<article>
<p style="text-align: justify;">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao&nbsp;The New York Times, publicada na madrugada desta quarta-feira (30), que o Brasil n&atilde;o aceitar&aacute; imposi&ccedil;&otilde;es do governo norte-americano e buscar&aacute; novos parceiros comerciais diante do an&uacute;ncio de tarifas sobre produtos brasileiros.</p>
<p style="text-align: justify;">A reportagem do jornal, intitulada "Ningu&eacute;m est&aacute; desafiando Trump como o presidente do Brasil", destacou a postura do l&iacute;der brasileiro frente ao aumento de tens&otilde;es comerciais com os Estados Unidos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4261206f-b048-4cce-be12-d3d71d4f6ecb.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Presidente Lula diz que Brasil negociar&aacute; como pa&iacute;s soberano | Foto: Ricardo Stuckert/PR"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Brasil n&atilde;o se comportar&aacute; como 'um pa&iacute;s pequeno', diz Lula</h3>
<p style="text-align: justify;">Ao comentar <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-oficializa-tarifaco-de-50-sobre-produtos-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">a taxa&ccedil;&atilde;o de 50% sobre as exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras para os EUA - o chamado tarifa&ccedil;o</a> - Lula foi enf&aacute;tico: &ldquo;O Brasil n&atilde;o vai negociar como se fosse um pa&iacute;s pequeno diante de um pa&iacute;s grande&rdquo;, afirmou, segundo o NYT. Ainda segundo o jornal, Lula teria dito que &ldquo;n&atilde;o aceitar&aacute; ordens do presidente Trump&rdquo; e que o republicano estaria &ldquo;violando a soberania do Brasil&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">As novas tarifas, anunciadas pelo governo Trump, devem entrar em vigor j&aacute; nesta sexta-feira (1&ordm;), caso n&atilde;o haja mudan&ccedil;a de cen&aacute;rio.</p>
<h3 style="text-align: justify;">Lula diz que buscar&aacute; novos mercados</h3>
<p style="text-align: justify;">Lula afirmou ao jornal norte-americano que, caso os Estados Unidos deixem de comprar produtos brasileiros, o pa&iacute;s buscar&aacute; alternativas. &ldquo;Se os Estados Unidos n&atilde;o quiserem comprar algo de n&oacute;s, n&oacute;s vamos atr&aacute;s de quem queira. Temos uma rela&ccedil;&atilde;o comercial extraordin&aacute;ria com a China&rdquo;, disse o presidente.</p>
<p style="text-align: justify;">Ele tamb&eacute;m relatou que tenta contato com Donald Trump para discutir as tarifas, mas que &ldquo;ningu&eacute;m quer conversar&rdquo;. Apesar disso, Lula afirmou que est&aacute; aberto ao di&aacute;logo: &ldquo;Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim - para quem pagar mais&rdquo;, declarou, ao rejeitar qualquer tipo de alinhamento autom&aacute;tico com China ou Estados Unidos.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/29617571-bb4b-4b55-9afc-33d7dfaec308.png?width=800&amp;height=533" alt="Donald Trump oficializou tarifa&ccedil;o nesta quarta-feira (30) | Foto: arquivo"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Lula: sem prefer&ecirc;ncia ideol&oacute;gica</h3>
<p style="text-align: justify;">O presidente brasileiro disse que n&atilde;o tem nada contra a ideologia de Trump e ressaltou que a elei&ccedil;&atilde;o do republicano &eacute; uma decis&atilde;o interna dos norte-americanos. &ldquo;Trump &eacute; uma quest&atilde;o para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da hist&oacute;ria&rdquo;, afirmou.</p>
