O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou o novo titular do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC). A pasta estava sem ministro efetivo desde <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/milton-ribeiro-entrega-carta-de-demissao-e-esta-oficialmente-fora-do-mec-nao-me-despedirei-direi-um-ate-breve" target="_blank">a sa&iacute;da do pastor Milton Ribeiro, no dia 28 de mar&ccedil;o</a>, ap&oacute;s vir &agrave; tona um suposto <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/em-audio-vazado-ministro-da-educacao-diz-priorizar-verbas-para-amigos-de-pastor-a-pedido-de-bolsonaro" target="_blank">esquema de benef&iacute;cios para pastores evang&eacute;licos e seus amigos</a>, com autoriza&ccedil;&atilde;o do presidente da Rep&uacute;blica.

O nome da vez &eacute; Victor Godoy Veiga, que comandava o minist&eacute;rio de maneira interina desde o &uacute;ltimo dia 30. Veiga foi assessor de Milton Ribeiro durante seu per&iacute;odo &agrave; frente da pasta, desde 2020. A decis&atilde;o pela efetiva&ccedil;&atilde;o foi publicada nesta segunda-feira (18/4), no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU).

De acordo com o curr&iacute;culo divulgado pelo MEC, Victor Godoy Veiga &eacute; formado em Engenharia de Redes de Comunica&ccedil;&atilde;o pela Universidade de Bras&iacute;lia e p&oacute;s-graduado pela Escola Superior de Guerra e pela Escola Superior do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, mas sem cursos voltados para a &aacute;rea educacional. Ele tamb&eacute;m fez carreira em com Auditor de finan&ccedil;as da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o, onde esteve desde 2004.

Esse &eacute; o quarto&nbsp;ministro a comandar a pasta durante a gest&atilde;o Bolsonaro, iniciada em 2019. O primeiro titular da pasta foi Ricardo V&eacute;lez Rodr&iacute;guez, que ficou no cargo por apenas tr&ecirc;s meses. O segundo foi Abraham Weintraub, que comandou o MEC entre abril de 2019 e junho de 2020.

&ldquo;Ab&rdquo; teve sua passagem marcada por declara&ccedil;&otilde;es pol&ecirc;micas e rusgas com ministros do STF, al&eacute;m de ter um texto onde trocava as letras &ldquo;R&rdquo; pelo &ldquo;L&rdquo;, numa suposta imita&ccedil;&atilde;o preconceituosa contra os chineses. Al&eacute;m disso, chegou a afirmar que dentro das faculdades p&uacute;blicas acontecia &ldquo;balb&uacute;rdia&rdquo;.

Ap&oacute;s a sa&iacute;da de Weintroub, o cotado para assumir foi Carlos Alberto Decotelli. Apesar de ter seu curr&iacute;culo muito elogiado pelo presidente Bolsonaro, ap&oacute;s o an&uacute;ncio oficial, diversas inconsist&ecirc;ncias foram encontradas e diversas institui&ccedil;&otilde;es se manifestaram questionando e retificando as informa&ccedil;&otilde;es, resultando no cancelamento do an&uacute;ncio.&nbsp;

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