No Sudoeste&nbsp;da Bahia, pacientes que necessitam de fisioterapia e tratamento de reabilita&ccedil;&atilde;o f&iacute;sico-motora contam com uma unidade de sa&uacute;de especializada que presta atendimento a milhares de pessoas. Funcionando na <a href="https://www.fjs.org.br/santa-casa-de-jequie/">Santa Casa de Jequi&eacute;</a>, o <a href="https://www.fjs.org.br/santa-casa-de-jequie/centro-de-reabilitacao-nice-aguiar/">Centro de Reabilita&ccedil;&atilde;o Nice Aguiar</a> possui instala&ccedil;&otilde;es amplas e modernas, para o atendimento de pessoas com defici&ecirc;ncias em todas as faixas et&aacute;rias.

De acordo com a coordenadora t&eacute;cnica da unidade, Luciana Moreira, no local s&atilde;o tratados pacientes neurol&oacute;gicos: v&iacute;timas de Acidente Vascular Cerebral (AVC); com traumatismo cr&acirc;nio-encef&aacute;lico; les&atilde;o medular ou paciente de Parkinson. &ldquo;Nas cl&iacute;nicas infantis, a gente tem o atraso e o desenvolvimento neuropsicomotor e a paralisia cerebral&rdquo;, acrescentou.

Um desses pacientes, o pequeno Pedro, de 1 ano e 2 meses, quando puder, vai relatar uma bela hist&oacute;ria de supera&ccedil;&atilde;o. Seu nascimento, na Maternidade S&atilde;o Judas Tadeu, ocorreu de forma prematura e ele precisou ficar intubado por alguns dias. Ainda recebendo os cuidados da Santa Casa, a crian&ccedil;a passa por sess&otilde;es de fisioterapia.

Feliz com o tratamento do filho, Valdenice Lima disse que a resposta est&aacute; sendo bastante favor&aacute;vel. &ldquo;Ele n&atilde;o sentava e, agora, est&aacute; passando a sentar, passando a ficar mais ativo. Ele tem um diagn&oacute;stico de baixa vis&atilde;o, tamb&eacute;m, mas cada semana que passa, presta mais aten&ccedil;&atilde;o. A gente v&ecirc; a mudan&ccedil;a&rdquo;, salientou.

Beb&ecirc;s prematuros, assistidos na UTI Neonatal da maternidade, t&ecirc;m a oportunidade de continuar o tratamento ap&oacute;s alta hospitalar, no Centro de Reabilita&ccedil;&atilde;o Nice Aguiar. Por isso, relatos como o de dona Valdenice n&atilde;o s&atilde;o incomuns na Santa Casa de Jequi&eacute;.&nbsp;

&Eacute;rica Batista deu &agrave; luz na maternidade duas vezes. O seu ca&ccedil;ula, Heytor, de apenas seis meses, nasceu prematuro e &eacute; acompanhado mensalmente no Nice Aguiar. A mam&atilde;e conta que est&aacute; feliz vendo o desenvolvimento do pequeno.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; uma forma de supera&ccedil;&atilde;o, porque ele passou por tanta coisa, por tanto sofrimento de ficar na UTI e, hoje em dia, eu vejo ele, assim, bastante desenvolvido, pra mim &eacute; uma vit&oacute;ria&quot;.&nbsp;

Respons&aacute;vel pela coordena&ccedil;&atilde;o da Neonatologia da Santa Casa de Jequi&eacute;, a m&eacute;dica Ludmilla Campos ressalta a import&acirc;ncia de trabalhar com profissionais especializados e uma equipe multidisciplinar para atender &agrave; demanda. &ldquo;Hoje, na nossa unidade, nosso perfil epidemiol&oacute;gico &eacute; de 60% de pacientes prematuros&rdquo;, pontuou.

ESPORTE E REABILITA&Ccedil;&Atilde;O

<a href="https://imgbb.com/" target="_blank"><img alt="Ver-nica-Almeida" src="https://i.ibb.co/9ybBqP8/Ver-nica-Almeida.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid;" /></a>

Um diferencial do Centro Nice Aguiar s&atilde;o as aulas de pr&aacute;ticas esportivas realizadas para os pacientes do p&oacute;s reabilita&ccedil;&atilde;o. Atleta paral&iacute;mpica de nata&ccedil;&atilde;o, Ver&ocirc;nica Almeida &eacute; professora especializada da unidade. Ela sonha que um dia os seus alunos possam, tamb&eacute;m, competir da mesma forma que faz.

&ldquo;A maior fun&ccedil;&atilde;o aqui n&atilde;o &eacute; somente a p&oacute;s reabilita&ccedil;&atilde;o e, sim, fazer com que a minha hist&oacute;ria sirva pra eles como exemplo e que eles consigam atrav&eacute;s dela, tamb&eacute;m, se superar&rdquo;, disse a atleta da sele&ccedil;&atilde;o brasileira.

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