<p style="text-align: justify;">Lula tamb&eacute;m recha&ccedil;ou compara&ccedil;&otilde;es com o per&iacute;odo da Guerra Fria: &ldquo;Se os Estados Unidos e a China quiserem uma Guerra Fria, n&atilde;o aceitaremos&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-cobra-trump-por-dialogo-e-afirma-ninguem-quer-conversar" target="_blank" rel="noopener">Lula cobra Trump por di&aacute;logo e afirma: 'Ningu&eacute;m quer conversar'</a></p>
<h3 style="text-align: justify;">'No Brasil, a lei &eacute; para todo mundo', afirma Lula</h3>
<p>Em v&iacute;deo publicado no perfil oficial do presidente Lula no Instagram, o chefe do Executivo do Brasil relembrou a carta de Trump colocando "condi&ccedil;&otilde;es" favor&aacute;veis a Bolsonaro para evitar o "tarifa&ccedil;o" e refor&ccedil;ou: "Possivelmente ele [Donald Trump] n&atilde;o saiba que aqui no Brasil a Justi&ccedil;a &eacute; independente do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Aqui s&atilde;o tr&ecirc;s poderes totalmente aut&ocirc;nomos".</p>
<p>Lula continuou: "O Brasil tem uma constitui&ccedil;&atilde;o e esse presidente [Jair Bolsonaro] est&aacute; sendo julgado pela Suprema Corte Brasileira, com total direito de defesa. As acusa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o feitas pelo governo; s&atilde;o feitas pelas dela&ccedil;&otilde;es de amigos generais e coroneis dentro do Governo Bolsonaro - e a acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; feita pela Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica que tem total autonomia. E, pra mim, o processo tem que transcorrer livremente, sem intromiss&atilde;o da pol&iacute;tica nesse processo, porque aqui no Brasil a lei &eacute; para todo mundo".</p>
<p>Veja abaixo:</p>
<p>&nbsp;</p>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DMveDdRPrV2/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/p/DMveDdRPrV2/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por PT - Partido dos Trabalhadores (@ptbrasil)</a></p>
</div>
</blockquote>
<p>&nbsp;</p>
<h3 style="text-align: justify;">China sinaliza apoio ao Brasil</h3>
<p style="text-align: justify;">Diante da escalada de tens&atilde;o comercial entre Brasil e Estados Unidos, a China indicou disposi&ccedil;&atilde;o para ampliar a parceria com o governo brasileiro. O porta-voz do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores chin&ecirc;s, Guo Jiakun, afirmou que o pa&iacute;s est&aacute; pronto para trabalhar com o Brasil para &ldquo;defender conjuntamente o sistema multilateral de com&eacute;rcio centrado na OMC e proteger a justi&ccedil;a e a equidade internacional&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao ser questionado sobre a possibilidade de maior abertura &agrave;s exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras, Jiakun declarou que a China est&aacute; disposta a &ldquo;promover a coopera&ccedil;&atilde;o com base em princ&iacute;pios de mercado&rdquo;.</p>
<p style="text-align: justify;">Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/politica/eua-impoem-sancoes-a-alexandre-de-moraes-com-base-na-lei-magnitsky" target="_blank" rel="noopener">EUA imp&otilde;em san&ccedil;&otilde;es a Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky</a></p>
</article>

