadora do TRF-1 ordena soltura de presos na Opera&ccedil;&atilde;o Overclean</a>



&nbsp;

A Pol&iacute;cia Federal realiza a <a href="https://aratuon.com.br/politica/prefeitura-de-salvador-demite-servidor-preso-em-operacao-da-pf">segunda fase da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean</a> na manh&atilde; desta segunda-feira (23), em Salvador e Lauro de Freitas, Regi&atilde;o Metropolitana (RMS). A opera&ccedil;&atilde;o visa desarticular um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o que envolve o pagamento de propinas entre agentes p&uacute;blicos e empres&aacute;rios, que&nbsp;movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o.

De acordo com PF, nesta segunda fase est&atilde;o sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreens&atilde;o, 4 mandados de pris&atilde;o preventiva e uma ordem de afastamento de um servidor p&uacute;blico, indentificado como Carlos Andr&eacute;, que seria o&nbsp;operador do grupo.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: ex-chefe do Dnocs na Bahia e &#39;Rei do Lixo&#39; s&atilde;o presos pela PF</a>

Segundo informa&ccedil;&otilde;es divulgadas pela CNN Brasil, foram presos nesta fase o<a href="https://aratuon.com.br/politica/vice-prefeito-de-lauro-e-alvo-de-operacao-da-pf-que-apura-fraudes-em-licitacoes"> vice-prefeito de Lauro de Freitas</a>, Vidigal Cafezeiro (Republicanos), o secret&aacute;rio de Mobilidade e ex-chefe de gabinete de Vit&oacute;ria da Conquista, Lucas Dias, e um agente da PF.

<h2>Prefeituras se posicionam</h2>

Em nota, a prefeitura de Lauro de Freitas&nbsp;negou qualquer fraude ou desvio de recursos feitos pela gest&atilde;o. Em trecho do comunicado, a gest&atilde;o municipal informa que a ordem de busca e apreens&atilde;o foi dirigida exclusivamente ao vice-prefeito, n&atilde;o se aplicando a todo o pr&eacute;dio da prefeitura.

&quot;Todo o acervo documental ou quaisquer outros documentos est&atilde;o ao inteiro dispor das autoridades. A justi&ccedil;a dever&aacute; ser feita punindo os que tenham cometido crime e inocentando os que, apesar de estarem sendo investigados, restarem provadas sua inoc&ecirc;ncia. A prefeita de Lauro de Freitas afirma n&atilde;o ter conhecimento de quaisquer desvios pela gest&atilde;o e jamais praticou&quot;, diz trecho de nota.

J&aacute; a prefeitura de Vit&oacute;ria da Conquista, no sudoeste do estado,&nbsp;afirmou que est&aacute; cooperando com as investiga&ccedil;&otilde;es. &quot;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, da Pol&iacute;cia Federal, esclarecemos que o Governo Municipal est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o das autoridades competentes para contribuir com as investiga&ccedil;&otilde;es e assegurar a completa elucida&ccedil;&atilde;o dos fatos&quot;, afirma.

No total, mais de 20 pessoas foram presas durante a opera&ccedil;&atilde;o, incluindo o ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas na Bahia (Dnocs-BA), Lucas Lob&atilde;o, e o<a href="https://aratuon.com.br/politica/desembargadora-do-trf-1-ordena-soltura-de-presos-na-operacao-overclean"> empres&aacute;rio Jos&eacute; Marcos Moura, conhecido como &ldquo;Rei do Lixo&rdquo;, </a>conforme apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On.&nbsp;&nbsp;

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A desembargadora Daniele Maranh&atilde;o, do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF-1), <a href="https://aratuon.com.br/topicos/operacao-overclean" target="_blank">determinou nesta quinta-feira (19), por meio de decis&atilde;o liminar, a soltura dos 16 presos</a> na Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, deflagrada no &uacute;ltimo dia 10. Entre os alvos est&atilde;o o ex-coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Lucas Lob&atilde;o, e o empres&aacute;rio Jos&eacute; Marcos de Moura, conhecido como &ldquo;Rei do Lixo&rdquo;.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: veja pessoas com pris&otilde;es decretadas em esquema que movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o</a>

