Com a Páscoa como tema, bebês prematuros internados no Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, na Bahia, participaram de uma sessão de fotos no estilo newborn. O ensaio aconteceu recentemente e envolveu mães, profissionais de saúde e 11 bebês internados na Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) e na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa) do HEC.
A ação já acontece regularmente há quase quatro anos e presenteia as mães com uma recordação do nascimento dos filhos, com direito a cenário, adereços e ludicidade. De acordo com a enfermeira e coordenadora das referidas unidades, Mariana Gonçalves, a atividade promove humanização, socialização e acolhimento para as mães que passam por um longo processo de hospitalização.
“Temos um calendário diário de atividades, com o intuito de trazer essa família para um contexto de humanização, afastar um pouco as preocupações e também para que consigam socializar com outras mães. São jogos, saídas, artesanato, fotos e piqueniques, entre outras atividades. Esses momentos enchem o coração deles de alegria e o nosso também”, pontua.


[caption id="attachment_313166" align="alignnone" width="450"]<img class="wp-image-313166 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/04/bebe-recem-nascido-hec.jpg" alt="" width="450" height="600" /> Divulgação/Ascom HEC[/caption]

CUIDADOS
No HEC, os bebês prematuros que precisam de acompanhamento de média complexidade são inicialmente recebidos pela Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo), onde recebem suporte ventilatório de média complexidade, assistência medicamentosa, passam por exames e fazem acompanhamento cardíaco e cerebral, reunindo todo suporte necessário para o seu desenvolvimento.
Já a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa) recebe bebês para a evolução final antes de irem pra casa. Lá, eles conquistam ganho de peso, idade gestacional adequada para alta hospitalar e oralidade. Os pacientes da UCINCa saem com peso acima de 1,850kg, com idade gestacional de 35 semanas e a oralidade garantida.
Unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o HEC tem papel fundamental nesse contexto, sendo referência no atendimento pediátrico e obstétrico a casos graves de alta complexidade. Os bebês internados no HEC são casos complexos, prematuros extremos, muitas vezes com cardiopatias complexas, malformação ou que nascem com desconforto decorrente da prematuridade.
A UCINCo tem uma média de 840 a 900 admissões anuais, enquanto a UCINCa conta com até 600 admissões todo ano. Por ser uma unidade hospitalar que atende gestantes de alto risco, estamos preparados e podemos proporcionar a essa mãe e a esses bebês uma assistência de qualidade, minimizando ou eliminando possíveis sequelas”.
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A 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana investiga uma situação de abandono de incapaz ocorrida na última sexta-feira, naquela cidade a 109 km de Salvador.
Segundo a Polícia Civil, foi registrado na Central de Flagrantes de Feira de Santana, a localização de um bebê dentro de um saco plástico no bairro Papagaio. A PC informou, ainda, que o recém-nascido foi encaminhado para o Hospital Estadual da Criança (HEC).
De acordo com a Polícia Militar, agentes da 66ª Companhia Independente foram os responsáveis pelo resgate do bebê que ainda estava com o cordão umbilical. No HEC, conforme a PM, a criança recebeu todos os cuidados necessários.
Informações não confirmadas pela polícia dão conta que a mãe do bebê teria deixado uma carta, manuscrita, ao lado da criança abandonada. No documento, ela teria pedido perdão pelo ato, disse não ter condições de criar o filho, informou que ele nasceu no dia 30 de novembro, e teria tomado a decisão por não ter apoio da família e do pai do recém-nascido.
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Um bebê de apenas um mês morreu em um ataque a tiros em Tubarão, localidade de Paripe, no Subúrbio de Salvador, na tarde deste domingo (20/8). Além do recém-nascido, três homens também vieram a óbito no local, conforme confirmado pela Polícia Militar (PM) ao Aratu On.
Por meio de notra, a PM informou que foi acionada para averiguar a informação de um grupo atingido por disparos de arma de fogo no local e constatou as mortes. Além das vítimas fatais, um casal também foi baleado, mas socorrido para uma unidade de saúde da região, mas não há detalhes sobre estado de saúde.
O local foi isolado para a realização de perícia pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e não ainda há dados quanto à autoria e motivação, que deverão ser investigadas pela Polícia Civil.
Segundo informações extraoficiais, o bebê completou um mês de vida nesse sábado (19).
EM TEMPO
Dados do Painel de Monitoramento do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, mostram que a Bahia foi o estado do Brasil que mais registrou homicídios entre 2015 e 2022. Foram pelo menos 49,5 mil homicídios nesse período de oito anos.
Os números, inclusive, são 40% maiores que o estado que ocupa a segunda colocação, o Rio de Janeiro.
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https://www.youtube.com/watch?v=U7c13JcLxhQ&amp;ab_channel=TVAratu
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A&nbsp;S&iacute;ndrome de Morte S&uacute;bita Infantil (SMSI), que acomete beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos aparentemente saud&aacute;veis, durante o sono, poder&aacute; ser evitada, em breve. Isso &eacute; o que indica um estudo feito por pesquisadores australianos. Eles conseguiram identificar um marcador bioqu&iacute;mico no sangue de beb&ecirc;s que morreram em decorr&ecirc;ncia da SMSI, descoberta&nbsp;importante que deve criar&nbsp;um caminho para interven&ccedil;&otilde;es futuras, visando evitar trag&eacute;dias.

Conforme o&nbsp;estudo, beb&ecirc;s que morreram de SMSI tinham n&iacute;veis menores de uma enzima chamada Butirilcolinesterase (BChE) - que atua na via de est&iacute;mulo ao c&eacute;rebro - pouco depois do nascimento. Baixos n&iacute;veis dessa enzima reduziriam a capacidade de um beb&ecirc; acordar&nbsp;ou responder ao ambiente.

A equipe de pesquisadores usou&nbsp;manchas de sangue seco coletadas no nascimento, dentro de um programa de triagem neonatal, para comparar&nbsp;n&iacute;veis de BChE em 26 beb&ecirc;s que posteriormente morreram de SMSI, al&eacute;m de 41 que morreram de outras causas e outros 655 que sobreviveram.

Quem liderou a pesquisa foi Carmel Harrington, do Hospital Infantil de Westmead, na Austr&aacute;lia, que ap&oacute;s perder o pr&oacute;prio filho para a SMSI, h&aacute; 29 anos,&nbsp;dedicou a carreira a estudar tal condi&ccedil;&atilde;o. Para ele, as descobertas mudam o panorama. Al&eacute;m de dar esperan&ccedil;a para o futuro, tamb&eacute;m trazem&nbsp;respostas para o passado.

&quot;Um beb&ecirc; aparentemente saud&aacute;vel dormindo e n&atilde;o acordando &eacute; o pesadelo de qualquer pai, e at&eacute; agora n&atilde;o havia absolutamente nenhuma maneira de saber qual beb&ecirc; passaria por isso&rdquo;, disse Harrington. &quot;Mas esse n&atilde;o &eacute; mais o caso. Descobrimos o primeiro marcador que indica vulnerabilidade antes da morte&quot;, disse Harrington, em comunicado.

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