<p style="text-align: justify;">Luis Elizondo, ex-oficial sênior de inteligência do Pentágono, nos Estados Unidos (EUA), voltou às manchetes com novas revelações. Em 2017, ele renunciou ao seu cargo, onde liderava um programa secreto de investigação de óvnis (objetos voadores não identificados), e denunciou publicamente o que considerava ser excesso de sigilo, falta de recursos e oposição interna que comprometiam os esforços da iniciativa.</p>
<p style="text-align: justify;">As denúncias ganharam ampla repercussão, especialmente após a divulgação de <a href="https://aratuon.com.br/mundo/2020-04-28/ovnis-aparecem-em-filmagens-feitas-por-oficiais-da-marinha-dos-estados-unidos-assista/" target="_blank" rel="noopener">vídeos e depoimentos de pilotos da Marinha dos EUA</a> que relataram encontros com fenômenos aéreos inexplicáveis. Essas revelações impulsionaram investigações no Congresso dos Estados Unidos, resultando em nova legislação e uma audiência na Câmara em 2023, onde um ex-oficial de inteligência testemunhou sobre a recuperação de objetos de origem não humana pelo governo federal.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>+ <a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/2023-07-26/cpi-do-et-congresso-dos-eua-apura-se-governo-esconde-casos-envolvendo-ovnis/" target="_blank" rel="noopener">‘CPI dos OVNIs’: Congresso dos EUA apura se governo esconde casos envolvendo vida extraterrestre</a></strong></p>
<p style="text-align: justify;">Agora, aos 52 anos, Elizondo vai além em seu livro de memórias recém-lançado, "Imminent: Por dentro da caça do Pentágono por óvnis", publicado pela HarperCollins nessa última terça-feira (20/8). No livro - ao qual o jornal The New York Times teve acesso à cópia antecipada, sob emgargo -, ele afirma que um programa de recuperação de óvnis opera há décadas, composto por funcionários do governo em colaboração com empreiteiros de defesa e aeroespaciais. Segundo o autor, ao longo dos anos, tecnologias e restos biológicos de origem não humana foram recuperados de acidentes.</p>
<p style="text-align: justify;">“A humanidade, de fato, não é a única forma de vida inteligente no universo e não é a espécie dominante”, escreveu Elizondo em "Imminent", que foi submetido a uma revisão de segurança de um ano pelo Pentágono antes da publicação. A autorização do Pentágono, no entanto, não implica em endosso ao conteúdo do livro.</p>
<p style="text-align: justify;">Com uma carreira militar de alto escalão, Elizondo liderou programas altamente confidenciais tanto para a Casa Branca quanto para o Conselho de Segurança Nacional. Em 2009, ele foi recrutado para o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais, que investigava relatos de óvnis. Em seu livro, ele detalha sua luta para investigar esses fenômenos e seus esforços contínuos, desde sua renúncia em 2017, para promover maior transparência sobre o que se sabe oficialmente sobre os óvnis.</p>
<img class="alignnone wp-image-368437" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/08/iminent-livro-luiz-elizondo-683x1024.jpg" alt="" width="500" height="750" />
<p style="text-align: justify;">Ele também relata encontros pessoais com fenômenos inexplicáveis, como esferas verdes que teriam visitado sua casa enquanto ele ainda trabalhava para o Departamento de Defesa. No livro, o ex-oficial expressa preocupação com o potencial perigo representado por uma tecnologia que, segundo ele, supera em muito o que os Estados Unidos ou outros países possuem ou conseguem explicar.</p>
<p style="text-align: justify;">As investigações lideradas por Elizondo examinaram avistamentos, quase-acidentes e outros encontros entre óvnis e caças da Marinha, além de coletar dados de incidentes envolvendo operações militares e de inteligência, incluindo imagens de manobras extraordinárias de naves capturadas por sensores sofisticados. Segundo ele, veículos com "tecnologia além da próxima geração" têm sido observados desde os anos 1940. Durante a Guerra Fria, nos anos 1950, o sigilo em torno desses avistamentos se intensificou, pois "quem controlasse tal tecnologia poderia controlar o mundo", escreveu.</p>
<p style="text-align: justify;">Embora muitas informações coletadas pelo programa permaneçam confidenciais, dois vídeos da Marinha sobre "fenômenos anômalos não identificados" foram liberados ao público a pedido de Elizondo e divulgados pelo The New York Times em dezembro de 2017, quando a existência da unidade secreta de óvnis do Pentágono veio à tona.</p>
<p style="text-align: justify;">Em entrevista, o autor do oivro afirmou ter conhecimento direto sobre o que discute, mas que suas autorizações de segurança o impedem de revelar a fonte de seu conhecimento. Ele obteve a aprovação do Pentágono para publicar seu livro, em parte atribuindo algumas das informações a outras fontes cujas declarações já haviam sido aprovadas.</p>
<p style="text-align: justify;">Sem interesse prévio em óvnis, Luiz Elizondo cresceu na Flórida, filho de mãe americana e pai cubano que lutou ao lado de Fidel Castro antes de romper com ele e participar da invasão da Baía dos Porcos em 1961. Ensinado a atirar, pilotar motocicletas e aviões pelo pai, ele ingressou na faculdade e se alistou no Exército, onde serviu no Afeganistão e conduziu missões antiterrorismo contra o Estado Islâmico, Al Qaeda e Hezbollah. Mais tarde, liderou programas secretos na Base Naval e prisão da Baía de Guantánamo.</p>
<p style="text-align: justify;">Em "Imminent", ele também escreve sobre encontros pessoais com UAPs, descrevendo esferas verdes do tamanho de uma bola de basquete que invadiram sua casa por mais de sete anos, comportando-se como se estivessem sob controle inteligente. As esferas também foram testemunhadas por sua esposa, duas filhas e seus vizinhos.</p>
<p style="text-align: justify;">Quanto aos "nossos amigos de fora", Elizondo é cauteloso: "Eles não parecem ser benevolentes", escreveu ele. "Talvez sejam neutros. Ou podem representar uma ameaça à humanidade. Não podemos mais enfiar nossas cabeças na areia. Sabemos que não estamos sozinhos."</p>