A Opera&ccedil;&atilde;o Overclean investiga um esquema de desvio de recursos provenientes de emendas parlamentares, aplicados em obras realizadas por meio de conv&ecirc;nios entre prefeituras e o DNOCS. No dia da opera&ccedil;&atilde;o, 15 pessoas foram presas, e um dos investigados foi detido tr&ecirc;s dias depois. Apenas um suspeito, Itallo Moreira de Almeida, segue foragido.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: ex-chefe do Dnocs na Bahia e &#39;Rei do Lixo&#39; s&atilde;o presos pela PF</a>

<a href="https://aratuon.com.br/politica/vice-prefeito-de-lauro-e-alvo-de-operacao-da-pf-que-apura-fraudes-em-licitacoes" target="_blank">+ Vice-prefeito de Lauro de Freitas &eacute; alvo de opera&ccedil;&atilde;o da PF que apura fraudes em licita&ccedil;&otilde;es</a>

Lista dos presos soltos pela decis&atilde;o: 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Lucas Lob&atilde;o: ex-coordenador do DNOCS na Bahia 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jos&eacute; Marcos de Moura: empres&aacute;rio, conhecido como &ldquo;Rei do Lixo&rdquo; 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Alex Rezende Parente e F&aacute;bio Rezende Parente: empres&aacute;rios 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Fl&aacute;vio Henrique Pimenta: servidor p&uacute;blico 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Francisco Manoel do Nascimento Neto: vereador de Campo Formoso 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Clebson Cruz de Oliveira 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;F&aacute;bio Netto do Esp&iacute;rito Santo 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Orlando Santos Ribeiro 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Kaliane Lomanto Bastos 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Claudinei Aparecido Quaresemin 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Evandro Baldino do Nascimento 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Geraldo Guedes de Santana Filho 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Diego Queiroz Rodrigues 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Ailton Figueiredo Souza Junior 
&nbsp;&nbsp; &nbsp;&bull;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Iuri dos Santos Bezerra

&nbsp;

A Prefeitura de Salvador exonerou o servidor Fl&aacute;vio Henrique de Lacerda Pimenta, diretor-geral da Dire&ccedil;&atilde;o Administrativa da Secretaria Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o (Smed), preso na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (10) pela Pol&iacute;cia Federal. A decis&atilde;o foi oficializada diante da publica&ccedil;&atilde;o no Di&aacute;rio Oficial do Munic&iacute;pio. Ele tinha sal&aacute;rio bruto de quase R$ 24,6 mil no munic&iacute;pio.

Pimenta &eacute; suspeito de envolvimento em uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada por fraudes em licita&ccedil;&otilde;es, desvio de recursos p&uacute;blicos, corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro. Durante a opera&ccedil;&atilde;o, a PF apreendeu R$ 700 mil em esp&eacute;cie na resid&ecirc;ncia do servidor, localizada em Salvador. Ele era suspeito de fornecer informa&ccedil;&otilde;es privilegiadas ao grupo criminoso.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: veja pessoas com pris&otilde;es decretadas em esquema que movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o</a>

<a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-cumpre-mandados-em-investigacao-sobre-superfaturamento-de-obras-na-bahia" target="_blank">A a&ccedil;&atilde;o faz parte da &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Overclean&quot;</a>, conduzida pela PF em parceria com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), Receita Federal e Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). Segundo os investigadores, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilh&atilde;o, sendo R$ 825 milh&otilde;es provenientes de contratos com &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos somente em 2024.

A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada pela for&ccedil;a-tarefa utilizava um esquema estruturado para direcionar recursos p&uacute;blicos provenientes de emendas parlamentares e conv&ecirc;nios para empresas e indiv&iacute;duos ligados a administra&ccedil;&otilde;es municipais.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es constataram a pr&aacute;tica de superfaturamento em obras e desvios de recursos com o apoio de interlocutores que facilitavam a libera&ccedil;&atilde;o de verbas destinadas a projetos previamente selecionados pelo grupo.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: ex-chefe do Dnocs na Bahia e &#39;Rei do Lixo&#39; s&atilde;o presos pela PF</a>

