A 17ª Vara Federal da Justiça do Distrito Federal condenou, nesta segunda-feira (9/9), o governo Lula (PT) a pagar R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por danos morais. A condenação, segundo apuração da Folha de S. Paulo, decorre do episódio envolvendo a localização e o estado dos móveis do Palácio da Alvorada.
Entre 2019 e 2022, o ex-presidente e a esposa usaram móveis pessoais no Palácio da Alvorada, enquanto a mobília pertencente ao acervo federal foi armazenada em um depósito. Porém, Lula alegou, publicamente, que os antigos ocupantes "levaram e sumiram com 83 móveis", o que, segundo os advogados de Bolsonaro, causou dano à imagem e reputação do ex-presidente e da esposa.
Na sentença, o juiz Diego Câmara afirmou que, tendo sido comprovado que os itens sempre estiveram sob a guarda da União, houve "dano à imagem e à reputação" da família Bolsonaro. A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que recorrerá da decisão. O juiz também observou que os comentários do atual presidente foram além do "direito de crítica", ao sugerirem o envolvimento dos adversários em um suposto desvio de bens que, na verdade, não ocorreu.
O episódio, conhecido como "guerra dos móveis", começou no início de 2023, quando Lula criticou o estado das residências oficiais, afirmando que Bolsonaro e Michelle teriam "levado tudo", e que o Palácio da Alvorada estava em péssimo estado. Lula comentou, em um café da manhã com jornalistas: "Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então, a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público. Pelo menos a parte de cima [do palácio], está uma coisa como se não tivesse sido habitada, porque está todo desmontado, não tem cama, não tem sofá".
A ausência dos móveis foi um dos motivos citados pelo novo governo para justificar o gasto de R$ 196,7 mil na compra de nova mobília. Na época, Bolsonaro respondeu no X (ex-Twitter): "Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto". Michelle Bolsonaro, por sua vez, afirmou que os móveis levados eram pessoais e ironizou a proposta de uma CPI dos móveis do Alvorada.
Um levantamento preliminar feito pela Comissão de Inventário Anual da Presidência em 2022 apontou a falta de 261 bens do Palácio da Alvorada. No início do governo atual, uma nova conferência reduziu esse número para 83. No entanto, em março de 2024, a Folha revelou que todos os 261 bens desaparecidos foram localizados, encerrando, assim, o conflito sobre a questão.
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A casa alugada onde vivia C&iacute;ntia Santana em Sim&otilde;es Filho, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS), foi destru&iacute;da por um inc&ecirc;ndio&nbsp;no &uacute;ltimo s&aacute;bado (5/6). Ela tinha se mudado um dia antes do&nbsp;incidente acontecer.

A m&atilde;e solo&nbsp;e os quatro filhos sa&iacute;ram pressas de casa.&nbsp;&ldquo;Foi tenso demais! Todos os vizinhos vieram me ajudar na hora. Mas o pesadelo eu vivo agora: perdi todos os eletrodom&eacute;sticos, muitas roupas e o preju&iacute;zo da fia&ccedil;&atilde;o da casa&rdquo;, lamentou.

O propriet&aacute;rio do im&oacute;vel, Alef Barbosa, disponibilizou outra propriedade para C&iacute;ntia ficar, mas alertou que n&atilde;o pode arcar com o preju&iacute;zo da casa incendiada sozinho. &ldquo;Fiz um or&ccedil;amento por baixo com o eletricista e ficou em torno de R$ 4000 para a casa ser revitalizada&rdquo;, disse ele.

C&iacute;ntia acredita que foi a sua geladeira antiga deu um curto e come&ccedil;ou incendiar a casa. O fogo foi se alastrando na geladeira, fia&ccedil;&otilde;es, teto, cortinas, arm&aacute;rios. Ela diz que n&atilde;o pode confirmar, j&aacute; que nem o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil atenderam aos seus chamados.

Como est&aacute;&nbsp;desempregada, a mulher n&atilde;o sabe&nbsp;como vai poder pagar para morar em outro lugar, arcar com os danos da casa alugada e comprar outros eletrodom&eacute;sticos.&nbsp;Para quem puder contribuir, o Pix de C&iacute;ntia Santana &eacute;&nbsp;cintia1725santana@gmail.com 
 
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Imagine voc&ecirc; realizar o sonho de decorar o seu apartamento pr&oacute;prio, mas se deparar com o pesadelo de n&atilde;o ter o que esperava. Cozinha sem arm&aacute;rios a&eacute;reos, materiais de origem duvidosa e quartos incompletos, foi assim que uma empresa de moveis planejados deixou a casa de Tatiane Alc&acirc;ntara.&nbsp;

&ldquo;H&aacute; um ano que eu vivo esse transtorno. Contratamos a empresa DMH M&oacute;veis Planejados e ela n&atilde;o cumpriu&nbsp;nem metade do que foi acordado&rdquo;, disse, indignada, a gerente de vendas.