<span style="font-weight: 400;">Um dos atletas mais importantes para o Bahia na temporada, o volante Acevedo teve confirmada uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e passará por cirurgia. Em nota divulgada pelo tricolor, o clube baiano e o New York City, que detém os direitos do jogador, estão decidindo como será o tratamento.</span>

<span style="font-weight: 400;">Atleta de 26 anos, Acevedo já teve passagens por clubes como Liverpool do Uruguai e New York City, clube norte-americano que detém os direitos do jogador. Emprestado para o Bahia, o uruguaio disputou 54 jogos na atual temporada pelo Esquadrão  e esteve presente em 31 partidas pelo Brasileirão 2023.</span>

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<p style="text-align: justify;">Pré-candidato na disputa presidencial dos Estados Unidos (EUA) de 2024, Robert F. Kennedy Jr. - sobrinho do ex-presidente John Kennedy -, disse nesta-segunda-feira (9/10) que vai continuar a candidatura como candidato independente. Ele encerra, assim, a busca pela nomeação no partido Democrata contra o presidente em exercício, Joe Biden.</p>

<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="en">Join Me For A Historic Announcement <a href="https://t.co/O8a3TDaPus">https://t.co/O8a3TDaPus</a></p>
— Robert F. Kennedy Jr (@RobertKennedyJr) <a href="https://twitter.com/RobertKennedyJr/status/1711410879529673166?ref_src=twsrc%5Etfw">October 9, 2023</a></blockquote>
<p style="text-align: justify;"><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></p>
<p style="text-align: justify;">"Estou aqui para me declarar um candidato independente à presidência dos Estados Unidos", disse Kennedy a apoiadores em frente ao Centro Nacional de Constituição, na Filadélfia.</p>
<p style="text-align: justify;">Advogado ambiental, o candidato de 69 anos anunciou a candidatura pelo Democrata em abril deste ano. Desde então, tem feito duras críticas à liderança do referido partido, chegando a dizer que a legenda abandonou seus princípios e se corrompeu.</p>
<p style="text-align: justify;">Historicamente, as principais disputas presidenciais nos Estados Unidos ocorrem entre os partidos Republicano e Democrata. Logo, é difícil conseguir número expressivo de votos sendo um candidato independente. Além de Robert F. Kennedy, o acadêmico liberal Cornel West disse, na semana passada, que também concorreria de f0rma independente.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>HISTÓRICO</strong></p>
<p style="text-align: justify;">O sobrinho de John Kennedy ganhou mais notoriedade, nos últimos tempos, devido ao seu posicionamento antivacina, em meio à pandemia de Covid-19. Robert também construiu uma base de apoio composta por eleitores insatisfeitos de todo o espectro político.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>Com informações do The New York Times</em></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-10-09/jair-renan-nega-que-tenha-tido-relacionamento-com-ex-assessor-fake-news/" target="_blank" rel="noopener">Jair Renan nega que tenha tido relacionamento com ex-assessor: ‘Fake news’</a></strong></p>
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (19/9), que o combate às mudanças climáticas e à desigualdade são os principais desafios a serem vencidos pelos líderes mundiais. Ao abrir o debate de chefes de Estado da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ele lembrou da primeira vez que participou do evento, em 2003.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1556180&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1556180&amp;o=node" />

“Volto hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, nossos países, mata e impõe perda e sofrimento aos nossos irmãos, sobretudo aos mais pobres”, disse Lula.

Ele expressou condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia e o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.

Segundo o presidente, para vencer as desigualdades, é preciso vencer a resignação e a falta vontade política daqueles que governam o mundo.

“A fome, tema central da minha fala neste Parlamento mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã. O mundo está cada vez mais desigual. Os dez maiores bilionários têm mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade”, acrescentou.

Este ano, o tema do debate geral é “Reconstruir a confiança e reacender a solidariedade global: acelerando ações para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos”. No debate geral, os chefes dos Estados-membros da ONU são convidados a discursar em uma oportunidade para apontar suas visões e preocupações diante do sistema multilateral.

Cabe ao governo brasileiro fazer o primeiro discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas, seguido do presidente dos Estados Unidos. Essa tradição vem desde os princípios da organização, no fim dos anos 1940.

Esta é a oitava vez que o presidente Lula abre o debate dos chefes de Estado. Ao longo de seus dois mandatos anteriores, ele participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009. Em 2010, foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim.

O presidente desembarcou em Nova York na noite do último sábado (16), onde participou de reuniões com empresários e autoridades estrangeiras. Amanhã (20), ele se encontrará com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Lula será recebido ainda pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem lançará uma iniciativa global para promoção do trabalho decente.
<p style="text-align: justify">Agência Brasil*</p>
<p style="text-align: justify"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-19/ponte-720-milhoes-banco/">Banco internacional aprova crédito de R$ 728 milhões à Bahia para obras da Ponte Salvador-Itaparica</a></strong></p>
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