<a href="https://aratuon.com.br/politica/vice-prefeito-de-lauro-e-alvo-de-operacao-da-pf-que-apura-fraudes-em-licitacoes" target="_blank">+ Vice-prefeito de Lauro de Freitas &eacute; alvo de opera&ccedil;&atilde;o da PF que apura fraudes em licita&ccedil;&otilde;es</a>

<img alt="servidor" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128434/mg/smed.jpg" style="width: 900px; height: 484px;" />Servidor era diretor na Secretaria Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o de Salvador | Foto: Google Street View

<h2>Detalhes da opera&ccedil;&atilde;o que resultou em demiss&atilde;o</h2>

O grupo atuava por meio de operadores centrais e regionais, que cooptavam servidores p&uacute;blicos para obter vantagens indevidas, tanto no direcionamento quanto na execu&ccedil;&atilde;o de contratos. Ap&oacute;s garantir a celebra&ccedil;&atilde;o dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepre&ccedil;os.

Os pagamentos de propinas eram realizados por meio de empresas de fachada ou m&eacute;todos que dificultavam a identifica&ccedil;&atilde;o da origem dos valores.&nbsp;

A lavagem de dinheiro era realizada de forma altamente sofisticada, incluindo o uso de: empresas de fachada controladas por &ldquo;laranjas&rdquo;, que movimentavam os recursos il&iacute;citos; empresas com grande fluxo financeiro em esp&eacute;cie, utilizadas para dissimular a origem dos valores desviados.&nbsp;

Relat&oacute;rios elaborados pela Receita Federal, em cumprimento &agrave; ordem judicial, apontaram inconsist&ecirc;ncias fiscais, movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras incompat&iacute;veis, omiss&atilde;o de receitas, utiliza&ccedil;&atilde;o de interpostas pessoas e ind&iacute;cios de varia&ccedil;&atilde;o patrimonial a descoberto.

A opera&ccedil;&atilde;o foi realizada pela Pol&iacute;cia Federal, Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, Receita Federal do Brasil e a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). Houve, ainda, coopera&ccedil;&atilde;o policial internacional por interm&eacute;dio da Ag&ecirc;ncia Americana de Investiga&ccedil;&otilde;es de Seguran&ccedil;a Interna (Homeland Security Investigations &ndash; HSI).

Foram cumpridos 17 mandados de pris&atilde;o preventiva, 43 mandados de busca e apreens&atilde;o, al&eacute;m de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Goi&aacute;s. Na Bahia, os mandados foram executados em Salvador, Lauro de Freitas, Jequie, Itapetinga, Campo Formoso, Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o e Wagner.

<img alt="servidor" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128434/mg/pf..jpg" style="width: 900px; height: 506px;" />Pol&iacute;cia Federal cumpriu 43 mandados de busca e apreens&atilde;o e outros 17 de pris&atilde;o | Foto: Pol&iacute;cia Federal

<h2>Crimes investigados&nbsp;</h2>

Os crimes apurados incluem corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva (Arts. 333 e 317 do C&oacute;digo Penal, com penas de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), peculato (Art. 312 do C&oacute;digo Penal, com pena de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), fraude em licita&ccedil;&otilde;es e contratos (Art. 337-L do C&oacute;digo Penal, com pena de 4 a 8 anos de reclus&atilde;o) e lavagem de dinheiro (Art. 1&ordm; da Lei 9.613/1998, com pena de 3 a 10 anos de reclus&atilde;o). As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclus&atilde;o, al&eacute;m das multas previstas na legisla&ccedil;&atilde;o.

Vice-prefeito de Lauro de Freitas, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, Vidigal Cafezeiro (Republicanos) foi um dos alvos dos mandados de busca e apreens&atilde;o realizados <a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-cumpre-mandados-em-investigacao-sobre-superfaturamento-de-obras-na-bahia" target="_blank">no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean</a>, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (10). Portanto, ele n&atilde;o foi preso, mas houve expedi&ccedil;&atilde;o de 17 mandados de pris&atilde;o preventiva.