Tatiane investiu cerca de R$ 30 mil para decorar a sua casa. Quando cobra uma posi&ccedil;&atilde;o da empresa, recebe apenas desculpas. &ldquo;Eu j&aacute; cansei! &Eacute; sempre uma desculpa diferente. A Priscila (representante da empresa) fala que o filho est&aacute; doente, que o pai tem c&acirc;ncer&hellip; Mas e o meu dinheiro?! E o meu sonho?!&rdquo;, lamenta Tatiane.

O preju&iacute;zo se repete em outros 20 apartamentos em um mesmo condom&iacute;nio em Lauro de Freitas. Dona Ana Maria, que se desfez de seus antigos m&oacute;veis para decorar a casa nova, tem oito meses esperando pela reforma da cozinha, do banheiro e dos dois quartos, onde vive com a sua filha.

&ldquo;Estou com a casa toda bagun&ccedil;ada! Tudo desarrumado, esperando os m&oacute;veis que eu nunca recebi&rdquo;, respondeu a aposentada.

As v&iacute;timas ainda esperavam solucionar diretamente com a representante da empresa, mas j&aacute; pretendem tomar as medidas legais cab&iacute;veis.

A equipe de jornalismo da TV Aratu&nbsp;tentou entrar em contato com a empresa DMH M&oacute;veis Planejados,&nbsp;mas ainda n&atilde;o obteve retorno.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/mulher-tem-casa-invadida-e-e-feita-de-refem-no-bairro-de-tancredo-neves-suspeito-fez-transmissao-ao-vivo" target="_blank">Mulher tem casa invadida e &eacute; feita de ref&eacute;m no bairro de Tancredo Neves; suspeito fez transmiss&atilde;o ao vivo</a>

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A Secretaria da Administra&ccedil;&atilde;o (Saeb) vai realizar, na pr&oacute;xima sexta-feira (18/3), o Leil&atilde;o 03/2022, para vender bens p&uacute;blicos avaliados em 1,5 milh&atilde;o. Ao todo ser&atilde;o 97 lotes contendo itens como carros, aparelhos eletr&ocirc;nicos, equipamentos, m&oacute;veis,um caminh&atilde;o do Corpo de Bombeiros e at&eacute; os vag&otilde;es de trens da Companhia de Transportes da Bahia (CTB). &nbsp;

O leil&atilde;o&nbsp;ser&aacute; realizado eletronicamente, <a href="http://www.leiloescostaesilva.com.br" target="_blank">no site do leiloeiro oficial</a>. Como o certame vai ser eletr&ocirc;nico, os interessados podem fazer ofertas antecipadas nos bens, antes da abertura da sess&atilde;o p&uacute;blica. Para isso &eacute; necess&aacute;rio fazer um cadastro no site. Os lances ficam registrados no site at&eacute; o fim preg&atilde;o, a maior oferta arremata o lote.

Dentre os 97 lotes que ser&atilde;o apregoados, 44 s&atilde;o ve&iacute;culos, incluindo um caminh&atilde;o do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana, que tem lance m&iacute;nimo de R$ 20,2 mil. Tamb&eacute;m ser&atilde;o leiloados vag&otilde;es do antigo trem do sub&uacute;rbio: tr&ecirc;s vag&otilde;es de trem com ar condicionado para passageiros podem ser adquiridos a partir de R$ 145,8&nbsp;mil. J&aacute; o lote de menor valor do certame &eacute; composto por materiais de escrit&oacute;rio, com lance m&iacute;nimo de R$ 200.

Esse &eacute; o segundo certame de bens m&oacute;veis do Estado, realizado pela Saeb este ano, para vender itens que n&atilde;o estavam mais sendo utilizados. Os itens leiloados pertenciam a &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos que foram extintos, extrapolaram a idade m&aacute;xima de uso pelo Estado (ve&iacute;culos) ou estavam em desuso. Os recursos arrecadados retornam para o tesouro estadual para serem utilizados em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que atendam &agrave; coletividade.

O certame ser&aacute; comandado pelo leiloeiro Ant&ocirc;nio Romero Ferreira da Silva, escolhido por sorteio eletr&ocirc;nico. O leil&atilde;o ser&aacute; do tipo maior lance ou oferta, ou seja, arremata o bem aquele participante que oferecer o valor mais alto. A sess&atilde;o ser&aacute; iniciada &agrave;s 9h. Os lotes est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos interessados para visita&ccedil;&atilde;o em Salvador, Feira de Santana e em Paulo Afonso.&nbsp;

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