Quatro policiais civis e um empres&aacute;rio investigados no &acirc;mbito&nbsp;&quot;Opera&ccedil;&atilde;o Casmurro&quot; foram presos novamente por decis&atilde;o&nbsp;cautelar da Segunda Turma Criminal do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia, informou nesta quarta-feira (13/4) o Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia. O grupo&nbsp;&eacute; alvo das autoridades&nbsp;por um esquema de tr&aacute;fico na Chapada Diamatina.

Os presos s&atilde;o o delegado Marcus Alessandro de Oliveira Ara&uacute;jo, os investigadores&nbsp;Roberval Ferreira Leite, Edivan Ferreira do Ros&aacute;rio e Alcione de Oliveira Marques, e o empres&aacute;rio Cristiano Maciel Rocha.

CONFIRA, ABAIXO, A FOTO DE TR&Ecirc;S DOS CINCO SUSPEITOS. NA ORDEM, EST&Atilde;O: CRISTIANO, EDIVAN E ALCIONE:

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/92499/mg/Trio.jpg" style="width: 1024px; height: 881px;" />O novo pedido foi realizado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual e j&aacute; foi atendido&nbsp;por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da 2&ordf; e 3&ordf; Promotorias de Justi&ccedil;a de Seabra.&nbsp;

Na terceira fase da opera&ccedil;&atilde;o, que foi realizada em junho 2021, o delegado, os policiais e o empres&aacute;rio foram presos e e, logo em seguida, soltos pela Justi&ccedil;a&nbsp;de primeira inst&acirc;ncia no m&ecirc;s de mar&ccedil;o de 2022.

Na nova decis&atilde;o, o&nbsp;TJ levou em conta a den&uacute;ncia do MP de que os acusados criaram complexa estrutura na 13&ordf; Coordenadoria Regional de Interior da Pol&iacute;cia Civil do Estada da Bahia (Coorpin/Seabra) para os crimes.&nbsp;

De acodo com o MP, o grupo &quot;valia&nbsp;da pr&oacute;pria Coordena&ccedil;&atilde;o e dos Servi&ccedil;os de Intelig&ecirc;ncia da Coordenadoria e da Delegacia de Territorial de Seabra, estrategicamente montada a partir do acesso privilegiado de informa&ccedil;&otilde;es e investiga&ccedil;&otilde;es em curso no &acirc;mbito da Pol&iacute;cia Civil local&rdquo;, para objetivar a obten&ccedil;&atilde;o de vantagens il&iacute;citas.&nbsp;

A den&uacute;ncia acrescenta que &ldquo;a partir de informa&ccedil;&otilde;es privilegiadas de investiga&ccedil;&otilde;es, e valendo da estrutura estatal, os denunciados buscaram acobertar e garantir o sucesso das atividades criminosas, notadamente de produ&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o de drogas il&iacute;citas e de crimes contra o patrim&ocirc;nio p&uacute;blico&rdquo;.

Ainda conforme a den&uacute;ncia, &ldquo;os investigados agiam dolosamente para evitar a descoberta dos crimes cometidos, sinalizando publicamente a apar&ecirc;ncia de que suas atua&ccedil;&otilde;es eram probas e regulares&rdquo;.

RESUMO DO CASO&nbsp;

Investiga&ccedil;&otilde;es realizadas pela Pol&iacute;cia Civil descobriram, em junho de 2020, uma grande planta&ccedil;&atilde;o de maconha que foi localizada&nbsp;no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previs&atilde;o de colheita de tr&ecirc;s toneladas. A investiga&ccedil;&atilde;o exp&ocirc;s que os traficantes, junto com os policiais e o&nbsp;empres&aacute;rio,&nbsp;intermediaram&nbsp;a a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Foi estabelecida uma propina&nbsp;de R$ 220 mil e a droga apreendida n&atilde;o foi completamente incinerada. Os policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transport&aacute;-la dentro das viaturas da pol&iacute;cia, para armazenamento em propriedade rural do empres&aacute;rio, at&eacute; que fossem finalmente enviadas para&nbsp;Salvador.&nbsp;

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Seis pessoas foram presas na nova fase da Opera&ccedil;&atilde;o Casmurro, deflagrada na manh&atilde; desta quarta-feira (30/6), nos munic&iacute;pios baianos de Seabra e Salvador. Os detidos s&atilde;o um um delegado, tr&ecirc;s policiais civis, um agente administrativo e um empres&aacute;rio local.