Segundo decis&atilde;o da 2&ordf; Vara Criminal da Se&ccedil;&atilde;o Judici&aacute;ria da Bahia, que embasou a busca e apreens&atilde;o,&nbsp;o republicano atua como &quot;bra&ccedil;o operacional&quot; do grupo criminoso que, at&eacute; o momento, movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o, dos quais parte foi utilizada de maneira irregular, principalmente por meio de emendas parlamentares.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/veja-lista-de-pessoas-que-tiveram-prisao-decretada-na-operacao-overclean" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: veja pessoas com pris&otilde;es decretadas em esquema que movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o</a>

A investiga&ccedil;&atilde;o aponta que Vidigal solicitou vantagem indevida a Alex Parente, buscando o pagamento de uma d&iacute;vida pessoal relacionada ao aluguel de um ve&iacute;culo. Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, Parente &eacute; o l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e respons&aacute;vel por financiar e gerenciar atividades il&iacute;citas.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) destaca a aus&ecirc;ncia de justificativa aparente para o pedido, a n&atilde;o ser a exist&ecirc;ncia de um contrato entre Alex e a Prefeitura de Lauro de Freitas. &Agrave; &eacute;poca, Vidigal era gerente do Fundo Municipal de Sa&uacute;de de Lauro.

O fundo foi utilizado para realizar pagamentos &agrave; empresa PAP Sa&uacute;de Ambiental, administrada por Alex Parente.

De acordo com a investiga&ccedil;&atilde;o, o vice-prefeito possui &ldquo;rela&ccedil;&atilde;o direta com a Orcrim [sigla organiza&ccedil;&atilde;o criminosa]&rdquo;. Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o, ele atuava ao lado de Ailton Figueiredo Souza Junior, preso pela PF.&nbsp;

O<a href="http://aratuon.com.br" target="_blank"> Aratu On</a> tentou contato com Vidigal Cafezeiro, mas, at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria, n&atilde;o obteve retorno. Por sua vez, a Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas (PMLF)&nbsp;disse que &quot;a que a gest&atilde;o foi tomada de surpresa com a not&iacute;cia pela imprensa e aguarda a conclus&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es. No mais, a PMLF se coloca &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os competentes para quaisquer esclarecimentos que se julgarem necess&aacute;rios.&quot;.

<img alt="vice-prefeito" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128389/mg/pf..jpg" style="width: 900px; height: 506px;" />Policiais e t&eacute;cnicos da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o apreenderam bens de investigados |&nbsp;Foto: PF

Segundo a Receita Federal, no per&iacute;odo investigado, a organiza&ccedil;&atilde;o movimentou cerca de R$ 1,4 bilh&atilde;o, tendo celebrado R$ 825 milh&otilde;es em contratos somente em 2024 com diversos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.&nbsp;

A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada pela for&ccedil;a-tarefa utilizava um esquema estruturado para direcionar recursos p&uacute;blicos provenientes de emendas parlamentares e conv&ecirc;nios para empresas e indiv&iacute;duos ligados a administra&ccedil;&otilde;es municipais.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es constataram a pr&aacute;tica de superfaturamento em obras e desvios de recursos com o apoio de interlocutores que facilitavam a libera&ccedil;&atilde;o de verbas destinadas a projetos previamente selecionados pelo grupo.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: ex-chefe do Dnocs na Bahia e &#39;Rei do Lixo&#39; s&atilde;o presos pela PF</a>

<h2>Detalhes da opera&ccedil;&atilde;o</h2>

O grupo atuava por meio de operadores centrais e regionais, que cooptavam servidores p&uacute;blicos para obter vantagens indevidas, tanto no direcionamento quanto na execu&ccedil;&atilde;o de contratos. Ap&oacute;s garantir a celebra&ccedil;&atilde;o dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepre&ccedil;os.

Os pagamentos de propinas eram realizados por meio de empresas de fachada ou m&eacute;todos que dificultavam a identifica&ccedil;&atilde;o da origem dos valores.&nbsp;

A lavagem de dinheiro era realizada de forma altamente sofisticada, incluindo o uso de: empresas de fachada controladas por &ldquo;laranjas&rdquo;, que movimentavam os recursos il&iacute;citos; empresas com grande fluxo financeiro em esp&eacute;cie, utilizadas para dissimular a origem dos valores desviados.&nbsp;

Relat&oacute;rios elaborados pela Receita Federal, em cumprimento &agrave; ordem judicial, apontaram inconsist&ecirc;ncias fiscais, movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras incompat&iacute;veis, omiss&atilde;o de receitas, utiliza&ccedil;&atilde;o de interpostas pessoas e ind&iacute;cios de varia&ccedil;&atilde;o patrimonial a descoberto.

