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Um navio com 800 carros el&eacute;tricos pegou fogo na ter&ccedil;a-feira (3) no meio do Oceano Pac&iacute;fico. O cargueiro "Morning Midas" transportava aproximadamente 3 mil ve&iacute;culos e, com o inc&ecirc;ndio, precisou ter a tripula&ccedil;&atilde;o evacuada. A situa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m acendeu alertas sobre os riscos no transporte mar&iacute;timo de ve&iacute;culos el&eacute;tricos (EVs).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fff55944-1a32-4368-857f-0c98dc83bea0.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Navio pegou fogo no Oceano Pac&iacute;fico | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/redes sociais">
O inc&ecirc;ndio teve in&iacute;cio em um dos decks do navio, conforme informou a Zodiac Maritime, empresa respons&aacute;vel pela embarca&ccedil;&atilde;o. As tentativas de conten&ccedil;&atilde;o falharam, e os 22 tripulantes foram resgatados pela Guarda Costeira dos EUA e levados a um navio mercante nas proximidades.
<h3>Ve&iacute;culos el&eacute;tricos apresentam riscos espec&iacute;ficos em caso de inc&ecirc;ndio</h3>
O caso levanta preocupa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas sobre&nbsp;inc&ecirc;ndios em ve&iacute;culos el&eacute;tricos. As baterias de l&iacute;tio podem queimar a temperaturas elevadas e por per&iacute;odos prolongados. Especialistas apontam que um inc&ecirc;ndio desse tipo pode exigir at&eacute; 30 mil litros de &aacute;gua para resfriar as baterias.
<h3>Runaway t&eacute;rmico dificulta conten&ccedil;&atilde;o</h3>
O fen&ocirc;meno conhecido como "runaway t&eacute;rmico" pode causar uma rea&ccedil;&atilde;o em cadeia nas baterias, dificultando a conten&ccedil;&atilde;o do fogo. Isso torna a resposta a incidentes com EVs mais desafiadora para operadores mar&iacute;timos.
<h3>Trajeto e contexto da embarca&ccedil;&atilde;o</h3>
O Morning Midas partiu de Yantai, na China, em 26 de maio, ap&oacute;s passar pelos portos de Nansha e Xangai. A embarca&ccedil;&atilde;o fazia parte de uma s&eacute;rie de viagens internacionais com destino a mercados ocidentais.
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A 11ª edição do Festival das Baleias acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de setembro, em Salvador. A ideia é inspirar a próxima geração a cuidar do planeta, destacando iniciativas que visam reduzir o impacto humano e restaurar os ecossistemas marinhos, em prol da causa ambiental.

Entre as atividades programadas haverá a “Whale Parade”, uma ação cultural que levará a temática das baleias e dos oceanos para o cotidiano da cidade e das comunidades. Artistas locais criarão esculturas de baleias utilizando materiais reciclados, transformando Salvador em uma galeria a céu aberto.

A “Exposição Urbana” também será um dos destaques, com ilustrações que ressaltam a importância dos oceanos, incluindo temáticas históricas relacionadas à caça às baleias na capital.

EXPEDIÇÃO

Já a “Expedição Abrolhos” será uma das principais atrações, com uma jornada de 15 dias partindo de Salvador no dia 29 de agosto rumo a Abrolhos a maior área de biodiversidade do Atlântico Sul ,com retorno para 13 de Setembro com 4 paradas estratégicas (Morro de São Paulo, Barra Grande Camamu, Ilhéus, Porto Seguro) perfazendo 15 dias no mar da Bahia.

A expedição, liderada pelo diretor de biodiversidade da REDEMAR, Thiago Couto, fará paradas em cidades turísticas para conscientizar escolas públicas sobre a importância da preservação oceânica, retornando a cidade para marcar o início do Festival das Baleias.

