Jasiane Silva Teixeira, conhecida como "Dona Maria", uma das lideran&ccedil;as do tr&aacute;fico de drogas em atua&ccedil;&atilde;o na Bahia, teve sua pris&atilde;o preventiva decretada pela Justi&ccedil;a nesta quarta-feira (26). A decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s o pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), que a denunciou por lavagem de dinheiro.&nbsp;
"Dona Maria" <a href="https://aratuon.com.br/geral/ex-dama-de-copas-do-baralho-do-crime-e-presa-em-sao-paulo" target="_blank" rel="noopener">foi detida em janeiro deste ano, em S&atilde;o Paulo</a>, com R$ 66 mil em esp&eacute;cie, dez celulares e documentos relacionados ao tr&aacute;fico de drogas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5b959436-4161-4465-8510-55ceb6992c04.png?width=1920&amp;height=1080" alt="Dona Maria, que responde a quatro a&ccedil;&otilde;es penais por homic&iacute;dio e tr&aacute;fico, integrava o ">
Dona Maria, <a href="https://aratuon.com.br/interior/justica-determina-prisao-temporaria-dona-maria-lider-de-faccao-de-vitoria-da-conquista" target="_blank" rel="noopener">que responde a quatro a&ccedil;&otilde;es penais por homic&iacute;dio e tr&aacute;fico</a>, integrava o "Baralho do Crime" da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA). Segundo o Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas (Gaeco), ela administrava a fac&ccedil;&atilde;o criminosa respons&aacute;vel pelo tr&aacute;fico em Vit&oacute;ria da Conquista, controlando a contabilidade da organiza&ccedil;&atilde;o e seus fluxos financeiros.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/59cd1932-5768-466f-a08c-0ae07e3dc6ae.jpg?width=600&amp;height=400" alt="Jasiane, mais conhecida como 'Dona Maria', foi detida em janeiro deste ano. Foto: Alberto Maraux/SSP">
As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram ainda que <a href="https://aratuon.com.br/cidade/bom-dia-guerreiros-conheca-historia-de-dona-maria-sorriso-marcante-da-estacao-piraja" target="_blank" rel="noopener">ela utilizava um esquema de lavagem de dinheiro,</a> dispersando os lucros em contas de terceiros para dificultar o rastreamento dos recursos il&iacute;citos.
Al&eacute;m da acusa&ccedil;&atilde;o de lavagem, a pris&atilde;o preventiva de Jasiane visa evitar a fuga da r&eacute;, e impedir que ela interfira nas investiga&ccedil;&otilde;es. A Justi&ccedil;a tamb&eacute;m determinou que ela seja transferida para a Bahia, para responder &agrave;s acusa&ccedil;&otilde;es.

Um homem e uma mulher apontados pela pol&iacute;cia como l&iacute;der e gerente operacional da associa&ccedil;&atilde;o criminosa que realizava fraudes na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de estampamento de placas veiculares junto ao Departamento Estadual de Tr&acirc;nsito na Bahia (Detran-BA) foram presos nesta segunda-feira (27/9).

Adriano Muniz Decia e Catiucia de Souza Dias j&aacute; haviam sido presos em fevereiro deste ano, quando foi iniciada a&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Cartel Forte, ajuizada pelo Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Dias depois, eles&nbsp;foram soltos a pedido da defesa.

O esquema solicitava troca de placas sem necessidade e os suspeitos influenciavam no processo desde o agendamento das vistorias no Servi&ccedil;o de Atendimento ao Cidad&atilde;o (SAC) at&eacute; a indica&ccedil;&atilde;o de quiosques para a execu&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o em troca de propina. Na ocasi&atilde;o, o Gaeco informou que o dinheiro era lavado fora da Bahia.&nbsp;

&quot;As cotas dos empres&aacute;rios do cartel vinham de um elaborado mecanismo de lavagem de capitais que utilizava um stand de eletr&ocirc;nicos situado na Rua 25 de Mar&ccedil;o, em S&atilde;o Paulo [famosa pelo com&eacute;rcio popular]. O &quot;stand&quot; movimentou mais de R$ 80 milh&otilde;es em dois meses. Todas as opera&ccedil;&otilde;es de lavagem eram precedidas de aliena&ccedil;&atilde;o de criptoativos&quot;, afirmou o Gaeco na &eacute;poca.&nbsp;

Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual (MPBA), &nbsp;o novo mandado de pris&atilde;o preventiva, expedido pela desembargadora do Tribunal de Justi&ccedil;a Ivete Caldas, foi solicitado com base em uma nova den&uacute;ncia na qual os dois s&atilde;o acusados do cometimento dos crimes de associa&ccedil;&atilde;o criminosa e lavagem de dinheiro.&nbsp;

Na a&ccedil;&atilde;o, o Gaeco apontou que houve &ldquo;imputa&ccedil;&otilde;es grav&iacute;ssimas&rdquo; e que h&aacute; &ldquo;robusto&rdquo; conjunto probat&oacute;rio, alcan&ccedil;ado em tr&ecirc;s den&uacute;ncias, do &ldquo;risco iminente de dano irrepar&aacute;vel &agrave; ordem econ&ocirc;mica e &agrave; ordem p&uacute;blica&rdquo;.&nbsp;

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