A opera&ccedil;&atilde;o foi realizada pela Pol&iacute;cia Federal, Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, Receita Federal do Brasil e a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). Houve, ainda, coopera&ccedil;&atilde;o policial internacional por interm&eacute;dio da Ag&ecirc;ncia Americana de Investiga&ccedil;&otilde;es de Seguran&ccedil;a Interna (Homeland Security Investigations &ndash; HSI).

Foram cumpridos 17 mandados de pris&atilde;o preventiva, 43 mandados de busca e apreens&atilde;o, al&eacute;m de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Goi&aacute;s. Na Bahia, os mandados foram executados em Salvador, Lauro de Freitas, Jequie, Itapetinga, Campo Formoso, Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o e Wagner.

<img alt="vice-prefeito" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128389/mg/vidigal.jpg" style="width: 900px; height: 600px;" />Vidigal Cafezeiro tamb&eacute;m &eacute; m&eacute;dico | Foto: redes sociais

<h2>Crimes investigados&nbsp;</h2>

Os crimes apurados incluem corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva (Arts. 333 e 317 do C&oacute;digo Penal, com penas de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), peculato (Art. 312 do C&oacute;digo Penal, com pena de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), fraude em licita&ccedil;&otilde;es e contratos (Art. 337-L do C&oacute;digo Penal, com pena de 4 a 8 anos de reclus&atilde;o) e lavagem de dinheiro (Art. 1&ordm; da Lei 9.613/1998, com pena de 3 a 10 anos de reclus&atilde;o). As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclus&atilde;o, al&eacute;m das multas previstas na legisla&ccedil;&atilde;o.

Quinze pessoas foram presas, at&eacute; o momento,<a href="https://aratuon.com.br/geral/operacao-cumpre-mandados-em-investigacao-sobre-superfaturamento-de-obras-na-bahia" target="_blank"> no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean</a>, realizada na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (10), na Bahia, Tocantins, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Goi&aacute;s. H&aacute;, ainda, dois foragidos, segundo apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On.

Na for&ccedil;a-tarefa, foram presos, preventivamente, 15 pessoas, por meio das quais funcionava o suposto grupo criminoso que movimentou R$ 1,4 bilh&atilde;o.

Na lista, est&aacute; o vereador eleito de Campo Formoso, Francisquinho Nascimento (Uni&atilde;o), ex-secret&aacute;rio-executivo do munic&iacute;pio. Ele &eacute; primo do deputado federal Elmar Nascimento (BA), l&iacute;der do Uni&atilde;o Brasil na C&acirc;mara dos Deputados, e do prefeito da cidade, Elmo Nascimento (Uni&atilde;o).&nbsp;

Outro membro do poder p&uacute;blico envolvido na organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, segundo decis&atilde;o da Justi&ccedil;a &agrave; qual o Aratu obteve acesso, o vereador Diego Queiroz Rodrigues, o Diga Diga (PSD), de Itapetinga. Da mesma cidade, o secret&aacute;rio de Governo, Orlando Ribeiro, tamb&eacute;m teve mandado de pris&atilde;o decretado.

A maioria dos presos no &acirc;mbito da for&ccedil;a-tarefa &eacute; empres&aacute;rio. O principal deles, apontado como l&iacute;der do esquema, &eacute; Alex Rezende Parente respons&aacute;vel por financiar e gerenciar atividades il&iacute;citas. Ele administra as empresas Allpha Pavimenta&ccedil;&otilde;es, Larclean Ambiental e Qualymulti Servi&ccedil;os.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overcelan-ex-chefe-do-dnocs-na-bahia-e-rei-do-lixo-sao-presos-pela-pf" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: ex-chefe do Dnocs na Bahia e &#39;Rei do Lixo&#39; s&atilde;o presos pela PF</a>