O evento ainda terá o “Ocean Dialogues”, painéis de discussão sobre os desafios e oportunidades para a conservação dos oceanos no Brasil, com a curadoria do professor Alexandre Turra.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-08-27/o-que-e-celulite-facial-que-impediu-atacante-do-vasco-de-jogar/">O que é celulite facial, que impediu atacante do Vasco de jogar</a>

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O pesquisador Marcelo Reis desenvolveu, durante seu doutorado em oceanografia na Universidade de Sydney, na Austrália, uma fórmula matemática e uma nova técnica capazes de fazer a análise de risco ecológico voltada ao manejo pesqueiro. A técnica evita a pesca acidental de tubarões e raias, de modo a preservar as espécies, reduzindo o risco de extinção de algumas delas, como o tubarão martelo, por exemplo. Reis fez o mestrado na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O trabalho foi feito com base em dados de ocorrência de pescarias e das espécies da Australian Fisheries Management Authority’ (AFMA)
Segundo o pesquisador, os dados da AFMA têm a vantagem de ter boa qualidade, na medida em que a autoridade pesqueira determina a obrigação, na pesca comercial, de os pescadores descreverem a localização geográfica, as espécies apreendidas e o peso total dos animais. “Correlacionando essas ocorrências práticas com a probabilidade feita pela literatura e, principalmente, pela fonte do AquaMaps - plataforma criada por institutos alemães - consegui cruzar os dados”, disse Marcelo Reis.
Baseado na captura média por unidade geográfica e na possibilidade de ocorrência, ponderada pela área total, Reis tirou um valor para cada espécie. “Ou seja, um índice de interação pesqueira entre a ocorrência de espécies e a ocorrência da pesca. A gente dividiu por tipo, comparou com as espécies-alvo das pescarias e usou basicamente isso para captura acessória de tubarões e raias, que são animais ameaçados de uma forma geral, dentro das categorias de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN)”. Muitas espécies são de preocupação menor para a conservação, mas outras são ameaçadas globalmente, embora, localmente, na Austrália, haja espécies bem protegidas, como o tubarão-martelo, porque ali existem regras bem específicas para captura desses animais. “Eles têm limites de captura”. Essa é uma das espécies mais ameaçadas em nível mundial.
VANTAGEM
Em termos de custo-benefício, Reis destacou que a vantagem é que se trata de um método fácil, porque não exige grande quantidade de dados. “A gente tem aí, basicamente, um método qualitativo que não precisa de muitos dados de qualidade. Porque, para você fazer o manejo de qualquer espécie, precisa ter um esforço de coleta muito grande, informações sobre a espécie para elaborar um plano mais complexo e detalhado. E a ideia dessa métrica que criamos é fazer um sistema de acesso rápido para pegar as espécies que são mais ameaçadas ou que tenham maior índice de interação e selecioná-las primeiro”. Os testes feitos na Austrália validaram o método desenvolvido pelo pesquisador brasileiro.
A fórmula de Reis busca dar mais precisão à atividade de pesca, ajudando a preservar espécies ameaçadas e auxiliando na delimitação das áreas preferenciais para a realização dessa atividade econômica. O trabalho foi publicado na revista internacional Diversity.
Segundo Marcelo Reis, existe atualmente uma tendência mundial de que a ecologia se baseou, durante muitos anos, em uma atitude mais preventiva, no sentido de correção. Hoje em dia, esse tipo de estudo, denominado análise de risco ecológico, faz uma modelagem para prever as espécies que podem estar mais vulneráveis no futuro.
TABU
Reis explicou que, no mundo todo, a conservação de tubarões e raias ainda é tabu, muito por causa do filme Tubarão, de 1975, dirigido por Steven Spielberg, que teve impacto enorme ao mostrar que tubarões são uma espécie agressiva. Marcelo Reis afirmou que tubarões são menos assassinos do que outros animais. Dados de 2023 mostram que, em todo o mundo, morreram oito pessoas por ataque de tubarões, enquanto na África ocorreram 500 pessoas atacadas por hipopótamos. “E ninguém fala nisso. Um milhão de pessoas morreram por picadas de mosquitos e doenças associadas”, lembrou. Para o pesquisador, existe essa mitificação dos tubarões de uma forma geral, porque ele é grande predador, está em um ambiente que não é o ambiente natural dos humanos. “Mas a título mundial, a conservação dos tubarões e raias, por tabela, acaba virando tabu porque as pessoas pensam que tubarões são monstros que estão devorando as pessoas”.
Pesquisadores de ponta estão trabalhando no mundo todo para reduzir a quantidade de ataques de tubarões. No Brasil, há várias espécies que se encaixam na lista vermelha de espécies mais ameaçadas no mundo. Entre elas, Reis citou o tubarão azul, o tubarão-tigre, tubarão de cabeça chata, que responde por vários ataques no Recife (PE), além de três ou quatro espécies de tubarão-martelo, além de espécies menores. Na Austrália, existem mais de 400 espécies de tubarões e raias.
Reis afirmou que o método que desenvolveu não precisa ser aplicado exclusivamente para a atividade da pesca, mas pode ser usado para outros estudos de extrativismo, inclusive vegetal. “É tudo uma questão de pressão antrópica, ou seja, extrativismo antrópico, e área. Entre as vantagens do método, lembrou que ele pode ser ajustado de acordo com a realidade e a localidade da intenção de pesquisa. O trabalho de Marcelo Reis é assinado, também, pelo professor William Figueira, da Universidade de Sydney.