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A opera&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio ap&oacute;s investiga&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil descobrirem, em junho de 2020, uma extensa planta&ccedil;&atilde;o de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previs&atilde;o de colheita de tr&ecirc;s toneladas da droga. Os &quot;donos&quot; do entorpecente e os policiais, com o interm&eacute;dio do empres&aacute;rio, estabeleceram propina de R$220 mil. A droga apreendida n&atilde;o foi completamente incinerada e os agentes ainda permitiram a colheita do restante da droga. Depois, ajudaram a transport&aacute;-la dentro das viaturas da pol&iacute;cia para uma propriedade rural do empres&aacute;rio, de onde partiram para a cidade de Salvador. &nbsp;

Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MP), a atual fase da opera&ccedil;&atilde;o trouxe novos ind&iacute;cios da pr&aacute;tica de tr&aacute;fico de drogas por policiais civis lotados na 13&ordf; Coordenadoria de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin), em Seabra, bem como poss&iacute;vel lavagem dos ativos criminosos. A Justi&ccedil;a em Seabra tamb&eacute;m autorizou a busca e apreens&atilde;o em endere&ccedil;o residencial, onde foram apreendidos celulares, r&aacute;dio comunicador, dispositivos de armazenamento de dados, dinheiro em esp&eacute;cie e documentos.

Al&eacute;m do MP, participaram da opera&ccedil;&atilde;o o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotorias Criminais e de Patrim&ocirc;nio P&uacute;blico de Seabra, em conjunto com a For&ccedil;a Tarefa de combate a Crimes praticados por Policiais Civis e Militares, da Corregedoria da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia (SSP/BA).

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Um investigador foi detido e um delegado foi afastado do cargo durante uma nova fase de uma&nbsp;opera&ccedil;&atilde;o batizada de &quot;Casmurro&quot;, deflagrada nesta quarta-feira (2/6).&nbsp;A a&ccedil;&atilde;o, que envolve a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP) e&nbsp;o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, atrav&eacute;s de uma for&ccedil;a tarefa, investiga grupos de extor&ccedil;&atilde;o dentro da pol&iacute;cia baiana.

Os cinco mandados de busca e apreens&atilde;o e um de pris&atilde;o tempor&aacute;ria foram cumpridos nos munic&iacute;pios de Seabra e Cachoeira. Segundo a SSP, a&nbsp;nova fase tem o objetivo apurar a participa&ccedil;&atilde;o de policiais civis nos crimes de tr&aacute;fico de drogas e associa&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro, fraude processual, entre outros delitos.

De acordo com o corregedor-geral da SSP, Nelson Pires, foram apreendidas armas de fogo, celulares e documentos referentes &agrave; aquisi&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis e outros bens. A pasta n&atilde;o especificou o que era do invetigador e o que pertecia ao delegado. Os nomes dos suspeitos n&atilde;o foram divulgados pela pol&iacute;cia da Bahia.&nbsp;

O material recolhido durante as buscas ser&aacute; analisado para verificar a exist&ecirc;ncia de v&iacute;nculos entre os servidores e traficantes que cultivavam maconha na regi&atilde;o.&nbsp;A segunda fase contou com a participa&ccedil;&atilde;o de cerca de 40 policiais.

A primeira parte da opera&ccedil;&atilde;o, ocorrida em abril, cumpriu mandados contra tr&ecirc;s policiais civis e um homem, n&atilde;o-policial, que &eacute; suspeito de tamb&eacute;m integrar o grupo criminoso.

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