<img alt="overclean" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128386/mg/lancha.jpg" style="width: 900px; height: 463px;" />PF cumpre mandados de busca e apreens&atilde;o em Salvador | Foto: Pol&iacute;cia Federal

<h2>Veja lista completa abaixo:</h2>

<h2>L&iacute;deres da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa &nbsp;</h2>

1. Alex Rezende Parente: L&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o, respons&aacute;vel por financiar e gerenciar atividades il&iacute;citas. Administra as empresas Allpha Pavimenta&ccedil;&otilde;es, Larclean Ambiental e Qualymulti Servi&ccedil;os EIRELI. &nbsp;

2. Fabio Rezende Parente: Executor financeiro, realiza transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias, pagamentos de propinas e movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras por meio de contas de terceiros. &nbsp;

3. Lucas Maciel Lob&atilde;o Vieira: Ex-coordenador do DNOCS na Bahia, facilitava contratos fraudulentos e &eacute; s&oacute;cio oculto de Alex Parente. &nbsp;

4. Jos&eacute; Marcos de Moura: Empres&aacute;rio do setor de limpeza urbana, articulador central e respons&aacute;vel pela expans&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o. &nbsp;

<h2>Membros operacionais:</h2>

5. Clebson Cruz de Oliveira: Apoio log&iacute;stico, respons&aacute;vel por entregas de propinas e saques vultuosos. &nbsp; 
6. Fl&aacute;vio Henrique de Lacerda Pimenta: Servidor da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o de Salvador, fornece informa&ccedil;&otilde;es privilegiadas para beneficiar o grupo. &nbsp;

7. Orlando Santos Ribeiro: Secret&aacute;rio de Governo de Itapetinga/BA, facilita pagamentos de contratos fraudulentos. &nbsp;

8. Francisco Manoel do Nascimento Neto, o Francisquinho Nascimento: Ex-secret&aacute;rio executivo de Campo Formoso/BA, favoreceu interesses das empresas dos irm&atilde;os Parente. &nbsp;

9. Kaliane Lomanto Bastos: Servidora da Prefeitura de Jequi&eacute;/BA, recebeu propinas para liberar pagamentos retidos. &nbsp;

10. Claudinei Aparecido Quaresemin: Secret&aacute;rio de parcerias p&uacute;blico-privadas do Tocantins, beneficiou a Larclean em licita&ccedil;&otilde;es. &nbsp;

11. Itallo Moreira de Almeida: Servidor da Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o do Tocantins, favoreceu as empresas de Alex Parente em troca de vantagens il&iacute;citas. &nbsp;

12. F&aacute;bio Netto do Esp&iacute;rito Santo: Facilitou contratos para a Qualymulti com a Prefeitura de Senador Canedo/GO, al&eacute;m de ocultar recursos em contas de terceiros. &nbsp;

13. Ailton Figueiredo Souza J&uacute;nior: Facilitou pagamentos &agrave; PAP Sa&uacute;de Ambiental na Prefeitura de Lauro de Freitas. &nbsp;

14. Diego Queiroz Rodrigues: Vereador de Itapetinga/BA, atuou em favor da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa no munic&iacute;pio. &nbsp;

15. Evandro Baldino do Nascimento: Empres&aacute;rio, apoiou logisticamente a organiza&ccedil;&atilde;o e participou de fraudes licitat&oacute;rias. &nbsp;

16. Geraldo Guedes de Santana Filho: Funcion&aacute;rio de Alex Parente, executa fun&ccedil;&otilde;es administrativas e foi flagrado destruindo provas. &nbsp;

17. Iuri dos Santos Bezerra: Envolvido na destrui&ccedil;&atilde;o de provas a mando de Alex Parente. &nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/geral/receita-federal-recupera-mais-de-r-200-mil-em-produtos-falsificados-na-capital">+&nbsp;Receita Federal recupera mais de R$ 200 mil em produtos falsificados na capital</a>

<img alt="operaçao overclean" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128386/mg/operação..jpg" style="width: 900px; height: 506px;" />Foram apreendidos rel&oacute;gios, joias e dinheiro em esp&eacute;cie nas resid&ecirc;ncias de suspeitos | Foto: Pol&iacute;cia Federal