Os destro&ccedil;os do foguete da China ca&iacute;ram no Oceano &Iacute;ndico, a oeste das Ilhas das Maldivas, informou a m&iacute;dia estatal chinesa no in&iacute;cio da madrugada deste domingo (9/5). Ainda de acordo com a ag&ecirc;ncia, a maior parte dos componentes do foguete foi destru&iacute;da na reentrada na atmosfera da Terra.

O <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/mundo/foguete-chines-descontrolado-deve-cair-na-terra-durante-o-fim-de-semana-saiba-mais" target="_blank">foguete, que originalmente pesava mais de 22 toneladas, foi lan&ccedil;ado por uma esta&ccedil;&atilde;o espacial chinesa no dia 29 de abril</a>. Depois que seu combust&iacute;vel foi gasto, ele foi deixado para voar pelo espa&ccedil;o, sem controle, at&eacute; que a gravidade da Terra o arrastasse de volta.&nbsp;

Segundo a m&iacute;dia estatal chinesa, partes do foguete reingressaram na atmosfera &agrave;s 10h24, hora da Pequim (23h24 de s&aacute;bado no Brasil) e ca&iacute;ram em uma localiza&ccedil;&atilde;o com as coordenadas a oeste do arquip&eacute;lago das Maldivas.

O foguete &eacute; um dos maiores objetos na hist&oacute;ria recente a atingir a Terra ap&oacute;s cair fora de &oacute;rbita. Antes dele, foi registrado um incidente de 2018 no qual um peda&ccedil;o de um laborat&oacute;rio espacial chin&ecirc;s se quebrou sobre o Oceano Pac&iacute;fico. 
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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/copadonordeste/noticia/esportes/no-castelao-bahia-desbanca-o-ceara-e-fica-com-o-titulo-da-copa-do-nordeste-de-2021">No Castel&atilde;o, Bahia desbanca o Cear&aacute; e fica com o t&iacute;tulo da Copa do Nordeste de 2021</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Pesquisa da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Empresas de Limpeza P&uacute;blica e Res&iacute;duos Especiais (Abrelpe) mostra que o pl&aacute;stico &eacute; respons&aacute;vel por 70% dos res&iacute;duos encontrados nos mares brasileiros. Segundo o estudo, realizado durante 2020, o isopor &eacute; o segundo res&iacute;duo mais presente, com participa&ccedil;&atilde;o de 10%. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (25/3), s&atilde;o do projeto Lixo Fora D&rsquo;&Aacute;gua, da Abrelpe, iniciado em 2018.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1405070&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1405070&amp;o=node" />

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De acordo com o levantamento, os res&iacute;duos coletados nas orlas das praias t&ecirc;m cerca de 10% de sua origem in loco, ou seja, nas pr&oacute;prias praias e o restante (90%), s&atilde;o provenientes de outras &aacute;reas urbanas.&nbsp;

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&ldquo;Constatamos que os res&iacute;duos no mar s&atilde;o predominantemente itens de consumo domiciliar. E os fragmentos de pl&aacute;stico e isopor deteriorados, por exemplo, indicam origem distante da praia&rdquo;, destaca o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

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Segundo a pesquisa, em 2020 houve uma queda dr&aacute;stica da presen&ccedil;a no mar de itens como bitucas de cigarro, canudos e copos descart&aacute;veis. Em contrapartida, itens como tampinhas e lacres de garrafas pl&aacute;sticas continuaram a ser encontrados com frequ&ecirc;ncia. Outros materiais tamb&eacute;m chamaram aten&ccedil;&atilde;o, como sacolas pl&aacute;sticas de com&eacute;rcios e supermercados, hastes flex&iacute;veis, garrafas PETs, isopor, cal&ccedil;ados e at&eacute; assentos de vaso sanit&aacute;rio.

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