Segundo a Receita Federal, no per&iacute;odo investigado, a organiza&ccedil;&atilde;o movimentou cerca de R$ 1,4 bilh&atilde;o, tendo celebrado R$ 825 milh&otilde;es em contratos somente em 2024 com diversos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos.&nbsp;

A organiza&ccedil;&atilde;o criminosa investigada pela for&ccedil;a-tarefa utilizava um esquema estruturado para direcionar recursos p&uacute;blicos provenientes de emendas parlamentares e conv&ecirc;nios para empresas e indiv&iacute;duos ligados a administra&ccedil;&otilde;es municipais.&nbsp;

As investiga&ccedil;&otilde;es constataram a pr&aacute;tica de superfaturamento em obras e desvios de recursos com o apoio de interlocutores que facilitavam a libera&ccedil;&atilde;o de verbas destinadas a projetos previamente selecionados pelo grupo.

<h2>Detalhes da opera&ccedil;&atilde;o</h2>

O grupo atuava por meio de operadores centrais e regionais, que cooptavam servidores p&uacute;blicos para obter vantagens indevidas, tanto no direcionamento quanto na execu&ccedil;&atilde;o de contratos. Ap&oacute;s garantir a celebra&ccedil;&atilde;o dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam valores e aplicavam sobrepre&ccedil;os.

Os pagamentos de propinas eram realizados por meio de empresas de fachada ou m&eacute;todos que dificultavam a identifica&ccedil;&atilde;o da origem dos valores.&nbsp;

A lavagem de dinheiro era realizada de forma altamente sofisticada, incluindo o uso de: empresas de fachada controladas por &ldquo;laranjas&rdquo;, que movimentavam os recursos il&iacute;citos; empresas com grande fluxo financeiro em esp&eacute;cie, utilizadas para dissimular a origem dos valores desviados.&nbsp;

Relat&oacute;rios elaborados pela Receita Federal, em cumprimento &agrave; ordem judicial, apontaram inconsist&ecirc;ncias fiscais, movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras incompat&iacute;veis, omiss&atilde;o de receitas, utiliza&ccedil;&atilde;o de interpostas pessoas e ind&iacute;cios de varia&ccedil;&atilde;o patrimonial a descoberto.

A opera&ccedil;&atilde;o foi realizada pela Pol&iacute;cia Federal, Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, Receita Federal do Brasil e a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). Houve, ainda, coopera&ccedil;&atilde;o policial internacional por interm&eacute;dio da Ag&ecirc;ncia Americana de Investiga&ccedil;&otilde;es de Seguran&ccedil;a Interna (Homeland Security Investigations &ndash; HSI).

Foram cumpridos 17 mandados de pris&atilde;o preventiva, 43 mandados de busca e apreens&atilde;o, al&eacute;m de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, S&atilde;o Paulo, Minas Gerais e Goi&aacute;s. Na Bahia, os mandados foram executados em Salvador, Lauro de Freitas, Jequie, Itapetinga, Campo Formoso, Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o e Wagner.

<h2>Crimes investigados&nbsp;</h2>

Os crimes apurados incluem corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva (Arts. 333 e 317 do C&oacute;digo Penal, com penas de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), peculato (Art. 312 do C&oacute;digo Penal, com pena de 2 a 12 anos de reclus&atilde;o), fraude em licita&ccedil;&otilde;es e contratos (Art. 337-L do C&oacute;digo Penal, com pena de 4 a 8 anos de reclus&atilde;o) e lavagem de dinheiro (Art. 1&ordm; da Lei 9.613/1998, com pena de 3 a 10 anos de reclus&atilde;o). As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclus&atilde;o, al&eacute;m das multas previstas na legisla&ccedil;&atilde;o.

Aopera&ccedil;&atilde;o &eacute; realizada pela&nbsp;Pol&iacute;cia Federal (PF),&nbsp;Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), Receita Federal do Brasil (RFB) e a Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU), com o apoio da Ag&ecirc;ncia Americana de Investiga&ccedil;&otilde;es de Seguran&ccedil;a Interna (Homeland Security Investigations - HSI).

O Aratu On tenta contato com os nomes citados na reportagem. O espa&ccedil;o est&aacute; aberto para manifesta&ccedil;&atilde;o.

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